Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Modelagem de Processos de Negócios FONTE DE PRESSÕES DAS ORGANIZAÇÕES REAÇÕES AS PRESSÕES DAS EMPRESAS CRIAR MÉTODOS DE GERENCIAMENTO DE CONFLITOS; ESTABELECER INDICADORES DE DESEMPENHO PARA OS PROCESSOS ALINHADOS COM A ESTRUTURA E A ESTRATÉGIA; MANTER A COERÊNCIA GERENCIAL; PREVER MUDANÇAS E DESENVOLVER ANTECIPADAMENTE SUAS ESTRATÉGIAS E MISSÃO BÁSICA; USAR INTENSIVAMENTE A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. DEFINIÇÃO DE PROCESSO FONTE BIBLIOGRÁFICA DEFINIÇÃO DE PROCESSO NORMA NBR ISO 9000:2000 Conjunto de atividades inter-relacionadas que transforma insumos (entradas) em produtos (saídas). IDEF – Integration Definition for Modeling of Process Conjunto de atividades, funções ou tarefas identificadas, que ocorrem em um período de tempo e que produzem algum resultado. Michael Hammer Grupo organizado de atividades relacionadas que, juntas, criam um resultado de valor para o cliente. Thomas Davenport Ordenação específica das atividades de trabalho, no tempo e no espaço, com um começo, um fim e inputs e outputs claramente identificados. Rohit Ramaswamy Sequências de atividades que são necessárias para realizar as transações e prestar o serviço. Dainne Galloway Sequência de passos, tarefas ou atividades que convertem entradas de fornecedores em uma saída e adiciona valor às entradas. MODELO DE PROCESSO TRANSFORMAÇÕES EM CADA POSTO DE TRABALHO ENTRADA SAÍDA PROCESSO EXEMPLO DE PROCESSO ESCOVAR OS DENTES SAÍDA PROCESSO A REDE DE PROCESSOS 1) DIAGRAMA DE CONTEXTO – DEFINE A FUNÇÃO QUE ESTÁ SENDO MODELADA E SEU RELACIONAMENTO COM A EMPRESA (DIAGRAMA PAI). 2) DIAGRAMA DE DECOMPOSIÇÃO – MOSTRA O DETALHE DO DIAGRAMA PAI A REDE DE PROCESSOS As organizações, mesmo as pequenas, são sistemas complexos; É de pouca relevância prática analisarmos um processo isoladamente; As atividades que ocorrem nas organizações compõem- se de uma REDE de processos; Mesmo em níveis setoriais há uma grande quantidade de processos interconectados, com ocorrência sequencial ou concorrente, sendo cada um influenciando os outros. OBJETIVO DA REDE DE PROCESSOS A REDE DE CLIENTES INTERNO DEVE FUNCIONAR HARMONIOSAMENTE, TENDO COMO OBJETIVO ESSENCIAL A SATISFAÇÃO DO CLIENTE DO PRÓXIMO PROCESSO. AGREGAÇÃO DE VALOR NOS PROCESSOS Processos que não agregam valor devem ser eliminados, pois consomem recursos e não produzem resultados; O resultado financeiro de uma organização é o somatório dos valores agregados de todos os seus processos; A quantidade de agregação de valor global é diretamente proporcional à combinação da eficiência e da eficácia de todos os processos. AGREGAÇÃO DE VALOR NOS PROCESSOS VALOR: É uma atributo fixado pelo cliente e não pela organização que realiza o produto ou serviço. Solicitação do Usuário (necessidade) ATENDIMENTO Usuário Atendido (resposta) VALOR Esquema Gráfico de um Call Center AGREGAÇÃO DE VALOR NOS PROCESSOS FATURAMENTO Faturista/ Sistema de Faturamento/ Computador Descrição do Produto/ Serviço Quantidade Valor Nota Fiscal/ Boleto de Pagamento Legislação/ Normas de FaturamentoEXEMPLO CONTROLAR OU NÃO PROCESSOS? ENTRADAS/INPUTS TRANSFORMAÇÕES SAÍDAS/RESPOSTAS não são planejadas não são controladas não são esperadas -- Não há domínio e controle da situação; -- Não conseguimos prever os resultados. NÃO EXISTE CONTROLE DOS PROCESSOS CONTROLAR OU NÃO PROCESSOS? ENTRADAS/INPUTS TRANSFORMAÇÕES SAÍDAS/RESPOSTAS são planejadas são controladas são esperadas EXISTE CONTROLE DOS PROCESSOS -- Há relações definidas e planejadas de causa e efeito; -- Prevemos os resultados. A EMPRESA CONTROLA PROCESSOS Há objetivos claros a serem alcançados e eles são conhecidos por todos; Os processos são identificados e medidos; Há indicadores de desempenho definidos; Os indicadores estão alinhados com a satisfação dos clientes e com os resultados econômico-financeiros da