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FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

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Teixeira de Freitas
2015
NATASSJA SILVA SCHAPOCHNICOF
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
EDUCAÇÃO INCLUSIVA, SOCIEDADE EDUCAÇÃO E CULTURA E
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Teixeira de Freitas
2015
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Trabalho de Inclusão Social apresentado à Universidade
Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de média bimestral na disciplina de
Educação Inclusiva, Sociedade Educação e cultura e
LIBRAS. 
NATASSJA SILVA SCHAPOCHNICOF
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................3
2 Escola no passado...........................................................................................4
3 a escola hoje.....................................................................................................5
4 A CULTURA NA ESCOLA................................................................................6
5 CONCLUSÃO....................................................................................................8
REFERÊNCIAS.............................................................................................................9
1 INTRODUÇÃO
Ao discutirmos a função social da educação e da escola, estamos
entendendo a educação no seu sentido ampliado, ou seja, enquanto prática social
que se dá nas relações sociais que os homens estabelecem entre si, nas diversas
instituições e movimentos sociais, sendo, portanto, constituinte e constitutiva dessas
relações.
Assim, a escola, no desempenho de sua função social de formadora
de sujeitos históricos, precisa ser um espaço de sociabilidade que possibilite a
construção e a socialização do conhecimento produzido, tendo em vista que esse
conhecimento não é dado a priori. Trata-se de conhecimento vivo e que se
caracteriza como processo em construção.
Esse trabalho tem o intuito de criticar a função da escola na
atualidade, pois não é claro se ela está formando indivíduos realmente preparados
para a pluralidade e trabalhando as diferenças em seu âmbito social, ou se é apenas
um rótulo para dizer que todas as crianças estão na escola, mas de lá não
aprendem quase nada que os ajude para o futuro. 
3
2 ESCOLA NO PASSADO
Quando pensamos em escola, esquecemos que é recente o ensino
para todos. Antigamente a escola era limitada a elite, de preferência homens,
quando as mulheres tinham apenas alguma instrução em artes e música. 
De acordo com Sá (2014), na escola positivista a disciplina é
reconhecida como fundamental obrigação da educação e a infância é uma fase
marcada pelas soluções teológicas dos problemas e que somente com as
inferências do ensino científico é que a maturidade do indivíduo será alcançada.
Auguste Comte (1798 – 1857) foi o pai do positivismo, e acreditava
que tudo o que se refere ao saber humano pode ser sistematizado segundo os
princípios adotados como critério de verdade para as ciências exatas e biológicas.
Isso se aplicaria também aos fenômenos sociais, que deveriam ser reduzidos a leis
gerais como as da física.
Não podemos negar que Comte contribuiu para que a escola fosse
objetiva em seus ensinamentos, porém promoveu o egoísmo e a individualidade, o
que hoje não é o ideal para as escolas que tentam promover a inclusão social e
preparar os educandos para que enfrentem o avanço da tecnologia e miscigenação
da sociedade. 
4
3 A ESCOLA HOJE
A proposta para a escolarização hoje em dia é muito boa se formos
ver pelos olhos da lei. Mas na prática, a escola não tem o resultado esperado, pois
uma educação em massa não quer dizer boa educação. As politicas educacionais
não privilegiam o estudo, e sim a quantidade de pessoas que estão frequentando a
escola. Hoje, uma parcela significativa do alunado tem permanecido na escola sem
que dela tenha usufruído, ou melhor, de forma mais explícita, as crianças
permanecem na escola, obtém registros de progresso escolar, mas praticamente
nada aprendem (Bueno, 2001, p.4).
Para Bueno (2001, p.5), à escola foi delegada a função de formação
de novas gerações em termos de acesso à cultura socialmente valorizada, de
formação do cidadão e de constituição do sujeito social. No entanto, a preocupação
do aluno é ingressar no mercado de trabalho com um curriculum que conste um
diploma, e não com o aprendizado plural. 
No que se diz respeito à escola como um ambiente social, podemos
ver que não há trabalho efetivo para diminuir a diferença entre classes e a
diminuição do preconceito. Eis o grande desafio da escola, fazer do ambiente
escolar um meio que favoreça o aprendizado, onde a escola deixe de ser apenas um
ponto de encontro e passe a ser, além disso, encontro com o saber com
descobertas de forma prazerosa e funcional, conforme Libâneo (2005, p.117): 
Devemos inferir, portanto, que a educação de qualidade é aquela mediante
a qual a escola promove, para todos, o domínio dos conhecimentos e o
desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensáveis ao
atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos. 
5
4 A CULTURA NA ESCOLA
Quando falamos em cultura, logo pensamos em tradições passadas
por geração. Essa é só uma parcela do que a cultura realmente é. Toda a tradição
evolui a cada dia e cabe à escola ensinar e preparar o alunado para enfrentar essas
modificações. A escola deve oferecer situações que favoreçam o aprendizado, onde
haja sede em aprender e também entendimento da importância desse aprendizado
no futuro do aluno.
A função da escola é complexa, ampla, diversificada. Tem
necessidade de dedicação exclusiva por parte do professor, necessidade de
acompanhar as mudanças que se processam aceleradamente no campo de
trabalho, atualizando o seu currículo e sua metodologia. Os conteúdos curriculares
devem estabelecer a relação entre teoria e prática, através de situações próximas da
realidade do aluno, permitindo que os conhecimentos adquiridos melhorem sua
atuação na vida cotidiana. A metodologia aplicada deve possibilitar ao aluno fazer
ligações entre o que aprende em sala de aula e o que exercita na prática diária.
