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29 ÚLCERA VARICOSA

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Úlcera Varicosa Marcondes Figueiredo 
 16/05/2003 Página 1 de 10 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
 
Úlcera Varicosa 
Marcondes Figueiredo 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO
Conceito e Incidência 
De acordo com o dicionário Aurélio, úlcera do 
latim ulcus,eris é uma solução de continuidade, 
aguda ou crônica, de uma superfície dérmica ou 
mucosa, e que é acompanhada de processo 
inflamatório. 
Úlcera crônica de perna é definida como 
qualquer ferimento abaixo do joelho, incluindo 
o pé, que não cicatriza em um período menor 
que seis semanas.1 
Conhecida por Úlcera de Estase ou Úlcera 
Flebostática é a mais freqüente das úlceras 
em membros inferiores (figura 1) 
representando em torno de 70% de todas as 
úlceras. 
 
Figura 1 – Úlcera por Leishimania. 
Segundo o CEAP2 são enquadrados nas classes 
“C” 5 e 6 os pacientes com alterações tróficas, 
portadores de ulcera cicatrizada ou ativa. 
É uma das complicações tardias, consideradas 
graves da insuficiência venosa crônica 
acometendo 1,5% da população adulta de 
acordo com Maffei.3 
No estudo de Skaraborg1 5,6% das pessoas de 
65 anos ou mais tiveram uma ulceração de 
membro inferior aberta ou cicatrizada, sendo 
que 2,4% da população adulta acima de 15 anos 
também já tiveram úlcera. Dados europeus 
afirmam que 1,5% dos adultos sofrerão ulcera 
de estase em algum ponto de suas vidas.4,5 
 
História Natural das Úlceras 
As várias causas da ulceração crônica de perna 
têm sido um problema de saúde através da 
História, sendo a terapia de bandagem 
mencionada já no velho testamento da Bíblia 
(Isaías 1:6). 
Em 1916, John Homans6 publicou o primeiro 
trabalho para tratamento de úlceras em 
membros inferiores, classificando-as em: a) 
varicosas – curáveis com cirurgia de varizes; b) 
pós-flebítica - praticamente não curável com 
métodos cirúrgicos. 
 Úlcera Varicosa Marcondes Figueiredo 
 16/05/2003 Página 2 de 10 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
O maior problema das úlceras é a recidiva. 
Mayer7 et al. relata que 30% das úlceras 
cicatrizadas recorrem no primeiro ano e esta 
taxa sobe para 78% após 2 anos quando não 
tratadas adequadamente. 
A úlcera em membros inferiores é o estágio 
final da insuficiência venosa crônica e por 
acometer indivíduos na maior parte em idade 
produtiva. Isso porque em inúmeros casos, 
afasta -os do trabalho, agravando situações 
sócio-econômicas já precárias. Além do mais, 
os custos com o tratamento, nem sempre 
podem ser enfrentados. 
