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A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA EDUCAÇÃO E NO TRABALHO

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Serviço social
ELIAS OLIVEIRA SOARES
ELIZIANE ALVES DE FREITAS ALMEIDA
ERICE DE SOUZA SILVA
FERNANDA MIWANA FERREIRA BOAVENTURA
GLADSTON BOAVENTURA DE OLIVEIRA
A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA EDUCAÇÃO E NO TRABALHO
IPATINGA
2016
ELIAS OLIVEIRA SOARES
ELIZIANE ALVES DE FREITAS ALMEIDA
ERICE DE SOUZA SILVA
FERNANDA MIWANA FERREIRA BOAVENTURA
GLADSTON BOAVENTURA DE OLIVEIRA
A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA EDUCAÇÃO E NO TRABALHO
Trabalho de Portfólio em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para as disciplinas de Fundamentos Históricos,Teóricos e Metodológicos II; Psicologia Social; Economia Política e Estatísticas e Indicadores Sociais.
Ipatinga
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................05
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
Não é de hoje que há exclusão de pessoas com deficiências tanto no meio familiar como no meio social. Entretanto, há algum tempo vem sendo pensado estratégias para inserir as pessoas com deficiência no convívio social e meio profissional.
O constante crescimento da inserção de profissionais com algum tipo de deficiência em empresas é real por ser exigido por lei. Toda empresa de 50 a 99 funcionários deve ter, no mínimo um profissional com deficiência, e empresas com número superior a 100 funcionários, conta com um percentual de 5% das vagas destinadas às pessoas com deficiência.
Tendo isso em vista, o serviço social vem como apoio neste processo de integração e inserção. E as empresas vêm se adequando com a finalidade de aceitar esses profissionais. 
2 DESENVOLVIMENTO
Quarenta e cinco milhões e seiscentos mil é o número equivalente à quantidade de pessoas, no Brasil, com deficiência. Esses são os dados informados no Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010. É caracterizado pessoa com deficiência aquela que possua algum tipo de impedimento em longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Vale ressaltar que dessas 45,6 milhões de pessoas, muitas possuem uma ou mais deficiências. Ou seja, há mais deficiências que pessoas deficientes.
Um ponto que vale ressaltar é que o termo portador de deficiência ou portador de necessidades especiais são termos que estão caindo em desuso. Pois, o termo portador significa que você porta, naquele momento, algo; E que esse algo é passageiro. A pessoa com deficiência não possui em seu porte uma deficiência que a qualquer momento estará sem ela, então o termo portador está sem nexo com a realidade.
A luta a favor da criação de leis que favoreçam as pessoas com deficiência é antiga. Em 1989 houve um decreto que criminalizava a discriminação da pessoa com deficiência no ambiente do trabalho. Em 1991 houve a criação da lei de cotas, ou como chamada pelo governo, política de ações afirmativas que visava “ajudar” as pessoas com deficiência. Em 2008, através da ONU (Organização das Nações Unidas), houve a convenção internacional das pessoas com deficiência.
Em seis de julho de dois mil e quinze foi aprovada, no senado, pelo senador Romário Faria, ex jogador da seleção brasileira, a lei 13.146 – Lei da inclusão da pessoa com deficiência. É uma lei proveniente de um resultado histórico. A lei conta com três parâmetros que são: DIREITO, OPORTUNIDADE E ACESSIBILIDADE. A finalidade desses parâmetros consiste em assegurar os direitos da pessoa com deficiência e dar a ela autonomia promovendo assim a acessibilidade. 
Após a aprovação da lei em seis de julho, os estados bem como municípios e instituições tem a vacância de 180 dias para se adequar. Sabendo que vacância significa: período durante o qual isso ocorre, esse período de 180 dias é o tempo necessário para haver reformulações nas leis e parâmetros dos estados, municípios e cidades. Deste modo, a lei n°13.146 começa a vigorar a partir de janeiro de 2016.
Essa lei, 13.146, possui diretrizes em todos os âmbitos, dentre eles saúde, educação e mercado de trabalho. Além de diretrizes, possui penalidades cabíveis a cada caso e situação. As penalidades podem estar enquadradas na esfera civil ou penal. Na esfera civil há punições morais e/ou materiais enquanto na esfera penal há pena de reclusão de 1 a 3 anos para aqueles que descumprirem a lei.
