Aula 3 Exame F Avaliação emocional. mental e nutricional

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Prof.: Patrícia Mara Andrade
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A Profissão de enfermagem assistencial na
clínica consiste basicamente em cuidar do
pacientes usando procedimentos específicos
intermediados pela relação interpessoal.
AVALIAÇÃO EMOCIONAL E MENTAL
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AVALIAÇÃO
EMOCIONAL E MENTAL
• OBJETIVO DA AVALIAÇÃO MENTAL E EMOCIONAL
• Identificar possíveis problemas emocionais e mentais e/ou
psíquicos do paciente;
• Contribuir c/o estabelecimento dos diagnósticos, das
intervenções e dos resultados de enfermagem;
• Permitir a verbalização de temores e outras reações e que
estabeleça aliança terapêutica c/a enf ou estudante,
aumentando a confiança;
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AVALIAÇÃO
EMOCIONAL E MENTAL
• CONDIÇÕES ESSENCIAIS P/ REALIZAR A AVALIAÇÃO
• Aceitação da pessoa do paciente
• Disponibilidade interna
• Encorajamento contínuo á expressão espontânea do outro
• Empatia
• Envolvimento emocional
• Confiança
• Compromisso
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AVALIAÇÃO
EMOCIONAL E MENTAL
• CONDIÇÕES ESSENCIAIS P/ REALIZAR A AVALIAÇÃO
• Sigilo profissional
• Atitude de não-julgamento
• Estímulo á auto-estima
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AVALIAÇÃO
EMOCIONAL E MENTAL
• SINTOMAS FÍSICOS X AVALIAÇÃO MENTAL E EMOCIONAL
• Hipotireoidismo:choro, apatia, diminuição de reflexos,
sonolência, déficit de atenção.
• Hipoglicemia: desorientação, confusão mental, letargia;
• Taquiarritmias;
• Uremia: confusão mental,desorientação, agitação;
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-Nível de ansiedade: ver tabela
-Dados referentes a si: auto-imagem,autoconceito,auto-
estima,nível de esperança
-Participação e relacionamento: sentimento de pesar,de 
solidão,desempenho de papel
-Adaptação ativa á realidade : condições de adaptação,uso de 
estratégias defensivas,síndrome de estresse,potencial suicida, 
potencial para violência,
AVALIAÇÃO EMOCIONAL E MENTAL
Centrar a atenção nas atitudes e no depoimento do paciente.
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Humor ansioso Inquietude,temor,apreensão do futuro,irritabilidade
Tensão Fatigabilidade,choro fácil,agitação,reações de sobressalto
Medo De escuro, de desconhecido,de multidão,de ser abandonado
Insônia Sonhos penosos,interrompido, insatisfatório,pesadelos, fadiga ao 
despertar
Dificuldades 
Intelectuais
Concentração, memória
Humor depressivo Perda de interesse,humor variável,indiferença as atividades de 
rotina,despertar precoce, depressão
Sintomas 
somáticos
Musculares,sensoriais,respiratórios,cardiovasculares,GI,geniturinários,
sistema nervoso autônomo
Comportamento 
durante a 
entrevista
Tenso, agitação das mãos, pernas, dedos,tiques, inquietação, suspiros
Roteiro p/avaliação do nível de ansiedade
AVALIAÇÃO EMOCIONAL E MENTAL
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES MENTAIS
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1. Apresentação geral
2. Linguagem
3. Nível de consciência e atividade intelectual
4. Qualidade da memória
5. Senso-percepção
6. Afetividade e tímia (humor)
7. Pensamento
8. Capacidade de adaptação à realidade
9. Vontade
10.Psicomotricidade
11.Conduta de vida cotidiana
AVALIAÇÃO EMOCIONAL E MENTAL
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O registro deve preferencialmente ser acrescido das palavras ou da conduta
do paciente , visto que o resultado é subjetivo e interpretativo e deve dar noção 
mais exata possível do comportamento do paciente a outro profissional que o assista
ou acompanhe sua evolução.
A enfermeira ou estudante deve manter o posicionamento básico de sua 
competência
com o paciente:
Evitando uma relação esteriotipada.
RESPEITO
ACOLHIMENTO AUTENTICIDADE
AVALIAÇÃO EMOCIONAL E MENTAL
O exame das condições
emocionais e mentais do
paciente na clínica,
acrescido ao exame físico,
possibilita o diagnóstico
de enfermagem integral e
permite traçar
intervenções adequadas
ao paciente.