No ambulatório dos grandes hospitais, é 
comum ver doentes que, por ignorância e total 
desconhecimento da doença, perambulam em 
filas, ansiosos por um tratamento curativo de 
sua úlcera. Infelizmente, quanto mais 
permanecem em pé, mais se agrava seu mal. 
Devido a sua grande prevalência e quando mal 
conduzidas, as úlceras de estase podem 
permanecer anos sem cicatrizar e por isso, seu 
custo social é muito alto. Quando o tratamento 
é bom, bem conduzido e seguido pelo doente, a 
úlcera cicatriza. Entretanto, sem medidas de 
suporte, como o uso de meia elástica, em 
muitos casos, ocorre a recidiva precoce. 
Etiopatogenia 
A etiologia da úlcera de estase é a 
insuficiência venosa crônica provocada 
principalmente por incompetência do sistema 
venoso superficial associado ou não à 
incompetência do sistema venoso profundo, 
com insuficiência valvular e/ou obstrução 
venosa.8 
Labropoulos9 et al. avaliaram através do 
Dúplex Scan em cores, o sistema venoso 
superficial e profundo de 112 membros em 94 
pacientes portadores de úlcera de estase 
confirmando que 44% dos pacientes tinham 
incompetência no sistema venoso superficial 
associado ou não com perfurantes, contra 56% 
de insuficiência venosa profunda. 
Bergqvist10 et al. encontraram 47% de 
insuficiência apenas no sistema venoso 
superficial e 53% no profundo. Isto é 
importante porque a úlcera causada por 
insuficiência do sistema venoso superficial é 
potencialmente curável com o tratamento 
cirúrgico. 10 
O ideal é que todos os casos de úlcera de 
estase sejam estudados tanto com uma boa 
anamnese e métodos não invasivos (Doppler 
contínuo, Duplex Scan, Pletismografia a ar) 
para classificar o paciente e planejar a 
terapêutica adequada para cada caso. 
Fisiopatologia 
Analisando pacientes com varizes primárias de 
membros inferiores e aqueles vítimas da 
síndrome pós–trombótica, nota-se que, parados 
em posição ortostática, os valores normais da 
pressão em uma veia no dorso do pé é de 90 a 
100 mmHg, similares à do paciente sem 
nenhuma patologia venosa.11 
Durante o exercício,12 em presença de válvulas 
íntegras, a ação da bomba muscular da 
panturrilha faz com que o sangue seja 
impulsionado para o coração, ocorrendo uma 
queda da pressão de 90 a 100 mmHg para 30 
mmHg. No entanto, quando as válvulas estão 
insuficientes13 ou a parede da veia sofreu 
processo inflamatório pós trombose, o sangue 
é impelido em todas as direções; e durante o 
relaxamento muscular, as válvulas insuficientes 
permitem o refluxo venoso estabelecendo e 
perpetuando um estado de hipertensão, não 
permitindo que a pressão venosa ambulatorial, 
caia abaixo de 60 mmHg (figura 2). 
 
