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FÁRMACOS ANTIEPILÉTICOS (FAEs) – 28/03/2018 Tratamento do paciente epilético Objetivos do tto Controlar as manifestações Evitar efeitos colaterais das medicações Restaurar qualidade de vida do paciente Princípios básicos Preconizar a monoterapia Inicia-se em dose baixa, aumentando gradativamente Nunca retirar a medicação de modo súbito (desmame) O tratamento medicamentoso é sintomático 9não tem intensão curativa) e impede o surgimento de novas crises. Fenobarbital – Da classe dos Barbitúricos Aumenta a atividade GABAérgica (inibitória sobre o SNC) Prolonga a abertura dos canais de Cloreto Reduz os potenciais de ação dependentes de Ca++ (transmissão sináptica) Supressão seletiva dos focos anormais (epiléticos) - ? Metabolização hepática Sistema P450 (CYP) Indutor enzimático (Aumenta a atividade das CYP – atentar para interação medicamentosa) Meia vida 60-100h Dose única (noite) Crianças ate 1 ano, como tem o metabolismo acelerado, o fenobarbital pode ser usado de 12 em 12h Efeitos colaterais Déficit de concentração Déficit de memoria Contratura de Dupuytren Diminuição sérica do ácido fólico – Atentar para pacientes do sexo feminino em idade fértil, associar ao uso de suplemento de ac folico Fenitoina (PHT) Anticonvulsivante não-sedativo Modo de ação Limita o número de potenciais de ação repetitivos e diminue a taxa de reativação de canais de Na+ (Prolongam o estado inativo dos canais de Na+) Nas concentrações terapêuticas, entra no líquido cérebro-espinhal e exerce efeitos seletivos sobre os canais de Na+ Liga-se fortemente a proteínas plasmáticas (90% da droga ligada) Metabolismo de ordem zero – pode acumular-se muito rapidamente no organismo com pequenos aumentos da dose – metabolismo é saturável Metabolismo CYPs 2C9, 2C10, 2C19 (menos) Interfere no transporte de Na+ através dos canais iônicos Epilepsia – disparo excessivo dos canais de ação 95% metabolismo hep Indutor enzimático (CYP) 90% da fenitoina se liga a ptns plasmáticas (pouca fração livre) Meia vida IV: 10-15h Fosfofenitoína – Origina o metabolito ativo Via de escolha para estado de mal epilético convulsivo VO: 7-42h Depende do uso concomitante com outros remédios De 2 a 4 vezes por dia Cinética não-linear Distribui facilmente no tecido adiposo Se aumentar duas vezes a dose, o nível sérico aumenta 4, ficando próximo à faixa tóxica Efeitos adversos Dose-dependentes (nível esperado (10-20 microg/ml) Nistago e ataxia – 30microg/ml Efeito depressor do sistema vestibular Confusão mental -30-40microgramas/ml Estupor/coma ->40 microg/ml Bradicardia e bloqueio atrioventricular – Infusão IV rápida (monitoramento cardíaco) Distonias Necrose/Abcesso – Extravazamento Hipertrofia gengival (Monitorização da cavidade oral) Estimula o crescimento de grupos de fibroblastos Reduz a produção de IgA na mucosa Atenção para higienização oral Atrofia cerebelar Hiperglicemia (DM1) Atua sobre a secreção de insulina Hipotireoidismo (spp em uso crônico) Não dose-dependentes Alergias Farmacodermia (Rash cutâneo) Presença de anel aromático – No fígado existe uma enzima chamada Hepoxidrolase; (...) esse composto gerado por medicamentos com anel aromático leva a hipersensibilidade e carcinogenese. Algumas pessoas não tem essa enzima Geralmente começa com eritema polimorfo Pode evoluir para Steven Johnson Uso clinico Crises parciais e tonicoclônicas generalizadas (efetiva contra ataques primários ou secundários a outro tipo de convulsão) Carbamazepina (CBZ) Derivado da imipranina Modo de ação: Limita o número de potenciais de ação repetitivos Diminuem a taxa de reativação de canais de Na+ (Prolongam o estado inativo dos canais de Na+) Metabólito (epoxicarbamazepina) parece exercer o mesmo efeito. Efeitos na convulsão são similares à