A lei traz, no âmbito educacional, que toda e qualquer escola é obrigada, a partir do ano de 2016, aceitar toda e qualquer criança com deficiência, e que a escola promova a acessibilidade com rampas, banheiros especiais, material adaptado, sala de recurso e professor de apoio. Além disso, as instituições privadas não podem de modo algum, cobrar valor extra para matricular e manter uma criança especial. No campo das instituições de nível superior e técnico, 10% das vagas devem ser destinadas às pessoas portadoras de deficiência.
Já no âmbito da saúde, uma novidade: as pessoas com deficiência que trabalham de forma assalariada podem sacar seu FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para realizar a compra de próteses ou órtese. Além disso, proíbe que os planos de saúde discriminem as pessoas por sua deficiência.
No âmbito empresarial, as pessoas com deficiência têm direito a receber o auxílio inclusão que consiste em um pagamento mensal do valor de um salário-mínimo. Além disso, toda empresa que possui de 50 a 99 funcionários tem que possuir uma vaga exclusivamente preenchida por uma pessoa com deficiência. E, empresas com um número maior de 100 funcionários têm que reservar 5% das suas vagas para pessoas com deficiência.
Uma característica que abrange todos os âmbitos, é que todos devem minimizar ou erradicar os obstáculos de modo a promover a acessibilidade da pessoa com deficiência.
Além das vagas acima descritas, há mais algumas cotas, dentre elas: 2% das vagas de estacionamento; 5% dos veículos de autoescolas equipados, 10% das outorgas de táxis; 10% dos computadores de lan-house adaptados. Tudo isso para promover a inclusão da pessoa com deficiência.
Tendo em vista a criação desta lei (Lei n°13.146), imagina-se que a partir de janeiro de 2016 a inclusão da pessoa com deficiência em diversos ambientes seria mais fácil e menos burocrático, entretanto, não é bem isso que se vê. Diversas vezes se vê pessoas sendo discriminadas e excluídas dos seus direitos. 
Além disso, a negligência quanto ao que manda lei e as adequações necessárias para promover a acessibilidade ainda é falha. Entretanto, em debates anteriores mesmo a essa lei a perspectiva de melhora e inclusão das pessoas com deficiência era grande e promissora.
A integração da pessoa com deficiência ano mercado de trabalho ainda se depara com obstáculos. Dentre os obstáculos estão a não adequação de empresas e escolas para receber esse público, a falta de oferta de cursos de capacitação para as pessoas com deficiência. 
Em entrevista ao RH, David Gurevitz (diretor da Delphi, empresa especializada em Medicina e Segurança do Trabalho, e que hoje está à frente de um programa que disponibiliza o preenchimento de vagas nas empresas), esclareceu algumas perguntas a frente da integração das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Dentre as perguntas, houve o questionamento porque ainda é tão difícil em contratar pessoas com deficiências, e em sua resposta disse acreditar que não exista um órgão que forneça um cadastro com dados essenciais que possam facilitar a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho e, que alémdisso, as próprias organizações não explicam em quais cargos e funções podem ser exercidas por uma pessoa com deficiência.
Tendo em vista que a entrevista foi concedida no dia 10 de abril de 2012, David Gurevitz diz sentir esperançoso quanto a mudanças a longo e médio prazo. Diz também que naquela época o ministério do trabalho estava realizando maior cobrança a cerca do assunto. Diz ainda que há um incentivo em promover a capacitação das pessoas com deficiências e que há empresas e profissionais que se destacam, nessa situação. No final de sua entrevista ainda dá um incentivo às empresas, mostrando o quão benéfico pode ser ter um profissional com deficiência em sua empresta, visto que, quando conseguem emprego tentam mostrar o melhor de si e isso faz com que, muitas vezes, superem a expectativa das pessoas. 
A inclusão social é entendida “[...] como um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na sociedade.” (SASSAKI,1997, p.41). 
Durante diversos anos, o portador de necessidade especial foi considerado como um ser incapaz, sendo deixado de lado, excluído. Só nos últimos tempos que essas pessoas têm sido vistas com outros olhos, entretanto ainda há pessoas que discriminam e julgam essas pessoas. As pessoas com deficiências visíveis são as mais discriminadas. 
A aceitação da pessoa com deficiência pelas pessoas e por ela mesma parte, inicialmente do convívio familiar. A família é quem, primeiramente, aceita ou discrimina a pessoa com deficiência, julgando-a capaz ou incapaz. Dando ou não autonomia a ela para escolha de ações e decisões.