organização. DECOMPOSIÇÃO DE PROCESSOS MACROPROCESSOS SÃO OS PROCESSOS MAIS ABRANGENTES DA ORGANIZAÇÃO. PROCESSOS SÃO AS SUB-DIVISÕES DOS MACROPROCESSOS. SUBPROCESSOS SÃO AS SUB-DIVISÕES DOS PROCESSOS. DECOMPOSIÇÃO DE PROCESSOS Todo processo está inserido em um processo maior e pode ser decomposto em outros processos. ENTRADAS SAÍDAS Macroprocesso ProcessosSubprocessos EXEMPLO DE ARVORE DE PROCESSOS OS CLIENTES Necessidades: Algo que o cliente deseja ser atendido. Expectativas: Coisas que o cliente espera alcançar o resultado desejado. Como conhecer as necessidades e expectativas dos clientes? Perguntando ao cliente e validando continuamente após cada processo. A RELAÇÃO CLIENTE X FORNECEDOR CLIENTEFORNECEDOR CONTRATO (obrigações bilaterais) necessidades requisitos Clientes externos: Não pertencentes à organização. Clientes internos: Funcionários da organização. OS CLIENTES Para cada elo da cadeia de processos, formada a partir do cliente, os requisitos vão sendo estabelecidos sucessivamente “a montante”. Sentido de Estabelecimento dos Requisitos Processo de ESTOQUE Processo de PREPARAÇÃO Processo de VENDAS VENDEDOR CLIENTE Os processos internos são realizados no sentido “a jusante”, produzindo qualidade, em conformidade com os requisitos. Sentido de Obtenção de Conformidade dos Requisitos Processo de ESTOQUE Processo de PREPARAÇÃO Processo de VENDAS VENDEDOR CLIENTE (satisfeito) AUTOMATIZAÇÃO DE PROCESSOS A AUTOMATIZAÇÃO DE PROCESSOS REQUER UM TRABALHO PRÉVIO DA ORGANIZAÇÃO RELACIONADOS AOS PROCESSOS. POR QUE AUTOMATIZAR? - Questões sociais - Questões tecnológicas - Questões econômicas ABORDAGEM FUNCIONAL - Segue o modelo Hierárquico (organograma); - Dificuldade em harmonização das inter-relações entre as áreas; - Não possui modelo para definição de responsabilidades; - Falta de fluxo de processo compatível com as necessidades dos clientes; - Existência de processos que não possui agregação de valor. LIMITAÇÕES ABORDAGEM POR PROCESSOS As atividades passam a ser analisadas não em termos de funções, áreas ou de produtos, mas de processos de trabalho. Em um novo modelo de gestão a organização passa a permitir: - As melhores estratégias e sua permanente atualização em processos; - O conhecimento real dos processos de trabalho; - A implementação de mudanças em todas as suas complexas dimensões tecnológica, humana e organizacional. BENEFÍCIOS ABORDAGEM POR PROCESSOS Alinhamento dos processos com a missão, visão e estratégias; Eliminação de custos em processos; Atendimento das reais necessidades dos clientes; Seleção de processos para terceirização; Melhoria da coordenação e comunicação entre as áreas; Viabilização das necessidades de mudança; Facilitação do desenho da arquitetura organizacional; Identificação de processos em duplicidade, incosistentes ou inexistentes; Visualização do ambiente externo; Identificação de solução de problemas e melhorias. PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Processo 1 Processo 2 Processo 3 Processo 4 Níveis Hierárquicos Unidades Organizacionais PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Abordagem Funcional Presidência Níveis Hierárquicos Unidades Organizacionais Diretoria 1 Diretoria 2 Diretoria 3 Gerência 1 Gerência 2 Gerência 4 Gerência 5Gerência 3 PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Gerência 1 Diretoria 1 Presidência Processo de trabalho Diretoria 2 Diretoria 3 Gerência 2 Gerência 4 Gerência 5Gerência 3 Resultado efetivo do trabalho Abordagem por Processos PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL • Uma estrutura organizacional baseada em processos é uma estrutura construída em torno do modo de fazer o trabalho, e não em torno de habilitações específicas. • A proposta não é o abandono, nem uma mudança radical na estrutura funcional convencional, mas sim conhecer e melhorar os processos de trabalho, para que haja melhor compatibilidade