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ENTEROBACTERIACEAE IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL Prof. Jivago Carneiro Jaime ENTEROBACTERIACEAE Família formada por 44 gêneros e 176 espécies Microrganismos ubiquitários Fermentam glicose Oxidase negativo Nitrito positivo Catalase positivo Bastonetes Gram Negativos Não esporulam Motilidade variável Crescem com ou sem oxigênio ENTEROBACTERIACEAE Representam aproximadamente 80% de todos os BGN de importância clínica Diarréias Infecções de feridas ITU Infecções respiratórias Septicemias Meningites Principais implicações clínicas ENTEROBACTERIACEAE Estrutura antigênica Representa o antígeno H Existem 100 tipos Representa o antígeno K ou Vi Existem 85 tipos Representa o antígeno O Existem >170 tipos ENTEROBACTERIACEAE Fatores de virulência Proteína anti-fagócitos Antígeno O Antígeno H Endotoxina Exotoxina Citotoxina Fímbrias Sideróforos ENTEROBACTERIACEAE Fatores de virulência Lipopolissacarídeo (LPS) Responsável pelas características das endotoxinas. Desencadeia resposta pirogênica, alterações vasculares e reações de hipersensibilidade. ENTEROBACTERIACEAE Fatores de virulência Sistema de secreção Formação de enzimas hidrolíticas e proteínas de patogenicidade Principais bactérias: Yersinia, Salmonella, shiguella, EPEC ENTEROBACTERIACEAE Proteínas translocadoras perfuram a MC da célula hospedeira Proteínas efetoras exercem a função de exotoxina ENTEROBACTERIACEAE Fatores de virulência Variação de fase antigênica Alterna antígenos K e H são expressos alternadamente, protegendo da morte mediada por anticorpos Produção de bacteriocinas Colicinas e marcelinas Exotoxinas Tem ação localizada PRINCIPAIS TESTES DE IDENTIFICAÇÃO Fermentação da glicose Fermentação da lactose Motilidade Oxidase Descarboxilação da lisina Produção de H2S Produção de CO2 Utilização do citrato Produção de indol Produção de FA desaminase Produção de gelatinase Produção de DNase TESTES COMPLEMENTARES DE IDENTIFICAÇÃO Teste da ornitina descarboxilase Teste da arginina dehidrolase Reação de VM ou VP Teste de ONPG Utilização do malonato de sódio Hidrólise da esculina Fermentação de diferentes carboidratos Glicerol Sacarose Maltose Arabinose Salicina Dulcitol Manitol IDENTIFICAÇÃO DAS ENTEROBACTÉRIA Realizar cultura em meios seletivos e/ou enriquecidos Secreções: Sg e MC Líquidos nobres: Chocolate e MC Fezes: MC e SS Urina: CLED ou Sg e MC Teste da oxidase Realizar Gram se necessário Provas de identificação TSI ou IAL Testes complementares Motilidade, indol, lisina, uréia, citrato, Fa desaminase, Dnase e outros ISOLAMENTO PRIMÁRIO Utiliza-se meios enriquecido ou seletivos/diferenciais Shiguella Salmonela Proteus Providência Morganella Escherichia Klebsiella Enterobacter Serratia Lactose (+) Lactose (-) Ágar sangue Ágar Mac Conkey ISOLAMENTO PRIMÁRIO Utiliza-se meios enriquecido ou seletivos/diferenciais Ágar sangue Klebsiella formando colônias cremosas Ágar EMB E. coli formando colônias verde brilhante Ágar SS E. coli formando colônias rosadas Ágar SS Salmonella formando colônias enegrecidas SISTEMAS DE IDENTIFICAÇÃO Meio TSI: Meio tríplice açúcar e ferro Ápice Vermelho Amarelo Amarelo Base Amarelo Amarelo Amarelo H2S/Gás Neg/V Neg/V Pos/V Interpretação mais provável Enterobactéria Enterobactéria Salmonella, PMP, Citrobacter Glicose (+) Lactose e/ou sacarose (-) CO2 (+) Glicose (+) Lactose e/ou sacarose (+) H2S (+) Sem crescimento de enterobactérias SISTEMAS DE IDENTIFICAÇÃO Meio EPM, MILi e CITRATO Base Glicose Gás H2S Uréia (+) O que observar Cor amarela Rachaduras ou bolhas Pigmento negro Cor azul esverdeada Superfície Triptofano (+) O que observar Coloração verde escuro Motilidade (+) Lisina (+) Indol (+) Crescimento difuso Cor roxa Anel vermelho MEIO EPM MEIO MILi MEIO MILi Uso de citrato como fonte de carbono = Meio fica azul INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS BIOQUÍMICOS INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS BIOQUÍMICOS INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS BIOQUÍMICOS
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