Figura 2 – Pressão venosa ambulatorial. 
Inicia-se em decorrência do quadro de 
hipertensão na microcirculação, o primeiro 
sinal da insuficiência venosa crônica - o edema. 
Este quadro de hipertensão, com início na 
macrocirculação venosa, afeta com o passar do 
 Úlcera Varicosa Marcondes Figueiredo 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
tempo, diretamente a microcirculação, 
causando alterações capilares. 
Os componentes microcirculatórios da 
fisiopatologia da ulceração venosa não estão 
ainda completamente elucidados.14 
Ultimamente, grande número de hipóteses têm 
sido propostas para explicar a patogenia da 
ulceração venosa. 
O edema intersticial e a bainha de fibrina 
pericapilar atuam como uma barreira para a 
difusão de oxigênio e nutrientes.15 Com a 
inapropriada ativação dos leucócitos16,17 - 
sequestro de leucócitos (figura 3) e sua 
interação com o endotélio com ativação de 
fatores imunocitoquímicos, finalmente 
provocando a anóxia do tecido, morte da 
célula, seguida de ulceração. 
 
Figura 3 – Sequestro de leucócitos. 
Em suma, há evidências do envolvimento do 
leucócito na patogenia da ulceração venosa,18 
mas deve-se aguardar o avanço da biologia 
molecular que poderá trazer mais informações. 
DIAGNÓSTICO 
Avaliação Clínica 
Os pacientes portadores de alterações 
tróficas (sinais de insuficiência venosa 
crônica), são enquadrados na classidficação 
CEAP 5 e 6 (úlcera cicatrizada ou em 
atividade). 
No diagnóstico da doença venosa, apenas com 
um exame clínico realizado de maneira 
sistemática e detalhada, pode-se chegar a uma 
conclusão, já que sintomas e sinais claros e 
evidentes acompanham esta doença. 
As principais causas da insuficiência venosa 
crônica que culminam no aparecimento das 
úlceras de estase são as varizes primárias e a 
síndrome pós-trombótica. 
A dor de origem venosa sendo ela primária ou 
pós-trombótica tem uma particularidade 
fundamental no seu diagnóstico: melhorar com 
elevação dos membros inferiores e piorar com 
o ortostatismo prolongado. 
Na presença de varizes em membros 
inferiores, deve-se avaliar se a origem é 
primária ou pós-trombótica. 
Nas varizes primárias deve-se analisar: 
existência de dormência,cãibras, edema 
vespertino, sensação de peso, número de 
gestações, antecedentes de varicorragia e 
tromboflebite. 
Para avaliar se é de origem pós-trombótica 
deve-se pesquisar: edema pós-parto, pós–
operatório ou fraturas em membros inferiores, 
uso de anticoncepcional, tabagismo, ou longa 
permanência acamado. Enfim, qualquer situação 
que possa ter levado ao desencadeamento de 
trombose venosa profunda. 
A insuficiência venosa crônica é lenta e 
insidiosa.3 Inicialmente surge o edema seguido 
dos sinais clássicos como; dermatite, 
hiperpigmentação, dermatofibrose, linfedema 
secundário e anquilose tíbio-társica. 
No exame físico, é importante medir a úlcera 
para acompanhar sua evolução, colocando um 
plástico transparente sobre a mesma e 
desenhando seus contornos.19 A localização 
característica da úlcera de estase é no terço 
distal da face medial da perna, adjacente ao 
maléolo medial (figura 4). Os bordos da lesão 
são regulares e bem definidos, com fundo raso 
e rico tecido de granulação, havendo ou não 
existência de tecidos necróticos e 
desvitalizados. A pele ao seu redor apresenta 
eczema e dermatofibrose, com pouca ou 
nenhuma dor. 
 Úlcera Varicosa Marcondes Figueiredo 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
 
Figura 4 - Úlcera de estase na face medial da perna. 
Quando infectada, exsudato abundante cobre 
o tecido de granulação, às vezes com sinais de 
hiperemia e hipertermia podendo surgir 
erisipela de repetição devido ao 
comprometimento linfático. Nesta fase a 
úlcera é dolorosa. 
Exames de rotina tais como hemograma 
completo, urina I e glicemia devem ser 
solicitados para diagnosticar possíveis doenças 
associadas. 
Apesar de ser um fato raro, quando houver 
suspeita de malignização deve-se fazer biópsia 
da úlcera e de suas bordas. A degeneração 
maligna é conhecida como Úlcera de Marjolin. 
Para se chegar à conclusão diagnóstica de 
úlcera de estase, deve-se sempre levar em 
consideração: a história clínica do paciente, a 
presença de pulsos arteriais, a localização da 
lesão, o número (geralmente única) (figura 5) e 
o aspecto da pele ao redor da úlcera (figura 6). 
 
Figura 5 – Freqüência de Etiologia das úlceras de membros 
inferiores. 
 
Figura 6 - Aspecto da pele ao redor da úlcera, mesmo 
doente da figura 4. 
 
