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Preparado por: Suzana Hecksher 1 ESTRATÉGIA Direcionando a Melhoria do Desempenho Competitivo Preparado por: Suzana Hecksher 2 n Uma estratégia é um padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e seqüências de ação da organização em um todo coeso. n Uma estratégia bem-formulada ajuda a organizar e alocar os recursos de uma organização em uma postura única e viável, baseada em suas competências e deficiências internas relativas, mudanças antecipadas no ambiente e movimentos contingentes por parte dos oponentes inteligentes.” (QUINN, 1980 apud QUINN, 2006 in MINTZBERG et al, 2006. p.29) Definições de Estratégia Neste curso o que é tratado como estratégia se aproxima do que está expresso nas palavras de Quinn (1980): Preparado por: Suzana Hecksher 3 A formulação de estratégias deve incluir o estabelecimento do seguinte: n As metas (ou objetivos) estabelecem o que vai ser atingido e quando os resultados devem ser obtidos, mas não estabelecem como os resultados devem ser atingido. n Os programas especificam a seqüência de ações passo a passo, necessária para atingir os principais objetivos. (QUINN, 1980 apud QUINN, 2006 in MINTZBERG et al, 2006. p.29) Definições de Estratégia Neste curso o que é tratado como estratégia se aproxima do que está expresso nas palavras de Quinn (1980): Preparado por: Suzana Hecksher 4 Desdobramento da Estratégia AMBIENTE COMPETITIVO ORGANIZAÇÃO DIRETRIZES MISSÃO DA ORGANIZAÇÃO (O seu papel dentro do ambiente competitivo) VISÃO (Como a organização se enxerga no futuro) OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OBJETIVOS GERENCIAIS/ TÁTICOS OBJETIVOS OPERACIONAIS METAS PLANOS INICIATIVAS METAS PLANOS INICIATIVAS METAS PLANOS INICIATIVAS A estratégia precisa ser traduzida em orientações para os colaboradores. Cada colaborador deve compreender como pode contribuir para os objetivos estratégicos da empresa. Preparado por: Suzana Hecksher 5 Direcionamento inicial: Valores, Missão e Visão Missão: Exprime a razão de ser de uma empresa, as necessidades sociais a que ela atende e seu foco fundamental de atividades. Deve comunicar o negócio e no que a empresa se diferencia. Valores: Princípios que regem comportamentos e atitudes das pessoas na empresa, e sobre os quais todas as relações do negócio estão baseadas. Por exemplo: confiança, ética, etc. Visão: Relacionada à posição competitiva que a empresa pretende ocupar no futuro. Tem formato de objetivo e deve incluir também o negócio, escopo de atuação e o prazo para chegar na posição desejada. Preparado por: Suzana Hecksher 6 É preciso que uma empresa faça escolhas sobre o tipo de vantagem competitiva (liderança em custo ou diferenciação) que busca obter e sobre o escopo (amplo – em toda a indústria ou estreito – enfoque em um segmento particular) dentro do qual irá alcançá-la. No entanto, uma empresa deve sempre buscar agressivamente todas as oportunidades de redução de custos que não sacrifiquem a diferenciação. Uma empresa deve sempre buscar todas as oportunidades de diferenciação que não sejam dispendiosas. (Fonte: Porter, 1999) Posicionamento Estratégico Preparado por: Suzana Hecksher 7 POSSIBILIDADES ESTRATÉGICAS Produtos/Serviços Existentes Produtos/Serviços Novos M er ca do E xi st en te M er ca do N ov o Estratégia de Penetração Estratégia de desenvolvimento de novos produtos / serviços Estratégia de desenvolvimento de mercado Estratégia de diversificação ANSOFF, 1965 apud Mintzberg et al 2006 Preparado por: Suzana Hecksher 8 Uma vantagem de custo pode ter fontes diversas como: um sistema de distribuição física de baixo custo, um processo de montagem eficiente, um bom contrato com fornecedores de insumos etc. A diferenciação também pode estar baseada em fatores diversos como: aquisição de matéria-prima de alta qualidade, sistema ágil de atendimento a clientes, um projeto de produto superior etc. (PORTER, 1989) Posicionamento Estratégico Preparado por: Suzana Hecksher 9 Forças do Ambiente Fatores PEST n Política n Economia n Sociedade n Tecnologia n Outros (Indústria, Ecologia, etc.) Como analisar o