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Cirurgia - Tumores Odontogênicos

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Cirurgia – 28/11/2016
Existem vários tipos de tumores odontogênicos. A classificação preconiza de acordo com a origem, se é de ectomesênquima odontogênico ou de origem mista. 
	Classificação dos tumores odontogênicos:
Ameloblastoma sólido/ tipo multicístico
Ameloblastoma extra ósseo / tipo periférico
Ameloblastoma Desmoplásico
Ameloblastoma tipo unicístico
Tumor odontogênico epitelial calcificante
Tumor odontogênico escamoso
Tumor odontogênico adenomatóide
Tumor odontogênico ceratocístico (Ceratocisto odontogênico). Tem esse nome por antes ser classificado como cisto, porém depois viram que se tratava de um tumor. 
Tumor de células Claras OMS 1992 Carcinoma de céls. Claras - É muito raro. Era antes classificado como benigno, e depois passou a ser classificado como maligno nesta nova classificação. 
 Ectomesênquima odontogênico:
Fibroma Odontogênico
Mixoma
Cementoblastoma
 Epitélio odontogênico associado a ectomesênquima
Fibroma Ameloblástico
Fibro-dentinoma Ameloblástico
Fibro-odontoma Ameloblástico
Odontosmeloblastoma
Odontoma composto
Odontoma complexo
Tumor odontogênico cístico calcificante (Cisto de Gorlin) / parede cística
Tumor dentinogênico de células claras (Cisto de Gorlin) / células claras
Ameloblastoma: Antes não haviam todas essas classificações de ameloblastomas. Eram apenas dois na classificação antiga, depois viu-se que eles se comportavam de maneiras diferentes, sendo renomeados. 
86% sólido – Exige tratamento radical, pois tem índice de recorrência alta, então precisa de margem de segurança. 
13% unicístico – Prognóstico totalmente diferente dos outros ameloblastomas, por isso é extremamente importante que saibamos diferenciá-los. Não precisa do tratamento tão radical semelhante ao do Ameloblastoma sólido. 
1% periférico – Também não necessita de tratamento radical. Apenas obturação da lesão já é o suficiente para uma boa resolução do quadro clínico.
Ameloblastoma Sólido: 
3ª a 7ª década de vida
85% em mandíbula
Aspecto Radiográfico: Lesão multilocular de contornos não definidos e que essas trabéculas ósseas formam aspecto de favos de mel e bolhas de sabão ( aspecto multilocular). 
Histopatológico: Existem vários tipos de histopatológico. Folicular, células basais, etc. Servem apenas para identificação do ameloblastoma, ou seja, saber diferenciar os tipos de ameloblastomas, mas saber o histopatológico não influencia no prognóstico. 
Tratamento cirúrgico radical com alta recorrência. Ressecção com margem de segurança, de 1cm a 1,5 cm. 
Quando você olha a lesão que ela vai por exemplo até 1 pré-molar, a sua ressecção tem que compreender mais de 1 cm ou 1,5cm, porque as vezes o tecido tumoral já invadiu espaço até 1 cm ou 1,5cm acima daquela área, então você dá uma margem de segurança. Mesmo assim tem alta recorrência. 
Histopatologicamente o diagnóstico de Ameloblastoma sólido é a presença de aspecto folicular. 
Ameloblastoma Unicístico:
2ª década de vida
90% em mandíbula
Aspecto radiográfico: Distinto. Lesão radiolúcida unilocular com contornos bem definidos. 
Diagnóstico preferencial: Cistos odontogênicos ( Além disso, cistos demoram muito mais para desenvolver do que o ameloblastoma)
Histopatológico: Luminal (Cresce em direção ao lúmen), intraluminal ou mural
Tratamento: cirúrgico conservador com baixa recorrência. 
Tumor Odontogênico Ceratocístico:
10 e 40 anos de idade
Mandíbula
Crescimento rápido sem expansão de cortical. Isso já consegue diferenciá-lo de cistos, o que mostra que era errado considera-lo cisto. O cisto cresce radial, e ele cresce pelos espaços medulares, e sem expansão da cortical. 
Aspecto radiográfico: Lesão radiolúcida, multilocular de contornos mal definidos.
Histopatológico: Vemos queratina no interior dele, parecem cercas de fazenda, bem paralelas uma ao lado da outra. 