com a estrutura organizacional. PROCESSOS X ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A estratégia organizacional constitui o mecanismo pelo qual a organização interage com seu ambiente interno e externo. A estratégia define o comportamento da organização em um mundo mutável, dinâmico e competitivo. A estratégia é condicionada pela missão organizacional, pela visão do futuro, pelos valores e pelos objetivos principais da organização. O único integrante racional e inteligente da estratégia é o elemento humano: a cabeça é o sistema nervoso da organização. UNINDO TI E A GESTÃO POR PROCESSOS • Desde a década de 90, tem havido grande discussão quanto “aumento de competitividade no mercado globalizado”. • Grandes investimentos em aplicações de TI (internet); • Gestão por processos e a “nova Economia” VISÃO DA GESTÃO POR PROCESSOS • REEGENHARIA: Reinventar a forma pela qual as empresas desempenham as suas atividades. • CLIENTES: Passaram a pressionar mais acerca dos produtos e serviços que desejam como: preços, condições e formas de obtê-los. A EVOLUÇÃO DA TI • PROCESSAMENTO DE DADOS (ANOS 60); • SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS (ANOS 70); • SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICOS (ANOS 80 EM DIANTE); • COMPUTAÇÃO ONIPRESENTE (DE 1990 ATÉ OS DIAS DE HOJE). A TI E A GESTÃO POR PROCESSOS • INTEGRAÇÃO DE PROCESSOS; • ARQUITETURA ERP – Enterprise Resources Planning; • MUDANÇAS DE PROCESSOS. O REDESENHO DE PROCESSOS Os primeiros projetos de implantação de Sistemas Integrados (ERP) foram conceituados com base na Reengenharia de processos Redesenho baseado no Sistema ERP Muito divulgado no livro de Michael Hammer – Reengineering the Corporation O REDESENHO DE PROCESSOS Redesenho baseado no sistema ERP A Reengenharia envolve “mudanças radicais” com isso os projetos ficam demorados e onerosos. “Mudanças radicais” exigem sistemas “radicalmente diferentes” O REDESENHO DE PROCESSOS Redesenho baseado no Sistema ERP Além em adquirir o Sistema (software), havia a necessidade de implantação de nova plataforma de infraestrutura para garantir o sucesso do sistema. O REDESENHO DE PROCESSOS Redesenho baseado no Sistema ERP A empresa tinha ainda que decidir: OPTAR POR SISTEMA PRONTO os conhecidos Sistemas Integrados ERP DESENVOLVIMENTO COM EQUIPE PRÓPRIA O REDESENHO DE PROCESSOS Atualmente com o desenvolvimento dos Sistemas Integrados (ERP) concebeu-se uma nova abordagem. O REDESENHO DE PROCESSOS BASEADO NO SISTEMA, ou seja, as empresas para obter sucesso na implantação passaram a se adaptar a cultura de processo dos sistemas. O REDESENHO DE PROCESSOS ALTERNATIVAS Modificação do Sistema (customização); Uso de bolt-ons. Desenvolvimento de funções complementares; O REDESENHO DE PROCESSOS BOLT-ONS Código de Barras; Geradores de Relatórios; Sistemas de PDV (Terminal Ponto de Venda); Sistemas que complementam o ERP que podem ser interfaceados ou integrados, sem necessidade de desenvolvimento como: MES (Manufacturing Execution Systems) = Sistema de automação de operações de manufatura; O REDESENHO DE PROCESSOS Sistema para coleta de dados de qualidade; Sistema de controle de ponto/tempos (bloqueios, catracas ou terminais de leitura); Sistema para controle estatístico de processos; EDI (Eletronic Data Interchange) = tradutores de mensagens enviadas ou recebidas. BOLT-ONS MODELO DE REDESENHO DE PROCESSOS Analisar Processo atual 1 Boa Prática? ERP Atende? Crítico ? Redesenho baseado No ERP Implantar Sistema ERP Desenvolver alternativas Fim N S N S S N OBJETIVO DA GESTÃO POR PROCESSOS Aumentar o valor do produtos e serviços; Aumentar a competitividade; Simplificar os processos; Aumentar sensivelmente a produtividade. RISCOS NA GESTÃO POR PROCESSOS Apenas a identificação dos processos não é suficiente para a efetiva melhoria; Falta de funcionários habilitados para execução de processos; Falta de políticas