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2014-08-16 - Língua Portuguesa - Arquivo 01 - Prof Pamela Brandão

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
Escrevente Técnico Judiciário 
Profa. Pamella Brandão 
Formação das palavras 
Como formamos palavras na Língua Portuguesa? 
• Radical 
• Conceito de morfema x fonema 
Formação das palavras 
Tipos de palavras que temos no nosso idioma: 
Formação das palavras 
• Temos dois processos: DERIVAÇÃO ou 
COMPOSIÇÃO 
 
DERIVAÇÃO 
a) Prefixal ou Prefixação: 
REler - INfeliz - ULTRAvioleta 
 
b) Sufixal ou Sufixação: 
boiADA - felizMENTE - lealDADE 
 
c) Prefixal e Sufixal: 
DESlealDADE - INfelizMENTE - DESligADO 
 
 
d) Parassintética ou Parassíntese: 
ENtardECER - ENtristECER - DESalmADO 
 
 
e) Regressiva: 
Pescar: pesca Barracão: barraco 
 
f) Imprópria: 
O sr. Oliveira faleceu. 
A oliveira nasceu no jardim. 
 
Homem alto. 
Falava alto. 
COMPOSIÇÃO 
a) Justaposição: 
Passatempo - Girassol - Guarda-roupa 
 
b) Aglutinação: 
Filho de algo: fidalgo 
Plano + algo: planalto 
Água + ardente: aguardente 
CASOS ESPECIAIS 
a) Hibridismo: 
Televisão: TELE (grego) VISÃO (latim) 
Automóvel: AUTO (grego) MÓVEL (latim) 
 
b) Abreviação: 
Foto: fotografia 
Moto: motocicleta 
 
c) Abreviatura: 
mim. - minuto 
Sr. – senhor 
 
d) Sigla: 
I.B.G.E.: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 
M.P.U.: Ministério Público da União. 
EMPREGO DAS LETRAS 
ORTOGRAFIA 
 
• Emprego das letras h, s, z, x, ch, g, j, ss, sc 
 
• Emprego do h 
 
O h é uma letra que se mantém em algumas palavras em decorrência da 
etimologia ou da tradição escrita do nosso idioma. Algumas regras, quanto 
ao seu emprego devem ser observadas: 
 
a) Emprega-se o h quando a etimologia ou a tradição escrita do nosso 
idioma assim determina. 
 homem, higiene, honra, hoje, herói. 
 
b) Emprega-se o h no final de algumas interjeições. 
 Oh! Ah! 
• c) No interior dos vocábulos não se usa h, 
exceto: 
 
- nos vocábulos compostos em que o segundo 
elemento com h se une por hífen ao primeiro. 
 super-homem, pré-história. 
 
- quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh. 
 Passarinho, palha, chuva. 
 
• Emprego do s 
 
Emprega-se a letra s: 
 
- nos sufixos -ês, -esa e –isa, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, 
profissão, estado social, títulos. 
Chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa. 
 
- nos sufixos –oso e –osa (qua significa “cheio de”), usados na formação de adjetivos. 
 delicioso, gelatinosa. 
 
- depois de ditongos. 
 coisa, maisena, Neusa. 
 
- nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos. 
 puser, repusesse, quis, quisemos. 
 
- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com s. 
 análise: analisar, analisado 
 pesquisa: pesquisar, pesquisado. 
• Emprego do z 
 
Emprega-se a letra z nos seguintes casos: 
 
- nos sufixos -ez e -eza, usados para formar substantivos abstratos 
derivados de adjetivos. 
 rigidez (rígido), riqueza (rico). 
 
- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com z. 
 cruz: cruzeiro, cruzada. 
 deslize: deslizar, deslizante. 
 
• Emprego dos sufixos –ar, – isar e –izar. 
 
Emprega-se o sufixo –ar nos verbos derivados de palavras cujo radical 
contém –s, caso contrário, emprega-se –izar. 
 
 análise – analisar eterno – eternizar 
 
• Emprego das letras e e i. 
 
