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Processamento de superfícies e artigos Prof.ª Monique Fioravanti Sansão Bazan Processamento de superfícies e artigos Existem três nichos que favorecem a infecção cruzada no consultório: Superfícies contaminadas Instrumentais ou artigos Mãos Processamento de superfícies Nas últimas décadas ocorreram mudanças que atuaram na relação do homem, natureza e microrganismos. Há relatos da sobrevivência de microrganismos em superfícies durante um tempo prolongado, em diversos materiais de uso rotineiro como fichas clínicas, pecas de mão. Processamento de superfícies A maior concentração de microrganismos do consultório esta na boca do paciente. Quando utilizamos instrumentos rotatórios, jatos de ar, jato de bicarbonato, ultrassom, a contaminação chega a 1,5 metros de distância da boca do paciente. Quanto maior a manipulação de sangue, maior a chance de contrair doença infecciosa. Uso de epiS É obrigatório o uso correto dos EPIs para o desenvolvimento das técnicas de limpeza e desinfecção. São eles: jaleco, avental impermeável, luvas grossas de cano longo, óculos de proteção, máscaras, gorro, sapatos fechado e propés. Processamento de superfícies Todo o material de revestimento de tetos, paredes, janelas, pisos e equipamentos deve ser de fácil limpeza, fosco, não poroso e o mais liso possível. A desinfecção de superfícies fixas, como parede e chão só é recomendada em situações de contaminação com matéria orgânica. processamento de superfícies As superfícies operatórias podem ser respingados por sangue e saliva, portanto o uso de desinfetantes constitui uma das principais etapas de assepsia efetiva e reduz significantemente a contaminação cruzada. São desinfetantes: álcoois, iodóforos, peróxido de hidrogênio, ácido peracético, cloro, compostos fenólicos e quaternários de amônia. desinfecção É um processo que destrói alguns microrganismos de superfícies. Alto nível: destrói todos os microrganismos com exceção a alto número de esporos- Glutaraldeído e ácido peracético - artigos críticos. Médio nível: elimina bactérias vegetativas, a maioria dos vírus, fungos e bactérias, mas não assegura a destruição de esporos=>Hipoclorito de sódio 2% - álcool 70% - superfícies e artigos não críticos Baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus e fungos, mas não elimina esporos bacterianos, nem o Micobacterium Tuberculosis, nem HBV =>Hipoclorito de sódio 0,025% - nutrição. desinfetantes Os desinfetantes agem na membrana celular dos microrganismos, alterando a permeabilidade seletiva da membrana, causando perda de substâncias intracelulares vitais, agem ainda por desnaturação e inativação de enzimas. Na presença de restos orgânicos os desinfetantes químicos tem sua atividade antimicrobiana reduzida ou inativada. Álcool 70 Desinfetante de nível médio. São eficientes contra as formas vegetativas dos microrganismos. No material previamente limpo, o álcool destrói bactérias, fungos e a maior parte dos vírus (HIV e HBV). O álcool etílico a 70% ou 70° é o mais usado como desinfetante. Agem na desnaturação de proteínas, são solventes de lipídeos, lesando a membrana celular. Auxilia na remoção mecânica dos microrganismos. Ação rápida, facilitando a secagem por se evaporar. Álcool 70 Vantagens: bactericida de ação rápida ação na presença do “Mycobacterium tuberculosis” e virucida (somente para vírus lipofílicos) irritante leve baixo custo não-tóxico incolor e não deixa resíduos Desvantagens: não é esporicida; tem atividade diminuída na presença de matéria orgânica; danifica material de plástico, borracha ou acrílico; evapora rapidamente, com diminuição da atividade antimicrobiana em sangue seco, saliva e outras matérias orgânicas; não tem ação residual; é um desinfetante de nível médio. Álcool 70 Álcool 70% possui concentração ótima para atividade bactericida, pois a desnaturação das proteínas do microrganismo (atuam na membrana plasmática ou parede celular bacteriana, inibindo sua síntese e provocando sua destruição) faz-se mais rapidamente na presença da água, porque a água facilita a entrada do álcool para dentro do microrganismo. Hipoclorito de sódio Vantagens: Agem na inibição de reações enzimáticas intracelulares, desnaturação de proteínas e inativação de ácidos nucleicos Potente