e práticas de Recursos Humanos em conjunto com a Gestão de processos. RISCOS NA GESTÃO POR PROCESSOS Melhorias de processos sem o foco no Negócio; Esforços de melhorias sem envolver as pessoas certas; Equipes sem direcionamento para execução de processos; O reflexo das mudanças do processo sobre as pessoas que estão diretamente ligadas; Equipes que falham em implementar um sistema de avaliação de desempenho ou indicadores. ELEMENTOS DA GESTÃO POR PROCESSOS Estratégia competitiva; Cultura organizacional para a qualidade; Garantia da qualidade; Qualidade do processo; Modernização e mudança organizacional; Ação dirigida para os indivíduos; Ação dirigida pela informática; Papel da Gerencia; Aprendizagem da organização; Relacionamento com clientes; Relacionamento com fornecedores; Indicadores de desempenho; Avaliação de resultados. ESTRATÉGIA COMPETITIVA Definição clara da estratégia e sua formalização; Comunicação da estratégia as pessoas participantes das operações da organização; Noção de agregação de valor nos produtos ou serviços oferecidos aos clientes. CULTURA ORGANIZACIONAL A QUALIDADE Posicionamento objetivo da administração para a qualidade; Noção de cliente e fornecedor interno presente nas atividades dos colaboradores; Trabalho em equipe realizado com frequência; Preocupação com a integridade da informação de operação e gestão. GARANTIA DA QUALIDADE Definição e formalização do Sistema de operações da organização; Definição e divulgação de metas e objetivos do Sistema de operações. GARANTIA DOS PROCESSOS Identificação dos processos-chave da organização que contribuem com os objetivos competitivos; Participação efetiva das áreas administrativas, comerciais, funções de apoio e de operação na execução dos processos; Preocupação da gerencia com a comunicação interna e nas interfaces entre as funções organizacionais. MODERNIZAÇÃO E MUDANÇAS Postura positiva frente as mudanças que pode ocorrer na empresa; Agilidade na tomada de decisões e implementações de ações; Organização matricial. AÇÃO DIRIGIDA AOS INDIVIDUOS Papel de cada colaborador claramente definido; Reconhecimento da alta direção pelos esforços de todos na melhoria e busca de resultados; Preocupação com habilidades e conhecimentos dos colaboradores. AÇÃO DIRIGIDA PELA TI Disponibilização de recursos para a obtenção de resultados que afetam o cliente; Disponibilidade de informação para as pessoas e nos locais onde serão utilizadas; Confiabilidade das informações; Capacitação dos usuários na consulta e no uso de informações e dados. PAPEL DA GERENCIA Participação efetiva dos colaboradores nas ações da Empresa; Delegação de responsabilidades e autoridade a colaboradores capacitados; Nomeação ou identificação de “donos” ou “proprietários” do processo. APRENDIZAGEM DA ORGANIZAÇÃO Prática da auto avaliação dos colaboradores; Trabalho em equipe com frequência; Ênfase no treinamento dos colaboradores; Motivação dos colaboradores como preocupação constante da alta direção. RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES Identificação dos diversosclientes e suas necessidades; Ação voltadas para a satisfação dos clientes; Avaliação frequente do desempenho da organização frente e concorrência. RELACIONAMENTO COM OS FORNECEDORES Identificação dos fornecedores relevantes e especificações das necessidades da organização; Avaliação do desempenho dos fornecedores; Ações de integração na aquisição de produtos. INDICADORES DE DESEMPENHO Definição clara de metas; Indicadores globais de desempenho; Indicadores voltados para a agregação de valor para o cliente. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS Existência e estabelecimento de critérios de avaliação mensuráveis para os processos ou dono de processo. MAPEAMENTO DE PROCESSOS É O CONHECIMENTO DOS PROCESSOS E O SEU RELACIONAMENTO COM OS DADOS ESTRUTURADOS EM UMA VISÃO TOP-DOWN, ATÉ UM NÍVEL QUE PERMITA SUA PERFEITA COMPREENSÃO. AVALIAÇÃO DE PROCESSOS REPRESENTA ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROCESSOS, TENDO COMO OBJETIVO CONHECER A SITUAÇÃO DA VANTAGEM COMPETITIVA DO NEGÓCIO. OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS É A DETERMINAÇÃO DA ESTRUTRURA E DO ARRANJO DOS PROCESSOS, CAPAZ DE ASSEGURAR O MELHOR RESULTADO COMPETITIVO PARA A ORGANIZAÇÃO. RELACIONAMENTO DE PROCESSOS Pela sua dependência intrínseca não há regras pré-estabelecidas para determinar quantos e quais são os processos de uma organização; Em uma mesma organização indiferente do seu porte, podem conter poucos ou centenas de processos interconectados. SELEÇÃO DE PROCESSOS - EXEMPLOS • Desenvolvimento de novos produtos; • Entrega de produtos aos clientes; • Administração das relações com os clientes. Rockart e Short: Escola de Harvard: • Administração da linha de produtos; • Administração do ciclo de produtos. IBM: Evoluiu de 140 para 18 processos-chave CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE PROCESSOS • PROCESSOS QUE IMPACTAM PRIORITARIAMENTE NOS RESULTADOS OPERACIONAIS; • PROCESSOS CRÍTICOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL; • PROCESSOS QUE IMPACTAM NAS INTERAÇÕES OU NAS INTERFACES DE OUTROS PROCESSOS PRIORITÁRIOS. CRITÉRIOS NO MAPEAMENTO DE PROCESSOS • FOCO NO CLIENTE DO PRÓXIMO PROCESSO; • TERMINOLOGIA PADRONIZADA; • USO PLENO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (INFORMATIZAÇÃO); • INTEGRAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS; • GENERALIDADE DOS PROCESSOS; • PREVISÃO DOS PRINCIPAIS FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO. ROTEIRO DO MAPEAMENTO DE PROCESSOS • NOME DO PROCESSO; • ÁREA ENVOLVIDA; • OBJETIVO DO PROCESSO; • ENTRADA e SAÍDA PROCESSO ANTERIOR/ORIGEM; • SAÍDA - ENTRADA PRÓXIMO PROCESSO/DESTINO; • FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO; • INDICADORES DE DESEMPENHO; • REGISTROS DOS PROCESSOS. • DESCRIÇÃO DO PROCESSO; ORDEM DOS PROCESSOS A TRANSFORMAÇÃO DE INPUTS (ENTRADAS), ORIENTADOS POR CONTROLES, GERANDO OUTPUTS (SAÍDAS) E USANDO OS MECANISMOS (RECURSOS). INDICADORES DE DESEMPENHO As medidas dos processos são grandezas associadas aos indicadores de desempenho; Só podemos gerenciar aquilo que pode ser medido. INDICADORES DE DESEMPENHO CARACTERÍSTICAS FINALIDADE Eficácia Ser relacionado com a característica-chave de satisfação do cliente do processo subseqüente ou final. Eficiência Custo de implementação compatível com o esperado. Oportunidade Obtenção dos resultados de apuração no tempo compatível às decisões. Rastreabilidade Permite o registro e a recuperação das informações. Simplicidade Permite interpretação clara e simples. Generalidade Permite aplicação abrangente e genérica. Comparabilidade Permite comparações com referências adequadas. Sistematização Permite coleta de dados e processamento primário sistemático e, se possível, automatizado. INDICADORES DE DESEMPENHO INTERESSE PRIMÁRIO NOME FINALIDADE Estratégico Indicador de Desempenho Indicar o grau de convergência com a meta estabelecida para o objetivo estratégico. Indicador de acompanhamento Monitorar a evolução do comportamento global da unidade ou da Instituição sob a perspectiva estratégica. Operacional Indicador de Desempenho Indicar o grau de convergência de características de produto, serviço ou de realização de processos de trabalho com as respectivas metas. Indicador de acompanhamento Monitorar a evolução do comportamento temporal de um ou mais processos de trabalho da unidade ou da Instituição. INDICADORES DE DESEMPENHO O gestor pode ou não ter governabilidade sobre as causas que geram os indicadores de desempenho com que ele lida. As possibilidades e as respectivas ações decorrentes são apresentadas no quadro abaixo: GOVERNABILIDADE AÇÕES TIPO DE INDICADOR SIM propõe metas de desempenho em geral, de desempenho NÃO administra as conseqüências em geral, de acompanhamento TIPOS DE INDICADORES Indicador de desempenho: • Pertinentes a processo de trabalho documentado por normas; • Indicadores de desempenho pertinentes a produtos resultantes do processo de trabalho documentado pela normas; Indicador de acompanhamento: • Processo de trabalho documentado; • Situação mais abrangente, mediante a consideração de outros processos de trabalho que contribuem para a situação a ser retratada. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO • São condições essenciais para que um processo de trabalho seja desempenhado com êxito; • São atributos indispensáveis para a eficiência e a eficácia de um processo; • São específicos de cada processo, embora possam ser comuns a outros processos da organização, pois gera um ambiente favorável à competitividade e à satisfação das pessoas. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO Avaliação e seleção de fornecedores; Definição das especificações dos itens adquiridos; Alinhamento de informações contratuais de compra entre cliente e fornecedor; Definição dos critérios de verificação técnica do item adquirido; Preço e prazo monitorados. EXEMPLO: FCS de um processo de aquisição GESTÃO POR PROCESSOS APLICAÇÕES DAS FERRAMENTAS FERRAMENTA IDEF DEFINIÇÃO Integrated Definition for Modeling of Process - IDEF Definição Integrada para Modelagem de Processos ORIGEM OBJETIVO US AIR FORCE Melhorar a produtividade da indústria, pela aplicação da tecnologia computacional. FERRAMENTA IDEF CONJUNTO DE ESTRUTURAS GRÁFICAS; DOCUMENTAÇÃO DAS DEFINIÇÕES DOS PROCESSOS; MÉTODOS PADRONIZADOS. LINGUAGEM GRÁFICA DE MODELAGEM DE PROCESSOS TOTALMENTE PADRONIZADA E DOCUMENTADA COMPOSTA POR: FERRAMENTA PDCA O Ciclo PDCA foi desenvolvido por Shewhart e Deming e pode ser considerado como o método mais geral para se trabalhar com qualidade. Fazer qualidade é girar continuamente o Ciclo PDCA. É o caminho mais seguro, racional e barato para executar os processos. FERRAMENTA PDCA PLAN PLANEJAR DO FAZER CONTROL VERIFICAR ACTION ATUAR FERRAMENTA BRAINSTORMING A ferramenta Brainstorming (“tempestade cerebral”) é uma técnica de criatividade em grupo, na qual ele busca a geração de idéias que estimulem novas idéias e subsídios direcionados à solução parcial ou total de um problema. FERRAMENTA BRAINSTORMING TIPO DE BRAINSTORMING FINALIDADE VANTAGEM DESVANTAGEM ABERTO Reunião de 2 a 8 pessoas, com um facilitador que tem a tarefa de conectar e documentar as idéias. Riqueza de interações Desorganização ESCRITO Renuião de um grupo onde as idéias são escritas sem comentários oral (6 pessoas -3 idéias - 5 passadas entre as pessoas). Organização Lento / fatigante COM RECUPERAÇÃO É interrompido quando o grupo se sente cansado. A sessão é retomada após o amadurecimento das idéias. Aprofundamento Perda da “pegada” FERRAMENTA GUT Quando não temos dados quantificáveispara priorizar ações utilizamos o Método GUT. G – Gravidade: Representa o custo quanto se perderia pelo fato de não se tomar uma ação para solucionar um problema. U – Urgência: É o prazo em que é necessário agir para evitar o dano. T – Tendência: Significa a propensão que o problema poderá assumir se a ação não for tomada. FERRAMENTA GUT Deve-se atribuir pesos de 1 a 5 para as variáveis G/U/T, aplicadas a cada uma das ações listadas. É um trabalho em grupo. FATOR G U T GxUxT PRIORIZAÇÃO Pneu careca 5 5 4 100 1o Pára-lama amassado 2 2 2 8 6o Luz de freio não acende 3 5 2 30 4o Vazamento no freio 3 3 5 45 2o Luz interna queimada 3 3 1 9 5o Motor engasgado 3 3 4 36 3o Priorizar a manutenção de um automóvel: FERRAMENTA FLUXOGRAMA É uma das formas mais simples e poderosas de conhecer os processos. Permite: - visão do conjunto e detalhes do processo; - identificação do fluxo do processo; - identificação dos pontos de controles potenciais; - identificação das inconsistências e pontos frágeis. FERRAMENTA