fenitoína, porém carbamazepina pode ser utilizada em pacientes com maniadepressiva, incluindo os que não respondam ao lítio. Inativação por hidroxilação e conjugação Metabolismo por CYP3A4 Reduz a condutância dos canais de Na+=> Reduz os potenciais de ação de alta frequência Reduz as condutâncias iônicas dos receptores de NMDA Metabolismo hep => Indutor CYP 10,11 – Epóxido : Metabolito responsável pelos efeitos colaterais Dosagem deste metabólito em caso de intoxicação Meia vida – 5-26h (varia se utilizado em polifarmácia) De 3 a 4 vezes or dia Até 1 ano – metab. acelerado Acima de 60 anos – metab. lento Faixa terapêutica: 4 a 8 mcg/L Efeitos adversos Neurológicos (dose dependente) Diplopia (Observada a parir de 7 mcg/L, ainda dentro da faixa terapêutica) Tontura Ataxia Hiponatremia > Também atua na secreção de hormônio diurético; HAD. Sindrome da Secreção Inapropriada se Sódio. Rebaixamento do nível de consciência Recidiva das crises Edema de mmii Cefaléia < 125 mEq/L Leucopenia Até 2000 – Observa clinicamente Abaixo – troca de medicação Autoimune Rash cutâneo Mesma observação da fenitoina (Anel aromático) Apenas em quem tem deficiência de hepoxidroalse Interação medicamentosa: Induz CYP2C e CYP3A4 e UDP-glucorinosil transferase (maior metabolismo de diversas drogas) => anticoncepcionais Fenobarbital, fenitoína e valproato aumentam metabolismo da carbamazepina, por CYP3A4 Acido Valpróico: Inibe a depuração e aumenta os níveis plasmáticos da CBZ Valporato ou Ác. Valproico – Formulação não ionizada (VPA) Uso clínico: Convulsões de perda de consciência, mioclônicas, tonicoclônicas – todos os tipos de epilepsia – preferência em pacientes pediátricos acima de 2 anos (não causa sedação) Modo de ação: Exibe padrões de ação tanto similares a fenitoína, quanto a succinamida (diminue o tempo de dessensibilização de canais de Na+, e reduzem o limiar de canais T de Ca+2) Há evidências de que ele estimula a ácido glutâmico descarboxilase (enzima de síntese de GABA) e inibe enzimas que degradam GABA. Rapidamente e totalmente absorvido Equilíbrio entre CSF e concentração plasmática, embora talvez haja participação de um carreador Metabolismo hepático pela UGT e beta-oxidação CYP2C9 e CYP2C1 Aumenta os níveis de GABA Estimula produção Inibe destruição Metabolismo Sistema P450 Oxidação mitocondrial Certas substancias são necessárias para ocorrer o metabolismo (caso contrário, hepatotoxicidade) Ex.: carnitina; crianças com <2 anos tem imaturidade desse sistema Inibição do sistema P450 Eleva o nível sérico de outros medicamentos metabolizados por essa enzima Meia vida: 9 – 21h 2-3 vezes por dia Comprimido ou suspensão oral Valproato de Na+: difere por questões farmacocinéticas; maior tolerância do TGI; reduz a azia e dor epigástrica Divalproato de Na+: Absorção duodenal, reduz ainda mais os efeitos nocivos ao TGI (Depakote). Absorção mais lenta. Mesma dose equivalente Interação medicamentosa: Inibe o metabolismo de drogas que são metabolizadas pelas mesmas CYPs – fenitoína e fenobarbital Pode deslocar outras drogas das proteínas plasmáticas (fenitoína, um efeito contra-balança o outro) Uso combinado com clonazepam pode levar ao aparecimento de convulsões de perda de consciência Efeitos colaterais Dose dependentes TGI – azia, dor epigástrica, queimação, anorexia, nauseas, vômito (16% dos pacientes) Ganho de peso – estimulo da grelina e inibição da leptina (pode evoluir para sind. Metabólica); rever em caso de obesidade Sindrome de ov policístico – Já pode cursar com ganho de peso e sind. Metab. Evitar nesse caso. Alopecia (11%) – Defiencia de Zn ou biotina (vit B) Reposição vitamínica, primeiro Zn depois biotina Outras alterações do formato de fâneros Rápida absorção pode ter efeito sobre queda de cabelo e alteração da forma Sind. Metabólica