antimicrobiano de amplo espectro: bactérias, vírus (HIV e HBV), fungos e alguns esporos. Baixo custo. Ação rápida. Usado em endodontia. Desvantagens: Corrosivo, instável, inativado por matéria orgânica. Pouco eficientes frente a bacilos-álcool-resistentes. Tóxico: em contato com a pele pode dissolver coágulos e provocar hemorragia. Não deve ser utilizado sobre metais pois apresenta ação corrosiva, nem sobre mármores pois possui ação descolorante. hipoclorito de sódio Solução de Labarraque 2,5% desinfecção de superfícies Na desinfecção de superfície podem ser utilizados: álcool 70% (ou 770 GL), compostos sintéticos do iodo, solução alcoólica de clorexidine (2 a 5% em álcool a 70%), compostos fenólicos ou hipoclorito de sódio de acordo com o material da superfície. Compostos quaternários TÉCNICA DE DESINFECÇÃO de superfícies Técnica spray-wipe-spray (MILLER,1993; SAMARANAYAKE,1993). 1. Limpeza das superfícies e equipamento com a solução de água e sabão. Tal solução deverá ser friccionada com gaze/algodão. 2. Aplicar o desinfetante na superfície com auxílio de um borrifador, realizar fricção unidirecional com algodão ou gaze por 3 vezes consecutiva, deixando secar naturalmente totalizando um tempo de 10 minutos. Protocolo unigran Todo o trabalho deve ser feito a 4 mãos. Chão: limpo, sem resíduos, manchas ou materiais incrustados. Equipamento deve estar limpos. Pia: não deve conter resíduos. Cesto de lixo. Encher o reservatório de água da cadeira odontológica. Protocolo unigran Limpar equipamentos: borrifar detergente e espalhar com algodão em único sentido. Alça e lente do refletor. Equipo (bandeja, cabos e conexões das canetas de baixa e alta rotação, seringa tríplice). Cadeira e mocho Unidade auxiliar Ralo da cuspideira e cuspideira: remover o ralo, borrifar detergente, limpar com escova de mamadeira. Desprezar os resíduos em saco plástico branco de lixo hospitalar. Aspirar água para limpeza e desobstrução do cabo do sugador durante um minuto. Protocolo unigran Desinfetar os equipamentos. Borrifar álcool 70 e friccionar em três etapas, com algodão ou gaze, intercaladas pelo tempo de secagem natural, totalizando 10 minutos Alça do refletor Equipo (bandeja, cabos e conexões das canetas de baixa e alta rotação, seringa tríplice); Alça do mocho Unidade auxiliar Ralo da cuspideira e cuspideira: borrifar hipoclorito de sódio a 2%. Desprezar os resíduos em saco plástico branco de lixo hospitalar. barreiras O filme de PVC e/ou saquinhos de gelinho evitam a contaminação cruzada e facilitam os procedimentos de limpeza e desinfecção após o atendimento. Antes do atendimento, deve-se colocar o filme de PVC e/ou saquinhos de gelinho nas áreas críticas: Alça e interruptor do refletor. Alça e bandeja do equipo. Comando de encosto. Encosto de cabeça. Cabo do sugador. Descanso de braços. Seringa tríplice. Fotopolimerizador. “A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, sabedoria; sim, com tudo o que possuis adquire o entendimento” Provérbios 4:7 Processamento de artigos Prof.ª Monique Fioravanti Sansão Bazan Processamento de artigos Para adequada escolha do tratamento os materiais devem ser divididos em: Artigos críticos: entram em contato com sangue ou outras secreções. Devem ser obrigatoriamente esterilizados. Artigos semicríticos: entram em contato com mucosa e saliva. Devem sofrer esterilização ou no mínimo desinfecção de alto nível. Artigos não críticos: não entram em contato direto com secreções do paciente, apenas com a pele. Devem ser limpos e desinfetados a cada troca de paciente. Pré lavagem Remover luvas de procedimento. Lavar e secar as mãos. Calçar luvas grossas. Separar bisturis, agulhasque serão descartados. Imergir os instrumentais sujos na solução de água com detergente enzimático. descontaminação Detergentes enzimáticos possuem até 6 enzimas que atuam na redução de matéria orgânica dos artigos em até 5 minutos. Enzimas isolada que mantém suas propriedades catalíticas. Indicado para limpeza de instrumentais. descontaminação Coloque os materiais em imersão em detergente enzimático de acordo com o fabricante por 5 minutos. Tratamento dado ao material para tornar mais seguro seu manuseamento pois: Diminuir a carga microbiana nas superfícies dos instrumentos. Diminuir o risco de disseminação microbiana. Diminuir os