É dentro desse contexto que precisamos ressaltar a importância da
inclusão social, onde estamos formando não somente pessoas para o mercado de
trabalho, mas pessoas humanizadas e preparadas para lidar com todas as situações
e obstáculos que um mundo globalizado oferece. 
Castilho (p.3) diz que ao promover o pleno desenvolvimento da
personalidade humana a educação também promove os direitos humanos. Ou, em
outras palavras, a dignidade humana é alcançada pela implementação do conjunto
de direitos humanos. 
Democratizar o ensino vai além de apenas ensinar a ler e a escrever. É
acima de tudo garantir um ensino de qualidade, digno, que respeite as diferenças e
acima de tudo, as valorize não como empecilho, mas como alguém que tem algo a
acrescentar ao outro e a sociedade em si. Aprendemos uns com os outros e nada mais
justo que essa escola que se diz democrática tenha seus objetivos voltados para a
quebra das barreiras que separam os que sabem dos que não sabem, dos ricos e dos
pobres, dos “diferentes” e dos ditos “normais”. Incluir é preparar esse aluno, seja ele
rico, pobre, negro, amarelo, branco, pardo, com deficiência física ou não, para viver
numa sociedade mais justa e igualitária, propondo uma educação voltada para as
necessidades reais do ser humano e não para as necessidades que uma classe
6
dominante determina.
Com 417 municípios e 15 milhões de habitantes, o Estado daBahia
ainda não tem escolas-modelo de inclusão social. Por mais que muitos projetos de
lei tenham sido aprovados, a prática não é exercida. A formação de profissionais na
área da educação ainda é carente e, com isso, a pluralização da inclusão se torna
quase que impossível. Os responsáveis e portadores de deficiências físicas e/ou
mentais ainda preferem os polos de educação especial à escola de ensino regular. 
O Estado apresenta uma distribuição desigual dos recursos
financeiros, institucionais e técnicos, o que afeta diretamente a qualidade dos
serviços públicos. A mídia tumultua muito no momento que fala do recurso do
FUNDEB, onde deveria ter sido mais orientada e repassar que o FUNDEB trouxe as
regras de como gastar 20% dos 25% da receita, artigo 212 da Constituição Federal
de 88, restando apenas 5% de gastos livres com a educação. Portanto FUNDEB não
é mais recurso para a educação nos estados que não contam com a parcela da
união, mas sim mais regras.
7
5 CONCLUSÃO
A escola deveria, por ser um âmbito social de formação, ser mais
valorizada pelos responsáveis do governo, pois é ela que constrói o indivíduo, já que
hoje em dia é o único local onde as crianças e os adolescentes tem como base de
grupo social, onde todos necessitam trabalhar em conjunto. Sem essa importância
vinda da escola, estaremos formando pessoas sem consciência. 
A escola em um todo precisa prestar mais atenção em suas
atividades extracurriculares, para que possa promover a sensibilidade e respeito
entre todos. Os professores precisam planejar suas aulas para que todos os alunos
aprendam de forma uniforme. 
O fato de a escola ser um elemento de grande importância na
formação das comunidades torna o desenvolvimento das atribuições do gestor um
componente crucial, é necessário que possua tendência crítico-social, com visão de
empreendimento, para que a escola esteja acompanhando as inovações,
conciliando o conhecimento técnico à arte de disseminar ideias, de bons
relacionamentos interpessoais, sobretudo sendo ético e democrático. Os
coordenadores por sua vez precisam assumir sua responsabilidade pela qualidade
do ensino, atuando como formadores do corpo docente, promovendo momentos de
trocas de experiências e reflexão sobre a prática pedagógica, o que trará bons
resultados na resolução de problemas cotidianos, e ainda fortalece a qualidade de
ensino, contribui para o resgate da autoestima do professor, pois o mesmo precisa
se libertar de práticas não funcionais, e para isso a contribuição do coordenador será
imprescindível, o que resultará no crescimento intelectual dos alunos.
8
REFERÊNCIAS
SÁ, Robison. Auguste Comte, o Positivismo e a Escola. 2014. Disponível em: 
http://www.infoescola.com/educacao/auguste-comte-o-positivismo-e-a-
escola/http://www.infoescola.com/educacao/auguste-comte-o-positivismo-e-a-escola/
Acesso em: 05 de nov. 2015. 
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA J. F.; TOSCHI M. S.; Educação escolar: políticas 
estrutura e organização. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. (Coleção Docência em 
Formação)
CASTILHO, Ela Wiecko de. Papel da Escola para a Educação Inclusiva. 
Disponível em: http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-de-
apoio/publicacoes/pessoa-com-deficiencia/papel-escola-educacao-inclusiva Acesso 
em: 07 de nov. 2015
Constituição Federal, 1988. Artigo 212. Disponível em: < 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10649122/artigo-212-da-constituicao-federal-de-
1988> Acesso em: 07 de nov. 2015
BUENO, José Geraldo Silveira. Função Social da Escola e Organização do 
Trabalho Pedagógico. Educar, Curitiba, n. 17, p. 101-110. 2001. Editora da UFPR
9
	SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO
	2 Escola no passado
	3 a escola hoje
	4 A CULTURA NA ESCOLA
	5 CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS