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1 HA HA Cininas Cininas SP SP • Dor e Inflamação NO NO RUBOR CALOR TUMOR DOR n Edema – significa um excesso de fluido no interstício ou nas cavidades serosas. n Pus – é um exsudato inflamatório rico em leucócitos (neutrófilos, em sua maioria), fragmentos de células mortas e, em muitos casos, microorganismos. Os fenômenos da inflamação aguda são caracterizados por: n Aumento do fluxo sanguíneo para a á r e a d a l e s ã o , r e s u l t a n d o pr inc ipa lmente da d i la tação arteriolar e abertura de leitos capilares induzida por mediadores, como a histamina. n O aumento da permeabilidade vascular resulta em acúmulo de f luido extravascular r ico em proteínas, que forma um exsudato. n As proteínas plasmáticas deixam os vasos através das junções interendoteliais alargadas das vênulas. n O eritema (rubor) e o edema (tumor) da inflamação aguda são causados pelo aumento do fluxo sanguíneo e edema. n Os leucócitos circulantes, predominando inicialmente os neutrófilos, aderem ao endotélio através de moléculas de adesão, atravessam o endotélio e migram para o local da lesão sob a influência de agentes quimiotáticos. n Os leucócitos ativados pelo agente nocivo e por mediadores endógenos podem liberar metabólitos tóxicos e proteases no meio extracelular, causando dano tecidual. n Durante o dano um dos sintomas locais é a dor, devido em função da liberação das prostaglandinas, neuropeptídios e citocinas. A leucopenia, uma diminuição na quantidade de leucócitos, torna uma pessoa mais suscetível a infecções. A leucocitose, um aumento na quantidade de leucócitos, pode ser uma resposta às infecções ou substâncias estranhas, ou ser resultante de um câncer, de um traumatismo, do estresse ou de determinadas drogas. Classificação atual dos AINEs n Inibidores seletivos da COX-1 n Aspirina (em baixas doses) n Inibidores não seletivos da COX n Aspirina (em altas doses), piroxicam, indometacina, n diclofenaco, ibuprofeno, nabumetona n Inibidores seletivos da COX-2 n Meloxicam, etodolaco, nimesulida, salicilato n Inibidores altamente seletivos da COX-2 n Celecoxibe, paracoxibe, etoricoxibe, lumiracoxibe 2 • Oxidação • Redução • Hidrólise •Conjugação (Acetilação, Sulfatação e Glicuronidação ! Tipos de receptores n Age via inibição da enzima ciclooxigenase (COX): v COX1 – é uma enzima constitutivamente expressa na maioria dos tecidos, incluindo as plaquetas sanguíneas. v COX2 – geralmente não é detectada nos tecidos em condições fisiológicas, porém é induzida nos locais de inflamação e produz prostaglandinas envolvidas nas respostas inflamatórias e na mediação da dor. Mecanismo de ação 3 Efeito antipirético dos AINEs n Durante uma reação inflamatória, endotoxinas bacterianas provocam a liberação de um pirogênio (a interleucina-1 – IL1), por parte dos macrófagos, o que estimula a geração de prostaglandinas do tipo E no hipotálamo, que elevam o ponto de ajuste da temperatura. n A COX2 pode ter participação no processo porque é induzida pela IL-1 no endotélio vascular no hipotálamo. n Os AINEs impedem este mecanismo através da inibição da produção de prostaglandinas no hipotálamo. Ex: aspirina, ibuprofeno, naproxeno, indometacina, piroxicam e paracetamol. Outros agentes: celecoxibe e etoricoxibe. n No estômago, a aspirina pode causar gastrite com erosões e sangramento focais, devido à inibição da ciclooxigenase da mucosa gástrica, ocorrendo a perda consequente da ação protetora das prostaglandinas na mucosa. n O efeito inibitório sobre a COX plaquetária, que é específico da aspirina, reduz a agregabilidade plaquetária, o que pode contribuir para o sangramento. Salicilatos Agranulocitose (Granulocitopenia) n É uma doença aguda do sangue, que se caracteriza pela diminuição ou ausência de granulócitos ou leucócitos granulosos. Estes elementos são os principais agentes contra as infecções. A doença apresenta um elevado risco do paciente contrair infecções, contra as quais o organismo não se encontra preparado para defender-se. Causa: Hipersensibilidade a certas drogas ou produtos químicos, pode suprimir a atividade da medula óssea, e diminuir a produção de leucócitos. n Os macrófagos participam da inflamação e da regulação da resposta imune, funcionando como células de alarme, sinalizando a presença de enzimas, IL-1, IL-6, IL-8, TNFα, fatores de estimulação de colônias para granulócitos e macrófagos (CSF-G/M), hormônio adrenocorticotrófico e derivados do ácido araquidônico. 