riscos durante a lavagem. Detergente enzimático -Ryozime Para limpeza manual: 5 ml de Riozyme para 1 litro de água. Material submerso por até 5 minutos. Retirar o material, enxaguar abundantemente em água corrente. Trocar a solução de Riozyme sempre que estiver sensivelmente turva pelo menos a cada 24 horas. Para lavadoras automáticas: 3 ml de Riozyme para 1 litro de água. Limpeza do material contaminado Remoção grosseira da sujeira para diminuição do número de microrganismo. Fundamental para que as etapas de desinfecção e esterilização sejam eficientes. Quanto mais limpo estiver o artigo, menores as chances de falhas na esterilização. Limpeza manual Sob imersão para evitar respingos. Com escova de unha manipular o instrumental cuidadosamente e evitando quedas, batidas e acidentes. Limpeza manual O que é necessário? Pia exclusiva com cuba funda. Bancada lavável para apoio. Escovas exclusiva para a limpeza dos artigos. Toalha exclusiva para enxugar os artigos. Após o procedimento os utensílios devem ser limpos e desinfetados com Hipoclorito de sódio 2,5%. Limpeza eletrônica Cuba de ultrassom Ondas de ultrassom atingem lugares inacessíveis a cerdas de escovas. Facilita remoção de cimento. Água mais detergente enzimático. Desgaseificação. Enxague Posterior à limpeza e/ou descontaminação, deve ser feito com água potável e corrente. secagem A secagem dos artigos tem por objetivo aumentar a eficácia do processo, e deve ser feita após a lavagem, através de uma das seguintes alternativas: Pano limpo e seco. Ar comprimido. Inspeção visual Processamento de artigos I Processamento de artigos II Atenção! Tudo que NÃO pode ser esterilizado deve ser desinfetado. E tudo que PODE ser esterilizado não deve ser apenas desinfetado. Desinfecção de material A desinfecção de instrumentais odontológicos é recomendada para os materiais termo sensíveis. Os métodos de desinfecção na odontologia se resumem na desinfecção química, através de desinfetantes líquidos. A decisão para escolha dos desinfetantes leva em consideração: efetividade, toxicidade, compatibilidade, efeito residual, solubilidade, odor, facilidade de uso, custos, e inscrição no Ministério da Saúde. Desinfecção de alto nível Glutaraldeído Não deve ser diluído. Os instrumentos devem ser lavados e muito bem enxaguados antes de entrar em contato com o produto. Imersão por 60 minutos. O glutaraldeído não pode ficar a baixo de 2%. Duração: 30 dias. Desinfecção de alto nível glutaraldeído ácido peracético É uma mistura em equilíbrio de ácido peracético, peróxido de hidrogênio e ácido cético e veículo estabilizante. Líquido incolor, não corante, potente agente oxidante, odor levemente avinagrado. Em baixa concentração tem ação contra todos os microrganismos, inclusive esporos. Corrosivo para metais. ácido peracético A solução em uso tem validade de até 30 dias, ou antes, se a concentração de ácido peracético estiver menor que 0,2%. O ácido peracético deve ter sua concentração monitorada com fita teste específica para o ácido, semanalmente. Principal vantagem é a biodegrabilidade e a baixa toxicidade. Efetivo na presença de matéria orgânica. ácido peracético Esterilização de artigos Todo artigo crítico deve ser submetido à ESTERILIZAÇÃO ou substituído por artigo de uso único. A esterilização de artigos por meio físico deve ser realizada mediante utilização de calor úmido (autoclave), ou mediante o uso de calor seco (estufa). Este termo não pode ser usado com sentido relativo. Esterilização - autoclave Esterilização - autoclave A esterilização pelo vapor de água tem sido o método padrão de eliminação de microrganismos na Odontologia. Nas autoclaves, os microrganismos são destruídos pela ação combinada do calor, da pressão e da umidade, que promovem a termo coagulação e a desnaturação das proteínas da estrutura genética celular. No autoclave emprega-se vapor de água saturado sob pressão e a esterilização ocorre a temperatura de 121º C por período de 15 a 30 minutos. Esterilização - autoclave Distribuir os artigos dentro da autoclave de maneira uniforme. Para ser esterilizado em autoclave, o material limpo deve ser acondicionado em pacotes os quais devem ser feitos com material que permita a passagem do vapor. a) não utilizar recipientes fechados. b) pode danificar itens plásticos e de