ambiente e verificar as oportunidades e as ameaças que ele traz? Preparado por: Suzana Hecksher 10 Pontos Positivos Pontos Negativos In te rn o (n a em pr es a) Ex te rn o (n o am bi en te Forças Fraquezas Oportunidades Ameaças Estratégia Competitiva: SWOT (FOFA) Preparado por: Suzana Hecksher 11 Estratégia Competitiva: SWOT (FOFA) A importância que qualquer ponto forte ou fraco que uma empresa possui é, em última instância, uma função de seu impacto sobre o custo relativo ou a diferenciação. (PORTER, 1989) Preparado por: Suzana Hecksher 12 As 5 Forças Competitivas de Porter Entrantes Potenciais Fornecedores Compradores Substitutos Concorrentes na indústria Rivalidade entre as empresas existentes Ameaça de novos entrantes Poder de negociação dos compradores Ameaça de produtos ou serviços substitutos Poder de negociação dos fornecedores Fonte: Porter, 1989 Preparado por: Suzana Hecksher 13 As 5 Forças Competitivas de Porter “As 5 forças determinam a rentabilidade da indústria porque influenciam os preços, os custos e o investimento necessário das empresas em uma indústria – os elementos de retorno sobre o investimento.” (PORTER, 1989) Preparado por: Suzana Hecksher 14 Concorrentes Numerosos ou Bem Equilibrados Ausência de Diferenciação (incl. Marca) Crescimento Lento do Setor ORIGEM DA RIVALIDADE Barreiras de Saída Elevadas Rivalidade entre os concorrentes Determina os preços, assim como os custos da concorrência em áreas como: fábrica, desenvolvimento de produtos, publicidade e força de vendas. A Intensidade da Rivalidade entre os concorrentes é determinada, por exemplo por: Preparado por: Suzana Hecksher 15 Economias de Escala e de Escopo Diferenciação do Produto Necessidades de Capital Acesso aos Canais de Distribuição Política Governamental ORIGEM DAS BARREIRAS Ameaça dos novos entrantes Coloca um limite nos preços e molda os investimentos necessários para deter os entrantes.. A ameaça de entrada de novos concorrentes é determinada, por exemplo por: Preparado por: Suzana Hecksher 16 Inexistência de Produtos Substitutos Mercado Fornecedor Concentrado Ameaça de Integração para Frente ORIGEM DO PODER DOS FORNECEDORES O Produto Fornecido é um Insumo Fundamental Poder de negociação dos Fornecedores Determina os custos de matéria-prima e outros insumos. Fornecedores podem elevar os preços, reduzir a diferenciação dos bens / serviços fornecidos,etc. O poder de negociação dos fornecedores é determinado, por exemplo por: Preparado por: Suzana Hecksher 17 Aquisição de Grandes Volumes Produto Adquirido Representa Fração Importante de seus Custos ORIGEM DO PODER DOS COMPRADORES Ameaça de Integração para Trás Mercado Comprador Concentrado Poder de negociação dos Compradores O poder de compra e a ameaça de substituição podem influenciar os preços que as empresas podem cobrar, os custos e os investimentos, porque os compradores poderosos exigem serviços dispendiosos.Este poder é maior quando: Preparado por: Suzana Hecksher 18 n Substitutos ⇒ Desempenho da mesma função n Reduzem os retornos potenciais de um setor n Os Substitutos que merecem grande atenção são: – Aqueles que estão com tendência de melhoramentos na relação preço / desempenho; – Aqueles que são produzidos por indústrias com lucros elevados; – Aqueles para os quais mudar implica baixos custos de mudança. Produtos / Serviços Substitutos Preparado por: Suzana Hecksher 19 Substitutos Substitutos podem limitar os preços e lucros, reduzir o mercado comprador,etc. Preço relativo do produto substituto versus o atual Ameaça de substituição Custo de troca de fornecedores ORIGEM DO PODER DOS SUBSTITUTOS Produtos ou serviços alternativos Preparado por: Suzana Hecksher 20 Modelo da Rede de Valor Clientes Empresa Fornecedores Complementares: “espelho” dos competidores Competidores: • rivais • entrantes • substitutos Fonte: Bradenburger & Nalebuff, 1996 Preparado por: Suzana Hecksher 21 Disponibilidade de Complementos n Os produtos/ serviços complementares podem contribuir para o sucesso ou fracasso de uma empresa. n Acrescentam uma dimensão cooperativa à abordagem das 5 forças. n Exemplos: – Indústria Farmacêutica: Em geral os médicos não são os compradores de remédios, mas são responsáveis por grande parte de sua venda; – O uso do vídeo cassete + TV ou DVD+TV ou Computador – Relação de compatibilidade entre software/ hardware e/ou Internet. Fonte: Ghemawat, 2000 Preparado por: Suzana Hecksher 22 “Ser competitivo é ser capaz de superar os concorrentes naqueles aspectos de desempenho que os nichos de mercado visados mais valorizam” (CORRÊA, GIANESI e CAON, 2001) “A diferença entre valor, ou seja, quando o comprador está disposto a pagar por um produto ou serviço, e o custo da execução das atividades envolvidas em sua criação, determina os lucros.” “Uma empresa deve sempre buscar agressivamente todas as oportunidades de redução de custos que não sacrifiquem a diferenciação. Uma empresa deve sempre buscar todas as oportunidades de diferenciação que não sejam dispendiosas.” (PORTER, 1989) CONCEITOS DE COMPETITIVIDADE Preparado por: Suzana Hecksher 23 Visão de Valor PRODUTO Valor para o fornecedor: associado ao custo e esforço do fornecedor. Valor para o consumidor: relacionado aos benefícios conquistados pela sua aquisição ou uso. Preparado por: Suzana Hecksher 24 CONCEITOS: Diferenciais Competitivos • Aspectos de desempenho, Diferenciais Competitivos ou Vantagens Competitivas - São as principais características diferenciadoras da atuação da empresa no mercado. São as vantagens únicas ou atrativas que geram nos clientes o desejo de compra dos produtos ou serviços oferecidos por uma determinada empresa em detrimento dos concorrentes. Na visão dos clientes, os diferenciais competitivos de uma empresa são sempre avaliados comparativamente ao que é oferecido pelos concorrentes. Preparado por: Suzana Hecksher 25 • Segmentação, Segmentos ou Nichos de Mercado - Forma de agrupar os tipos de clientes para facilitar o relacionamento com eles, considerando que diferentes grupos de clientes têm necessidades e expectativas diferenciadas em relação à empresa. CONCEITOS: Segmento de Mercado Preparado por: Suzana Hecksher 26 Diferenciais Competitivos: Exemplos q QUALIDADE PADRÃO q QUALIDADE DIFERENCIADA q PRAZO DE ENTREGA q CONFIABILIDADE DE ENTREGA q VARIEDADE q FLEXIBILIDADE DE ESCOPO q FLEXIBILIDADE DE VOLUME q IMAGEM q ACESSIBILIDADE q PREÇO GLOBAL q CONDIÇÕES DE PAGAMENTO q RELACIONAMENTO q ETC. Preparado por: Suzana Hecksher 27 Fonte: Slack et al, 1999 Diferenciais Competitivos: Importância X Desempenho Preparado por: Suzana Hecksher 28 Importância do diferencial para o mercado Desempenho comparado aos competidores 1 2 3 Preço Prazo Qualidade Variedade Acessibilidade Imagem Confiabilidade de entrega Etc. SELECIONAR DIFERENCIAIS COMPETITIVOS APLICÁVEIS AVALIAR OS DIFERENCIAIS COMPETITIVOS APLICÁVEIS PRIORIZAR OS DIFERENCIAIS COMPETITIVOS APLICÁVEIS O que deve ser feito em relação a cada diferencial competitivo para melhorar a competitividade da empresa no segmento de mercado avaliado. Priorização de Diferenciais Preparado por: Suzana Hecksher 29 Valores Diferentes para Diferentes Segmentos de Mercado Locadoras Lojas Equipamentos Público Empresas Roupas finas Mercado alvo Segmento de negócio Características mais valorizadas Durabilidade Cond. de pagamento Custo e velocidade de entrega Variedade e Flexibilidade (ajustes) Custo e Durabilidade Preparado por: Suzana Hecksher 30 Referências Bibliográficas n Andrews, K. “The Concept of Corporate Strategy”. Homewood, IL: Dow Jones-Irwin, 1971. n Bradenburger A. & Nalebuff B. “Co-opetition”. Nova York: Currency Doubleday,1996 n CORRÊA, H.L., GIANESI, I.G.N., CAON, M. “Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ERP: conceitos, uso e implantação”. São Paulo: Editora Atlas, 2001. n GHEMAWAT, P. ; PISANO, G. “Sustaining Superior Performance: commitmentes and capabilities”. Harvard Business School Note: 9-798-008, 1997 n MINTZBERG, H. “O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados”. 4°Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. n PORTER, M.E., “Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior”. Rio de Janeiro: Elsevier, 1989. 27° reimpressão
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