Plaquetopenia <100.000 plqt – Ajuste da dose Não dose dependente Hepatotoxicidade: Mais frequente em crianças abaixo de 2 anos; pacientes com deficiência de Carbitina ou sob polifarmácia Pode levar à hepatite medicamentosa fulminante Pancreatite: solicitação de amilase sérica Clobazam (CLB) e Clonazepan (CNZ) Uso clínicoStatus epilepticus (lorazepam e diazepam) Tratamento crônico da epilepsia (clorazepam) Modo de ação e PK: Agonistas de GABA – aumentam a ação inibitória de GABA sobre o SNC (em doses não sedativas) Aumentam a frequência, mas não a duração da abertura dos canais mediados por GABA. Concentrações utilizadas para status epilepticus é muito maior que a utilizada para manutenção do controle da epilepsia ou para a atividade ansiolítica. Clobazan: Crises focais Clonazepan: Crises mioclonicas, adjuvantes (associa quando a medicação não tem eficácia. Toxicidade e efeitos adversos: Sedação, sonolência e letargia (50% pacientes) Resistência Se persistentes, podem impedir o uso Em crianças: irritabilidade, hiperatividade, agressividade, dificuldade de atenção Convulsões podem ser tornar mais frequentes Paradas cardiovasculares e respiratórias (de ocorrência lenta e em geral em combinação com álcool: i.v de lorazepam, especialmente se outros antidepressivos de ação central tiverem sido utilizados previamente. Etossuximida Especifico para crises de ausência. Complexo espicular onda nos canais de Ca++ talamocorticais Modo de ação e PK Reduz o limiar mínimo das correntes mediadas por canais de Ca+2 do tipo T, em neurônios de transmissão tálamo-cortical (esses neurônios possuem uma grande amplitude de corrente mediada por T) – Inibir canais de Ca+2 Acredita-se que as correntes de Ca++ ipo T proporcionem uma corrente marca-passo nos neurônios talâmicos responsáveis pela geração da descarga cortical rítmica em crises de ausência. Existem derivados de succinamida com propriedades convulsivantes, que não inibem essas correntes. Não atuam sobre a sinalização repetitiva nem aumenta as respostas de GABA Absorção completa, Cmax em 3h, após administração oral (porem T1/2 = 60h) Metabolismo por enzimas hepáticas postulado, mas ainda não comprovado Metabolização 70% fígado 30% renal Meia vida: Adulto: 40-60h Criança: 29-39h Metabolito ativo, por isso longa meia vida Efeitos colaterais Nauseas Sonolencia excessiva diurna Tontura Oxicarbazepina (OCBZ) Mais tolerável que os anteriores Menos efeitos colaterais Ação semelhante a CBZ sem metabólicos tóxicos Pró-droga (conversão rápida) A meia vida da OCBZ é crta (1-2h). Entretanto, seu metabolito ativo tem meia vida de 8-12h Inativação por glucoronídeo, excreção renal A oxicarbazepina tem uma série de vantagens sobre a carbamazepina, porque não é necessário: Monitorar os níveis plasmáticos, Realizar os testes de função hepática, Causa menos indução do citocromo P-450 e Se combinada com fenitoína ou valproato, necessita menos dessas drogas. Metabolizado no fígado, mas não estimula ação do sistema P450 Meia vida – 10-12h (O MATEABOLITO, não a OCBZ em si) 3-4 vezes ao dia Posologia: 1,5 x Dose da CBZ Substituo de uma vez? Até 800mg/dia – Sim Acima de 800mg/dia – Gradativa! Pode levar a reicidiva. Troca gradual, semana a semana por dose (matinal, vespertina ou noturna) Efeitos adversos Menos frequentes: Acima de 1600mg/dia, igual a CBZ Hiponatremia – Mais frequente em idosos Redução da efetividade de anticoncepcional Vale pra todas, menos ac. Valproico e lamotrigina (?) Utilização de DIU Topiramato (TPM) Mecanismo de ação: Bloqueio dos canais de Na+ Bloquei dos canais de Ca++ ativados por alta voltagem (tipo L) Aumento da atividade GABA (sítio de ação diferente dos benzodiazepínicos e barbitúricos) Bloqueio do receptor AMPA – Glutamato Bloqueio das descargas excessivas Deprime a ação