borracha. c) pode corroer itens metálicos não-inoxidáveis. embalagens Os invólucros devem permitir o contato dos artigos com o agente esterilizante, bem como mantê-los livres de microrganismos durante a estocagem. As características que devem orientar a seleção de um invólucro são a impermeabilidade a partículas microscópicas, resistência à ruptura e flexibilidade. Papel alumínio e caixas metálicas fechadas não podem ser utilizados, pois não permitem a passagem do vapor. Autoclave - embalagens A embalagem dos artigos deve ser realizada de acordo com o tamanho, forma e utilização do material. Podem ser usadas embalagens de algodão cru duplo, papel grau cirúrgico e caixas metálicas perfuradas. Autoclave - Embalagens Papel grau cirúrgico com filme Escolher o envelope ou cortar a bobina de acordo com o tamanho do material. Preencher a identificação do material. Proteger as pontas de instrumentais perfuro-cortantes com gaze. Cuidar para que o indicador químico permaneça visível ao cortar a embalagem. Colocar o instrumental dentro da embalagem. Fechar a embalagem deixando borda para abertura asséptica da mesma. Conferir se a selagem está completa e sem falhas. Autoclave - embalagens Esterilização de estojos de inox Para a esterilização realizada em estojos cirúrgicos, os mesmos deverão ser embalados com tecido tipo brim, dobra dupla, e com amarria ou com papel grau cirúrgico. Colocar fita teste para autoclave e identificar o material. Validade: 7 dias. Identificação do instrumental Para a identificação do instrumental devem-se utilizar etiquetas autoadesivas e identificar o material atrás do papel grau cirúrgico de acordo com as normas da CME da UNIGRAN. embalagens Preencher a identificação antes de encher o pacote. Embalagem com tecido brim duplo: obrigatória a fixação de identificação, além da fita identificadora de esterilização em autoclave. Grave todo seu instrumental com nome, inclusive bandejas e caixas. Acondicionamento para esterilização Esterilização na autoclave Esterilização - estufa Esterilização - estufa Aquecimento dos artigos por irradiação do calor das paredes laterais e da base da estufa, com consequente destruição dos microrganismos por um processo de oxidação das suas células, após a desidratação do núcleo. Para instrumentos metálicos e equipamentos de vidro é considerado método de esterilização eficaz. estufas Esterilização - Estufa Colocar o material devidamente acondicionado sem sobrecarregar o forno. Ligar o aparelho, regulando a temperatura de 160 ou 170 °C por meio do termostato Esperar que o aparelho atinja a temperatura desejada, controlando sempre por um termômetro colocado no orifício que se encontra na parte superior do aparelho. A partir desse momento iniciar a contagem de tempo. Esterilização - estufa A eficiência deste método de esterilização depende das seguintes precauções: a colocação dos artigos deve ser feita de forma a permitir queo ar circule na câmara. o tempo de esterilização deve ser contado a partir do instante em que o termômetro acusar a temperatura escolhida. a temperatura indicada deve manter-se constante durante o período de exposição. Escolha do processo de esterilização O processo de esterilização que oferece maior segurança no meio odontológico é o vapor saturado sob pressão, seguindo-se o calor seco. Estocagem dos artigos estéreis Deve se utilizar área separada, limpa, livre de poeiras, em armários fechados. Ambiente restrito a pessoas do setor. Os artigos esterilizados podem ser estocados até um mês, dependendo das condições de conservação da embalagem, temperatura, umidade e do manuseio. Estocagem dos artigos estéreis Estocagem dos artigos estéreis A estocagem dos pacotes, deve prever: Disposição segundo a data de vencimento da esterilização, sendo que os de vencimento mais próximo devem sair primeiro do setor. Inspeção diária do estoque para avaliação das condições dos pacotes e reprocessamento daqueles cujo prazo de esterilização estiver vencido. Estocagem dos artigos esterilizados Houve algum evento que agrediu a embalagem? Caiu no chão? Foi “apalpado”? Foi aberto e fechado novamente? Foi carregado debaixo dos braços? Foi “amassado” colocando pesos ou guardados em gavetas apertadas? Atenção! Todo instrumental utilizado nas Clínicas Odontológicas Multidisciplinares da