Avaliação por métodos não invasivos 
Doppler de onda contínua. Avalia se há 
presença de refluxo em óstio de veias safenas 
magna e parva. E refluxo hemodinamicamente 
significativo no sistema venoso profundo. Por 
ser um exame simples e de baixo custo deve 
ser feito de rotina. 
Dúplex Scan. Esta modalidade de exame 
utiliza-se da ultra-sonografia, para analisar a 
anatomia vascular e o estudo com Doppler, 
avaliando a hemodinâmica vascular. Desta 
forma, quando utilizamos estas duas 
modalidades juntas, chamamos de Dúplex Scan 
e assim, podemos analisar com maior precisão 
as disfunções vasculares de forma não invasiva 
o que até então, nenhuma outra modalidade de 
exame fornecia. Através do Dúplex Scan20 
podemos analisar todo o sistema venoso 
superficial e profundo, determinando assim a 
 Úlcera Varicosa Marcondes Figueiredo 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
origem do refluxo, extensão, presença de 
perfurantes e a existência de trombose 
venosa. A sensibilidade diagnostica deste 
método é elevada,21 sendo em alguns trabalhos, 
tida como padrão ouro. É importante ressaltar 
que a análise é médico-dependente e assim 
fornece informações que orientam o médico a 
planejar de forma mais clara o tratamento 
clínico e/ou cirúrgico. 
Pletismografia a Ar.11 É uma técnica não 
invasiva que permite detectar as mudanças do 
volume de sangue nas extremidades inferiores 
que ocorrem com as mudanças posturais e com 
o exercício. Tem um valor importante para a 
insuficiência venosa crônica, pois mede a 
hemodinâmica venosa, mostrando o tempo de 
enchimento venoso, fração de ejeção e fração 
de volume residual. A fração de volume 
residual corresponde linearmente à pressão 
venosa ambulatorial,22 sendo esta prognóstica 
para ulceração,23 pressões menores que 30 
mmHg tem 0% de probabilidade de ulcerar, 
enquanto que em torno de 90 mmHg tem 100% 
de possibilidade.24,25 Em relação à úlcera de 
estase, a pletismografia a ar mostra um 
gráfico que dá o prognóstico de ulceração no 
membro do paciente com insuficiência venosa 
crônica. Quanto maior o tempo de enchimento 
venoso e menor a fração de ejeção, maior a 
possibilidade de desenvolver ulceração (figura 
7). 
 
Figura 7 – Úlcera venosa. 
 
TRATAMENTO 
Tratamento Clínico 
Existem dois objetivos a serem alcançados no 
tratamento clínico das úlceras de estase - a 
melhora da drenagem venosa e o uso de 
curativos adequados concomitantemente. Um 
não será eficaz sem o outro. 
Vários tipos de tratamento são conhecidos, 
sendo os mais racionais e simples a 
higienização da úlcera e o repouso prolongado, 
com elevação dos membros para corrigir a 
hipertensão venosa, minimizando 
temporariamente a estase. 
Indica-se a elevação de 15 a 20 cm dos pés da 
cama, facilitando o retorno venoso. Para cada 
duas horas em repouso com as pernas 
elevadas, deambular em torno de 20 minutos. 
No tratamento farmacológico12,26,27 da úlcera 
de estase, está provado em estudo duplo cego 
e randomizado, que o uso da pentoxifilina oral 
na dose de 400 mg, de 8 em 8 horas, acelera a 
cicatrização de úlceras de estase em relação a 
grupo controle, principalmente quando 
associada à compressão elástica. 
A Fisioterapia28 deve ser indicada sempre com 
o trabalho de drenagem venosa e 
cinesioterapia, melhorando a articulação tíbio 
társica e a função da bomba muscular, 
diminuindo a anquilose e as atrofias musculares 
surgidas com o agravamento da insuficiência 
venosa crônica. 
Contenção Elástica12,29 – Analisando 
tratamentos clínicos de insuficiência venosa 
crônica, conclui-se que a contenção elástica 
(meias ou faixas elásticas) é uma perfeita 
combinação de simplicidade e eficácia para o 
tratamento de úlceras abertas não infectadas, 
ajudando na cicatrização, ou nas úlceras 
cicatrizadas, prevenindo a recidiva e dando 
alívio sintomático. 
Existem hoje no mercado diferentes marcas 
de meias elásticas: Sigvaris®, Selecta ®, 
Jobst®, Venosan®, Segreta ®, Kendall® entre 
outras. Optando-se pelo seu uso, é 
imprescindível fazer a medição do membro 
sem edema, no tornozelo, panturrilha e coxa, 
para perfeita indicação do tamanho e nível de 
compressão. 
As faixas elásticas devem ser colocadas no 
sentido pé – joelho, sendo que a pressão deve 
ser maior no pé e tornozelo e diminuindo 
progressivamente. Uma excelente opção é a 
atadura elástica graduada Surepress®. Apesar 
 Úlcera Varicosa Marcondes Figueiredo 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
da eficácia e simplicidade terapêutica deve-se 
fazer através do doppler, a avaliação do fluxo 
arterial do membro acometido, já que a 
presença de um componente de insuficiência 
arterial ou infecção contraindica este método. 
19 
A Bota de Unna foi desenvolvida pelo 
dermatologista alemão Paul Gerson Unna em 
1896. Basicamente contém óxido de zinco, 
glicerina e gelatina em sua composição. 
Atualmente divulgada e utilizada com 
excelentes resultados por Luccas30 que criou 
uma equipe multidisciplinar composta de 
enfermeiros, assistentes sociais,fisioterapeutas, psicólogos e médicos, dando 
suporte aos portadores de úlcera de estase, 
com instruções escritas sobre o preparo da 
extremidade para aplicação da Bota (Figura 8). 
 