Algumas formas dos verbos terminados em –oar e –uar grafam-se 
com e. 
 perdoem (perdoar), continue (continuar). 
 
Algumas formas dos verbos terminados em –air, -oer e –uir grafam-
se com i. 
 atrai (atrair), dói (doer), possui (possuir). 
 
• Emprego do x e ch. 
 
Emprega-se a letra x nos seguintes casos: 
 
- depois de ditongo: caixa, peixe, trouxa. (Exceção: recauchutar e 
derivados) 
 
- depois de sílaba inicial en-: enxurrada, enxaqueca (exceções: 
encher (de cheio), encharcar (de charco), enchumaçar e seus 
derivados). 
 
- depois de me- inicial: mexer, mexilhão (exceção: mecha e seus 
derivados). 
 
- palavras de origem indígena e africana: xavante, xangô. 
• Emprego do g ou j 
 
Emprega-se a letra g 
 
- nas terminações –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: prestígio, refúgio. 
- nas terminações –agem, -igem, -ugem: garagem, ferrugem. 
 
Emprega-se a letra j em palavras de origem indígena e africana: pajé, 
canjica, jirau. 
 
• Emprego de s, c, ç, sc, ss. 
 
- verbos grafados com -ced originam substantivos e adjetivos grafados 
com cess. 
 ceder – cessão. 
 conceder - concessão. 
 retroceder - retrocesso. 
 Exceção: exceder - exceção. 
 
- nos verbos grafados com -nd originam substantivos e adjetivos grafados 
com ns. 
 ascender – ascensão 
 expandir – expansão 
 pretender – pretensão. 
 
- verbos grafados com ter originam substantivos grafados com tenção. 
 deter – detenção 
 conter – contenção. 
• Dificuldades entre o e e o i 
• Escrevem-se com e verbos e outras palavras 
relacionadas com nomes terminados em – eia 
e – eio (aldeia = aldeão, aldeamento; areia = 
areal, arear) 
 
• Escrevem-se com e verbos e outras palavras 
que derivam de nomes e adjetivos que não 
têm i no radical (lama = enlamear; branco = 
branquear) 
 
• Escrevem-se com i quando esta vogal já existe 
no radical (frio = resfriar, resfriado; vadio = 
vadiar) 
 
 
 
 
• Dificuldades entre o o e o u 
 
• A 1ª pessoa do singular do presente do 
indicativo dos verbos terminados em – oar 
escreve-se - oo, enquanto a dos verbos em – 
uar escreve-se – uo (perdoar – perdoo; 
acentuar – acentuo) 
 
 
• As terminações dos diminutivos cultos do 
latim, usados na terminologia científica, 
escrevem-se sempre com u (globo – glóbulo; 
parte – partícula; modo – módulo) 
MAL x MAU 
 
Uso dos PORQUÊS. 
POR QUE 
 
a) Quando, depois dela, subentende-se as 
palavras razão ou motivo. 
 
Por que você faltou ontem? (Por que razão você 
faltou...) 
 
Vou contar por que não voltei lá. (Vou contar por 
que razão...) 
 
Saiba por que seu dinheiro desvalorizou tanto. 
(Saiba por que razão/motivo seu dinheiro...) 
b) Quando é substituível por pelo qual e suas 
variações. 
 
A vitória por que lutamos está próxima. 
(A vitória pela qual lutamos está próxima.) 
 
São humilhantes as situações por que eles têm 
passado. 
(São humilhantes as situações pelas quais eles...) 
POR QUÊ 
 
Sempre próximo ao sinal de pontuação. 
 
Você faltou ontem por quê? 
 
Ninguém sabe como ele veio, nem por quê. 
PORQUE 
 
Emprega em respostas; geralmente como forma 
equivalente de pois ou como. 
 
Faltei à reunião porque precisei viajar. 
(Faltei à reunião pois precisei viajar) 
 
Dirija com cuidado, porque a estrada é perigosa. 
 