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AVALIAÇÃO EMOCIONAL E MENTAL
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O que avaliar:
-Condições que regem ingestão de
alimentos
-A absorção e o aproveitamento dos
nutrientes
Condições que interferem
-Sociais, econômicas, de saneamento
ambiental ou presença de doença.
Fatores da avaliação
-Antropometria;
-Inquéritos alimentares;
-Exame clínico;
-Exames bioquímicos;
-Composição corporal.
Histórico nutricional
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-Antropometria- estudo das proporções e
medidas das diversas partes do corpo
Peso, altura , circunferências corporais
(crânio,braço, tórax, quadril), pregas ou
dobras cutâneas , tamanho dos seguimentos
corporais.
Procedimento: medidas e análise destas.
Avaliação nutricional
Balanças infantis
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TRENA
• Balança antropométrica • Régua antropométrica
PASSOS
• 1° equilíbrio da balança:
• Deslize as duas barras de
peso da balança até a
posição zero;
• A seta de equilíbrio deve
parar no centro da
marcação lateral;
• Se a balança tiver rodas,
travar antes do cliente subir.
Peso 
inferior
Peso superior
Seta 
de 
equilíbrio
Barra 
de altura
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PASSOS
• 2º Medição da altura
• Pedir ao cliente para subir
na balança e ficar de costas
• Mova a barra de estatura
até acima da cabeça e
eleve o braço horizontal
• Depois, baixa a barra até
que o braço horizontal
toque a parte superior da
cabeça.
Peso 
inferior
Peso superior
Seta 
de 
equilíbrio
Barra 
de altura
Braço 
horizontal
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PASSOS
• 3º Determinação do peso
• Deslize o peso menor até a ranhura que representa
o maior incremento abaixo do peso estimado do
cliente
• Deslize o peso superior até a seta direita parar no
meio da marcação lateral
• Se a régua inferior subir, alcançando a seta, deslize
o peso para um nº mais
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PASSOS
• O peso do cliente é a soma desses números.
Ex.: se o peso inferior for de 68 kg e o 
peso superior ficar na marcação de 5,5 kg, 
o cliente pesa 73,5 kg.
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Peso 
inferior
Peso superior
Seta 
de 
equilíbrio
Barra 
de altura
Braço 
horizontal
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• Régua antropométrica
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Avaliação nutricional
Medidas de Antropometria
MACA BALANÇA ESPECIAL 
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Avaliação nutricional
Medidas de Antropometria
CIRCUNFERÊNCIAS CORPORAIS
Relação cintura-quadril
Este índice foi adotado para medir a
gordura intra-abdominal e avaliar
risco cardiovascular
RCQ= Circunferência da cintura
Circunferência do quadril
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Avaliação nutricional
Medidas de Antropometria
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Avaliação nutricional
Medidas de Antropometria
IDADE BAIXO MODERADO ALTO MUITO ALTO
HOMENS 20-29 < 0,83 0,83-0,88 0,89- 0,94 >0,94
30-39 <0,84 0,84-0,91 0,92-0,96 >0,96
40-49 <0,88 0,88-0,95 0,96-1,00 >1,00
50-59 <0,90 0,90-0,96 0,97-1,02 >1,02
60-69 <0,91 0,91-0,98 0,99-1,03 >1,03
MULHERES 20-29 <0,71 0,71-0,77 0,78-0,82 >0,82
30-39 <0,72 0,72-0,78 0,79-0,84 >0,84
40-49 <0,73 0,73-0,79 0,80-0,87 >0,87
50-59 <0,74 0,74-0,81 0,82-0,88 >0,88
60-69 <0,76 0,76-0,83 0,84-0,90 >0,90
RISCO 
Relação cintura-quadril
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ACHADOS FISIOLÓGICOS
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Relações entre medidas e os critérios 
diagnósticos
No adolescente e os adultos devem ser 
avaliados com a utilização do índice de 
massa corpórea:
IMC = Peso (Kg)
Estatura(m2)
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Relações entre medidas e os critérios 
diagnósticos
ESTADO NUTRICIONALIMC (Kg/m2)
Desnutrido < 18,5
Peso normal 18,5- 24,9
Sobrepeso 25-29,9
Obesidade classe I 30-34,9
Obesidade classe II 35-39
Obesidade classe III >40
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BIOTIPOS
ANDRÓIDE: Ocorre mais
frequentemente em homens A
gordura se acumula no
abdômen e na cintura.
GINECÓIDE: Ocorrem mais em
mulheres; silhueta em forma de
pêra característica, porque a
gordura se acumula
principalmente nos quadris,
nádegas e pernas.