Figura 8 – Preparo para aplicação da bota de Unna. 
Luccas30 transformou a utilização da bota de 
Unna em tratamento domiciliar, realizando 
reuniões semanais, onde paciente e 
acompanhantes recebem esclarecimentos 
sobre a patologia e como executar o curativo, 
seguindo as seguintes instruções: 
a) Rigorosa higiene com sabonete neutro no 
chuveiro; 
b) Repouso prévio de 12 horas para diminuir o 
edema; 
c) Exercício da articulação tíbio-társica para 
prevenir a anquilose; 
d) Fornecimento do material para que ele 
realize o curativo em sua residência. 
Por ser comprovadamente uma experiência que 
atinge resultados excelentes e altamente 
gratificantes tanto para os profissionais 
quanto para os pacientes envolvidos, temos há 
quatro anos, juntamente com a Secretaria 
Municipal de Saúde de Uberlândia-MG, 
realizado e alcançado com o mesmo sucesso o 
projeto inicialmente desenvolvido por Luccas 
em Campinas-SP (Figura 9). 
 
Figura 9 – Colocação da bota de Unna. 
 
Figura 10 – Bota de Unna. 
 
Curativos na úlcera 
O curativo na úlcera é um dos itens 
fundamentais no tratamento. Todo rigor de 
higiene deve ser usado para se fazer o 
curativo, inclusive o uso de gorro e máscara. 
Mais de um tipo de curativo pode ser 
necessário durante a cicatrização de uma 
úlcera. 
Segundo Cruse e Foord31 todas as feridas 
estão colonizadas por bactérias, não 
significando isso que elas estejam infectadas. 
O curativo ideal ainda não existe, contudo sete 
critérios devem ser observados para se 
alcançar este objetivo: 
a) Manter a ferida limpa; 
b) Remover o excesso de exsudação; 
c) Permitir a troca gasosa; 
d) Fornecer isolamento térmico; 
e) Torná-lo impermeável às bactérias; 
 Úlcera Varicosa Marcondes Figueiredo 
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Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
f) Isentá -los de partículas e de tóxicos 
contaminadores de feridas; 
g) Permitir a remoção do curativo sem causar 
traumas na ferida. 
A limpeza da úlcera32 deve ser feita com soro 
fisiológico a 0,9%, com uma seringa de 20 ml e 
agulha 40x12, ou frasco de soro perfurado. 
Com uma forte pressão, lançamos a uma 
distância de 20 cm o jato de soro, no leito da 
úlcera, efetuando a limpeza da mesma e 
evitando que a fricção da gaze diretamente 
sobre a lesão provoque sangramento e destrua 
o tecido de granulação, dificultando assim, a 
cicatrização. A fim de minimizar custos e 
alcançar o mesmo objetivo, temos a opção de 
utilizar a água morna do chuveiro. 
Anti-sépticos32,33 são os definidos como 
desinfetantes não tóxicos, que podem ser 
aplicados na pele e tecido vivo, destruindo os 
compostos vegetativos como as bactérias e 
impedindo seu crescimento. São ineficazes 
quando usados simplesmente para limpar a 
superfície da ferida, pois necessitam ficar em 
contato com bactérias por cerca de 20 
minutos para destruí-las. 
Dentre os mais usados estão: água oxigenada, 
hipoclorito de sódio, clorexedine, 
permanganato de potássio, iodo povidona (PVPI 
10%) e as tinturas como violeta de genciana, 
mercúrio cromo entre outros.34 Porém não são 
eficazes na cicatrização de úlceras, sendo 
citotóxicos para os fibroblastos e dificultando 
a granulação normal. De acordo com Falanga19 
anti-sépticos não devem ser utilizados no leito 
das úlceras. 
Antibióticos tópicos34 também não têm sido 
recomendados pois, não há comprovação segura 
da sua eficácia nos planos profundos, uma vez 
que agem apenas na camada superficial.35,36,37 
Em úlceras venosas, com presença de infecção, 
a flora é polimicrobiana (aeróbica e 
anaeróbica), e a cicatrização se dá de forma 
mais lenta quando infectadas. Segundo 
Fonseca,32 estando a úlcera infectada, podem 
existir alguns sintomas e sinais como febre, 
eritema, dor local, celulite, induração e 
presença de secreção purulenta. Nesses casos, 
colher material para um exame de gram, com 
