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[FICHAMENTO] AS PRÁTICAS DE PODER NA GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS - Max Pages

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Universidade de Brasília
Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia
Departamento de Administração
Abordagens Críticas ao Estudo das Organizações
Poliana Lourenço Braga - 16/0072107
Professor: Marcus Vinicius Soares Siqueira
PAGÉS, Max; AS PRÁTICAS DE PODER NA GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS 
“O poder não se aplica pura e simplesmente como uma obrigação ou uma proibição, aos que ‘não tem’; ele os investe, passa por eles e através eles; apoia-se neles do mesmo modo que eles em sua luta contra esse poder, apoiam-se por sua vez nos pontos em que eles o alcança”. (FOUCAULT, 1977)
O poder se enraíza na prática cotidiana da organização
As políticas de recursos humanos são processos de mediação que gerenciam vantagens, asseguram controle, encarnam valores e permitem uma política de gestão dos afetos.
Isso, nos níveis: econômico, político, ideológico e psicológico.
A entrevista de avaliação-conselho serve tanto como um dispositivo de mediação quanto tem papel como prática ideológica.
Mecanismo de autopersuasão
Os outros processos: Objetivação, Legitimação, Individuação, Canalização das Energias, Dominação Psicológica.
A abstração tende a distanciar o homem da realidade concreta e vivida, separando-o de seu contexto global.
É a partir dos objetivos de lucro que as outras políticas são determinadas.
O trabalho humano possui valor de troca.
A motivação: “o que conta não é a ação, menos ainda a criação, mas o sucesso medido em termos contábeis”.
O ato do trabalho tende também a perder toda significação concreta quando as novas formas de organização do trabalho são praticadas.
Estes procedimentos (mais automatizados e controladores) são vantajosos por não terem o caráter repressivo dos meios de observação tradicionais.
Objetivação: a concepção de quantificar os processos tende a reconhecer o indivíduo apenas em função de sua utilidade para a organização.
Admissão: a seleção rígida faz com que aqueles que ingressam a organização se sintam admitidos numa elite, o mesmo processo, mais tarde, dificultará o desvinculo com aquilo que foi tão árduo para conseguir.
[...] cada indivíduo está só, é único, não te, nenhuma outra referência a não ser o um trabalho a ser realizado cada dia melhor, um nível a ser atingido que não passa de uma etapa para ganhar o nível superior, sendo que isso nunca termina.
O clube 100%: o valor individual de cada um é estimado em função da medida de sua atividade. Para a TLTX essa medida é efetuada em função dos seus objetivos de lucro. Para o TLTXiano é uma forma de recompensa.
Os testes [...] e todas as tentativas de traduzir o humano em termos matemáticos tentam encerrar a realidade em um discurso universal e unívoco que apenas oculta o que a realidade social e afetiva pode ter de contraditório e irracional.
O processo de desterritorialização muda as referências do indivíduo, tornando a TLTX o fundamento da identidade de cada um.
Os coletivos: Não existe coletivo senão a TLTX. Entre o indivíduo e TLTX não existe grupo ou entidade intermediária.
A mobilidade: mecanismo que evita a apropriação do poder por um indivíduo ou grupo.
Antecipação das reivindicações: corta o mal pela raiz antes que elas se tornem algo ainda maior.
Conflitos
Canalização de energias: Falsa neutralidade.

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