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1 PROFESSORA EDILAINE VAGULA Doutoranda em Educação EDUCAÇÃO E INCLUSÃO Aula 4 Adaptações Curriculares Eliminar barreiras elaborar Organizar recursos pedagógicos Organizar recursos de acessibilidade identificar OBJETIVOS DA INCLUSÃO • Criação de condições físicas, ambientais e materiais: adaptação do ambiente físico; aquisição do mobiliário, equipamentos, recursos materiais específicos; adaptação de materiais de uso comum em sala de aula; formação continuada dos professores e demais profissionais; efetivação de ações que garantam a interdisciplinaridade. ADAPTAÇÕES DE ACESSO AO CURRÍCULO • Objetivos: Eliminar objetivos básicos ou introduzir objetivos específicos ou complementares; • Conteúdos: adaptação de conteúdos específicos, complementares ou eliminação de conteúdos básicos do currículo. ADAPTAÇÕES 2 • Método de Ensino e Organização Didática; • Número máximo de alunos por sala de aula; trabalho cooperativo entre os professores da educação regular e especial; • Adaptação de Sistema de Avaliação; • Adaptação de Temporalidade. ADAPTAÇÕES Denis Nascimento e Fatima no Jornal da Cultura fala sobre Inclusão nas escolas VÍDEO • Propor projetos de trabalho totalmente desvinculados das experiências e dos interesses dos alunos; • Organizar de modo fragmentado o emprego do tempo; PONTOS PRECISAM SER TRANSFORMADOS PONTOS PRECISAM SER TRANSFORMADOS • Considerar a prova final como decisiva na avaliação do rendimento escolar do aluno. • Ensinar com ênfase nos conteúdos programáticos da série; • Adotar o livro didático como ferramenta exclusiva; • Avaliação permanente – o processo de avaliação deve ser contínuo, onde os alunos estabelecem seus objetivos de aprendizagem, avaliam seu progresso em termos da própria aprendizagem. • Apoio e Colaboração – este princípio enfatiza o rompimento com as práticas de ensino individualizadas. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA PRÁTICA DE ENSINO INCLUSIVA • Toda essa história que já foi construída, e não foi pouca, aguarda então, a chegada do protagonista. Na maioria das vezes, o protagonista é exatamente aquele que se ajusta à história elaborada. Mas, às vezes, nasce um outro personagem. • É necessário conscientizar os pais quanto à importância da estimulação essencial para o desenvolvimento do bebê, A FAMÍLIA DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS 3 ATIVIDADE EM SALA • A inclusão não prevê a utilização de práticas de ensino escolar específicas para esta ou aquela deficiência e/ou dificuldade de aprender. Os alunos aprendem nos seus limites e se o ensino for, de fato, de boa qualidade, o professor levará em conta esses limites e explorará convenientemente as possibilidades de cada um. • As aulas atendem à diversidade de necessidades, interesses e estilos de aprendizagem dos alunos; • Os conteúdos e as atividades de aprendizagem são acessíveis a todos os alunos; • Desenvolve‐se um conjunto de atividades que promovam a compreensão, a aceitação e a valorização das diferenças. EDUCAR PARA A DIVERSIDADE: REFLEXÕES • Promove‐se a participação ativa e responsável dos alunos e alunas ao longo de sua aprendizagem. • As atividades estimulam a aprendizagem cooperativa entre os alunos; EDUCAR PARA A DIVERSIDADE: REFLEXÕES • Um bom caminho para atender as diferenças individuais é o trabalho com projetos, que poderá ser desenvolvido em sala e contar com a previsão de atividades individuais e coletivas. PROJETOS Escola em Bauru realiza projeto de inclusão de deficientes na Rede Estadual VÍDEO • introduzir atividades individuais complementares para o aluno alcançar os objetivos comuns aos demais colegas; • eliminar atividades que não beneficiem o aluno ou lhe restrinja uma participação ativa e real; • suprimir objetivos e conteúdos curriculares que não possam ser alcançados pelo aluno em razão de sua(s) deficiência(s). SUGESTÕES DE ADEQUAÇÕES METODOLÓGICAS E DIDÁTICAS: 4 • Posicionar o aluno de forma a favorecer sua possibilidade de ouvir o professor; • dispor o mobiliário da sala de forma a facilitar a locomoção e o deslocamento do aluno; • dar explicações verbais sobre todo o material abordado em sala de aula de maneira visual; ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL • oferecer suporte físico, verbal e instrucional para a locomoção do aluno, no que se refere à orientação espacial e à mobilidade; • utilizar os recursos e materiais adaptados disponíveis: pranchas, presilhas para evitar o deslizamento do papel na carteira, lupa, material didático de tipo ampliado, livro falado, equipamento de informática, materiais desportivos como bola de guizo, etc. ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL • posicionar o aluno na sala de aula de forma que possa ver os movimentos do rosto (orofaciais) do professor e de seus colegas; • utilizar a escrita e outros materiais visuais; DEFICIÊNCIA AUDITIVA • utilizar os recursos e materiais adaptados disponíveis: treinador de fala, tablado, softwares educativos, solicitar que o aluno use a prótese auditiva, etc.; • utilizar textos escritos complementados com elementos que favoreçam sua compreensão: linguagem gestual, língua de sinais; DEFICIÊNCIA AUDITIVA • posicionar o aluno de forma que possa obter a atenção do professor; • estimular o desenvolvimento de habilidades de comunicação interpessoal; • encorajar a ocorrência de interações e o estabelecimento de relações; DEFICIÊNCIA INTELECTUAL • identificar e oferecer o suporte de que a criança necessita para frequentar, em segurança, os espaços comuns assegurar‐lhe conhecimento para utilização do dinheiro, ou para a busca da ajuda de que necessita para não ser enganado? DEFICIÊNCIA INTELECTUAL 5 • posicionar o aluno de forma a facilitar‐lhe o deslocamento na sala de aula; • utilizar recursos ou equipamentos que favoreçam a realização das atividades propostas em sala de aula: pranchas para escrita, presilhas para fixar o papel na carteira, suporte para lápis (favorecendo a preensão), presilha de braço. DEFICIÊNCIA FÍSICA • utilizar os recursos ou equipamentos disponíveis que favoreçam a comunicação dos que estiverem impedidos de falar: sistemas de símbolos • (livro de signos, desenhos, elementos pictográficos, ideográficos e/ou • outros, arbitrários, criados pelo próprio professor juntamente com o aluno, • ou criado no ambiente familiar, etc.), auxílios físicos ou técnicos (tabuleiros de comunicação, sinalizadores mecânicos, tecnologia de informática); • utilizar textos escritos complementados por material em outras linguagens e sistemas de comunicação (desenhos, fala, etc.) • Explicitar e discutir sobre sentimentos de superioridade, de rejeição dos demais colegas e de isolamento; • estimular o envolvimento em atividades cooperativas e a persistência na tarefa e o desenvolvimento de pesquisas. ALTAS HABILIDADES‐SUPERDOTAÇÃO • Que o professor esteja constantemente atento a seu aluno, para identificar de que conhecimentos ele já dispõe e que necessidades educacionais apresenta; • Que o professor use de sua criatividade para criar formas alternativas de ensinar, que respondam às necessidades identificadas; O ESSENCIAL É: • Que o professor use continuamente da avaliação para identificar o que precisa ser ajustado no processo de ensinar. O ESSENCIAL É: • Compreende adequações do atendimento educacional a cada aluno, respeitando seu ritmo e características pessoais; • Garantir que o plano educacional especializado enfatize aspectos emocionais, sociais e acadêmicos. Cada aspecto precisa refletir grandes expectativas. PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO 6 •Organizar registros formais auxilia o professor na busca de estratégias; • Discussões, entre os rofessores, e se necessário o envolvimento de outros profissionais que acompanham crianças com dificuldades específicas; ORIENTAÇÕES ATIVIDADE EM SALA • Em algumas turmas, coloca‐se o aluno com NEE na primeira carteira, com a intenção de melhor atendê‐lo, mas será que faria diferença se ficasse na última, considerando a forma e a frequência do atendimento? Esse aluno tem oportunidade para interagir com os colegas, demonstrando o que sabe e se beneficiando com o conhecimento dos colegas? • levar o aluno a ter mais segurança no que faz, oportunizar tarefas simples, em etapas, de forma que seja possível o aluno observar e reconhecer seus avanços entendendo também seus erros. • A compreensão do seu progresso leva o aluno desenvolver autonomia e buscar melhores caminhos que favoreçam sua aprendizagem. A AUTOESTIMA Um programa pra lá de especial: Síndrome de Down VÍDEO Faz parte da política do MEC a intenção de promover discussões acerca da educação inclusiva para alunos matriculados na EJA; A política reconhece a educação como direito, busca promover a integração plena na sociedade. • parcerias das escolas com o mundo do trabalho; • Qualidade, barreiras físicas, arquitetônicas, pedagógicas e atitudinais e formação continuada aos educadores. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: INDICAÇÕES PARA A AÇÃO 7 • A inclusão implica que todos os professores têm o direito de receber preparação apropriada na sua formação inicial em educação e desenvolvimento profissional continuo durante sua vida profissional. • Eles também merecem apoio dos seus diretores e das autoridades locais, assim como dos serviços externos à escola FORMAÇÃO DO PROFESSOR • As classes especiais, na proposta de inclusão total pode se transformar em sala de recursos que também oferece atendimento educacional especializado no turno inverso a frequência do aluno em classe comum. Classes especiais © 2013 – Todos os direitos reservados. Uso exclusivo no Sistema de Ensino Presencial Conectado.
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