No Brasil, um evento realizado em 1980 denominado: I Encontro Nacional de Entidades de Pessoas Deficientes. Isso foi o pontapé inicial para as discussões a cerca da integração da pessoa com deficiência no meio comum como o mercado de trabalho.
Dentre diversos estudos há relatos que pessoas com deficiência mental são as que mais sofrem, pois são consideradas incapazes, sem autonomia e responsabilidades. E, dependendo de como é o tratamento com a pessoa pode haver certa agressividade como forma de manifestar seus sentimentos. Tendo isso em vista, o apoio familiar neste caso é de suma importância, não abrindo mão dos demais tipos de deficiência, entretanto, priorizando e/ou enfatizando as que necessitam maior atenção.
Quando reforçamos o preconceito social diante dos rótulos de anormalidade do portador de necessidades especiais, não queremos afirmar que este não possua limitações, as deficiências impõem impedimentos reais ao indivíduo, porém, elas funcionam em nível muito baixo de autonomia e inserção social do que seria permitido por sua capacidade orgânica. (Glat, 1996, p. 18).
O serviço social atua de forma ativa na construção da autonomia das pessoas com deficiência, através de programas socioassistenciais, pois consegue inserir o deficiente mental em atividade que demande dele a responsabilidade e capacidade de escolhas e tomadas de decisões. 
Além disso, promove diversas atividades que inserem trabalhos na família e local de trabalho a fim que as pessoas com suas capacidades preservadas possam compreender as necessidades especiais que a pessoa com deficiência possui bem como suas limitações. Mostrar também que, apesar de possuir limitações, isso não o torna incapaz ou menos capaz. 
Vale ressaltar que, a pessoa com deficiência possui todo o potencial para exercer atividades, e por isso, a assistente social deve estar em trabalho conjunto com a finalidade de ajudar a explorar essas capacidades.
O assistente social deve desafiar a pessoa com deficiência a superar barreiras, encaminhar o profissional dentro do seu local de trabalho e ou estudo, dar um direcionamento específico para capacitação ou tratamento, e assim promover melhor qualidade de vida, integração e inclusão. 
3 CONCLUSÃO
É claro que as pessoas com deficiência estão aptas a se inserirem nos ambientes de trabalho e escolar e que, acima de tudo possuem esse direito. Os deficientes, depois de janeiro de 2016 estão assegurados de todos os seus direitos, bem como já é previsto, por lei, punições a quem descumprir a lei. 
Além disso, percebe-se claramente a importância do serviço social no acompanhamento dessas pessoas, bem como do seu meio familiar e/ou profissional a fim de que todos possam compreender as suas diferenças além de propiciar maior conforto à pessoa com deficiência para executar suas atividades.
A luta ainda vai ser grande, ainda vai se ver pessoas com preconceito e discriminação, ainda terá empresas negligenciando a lei e escolas se recusando a aceitar crianças com deficiência além de instituições privadas cobrando taxas adicionais para aceitarem-nas. Entretanto, há a esperança que os princípios do SUS de equidade, universalidade e integralidade, e que os princípios da lei de direito, oportunidade e acessibilidade, sejam respeitados e que acima de tudo haja maior inclusão social.
REFERÊNCIAS
serviço social como mediador na ressocialização de portadores de necessidades especiais - tatiana barreto de góis, silvia cardoso alves santos e elisabete oliveira dos santos. Disponível em: http://site.ufvjm. edu.br/revistamultidisciplinar/files/2011/ 09/O-SERVI%C3%87O-SOCIAL-COMO-MEDIADOR-NA-RESSOCIALIZAC3%87 %C3%83O-DE-PORTADORES-DE-NECESSIDADES ESPECIAIS_tatiana.pdf,
acesso em 13/05/2016.
REPORTAGEM: Falta de acessibilidade dificulta o emprego de pessoas com deficiência. Disponível em:http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/ 2013 /08/falta-de-acessibilidade-dificulta-o-emprego-de-pessoas-com-deficiencia.html, acesso em 11/05/2016.
ENTREVISTA: Por que é complicado contratar deficientes? Disponível em: 
http://www.rh.com.br/Portal/Responsabilidade_Social/Entrevista/7767/por-que-e-complicado-contratar-deficientes.html#, acesso em 13/05/2016.

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