FLUXOGRAMA É feito com símbolos padronizados e textos, devidamente arrumados para mostrar a seqüência lógica dos passos de realização dos processos ou das atividades. FERRAMENTA DIAGRAMA CAUSA E EFEITO Esse arranjo foi criado por Kaoru Ishikawa, sendo conhecidos, também, pelos nomes de Diagramas de Espinhas de Peixe ou Diagramas de Ishikawa. Causas originais, os motivadores, os insumos, as demais restrições e os controles que estamos observando REGIÃO DAS CAUSAS REGIÃO DOS EFEITOS Resultado/ produto resultante da transformação obtida pela combinação do conjunto de causas originais FERRAMENTA DIAGRAMA CAUSA E EFEITO Defeito no subsistema mecânico Filtro entupido MOTOR NÃO PEGA EFEITOCAUSAS Falha no subsistema humano Defeito no subsistema de alimentação Tubulação amassada Falta de combustível Bico injetor defeituoso Defeito no subsistema elétrico Bomba defeituosa BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT MODELAGEM DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS PROCESSOS DE NEGÓCIOS O processo de negócio é um conjunto de atividades que geram valor para a empresa. MODELAGEM DE PROCESSOS • Desenvolver diagramas que mostram as atividades da empresa, ou de uma área de negócios, e a sequência na qual são executadas; • O alvo da modelagem é ilustrar um processo completo, permitindo aos gestores, consultores e colaboradores melhorarem o fluxo e aperfeiçoarem o processo. BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT É um conceito que une gestão de negócios e a tecnologia da informação com foco na otimização dos resultados das organizações através da melhoria dos processos de negócio. BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT • A modelagem tem sido utilizada na Engenharia de Software para melhor entender, gerenciar e controlar o processo de desenvolvimento; • O principal objetivo é representar os processos de uma maneira clara e formal em diferentes níveis de abstração. OBJETIVO BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT Bons modelos proporcionam uma boa comunicação; Se a empresa for executar um novo processo, o modelo pode ajudar a assegurar sua eficiência desde o início; Revela anomalias, inconsistências, ineficiências e oportunidades de melhoria, auxiliando na reengenharia desses processos; VANTAGENS BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT VANTAGENS Fornece uma visão clara e uniformizada das atividades, suas razões e formas de execução; Serve como um meio para disseminar conhecimento dentro da organização e ajudar as pessoas a conhecerem melhor seus papéis e as tarefas que executam. BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT Utiliza métodos, técnicas e ferramentas para analisar, modelar, publicar, otimizar e controlar processos envolvendo recursos humanos, aplicações, documentos e outras fontes de informação. CONCEITO BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT • BPM traz inúmeros ganhos a uma organização, porém envolve mudanças em estruturas, culturas, processos, para as quais nem todas as organizações estão preparadas; • A tecnologia contribui para o sucesso de um projeto de BPM, mas o foco é conhecer e identificar oportunidades nos processos. BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT O BPM está relacionado com as atividades das empresas e têm como objetivo buscar análise, execução e monitoramento dos processos de negócios. BPM – BUSINESS PROCESS MANAGEMENT • Como gerar o valor do BPM? –Permite suporte para os processos de negócio; –O mercado atual necessita de acompanhar as mudanças rápidas que acontecem na vida das empresas; –O BPM permite visualizar os processos como uma sucessão de funcionalidades; BPMN– BUSINESS PROCESS MANAGEMENT NOTATION Fim Fornecer uma notação que é facilmente compreensível por todos usuários de negócios, desde os analistas de negócio a desenvolvedores técnicos e para as pessoas