ANDRÓIDE GINECÓIDE
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EXAME CLÍNICO
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SINAIS
Doença possível ou 
deficiência de nutrientes
GERAL Edema Kwarshiorkor (desnutrição 
grave)
PELE Turgor frouxo do tecido SC Desnutrição grave
CABELO
Perda de brilho natural; 
quebradiço;despigmentado;sinal de 
bandeira(faixa c/coloração diferente);fácil 
arrancar.
Kwarshiorkor e marasmo
(menos comum)
FACE
Seborréia nasolabial
Face edemaciada (lua cheia)
Palidez
Riboflavina
Kwarshiorkor
OLHOS
Mucosas hipocrômicas
Manchas de Bitot
Xerose conjuntival (secura)
Xerose da córnea(falta de vida)
Ceratomalácea (córnea adelgaçada)
Vermelhidão e fissuras nos epicantos
Arco córneo (anel branco ao redor do olho)
Xantelasma(bolsas amarelas ao redor dos 
olhos)
Anemia
Vitamina A
Riboflavina, piridoxina
Hiperlipidemia
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Exame Clínico
SINAIS
Doença possível ou 
deficiência de nutrientes
LÁBIOS Estomatite angular (lesões róseas ou
brancas nos cantos da boca)
Riboflavina
LÍNGUA Língua magenta (púrpura)
Papila filiforme atrofiada ou
hipertrofiada (língua vermelha)
Riboflavina
Ácido fólico, niacina
DENTES Esmalte manchado Fluorose
CÁRIES Dentes faltando Açúcar em excesso
GENGIVAS Esponjosas ,Sangrando Vitamina C
GLÂNDULAS Aumento da tireóide(edema local)
Aumento da paratireóide(mandibulas
edemaciadas)
Iodo
Inanição, bulimia
SISTEMA 
NERVOSO
Alterações psicomotoras
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Exame Clínico
SINAIS
Doença possível ou 
deficiência de nutrientes
LÁBIOS Estomatite angular (lesões róseas ou
brancas nos cantos da boca)
Riboflavina
LÍNGUA Língua magenta (púrpura)
Papila filiforme atrofiada ou
hipertrofiada (língua vermelha)
Riboflavina
Ácido fólico, niacina
DENTES Esmalte manchado Fluorose
CÁRIES Dentes faltando Açúcar em excesso
GENGIVAS Esponjosas ,Sangrando Vitamina C
GLÂNDULAS Aumento da tireóide(edema local)
Aumento da paratireóide(mandibulas
edemaciadas)
Iodo
Inanição, bulimia
SISTEMA 
NERVOSO
Alterações psicomotoras
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Repercussões dos Distúrbios 
Nutricionais INSTABILIDADE 
CLÍNICA
IMUNOCOMPE
-TÊNCA
PERDA DE 
PESO E MASSA 
MUSCULAR
PERMANÊNCIA 
HOSPITALAR 
MORTALIDADE
AUMENTO 
DE CUSTO
MÁ 
CICATRIZAÇÃO
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Fatores Que Afetam o Estad0 
Nutricional 
-IDADE: nos idosos há diminuição na manutenção nutricional, 
devido a do paladar, mudanças nos dentes e gengivas.
-Doenças crônicas: DM, IRC
-Sociais
-Efeitos de medicações
-Prejuízos cognitivos
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PRINCIPAIS DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS 
DESNUTIÇÃO OBESIDADE
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PRINCIPAIS DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS 
ANEMIA 
FERROPRIVA
ANOREXIA
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PRINCIPAIS DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS 
Kwashiorkor (proteica) 
MARASMO 
(calórica) 
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PRINCIPAIS DISTÚRBIOS NUTRICIONAIS 
BULIMIA
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TERMOS TÉCNICOS
1.ANOREXIA
2.ANTROPOMETRIA
3. DISFAGIA
4. AFAGIA
5. ERUCTAÇÃO
6. REGURGITAÇÃO
7. REFLUXO
8. EMPATIA
9. PESAR
10. ORIENTAÇÃO ALOPSIQUICA
11. ORIENTAÇÃO AUTOPSIQUICA
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OBRIGADA!!!!!!
O cuidado envolve ética,
envolve princípios e
valores que devem fazer
parte do cotidiano
acadêmico e assistencial
• Adaptado de Waldow,2009
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REFERÊNCIAS
BARROS, Alba Lucia Botuca Lucia. Anamnese e Exame físico. 2
ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
POTTER, P.A. ; PERRY, A. G. [Tradução: Maria Nascimento et.
al].Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.