cultura e antibiograma, identificando a 
bactéria, para selecionar o antibiótico 
sistêmico mais adequado. Dentre eles, indica-
se, eritromicina, tetraciclina, clindamicina e 
seus derivados, cefalosporina primeira e 
segunda geração e amoxacilina clavulanato. 
Desbridamento é a remoção de tecidos 
desvitalizados, pois estes dificultam a 
cicatrização, aumentando a probabilidade de 
infecção e favorecendo o ambiente anaérobico 
que inibem a granulação e a epitelização. O 
desbridamento pode ser: 
a) Químico - compreende as colagenases 
(Iruxol®, Fibrase® e Cauterex®). Devem 
ser usadas quando a quantidade de tecido 
necrótico na úlcera for pequena.38 Agem 
quebrando, quimicamente, os tecidos 
colágenos por ação enzimática. Não devem 
ser usadas por mais de duas semanas, pois 
provocam maceração tanto dos tecidos 
normais, quanto dos necrosados. 
b) Mecânico - feito com soro fisiológico ou no 
chuveiro. 
c) Cirúrgico - em áreas com extenso tecido 
necrótico, feito com tesoura e bisturi sob 
anestesia local ou bloqueio, retirando os 
tecidos desvitalizados e revivando os 
bordos, ou de acordo com a necessidade; 
ter cuidado para não lesar os tecidos 
vitalizados. 
Curativo Hidrocolóide - é uma evolução do 
curativo comum de gaze e esparadrapo.33 
Surgiu na década de 80 e é específico para 
úlceras crônicas. Estes curativos são 
constituídos por base hidrocolóide composta 
de pectinas, carboximetilcelulose sódica e 
gelatina, e de um revestimento feito de 
poliuretano. O ambiente úmido e aquecido 
criado pela oclusão aumenta o desbridamento 
autolítico por enzimas líticas, presentes no 
líquido da ferida. Deve ser aplicado apenas em 
úlceras livres de processo infeccioso e a sua 
borda deve ultrapassar 2 cm da borda da 
úlcera. Funciona como uma barreira 
bacteriana, protegendo a ferida. Podem 
permanecer em torno de 1 a 7 dias quando são 
facilmente trocados. Surgindo uma secreção 
gelatinosa marron amarelada de odor 
característico, não deve ser confundida com 
pus, pois é o exsudato da própria lesão 
 Úlcera Varicosa Marcondes Figueiredo 
 16/05/2003 Página 8 de 10 
Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. 
Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www. lava.med.br/livro 
mesclado com hidrocolóide. Conhecidos como 
Duoderm®, Comfeel® e Tegasorb®, com 
várias apresentações de espessura e tamanho, 
os quais devem ser adaptados a cada úlcera. 
Alginato de Cálcio e Sódio – é derivados de 
algas marinhas. Suas fibras têm a capacidade 
de absorver a exsudação das feridas e 
convertê-las em gel e são indicadas para 
úlceras muito secretantes ou muito infectadas. 
Havendo a granulação da ferida, deve ser 
substituído por curativo hidrocóloide. 
Comercializado com o nome de Kaltostat®, 
Algoderm®. 
Curativos de carvão – são feitos de tecido de 
carvão ativo, sendo muito eficazes na absorção 
de elementos químicos liberados das feridas 
com mau odor. São indicados nos casos de 
úlceras muito infectadas, contaminadas ou com 
tecidos necrosados, com odores desagradáveis. 
Necessitam de curativo secundário para cobri -
lo. São comercializados com o nome de 
Actisorb plus®. 
Curativos impregnados com Polivil pirrolidona-
Iodo - São curativos impregnados com povidine 
a 10%. De amplo espectro bacteriano e ação 
prolongada. São indicados em feridas 
infectadas, com baixa exsudação. Não devem 
ser usados por mais de quatro vezes e 
necessitam de curativo secundário. 
Comercializados com o nome de Inadine®. 
Curativos com Sacarose (Açúcar) – Seu uso é 
indicado39 em úlceras e feridas com grandeexsudação, pois o açúcar reduz a 
disponibilidade de água, inibindo o crescimento 
bacteriano, diminuindo o odor desagradável nas 
infecções por anaeróbios e promovendo o 
debridamento do tecido necrótico na lesão. 
Deve ser feito duas vezes ao dia e tem a 
grande vantagem em relação ao custo. 
 
Tratamento Cirúrgico 
Enxerto de pele – Feito com anestesia local ou 
bloqueio, é uma boa opção terapêutica para 
aquelas úlceras grandes em granulação e sem 
processo infeccioso, pois encurta o tempo de 
epitelização. 
O enxerto pode ser com pele total ou parcial e 
puntiforme, em forma de 
malha de rede, que segundo Falanga19 é a 
melhor enxertia nas úlceras de perna, pois 
permite a drenagem do exsudato oriundo da 
lesão (figura 11). 
 
Figura 11 – Enxerto de pele. 
As cirurgias para correção da insuficiência 
venosa crônica serão comentadas em outros 
capítulos deste livro. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A drenagem venosa deve ser melhorada com 
exercícios fisioterápicos, elevação dos 
membros inferiores com repouso e por meio de 
compressão, ou seja, com a colaboração 
completa do paciente. Com relação ao tipo de 
curativo, existem várias opções, mas deve-se 
escolher a que melhor se adapte a cada 
paciente, e analisando sempre o custo e 
benefício. A forma de tratamento a ser 
empregado pelo médico para tentar curar seu 
paciente terá, obviamente, algo mais, 
importante ao êxito desse tratamento: a 
relação médico-paciente pode e deve ser 
amistosa e de confiança. 
 
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BYK; 1997. p. 290-309.Versão prévia publicada: 
Nenhuma 
Conflito de interesse: 
Nenhum declarado. 
Fontes de fomento: 
Nenhuma declarada. 
Data da última modificação: 
25 de março de 2000. 
Como citar este capítulo: 
Figueiredo M. Úlceras varicosas. In: Pitta GBB, 
Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: 
guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. 
Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro 
Sobre o autor: 
 
Marcondes Figueiredo 
Angiologista e Cirurgião Vascular 
Uberlândia, Brasil 
Endereço para correspondencia 
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38.400-074 Uberlândia, MG 
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Fax: +34 3231 3526 
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