excitatória do cainato nos receptores de glutamato (?) Inibição da anidrase carbônica (efeito colateral) Em pacientes em sepse, pode predispor acidose metabólica Evita-se utilizar em caso de cálculo renal Utilizado em alguns erros inatos do metabolismo Utilizado na psiquiatria em pacientes com dependência química e TOC Meia vida: 21,5h (20-30h) Rápidamente absorvido e apresenta alta biodisponibilidade (80%) Ligação mínima a ptns plasmáticas (praticamente não há interação medicamentosa por essa via) Uso clinico: Mono terapia em crises parciais, tonococlonicas generalizadas e síndrome de Lennox Gastaut Pode ser efetivo em espasmos infantis e crises de ausência Efeitos colaterais Disturbios cognitivos Perda de peso: inibe a Efeitos cognitivos (dose dependentes- >400mg) Afasia Glaucoma Nefrolitiase – 2% Parestesias Hipopotassemia? Reduz a eficácia de contraceptivos orais Lamotrigina (LTG) Presença de anel aromático Uso clínico Tonicoclônica em adultos, como monoterapia, ou em combinação com outras drogas. + VPA: transtorno bipolar; estabilizadores de humor Crise de ausência Mecanismo de ação: Bloqueia de canais Na+ e receptores NMDA Aumenta o tempo de recuperação dos canais de Na+ Inicio lento e gradual reduz a incidência de reação alérgica Meia vida Monoterapia: 29hr Com indutores: 15h Com VPA: 60h Inibiçao do sistema p450 pelo VPA Metabolismo hepático Glicuronidação Não interfere com P450 (?) Efeitos adversos Tontura Visão turva Rash cutâneo: 10% Reduz com o início gradual (dose menor => dose maior) Insonia (Mecanismo desconhecido) Lacosamida (LCM) Uso clínico: Crises parciais e síndromes dolorosas. Interfere no mecanismo de inativação lenta dos canais de Na+ voltagem dependentes Evitar associação com outros FAEs que agem sobre o mesmo canal (aumento dos efeitos adversos) Inibição da ptn CRMP2 => Inibe crescimento neuronal da epilepsia cronica Lesão cerebral: reorganização sináptica excitatória. Influencia nessa reorganização (efeito neuroprotetor) Meia vida: 13h (2 a 3 vezes ao dia) Baixa ligação proteica (pouca competição com outras drogas) Excreção renal (95%) Baixo potencial de interação medicamentosa Efeitos adversos Associados ao uso concomitante com outros antiepiléticos que atuam no canal de Na+ Tontura Instabilidade da marcha Cefaléia Usada como 3ª linha; usada para crises epiléticas focais Levetiracetan (LEV) Derivado de piracetan Uso clínico Modelo de ignição: especialmente eficaz sob este modelo de epilepsia (?) Adjuvante em crises parciais (adultos e crianças), tonicoclonico generalizadas primarias e crieses mioclônicas (epilepsia mioclonica juvenil) Bloqueio da ptn da vesícula sináptica “2A” (SV2A): Inibe a fusão das vesículas e liberação de neurotransmissores => Modifica a liberação sináptica de glutamato e do GABA por uma ação sobre a fusão vesicular Meia vida: 6 – 8h Sem ligação a ptns Excreção renal (66% inalterado e 30% metabólito) Metabolito com atividade antiepilética Efeitos adversos Nausea – mais frequente Astenia e fadiga Efeitos psiquiátricos => História familiar e/ou pessoal de transtornos psiquiátricos e retardo mental (maior propensão de desenvolver depressão) Normalmente usado como 3ª linha, tanto em crise generalizada quanto focal. Tratamento ambulatorial Droga de primeira linha conforme o tipo de crise epilética em monoterapia Escolha de droga de primeira linha Com crises de ausência: Etossuximida ou Valproato Ausências + Tonicoclônica generalizada: Valproato Tonicoclonica generalizada: Carbamazepina, fenitoína, valproato, lamotrigina, topiramato Parcial simples ou complexa: Carbaazepina, fenitoína, valproato, lamotrigina, levetiracetam Parcial com generalização secundaria (incluindo pilepsia do lobo temporal): Cabamazepina, fenitoína, valproato Mioclônica: VAlproato, lamotrigina Espasmos infantis: Vigabatrina (na falta desta, ACTH e coricosteroides) Titular até a dose mínima efetiva Conforma a resposta; resultado dos exames => aumento até a dose máxima tolerada Enzimas metabólicas são determinadas geneticamente Limite: efeitos colaterais (quando surgirem, reduzir a dose) Mulheres em idade fértil Ác. Fólico: 5mg/d Depleção dessa substância (Esp. VPA) Menor risco: Lamotrigina Defeitos: espina bífida, lábio leporino; cardiovasculares Orientar suspensão de bebida alcoolica e sono regular Se necessário, evitar estimulo fóticos intermitentes (15-25 Hz) Alguns tipos mioclonicos (mioclonicajuvenil): podem ser desencadeadas por esse tipo de estimulo fótico Diário das crises e do ciclo menstrual Estrógeno (redução de descarga); Progesterona (sonolência) - Algumas mulheres relatam piora das crises no período pré-menstrual Injeções triemestrais com medroxiprogesterona (quando o remédio não é suficiente para controle) 2 a 3 consultas/ano Crises de início focal com ou sem evolução para tonicoclônica bilateral 1º monoterapia: CBZ, OCB, LEVE, ou LTG Sem resposta com dose máxima tolerada: desmame e substituição (2ª monoterapia). 2ª Monoterapia: CBZ, OCZP, LEVE ou LTG Se segue sem resposta com dose máxima tolerada: Associação: de outro FAE ao da 2ª monoterapia Topiramto VAP, DIVAP (exceto mulheres em idade fértil), FNB, Fenitoina, Clobazan ou Lacosamida Associação ideal: Mecanismos sinérgicos de ação CBZ ou OCBZ ou FEN + Clobazan LEVE + Licosamida LEVE + CBZ LAMO + VAP ou DIVAP (exceto mulheres em idade fértil) Se continua sem resposta com 2 FAE Epilepsia refratária: Centros terciários Centros de cirurgia para epilepsia Quando inoperável Modalidades alternativas. Ex.: Canabidiol Crises generalizadas 1ª monoterapia: VAP ou DIVAP (exceto mulheres em idade fértil) ou LEVE ou LAMO Etoxissuximida: se crises de ausência Evitar: CBZ, OCBZ, Fenitoina (se crises mioclonicas ou de ausência) Mioclonia: VAP Sem resposta à dose máxima tolerada: Associar a 2º FAE VAP ou DIVAP + LAMO VAP ou DIVAP + LEVE VAP ou DIVAP + Topiamato ETOX + VAP ou DIVAP (Se crises de ausência) LEVE + LAMO Associar ao Clonazepan em caso de mioclonias Gestação e lactação Risco de malformações fetais com DAEs > 3-10% em relação a pop geral Politerapia e doses elevadas Estudo EURAP => DAEs x Gravidez Fenobarbital x VPA x LTG x CBZ Risco dose dependente Menor risco: <300mg/d LTG Maior risco: >1500 mg/d VPA >800mg: risco de alterações cognitivas e autismo Não há DAEs segura História familiar de mal formação: 4x mais risco O Risco de abortamento é maior devido à crise que ao medicamento Aumento de 17-37% da frequência das crises durante a gestação Maior causa de descontrole: para de tomar o remédio por medo Importante esclarecer o risco à paciente que deseja engravidar Encaminhar para pre-natal de alto risco Uso de acido fólico (1-5mg pelo menos 3 meses antes do inicio da gestação – se planejada) Preferencia por monoterapa e doses divididas LTG – Mais seguro em dose terapêutica Monitorar níveis séricos antes, durante e depois da gestação (pelo menos a cada trimentre) Não mudar esquema prévio em caso de gravidez não planejada, exceto se uso de alta dose de VPA Orientação sobre amamentação: PB e BZD => Sonolencia no RN e alteração da capacidade de sucção Amamentar com alguém próximo Sempre amamentar apoiada em algum local Privação de sono: Aumento das crises Monitorização do Tratamento Hemograma Glicemia de Jejum Amilase (VPA) Creatinina e Ureia Eletrolitos Perfil hepático Triglicerideos e colesterol total e fração TSH e T4 livre Ac Urico Densitometria óssea: Aumento do risco de fraturas, alterações na absorção de vit D Se FAEs indutores enzimáticos ou VPA há mais de 5 anps Já se associa suplemento de Ca++ no tratamento
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