Porque corria pouco, os colegas o obrigavam a 
jogar no gol. 
PORQUÊ 
 
• É um substantivo, vem sempre precedido por 
artigo ou pronome e equivale a razão/motivo. 
 
Ninguém sabia o porquê da demissão do 
gerente. 
 
Eles nos traíram, jamais saberemos o porquê. 
 
Não houve um porquê específico para o 
abandono. 
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS 
1. Definições 
 
• Homônimos: vocábulos que se pronunciam da mesma 
forma, e que diferem no sentido. 
 - Homônimos perfeitos: vocábulos com pronúncia e 
grafia idênticas (homófonos e homógrafos). 
 
 São: 3ª p. p. do verbo ser. - Eles são inteligentes. 
 São: sadio. - O menino, felizmente, está são. 
 São: forma reduzida de santo. - São José é meu santo 
protetor. 
 
 - Homônimos imperfeitos: vocábulos com pronúncia 
igual (homófonos), mas com grafia diferente (heterógrafos).Cessão: ato de ceder, cedência 
 Seção ou secção: corte, subdivisão, parte de um todo 
 Sessão: espaço de tempo em que se realiza uma reunião 
 
 
• Parônimos: vocábulos ou expressões que apresentam semelhança 
de grafia e pronúncia, mas que diferem no sentido. 
 
Cavaleiro: homem a cavalo 
Cavalheiro: homem gentil 
 
Absolver: inocentar, relevar da culpa imputada: O júri absolveu o réu. 
Absorver: embeber em si, esgotar: O solo absorveu lentamente a água 
da chuva. 
 
Acerca de: sobre, a respeito de: No discurso, o Presidente falou acerca 
de seus planos. 
A cerca de: a uma distância aproximada de: O anexo fica a cerca de 
trinta metros do prédio principal. Estamos a cerca 
de um mês ou (ano) das eleições. 
Há cerca de: faz aproximadamente (tanto tempo): Há cerca de um ano, 
tratamos de caso idêntico; existem 
aproximadamente: Há cerca de mil títulos no catálogo. 
 
 
 
 
ACENTUAÇÃO 
• Crase 
Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento grave. 
 
Fomos à piscina 
à artigo e preposição 
 
• Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que 
aceite o artigo a. 
Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios: 
 
• I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao 
ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase. 
 
Exemplos: 
Temos amor à arte. 
(Temos amor ao estudo) 
 
Respondi às perguntas. 
(Respondi aos questionário) 
• II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para 
a, ocorre a crase: 
Exemplos: 
Contarei uma estória a você. 
(Contarei uma estória para você.) 
 
Fui à Holanda 
(Fui para a Holanda) 
 
• III. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo 
"voltar". Se aparecer a expressão voltar da,é porque 
ocorre a crase. 
Exemplos: 
Iremos a Curitiba. 
(Voltaremos de Curitiba) 
 
Iremos à Bahia 
(Voltaremos da Bahia) 
• Não ocorre a Crase 
a) antes de verbo 
Voltamos a contemplar a lua. 
 
b) antes de palavras masculinas 
Gosto muito de andar a pé. 
Passeamos a cavalo. 
 
c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona: 
Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza 
Dirigiu-se à Sra. com aspereza. 
 
d) antes de pronomes em geral: 
Não vou a qualquer parte. 
Fiz alusão a esta aluna. 
 
e) em expressões formadas por palavras repetidas: 
Estamos frente a frente 
Estamos cara a cara. 
 
f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural: 
Não falo a pessoas estranhas. 
Restrição ao crédito causa o temor a empresários. 
 
• Crase facultativa 
1. Antes de nome próprio feminino: 
Refiro-me à (a) Juliana. 
 