UNIGRAN deve, obrigatoriamente, ser esterilizado na Central de Materiais e Esterilização do Curso de Odontologia, sob pena de suspensão das atividades clínicas do acadêmico que não estiver dando entrada na CME. Os artigos esterilizados no CME da Unigran podem ser estocados até uma semana. Esterilização por óxido de etileno Somente o óxido de etileno é considerados esterilizante químico. Este processo de esterilização é indicado apenas para artigos termo sensíveis. É um gás incolor à temperatura ambiente, é altamente inflamável. Para ser utilizado é misturado com gases inertes, que o torna não-inflamável e não-explosivo. Carboxide: 90% de dióxido de carbono e 10% de óxido de etileno; Oxifume-12: 88% de diclorofluormetano em peso e 12% de óxido de etileno; Esteriliza artigos entre 4 e 12 horas. Esterilização por óxido de etileno O ajuste destas fases, em relação à ação germicida do gás, obedece às seguintes fases: - Ajuste da temperatura: 54ºC; - Vácuo 600mm de Hg; - Umidificação: 40%; - Pressão do gás: Pressão de 2 a 2,3kg/cm3 (Carboxide) / Pressão de 0,5kg/cm3 (Oxyfume 12). Excelente poder de penetração. Age pelo mecanismo de Alquilação que consiste em substituir o H dos grupos funcionais OH e SH pelos radicais Etil e Metil, inibindo a produção de proteínas e causando a morte do agente infectante. Esterilização por óxido de etileno Altamente tóxico. Inflamável. Neurotóxico, carcinogênico, mutagênico, teratogênico e corrosivo para a pele. Exposições agudas causam reações como náusea, vômitos e diarreia. Odor semelhante a éter. Custo elevado. Tempo longo de aeração, exigindo maior quantidade de material disponível para uso. Esterilização por óxido de etileno Esterilização por óxido de etileno Epis para Esterilização por óxido de etileno Testes de esterilidade Realizados diretamente no material processado com o objetivo de verificar a eficiência da esterilização. O controle de qualidade da esterilização é fundamental. Existem, basicamente, três métodos que, se aplicados conjuntamente, monitorizam os ciclos de esterilização e asseguram sua eficiência. Testes de esterilidade indicadores físicos Fazem parte do equipamento e constituem-se de termômetros e manômetros que monitorizam a temperatura e a pressão. Apontam somente as condições dentro da autoclave, no exterior dos pacotes. Fundamental para o controle do ciclo da esterilização. Deve ser realizado o registro do monitoramento. Testes de esterilidade – indicadores químicos São fitas de celulose impregnadas com substâncias químicas sensíveis a determinadas temperaturas. Alteram a cor quando submetida ao calor ou óxido de etileno. Não garantem a esterilização. Servem de indicadores de falhas no equipamento. Ajudam a identificar com segurança quais os materiais que passaram ou não pelo processo de esterilização. Orienta-se o seu uso em todos os pacotes. Testes de esterilidade – indicadores químicos Testes de esterilidade indicadores biológicos Indicadores biológicos são representados por tiras de celulose ou ampolas impregnados por esporos bacterianos. Para a realização de testes biológicos, deve-se colocar as ampolas contendo os esporos no forno ou autoclave, em diferentes locais, inclusive dentro de caixas e pacotes. Testes de esterilidade - Indicadores biológicos Os indicadores biológicos são os de eleição para o controle de esterilização. Aconselha-se a realização de um teste semanal. Os indicadores devem ser localizados no interior dos pacotes, preferencialmente os de maior tamanho, ou dentro dos materiais. Na evidência de teste positivo, todos os pacotes devem ser recolhidos e reprocessados. Testes de esterilidade indicadores biológicos Indicador de 1º geração: Tiras de papel impregnadas de esporos – leitura em laboratório. Indicador de 2º geração: incubado à 56ºC, por 48 horas. Testes de esterilidade Referências bibliográficas Romano JC, Quelhas MCF. Esterilização por óxido de etileno. São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde, 2011 Jorge AOC. Princípios de Biossegurança em Odontologia. UNESP Normas e rotinas das clínicas odontológicas da UNIGRAN. Site da Anvisa. Donatelli L. Cristofoli Biossegurança- Youtube “Não maquines mal contra o teu próximo, que habita contigo confiadamente” Provébios 3:29
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