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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU DISCIPLINA: BIOQUIMICA CLINICA ORIENTADORA: ANA LUCIA HANEMAM CURSO: BIOMEDICINA, 6º SEMESTRE- NOITE MICHELE BRITO LEMOS RELATORIO DA AULA PRÁTICA DE BIOQUIMICA CLINICA Dosagem de Glicose Fortaleza-CE 2017 MICHELE BRITO LEMOS RELATORIO DA AULA PRÁTICA DE BIOQUIMICA CLINICA Dosagem de Glicose Relatório da aula prática de Bioquímica Clinica sobre dosagem de glicose, apresentado como parte das exigências para a obtenção da nota da avaliação I. Orientadora: Profª. Ana Lucia Hanemam Fortaleza- CE 2017 INTRODUÇÃO A dosagem da glicose é útil para auxiliar o diagnóstico e monitoração terapêutica do Diabetes Mellitus, na avaliação de distúrbios do metabolismo de carboidratos, no diagnóstico diferencial das acidoses metabólicas, desidratações, hipoglicemias e na avaliação da secreção inapropriada de insulina. A glicose é o carboidrato mais importante da biologia, pois as células a utiliza como fonte de energia e ainda intermediária do metabolismo. Como é a maior fonte de energia, o organismo transforma todos os carboidratos dos alimentos ingeridos em glicose. A quantidade de glicose no sangue altera todo o metabolismo. Essa varia de acordo com a quantidade de carboidratos consumidos e ainda depende de alguns fatores psicológicos e fisiológicos que ocorrem no decorrer do dia. A quantidade de glicose pode cair se a insulina for liberada pelo pâncreas ou injetada por medicamentos para diabetes, através de exercícios físicos, pela ingestão de álcool e nos períodos de menstruação. A glicose também pode aumentar se a alimentação for em grande quantidade baseada em carboidrato, através do estresse já que esse libera hormônios responsáveis pelo aumento da glicose, por doenças, gravidez, utilização de anticoncepcionais e outros. (3) Quando a glicose de uma pessoa está abaixo do normal podemos dizer que apresenta hipoglicemia, ou seja, baixo nível de açúcar no organismo. Esse quadro causa fraqueza, sudorese, desmaio e pode levar ao coma. Já a hiperglicemia é o nome dado quando o nível de glicose se encontra acima do normal causando falta de energia no organismo, necessidade de urinar, cicatrização lenta, visão embaraçada, sede intensa, aumento do apetite e cansaço. A regulação da glicose é feita no pâncreas nas ilhotas Alfa (α) e Beta (β) sendo que quando os níveis de glicose estão altos o pâncreas libera insulina para que seja feita sua quebra e eliminação em forma de energia; quando os níveis estão baixos o pâncreas libera glucagon para que a glicose seja transformada em glicogênio no fígado. A glicose em nível normal além de proporcionar a quantidade de energia necessária ao organismo, também previne problemas renais, nervosos e oculares. A glicose pode retardar problemas como derrame, doenças cardíacas, problemas nas artérias e diabetes. MATÉRIAIS E METODOS Materiais Espectrofotômetro Centrífuga Banho-maria a 37°C Pipetador e ponteira Galeria Tubo de ensaio Água destilada Luvas Frasco plástico Béquer Pipetador e ponteira Galeria Métodos Enzimático colorimétrico. A determinação da glicose por métodos enzimáticos combina a elevada especificidade de ação das enzimas com a simplicidade operacional envolvida. Amostra: Não foi utilizado o plasma e sim o soro livre de hemólise. Procedimentos: Foi separado o soro do sangue colhido e centrifugando-o a 3000 rpm por 5 minutos. O reagente já estava preparado. Os três tubos foram identificados com as letras B (branco), T (teste) e P (padrão). Foram pipetados os volumes e reagentes em cada tubo seguindo a tabela 01: TABELA 01: B T P Reagente de trabalho 1,0 ml 1,0 ml 1,0 ml Reagente 1 - - 10 uL Amostra - 10 uL - 1. Logo após homogeneizamos, e deixamos em banho Maria por 10 minutos. 2. A absorbância da Amostra e do Padrão foi lida em 500 nm (490-540), acertando o zero com o Branco. RESULTADOS Cálculos: Glicose (mg/dl) = A do teste .100 A do padrão Número 1- Concentração maior (reagente de trabalho) Número 2- Componentes Padrão Número 3- Amostra de soro do paciente 1 ml em cada tubo: Branco, teste e padrão. Branco: Comprimento de onda 505 a 510 510 é o filtro que é permitido fazer a leitura. Tramitancia-100% Absorbância- 0% Padrão: Absorbância 0,28% Amostra: A= 0.29% Glicose= 0,29 X 100 = 103,57 mg/dl 0,28 Resultado dentro dos parâmetros normais. CONCLUSÃO Os resultados obtidos no teste feito em laboratório estavam dentro dos parâmetros normais, não sendo considerados para os parâmetros de diabetes. A homeostase glicêmica é controlada pela ação de diversos hormônios, especialmente a insulina, que mantém o equilíbrio da concentração de glicose. Alterações hormonais e outros fatores levam a variações nesta homeostase, desencadeando hiper e hipoglicemia. A Hiperglicemia ocorre em vários tipos de Diabetes Mellitus, onde são frequentes retinopatias, lesões renais, neuropatias e aterosclerose. O Diabetes Mellitus é classificado em: Diabetes mellitus insulina dependente (Tipo I), Diabetes mellitus insulina não dependente (Tipo II), Diabetes mellitus associado a certas condições e síndromes (classificado anteriormente como diabetes secundário) e Diabetes gestacional. Nas Hipoglicemias (HG) os níveis glicêmicos que levam às suas manifestações são extremamente variáveis. As manifestações podem ocorrer no jejum ou pós- prandial. A hipoglicemia pós-prandial ocorre devido a causa reativa (sintomas de HG 1 a 3 horas após a refeição), podendo ainda ser de origem alimentar ou em consequência do diabetes mellitus Tipo II e de intolerância à Glicose REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M.M. Lehninger Princípios de Bioquímica – 4.ed.- São Paulo: Ed. Sarvier, 2007. NELSON, David L.; COX, Michael M. Lehninger Princípios de Bioquímica. 3ª ed. São Paulo: SAVIER, 2002.
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