2. Antes de pronome possessivo feminino: 
Dirija-se à (a) sua fazenda. 
 
3. Depois da preposição até: 
Dirija-se até à (a) porta. 
 
• Casos particulares 
1. Casa 
• Quando a palavra casa é empregada no sentido 
de lar e não vem determinada por nenhum adjunto 
adnominal, não ocorre a crase. 
Exemplos: 
Regressaram a casa para almoçar 
Regressaram à casa de seus pais 
 
2. Terra 
• Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não 
ocorre crase. 
Exemplos: 
Regressaram a terra depois de muitos dias. 
Regressaram à terra natal. 
 
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, 
aquilo. 
• Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos 
reger a preposição a, vai ocorrer a crase. 
Exemplos: 
Está é a nação que me refiro. 
(Este é o país a que me refiro.) 
Esta é a nação à qual me refiro. 
(Este é o país ao qual me refiro.) 
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto. 
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.) 
Houve um sugestão anterior à que você deu. 
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.) 
• Ocorre também a crase 
a) Na indicação do número de horas: 
Chegamos às nove horas. 
 
b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta: 
Usam sapatos à (moda de) Luís XV. 
 
c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento: 
Chegou à tarde (tempo). 
Falou à vontade (modo). 
 
d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de... 
OBSERVAÇÕES: Lembre-se que: 
 
• Há - indica tempo passado. 
Moramos aqui há seis anos 
 
• A - indica tempo futuro e distância. 
Daqui a dois meses, irei à fazenda. 
Moro a três quarteirões da escola. 
 
ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS 
 
• QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA 
O que é sílaba tônica? 
1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, 
“E”, “O”, seguidas ou não de “S”, inclusive as 
formas verbais quando seguidas 
de “LO(s)” ou “LA(s)”. 
 
2. Também recebem acento as oxítonas 
terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, 
“ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S” 
 
Exemplos: 
Chá Mês nós 
Gás Sapé cipó 
Dará Café avós 
Pará Vocês compôs 
vatapá pontapés só 
Aliás português robô 
dá-lo vê-lo avó 
recuperá-los Conhecê-los pô-los 
guardá-la Fé compô-los 
réis (moeda) Véu dói 
méis céu mói 
pastéis Chapéus anzóis 
ninguém parabéns Jerusalém 
Casos do I e do U 
• Acentuamos o I e U quando forem HIATOS, 
seguidos ou não de S. 
• Só não acentuamos oxítonas terminadas em 
“I” ou “U”, a não ser que seja um caso de 
hiato. 
 
Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e 
“atraí-lo” são acentuadas porque as vogais “i” e 
“u” estão tônicas nestas palavras e fazem parte 
de hiatos. 
 
 
3. Acentuamos as palavras paroxítonas quando 
terminadas em: 
L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível. 
N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen. 
R – câncer, caráter, néctar, repórter. 
X – tórax, látex, ônix, fênix. 
PS – fórceps, Quéops, bíceps. 
Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs. 
ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão. 
I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis. 
ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon. 
UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns. 
US – ânus, bônus, vírus, Vênus. 
 
4. Todas as proparoxítonas são acentuadas. 
Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, 
pálido, sândalo, crisântemo, público, pároco, 
proparoxítona. 
 
• QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS 
VOCÁLICOS 
 
5. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, 
quando: 
• Formarem sílabas sozinhos ou com “S” 
Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-
ís-ta. 
 
IMPORTANTE 
• Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-
ir”, “Ra-ul”, se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos? 
 
Resposta: Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de 
NH. Em “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e 
“l” respectivamente. Essas consoantes já soam forte por 
natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem 
precisar de acento que reforce isso. 
 
6. Trema 
Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. 
Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, 
de origem estrangeira, como Bündchen, Müller, mülleriano 
(neste caso, o “ü” lê-se “i”) 
 
7. Acento Diferencial 
• O acento diferencial permanece nas palavras: 
Ex.: pôde (passado), pode (presente) 
 pôr (verbo), por (preposição) 
SINGULAR PLURAL 
Ele tem Eles têm 
Ele vem Eles vêm 
Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do verbo está no 
singular ou plural: 
 
Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: conter, manter, 
intervir, deter, sobrevir, reter, etc. 
CLASSES DE PALAVRAS 
• SUBSTANTIVO 
Próprio: refere-se a um determinado ser da espécie. 
Ex.: Rodolfo, Argentina, Facebook. 
X 
Comum: nomeia todos os seres e coisas. 
Ex.: mesa, cadeira, menino, mulher. 
 