Tratamento: Enucleação
Síndrome de Gorlin Goltz: Ceratocistos múltiplos. Além disso, presença de costela bífida
DA INTERNET MANAS: 
Sinais da Síndrome de Gorlin: 
Presença de diversos carcinomas de células basais na pele;
Ceratocistos odontogênicos, que é observado em aproximadamente 75% dos pacientes desta síndrome;
Calcificação intracraniana;
Anormalidades esqueléticas, como costelas bífidas, cifoescoliose,  calcificação precoce da foice cerebral e bossa frontal.
Características faciais peculiares, como prognatismo e hipertelorismo
O tumor odontogênico mais comum é o Odontoma, porém o Odontoma alguns autores até acham que isto é errado, pois histologicamente é esmalte, dentina e polpa. Se você deixar ele ali, um pedaço dele ali, ele não vai proliferar, pois não tem capacidade proliferativa. Mas se você pensar em tumor odontogênico VERDADEIRO é o ameloblastoma e Ceratocisto, em terceiro lugar o tumor odontogênico adenomatóide. 
Tumor Odontogênico Adenomatóide:
3 a 7% dos TO
2ª década de vida
Maxila, diferente dos outros ameloblastomas e do Ceratocisto que tem predileção por mandíbula.
Aspecto radiográfico: Lesão, que varia de radiolúcida uniilocular, ou lesão mista, onde temos uma área radiolúcida associada a pites radiopacos, principalmente próximos a dentes inclusos. Isto pode ser diagnóstico diferencial de cisto folicular. Sem pites radiopacos, pode ser cisto folicular. 
Histopatológico (não disse)
Enucleação por dissecção
Quando há presença de calcificações próximas a coroa do dente incluso + área radiopaca. 
Epitélio odontogênico está disposto em formas parecidas com glândulas salivares. 
Material calcificado que são os pites radiopacos que aparecem na lesão.
Tumor Odontogênico Escamoso:
Descrito inicialmente 1975 +/- 30 casos, caso muito raro!!!
11-67 anos
Mx=Md
Radiolúcido unilocular com aspecto triangular lateral aos dentes
Ilhas de epitélio escamoso com estroma de Tecido conjuntivo fibroso
Diagnóstico diferencial de um cisto folicular inespecífico: radiográfico. 
Odontoma composto:
Maxila (anterior) 
Grupos de dentes com tamanho e forma diferentes, mas se você observar ele tem esmalte, dentina e polpa pra se organizar, que lembram dentículos envolvidos com tecido conjuntivo frouxo. Não fazemos histopatológico. 
Múltiplas estruturas que lembram dentículos envolvidos por uma matriz frouxa
Áreas de radiodensidade muito parecidas com dentes, que lembram dentículos, estão sempre circundados por um alo radiolúcido, que é tecido conjuntivo frouxo, e este está agrupando esses dentículos em tecido. 
Odontoma complexo: 
Mandíbula (posterior) 
Massa amorfa calcificada com radiodensidade de dente circundada por um alo radiolúcido(tecido conjuntivo frouxo). 
Esmalte, dentina, polpa e cemento amorfos, ao invés de forma de dentículos estão em massa amorfa calcificada
Fazemos histopatológico e nele vemos esmalte, dentina, polpa e semento AMORFOS.
Mixoma:
25 a 30 anos de idade
Mais em mandíbula do que em maxila
Aspecto radiográfico: lesão radiolúcida multilocular de contorno mal definido, onde as trabéculas ósseas tendem a se dispor em noventa graus entre si, lembrando teias de aranha ou raquetes de tênis. 
Histopatológico: Lesão mixomatosa que lembra muito a geleia de wharton da embriogênese. 
Variação histológica MUITO RARA, MAS QUE AJUDA NO DIAGNÓSTICO: Fibro-mixomas, que é este mesmo tecido mixomatoso, mas com maior quantidade de tecido conjuntivo fibroso, o que melhora prognóstico. 
Enucleação por curetagem severa (lesões pequenas) ou ressecção óssea com margem de segurança, e ainda assim terá alta recorrência(casos moderados)
É característico dos livros de patologia dizer que pela consistência do tecido, quando você faz uma biópsia, você já pode dizer que é um mixoma, pois ele parece uma geleia de verdade.

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