de negócios. Objetivo BPMN– BUSINESS PROCESS MANAGEMENT NOTATION WorkFlow: Ambiente de execução; Modelagem de Processos: Definição e projeto de processo; Simulação, Monitoramento e atividade de Interface: Implementação do Processo; Business Process Diagram: É um conjunto de elementos gráficos para a criação de modelos de negócio; Objetos de Fluxo: Evento, Atividade e Gateways; Objetos de Conexão: Fluxos, Sequencias, Fluxo de Mensagens e Associação; Artefatos: Objetos de dados, grupo e anotações; Piscinas, raias e pistas. BPMN– BUSINESS PROCESS MANAGEMENT NOTATION Macro Processo Processo Subprocesso Atividade Tarefas Processo Subprocesso AtividadeAtividadeAtividade Tarefas Tarefas Tarefas Tarefas Vendas Atender Pedidos Receber pedidos Solicitar Compra Validar Cadastro Validar Endereço Validar Quantidade Enviar Validar Produto Noções de BPMN – Hierarquia BPMN– BUSINESS PROCESS MANAGEMENT NOTATION Contextualização – Mapeamento de Processo Fluxograma Padrão BPMN– BUSINESS PROCESS MANAGEMENT NOTATION Noções de BPMN Selecionar Alimentos M as te r C h ef P re p ar a u m p ra to C an d id at o Escolher prato Apresentar Aos jurados Prepara Alimentos Atividade Atividade Atividade Atividade Inicio Fim -> Negócio: Grupo de indivíduos interagindo para realizar um conjunto de atividades e entregar valor aos clientes (fins lucrativos ou não e governamentais). -> Processo de Negócio: É um trabalho realizado Fim-a-fim, que ultrapassa fronteira funcional necessária, e que Entrega valor aos clientes. -> BPM: Business Process Management é uma abordagem disciplinar para identificar, desenhar, documentar, medir, Monitorar, controlar e melhorar processos de negócio, automatizados ou não para alcançar resultados consistentes e alinhados com os objetivos estratégicos da organização. A ideia é não ser só projetos mas sim ser um ciclo/prática. Diagrama BPMN BPMN– PRIVADO BPMN– ABSTRATO BPMN– COLABORATIVO BPMN– ELEMENTOS DO PROCESSO 111 Objetivo Evento Inicial Intermediário Final Atividade Regra Tarefa Ator (atua diretamente nas atividades do processo) Dono do Processo Stakeholders Entrada e Saída BPMN– EXEMPLO 1 112 Receber data agendamento C o n su lt a M éd ic a P ac ie n te Procurar Médico Retira Medicação Solicita Medicamento Atividade Atividade Atividade Atividade Sintomas Fim R ec ep ci o n is ta Enviar agendamento Receber pedido de agendamento Autoriza Retirada Na farmácia Recebe Pedido de Medicamento Fim 1- Eu quero agendar uma consulta 2- Ir na consulta 3-Preciso de Remédios para tratamento Diagrama BPMN BPMN– EXEMPLO 2 113 BPMN – SOFTWARES DO MERCADO 114114 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 LAURINDO, Fernando José Barbin. Gestão integrada de processos e da tecnologia da Informação.São Paulo: Atlas, 2012. 2 MULLER, Cláudio José. Planejamento estratégico, indicadores e processos: uma integração necessária. São Paulo: Atlas, 2014. 3 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Administração de processos: conceitos, metodologias, práticas. 5°.edição. São Paulo: Atlas, 2013. 4 PAVANI JUNIOR, Orlando. Mapeamento e gestão por processos:BPM:Business process management.São Paulo:M.Books, 2011 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 5 ARAUJO, Luis César G. de Araújo. Gestão de Processos: melhores resultados e excelência organizacional. São Paulo:Atlas, 2011 6 MELLO, Carlos Henrique Pereira. Gestão do Processo de desenvolvimento de serviços. São Paulo: Atlas, 2010. 7 GARCIA, Adriana Amadeu; ARAUJO, Luis Cesar G de; MARTINES, Simone. Gestão de Processos – Melhores resultados e excelência organizacional. 1ª Edição. São Paulo: Atlas, 2011. 8 SCUCUGLIA, Rafael; JUNIOR, Orlando Guimaro. Mapeamento e Gestão de Processos . 1ª Edição. M.Books, 2011. 9 SORDI, José Osvaldo de. Gestão por Processos – Uma abordagem da Moderna Administração. 2ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2012.
Compartilhar