4 A partição do pH tem várias consequências importantes: n A acidificação da urina acelera a excreção de bases fracas e retarda a de ácidos fracos. n A alcalinização da urina tem o efeito oposto: reduz a excreção de bases fracas e aumenta a de ácidos fracos. n O aumento do pH plasmático (por exemplo, pela administração de bicarbonato de sódio) faz com as substâncias fracamente ácidas sejam extraídas do SNC para o plasma AAS Glicocorticóides ↑↑↑ níveis de lipocortina (ANEXINA-1) n São hormônios sintéticos que mimetizam as ações do cortisol endógeno, secretado pela zona cor t i ca l da g lându la adrenal. n S ã o o b t i d o s p o r modificações na estrutura química do hormônio original. 5 COLESTEROL (LDL) Pregnenolona ACTH CORTICOSTERÓIDES n Como o colesterol trata-se de uma substância gordurosa, ele não se dissolve no sangue. Portanto, para viajar através da corrente sanguínea e alcançar os tecidos periféricos, o colesterol precisa de um transportador. Essa função cabe as lipoproteínas que são produzidas no fígado. As principais são: - VLDL (Very low-density lipoprotein) - LDL (Low-density lipoprotein) - colesterol “ruim” - HDL ( High-density lipoprotein) – colesterol “bom” O VLDL transporta triglicerídeos e um pouco de colesterol. O LDL transporta colesterol e um pouco de triglicerídeos. O HDL faz o caminho inverso, tira colesterol dos tecidos e devolve para o fígado que vai excretá-lo nos intestinos. Os glicocorticóides sofrem alterações na sua produção diária (provavelmente por estímulos hipotalâmicos) conhecidas como flutuações do ritmo circadiano. Os níveis mais elevados se verificam durante as primeiras horas da manhã e decrescem no decorrer do dia. DOENÇA DE CUSHING DOENÇA DE ADDISON Aplicabilidade terapêutica 6 Antes do tratamento Antes do tratamento (perfil direito) 25o. dia de tratamento com 40 mg/dia de prednisona 48o. dia de tratamento com 40 mg/dia de prednisona 56o. dia de tratamento: recidiva do edema após tentativa de diminuição da dose de prednisona. Instituição de 150 mg/dia de azatioprina. 30o. dia da associação medicamentosa: 100 mg de azatioprina + 10 mg de prednisona/dia. Indução enzimática (carbamazepina, fenobarbital) ↑ Doses dos corticóides Relato do caso: Foi atendido pelo plantão do CIT/RS o caso de um paciente do sexo masculino de 18 anos de idade, torporoso, Glasgow 15, com tremores e vômito. O paciente relatou ter ingerido, 5h antes, 48 comprimidos de paracetamol de 750mg, 18 comprimidos de paracetamol em associação de 400mg e 10 comprimidos de diazepam de 10mg em TS, totalizando uma quantidade 3 vezes maior que a dose letal do paracetamol. O plantão do CIT/RS indicou tratamento sintomático e terapia com n-acetilcisteína (NAC) devido à gravidade do caso, pois atingiu a dose letal. Foram solicitados exames laboratoriais e o envio de amostra biológica ao laboratório de análise de emergência do CIT/RS para a quantificação séricado paracetamol por espectrofotometria visível a 430nm. O valor sérico, decorridas entre 5h e 7h30min da exposição, foi superior a 300mg/L (linearidade do método de 20 a 300mg/L). Segundo a interpretação através do Nomograma de Rumack-Matthew, este resultado indica severo dano hepático, o paciente recebeu as 17 doses de NAC e permaneceu internado por 7 dias. Os valores das enzimas hepáticas, TGO e TGP, foram variando ao longo da internação. Inicialmente foram de 21 e 18 UI/L, no terceiro dia 150 e 122 UI/L, no quinto dia 227 e 70 UI/L e no sexto dia 191 e 39 UI/L, respectivamente. Houve melhora progressiva da função hepática, evoluindo à alta hospitalar. TENTATIVA DE SUICÍDIO POR PARACETAMOL – RELATO DE CASO TGO e TGP n As transaminases ou aminotransferases são enzimas presentes dentro das células do nosso organismo, sendo responsáveis pela metabolização de algumas proteínas. As duas principais aminotransferases são a TGO e TGP. n TGO (transaminase glutâmico oxalacética) ou AST (aspartato aminotransferase). n TGP (transaminase glutâmica pirúvica) ou ALT (alanina aminotransferase) n Estas enzimas estão presentes em várias células do nosso corpo e apresentam-se em grande quantidade no hepatócitos (células do fígado). O fígado é uma espécie de estação de tratamento, sendo o órgão responsável pela metabolização de todas as substâncias presentes no sangue. n Toda vez que uma célula que contenha TGP ou TGP sofre uma lesão, essas enzimas “vazam” para o sangue, aumentando a sua concentração sanguínea. Portanto, é fácil entender por que doenças do fígado, que causam lesão dos hepatócitos, cursam com níveis sanguíneos elevados de TGO e TGP. n A TGO está presente também nas células dos músculos e do coração, enquanto que a TGP é encontrada quase que somente dentro das células do fígado. A TGP, é portanto, muito mais específica para doenças do fígado que a TGO.
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