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1º ARTIGO PEDAGOGIA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E SUA TRAGETÓRIA

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FACULDADE DE FILOSOFIA CIÊNCIAS E LETRAS DE CANDEIAS - FAC
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
JACILDA GOMES OLIVEIRA
JOCIENE TRINDADE BORGES SANTOS
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E SUA TRAGETÓRIA
IPIRÁ-BA
2017
 JACILDA GOMES OLIVEIRA
JOCIENE TRINDADE BORGES SANTOS
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E SUA TRAGETÓRIA
Trabalho referente à disciplina de Legislação Direito Educacional Estrutura e Funcinonamento da Educação Básica da Faculdade De Filosofia Ciências E Letras De Candeias, orientado pelo professor: Alexandre Bonfim, realizado pelos alunos Jacilda Gomes Oliveira e Jociene Trindade Borges Santos.
IPIRÁ-BA
2017
A educação brasileira historicamente foi se modificando com o passar dos tempos, de modo que evoluiu juntamente com o processo da democracia brasileira. 
As Constituições, desde a primeira de 1824, até a atual, de 1988, vêm alterando seus preceitos e avançando na política educacional brasileira. Apesar de que, preocupação em se criar leis específicas para a Educação no Brasil é bem recente.
Sabe-se que a constituição é o fundamento do direito. No entanto, sempre se esteve distante da cidadania como categoria estratégica da construção do cotidiano. E falando-se de educação, as conquistas sempre foram desiguais.
É importante ressaltar que a Constituição de 1.937, inspirada em princípios centralizadores, restringiu a autonomia dos Estados, e enfatizou o ensino pré-vocacional e o profissional. Em matéria de educação, considerou-se o primeiro dever do Estado, sobretudo, às classes menos favorecidas. O Ministério da Educação e Saúde expandiu-se, criando o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP).
A Constituição de 1.891 trouxe mudanças significativas na Educação. Facultou, em seus artigos, atribuições aos Estados brasileiros para que organizassem seus sistemas educacionais, dentro das normas constitucionais previstas, cabendo à União poderes específicos para legislar sobre a organização municipal do Distrito Federal, bem como, sobre o ensino superior. A Constituição de 1934 foi inovadora ao atribuir a União Federal a tarefa de fixar as diretrizes e bases da educação nacional. Os estados ganharam autonomia para organizar seus sistemas de ensino. Em decorrência dessa atribuição concedida aos Estados, a partir de 1.920 teve início, em várias unidades da federação, movimentos de renovação educacional inspirados na escola nova europeia.
Os avanços e os recuos, ao longo de toda a história da educação foram muitos, e ainda estamos constantemente conquistando direitos inerentes a ela, por meio de várias leis, principalmente da Lei de Diretrizes e Bases, que rege a educação no país.
A Constituição de 1988 significou sem medo, a reconquista de cidadania. A educação ganhou nela, lugar de alta relevância. Por sua natureza, exigiu uma nova lei para a educação, já dimensionada no substitutivo de autoria do Senador Darcy Ribeiro, com a colaboração do Senador Marco Maciel, dando origem ao projeto da atual LDB nº 9.394/96. O País inteiro despertou para essa causa comum. A Educação passa a ser vista como um direito de todos, direito social. Diante disso deveria ser universal, gratuita, democrática, comunitária e de elevado padrão de qualidade. Isto é, uma educação que transforma. No entanto, o problema da qualidade na educação tem sido uma preocupação mundial que foi progressivamente se tornando central no debate educacional a partir da década de 1940, quando tem início, inclusive no Brasil, um processo significativo de expansão das oportunidades de escolarização da população.
Com o processo de expansão das oportunidades a escola incorporou as tensões, as contradições e as diferenças presentes na sociedade. Alunos que antes não tinham acesso a educação passa a fazer uso da escola junto com alunos que já traziam uma bagagem de conhecimentos construídos e adquiridos no espaço educacional. Diante disso, os profissionais da educação enfrentam dificuldades na mediação do conhecimento, tendo dois públicos distintos. Diante de um país que por séculos negou de modo elitista e seletivo aos seus cidadãos, o direito ao conhecimento pela ação sistemática da organização escolar, a educação básica é um conceito mais do que inovador. É importante ressaltar que a educação infantil é a raiz da educação básica. O ensino fundamental é o tronco e o ensino médio é as folhas. E a árvore da educação, dessa forma, se torna completa.
Afinal, o que significa uma educação de qualidade? É de extrema importância para a sociedade que o país coloque a educação no topo das prioridades. Se essa iniciativa for realizada, a probabilidade de atingir um ensino de qualidade será grande.
Entretanto, o que se sabe, é que nunca houve, de fato, um debate público consistente sobre a melhoria da qualidade do ensino oferecido pela escola pública brasileira. Os nossos políticos primaram pela construção de escolas para toda a população, sem que fosse dada a ênfase necessária na questão da qualidade do ensino a ser oferecido por essas escolas. É triste essa situação. 
É visível o grande desestímulo por parte dos profissionais da escola, equipes sem incentivo, mal remuneradas e principalmente o desinteresse por parte das famílias em relação ao que acontece com seus filhos no ambiente escolar. É preciso ter força, é preciso ter garra, é preciso acreditar que sem educação não há progresso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: Leitura crítico compreensiva: Artigo a Artigo. 9 ed. Petrópolis RJ: Vozes, 2003.
CURY, Carlos Roberto Jamil. A educação básica como direito. In: Cadernos de pesquisa, v. 38, n. 134. p. 293 – 303, maio/ago. 2008.

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