Concreto 
Ex.: mesa, lâmpada, fada, Argentina. 
X 
AbstratoEx.: amor, angústia, felicidade. 
Simples: um só radical 
Ex.: roupa, amor, sol 
X 
Composto: dois ou mais radicais 
Ex.: Guarda-roupa, passatempo, girassol 
 
Primitivo 
Ex.: amor, lua, pedra, jornal, sol 
X 
Derivado 
Ex.: amoroso, amando; luar, lunático; jornalista, 
jornaleiro; solar, ensolarado. 
 
Coletivos: nomeia a reunião de seres da mesma espécie. 
Ex.: Alcateia, enxame, molho, multidão. 
 
• FLEXÕES DO SUBSTANTIVO 
Flexão de gênero: 
- Biformes: quando alteramos os afixos para 
formar o feminino. 
Ex.: conde – condessa / menino – menina 
 
OBS.: Quando palavras com radical totalmente 
diferente para formar o feminino, chamamo-las 
de HETERÔNIMOS. 
Ex.: bode – cabra / cavaleiro – amazona 
- Uniformes 
a) Comum de dois gêneros: 
 dentista 
 
 
b) Sobrecomum: 
 a testemunha / a criança 
c) Epicenos ou promíscuos (sem distinção) 
A cobra - o jacaré – o sabiá 
 
PARTICULARIDADES DO GÊNERO 
a) Gênero não fixo: 
O/A diabete - O/A personagem 
 
b) Mudança de significado 
o cisma (a separação) - a cisma (desconfiança) 
o grama (medida de peso) - a grama (vegetal) 
 
FLEXÃO DE NÚMERO 
a) singular: menina, ave, homem. 
b) plural: meninas, aves, homens. 
 
Formação do plural no substantivo simples: 
a) Terminados em –ão: 
órfãos, cidadãos, mãos, anões, pães, cães 
OBS.: alguns admitem duas ou três formas: 
corrimãos, corrimões 
anciãos, anciães, anciões 
vilãos, vilães, vilões 
 
b) Terminados em -s: 
- Monossílabos e oxítonos recebem –es: 
gás – gases / mês – meses / país – países 
 
- Outros ficam invariáveis: 
o lápis – os lápis / o ônibus – os ônibus 
 
c) Terminados em –r ou –z recebem –es: 
mulheres, oradores, cruzes, juízes 
 
d) Terminados em –m trocam por –ns: 
garagens, armazéns, homens, nuvens 
 
e) Terminados em –al, -el, -ol, -ul trocam o –l por –is: 
jornais, papéis, faróis 
 
f) Terminados em –il: 
- Oxítonas trocam –l por –s: 
funis, barris 
 
- Paroxítonas trocam –il por –eis: 
fósseis, répteis, projéteis 
 
OBS.: Casos especiais 
mal, males; cônsul, cônsules; mel, meles ou méis. 
 
g) Terminados em –x ficam invariáveis: 
os tórax, as fênix, as xérox 
 
h) Terminados em –n: 
- acrescenta-se –es ou –s: 
hífenes ou hífens; abdômenes ou abdomens; 
elétrons; prótons. 
 
Formação de plural nos substantivos compostos 
a) composto sem hífen: variam como 
substantivos simples. 
aguardente, aguardentes; 
girassol, girassóis. 
 
 
b) Composto com hífen: 
Dependerá da classe gramatical de cada um dos 
termos formadores do vocábulo composto. 
- Variáveis - Invariáveis 
Substantivos; Verbos; 
Adjetivos; Advérbios; 
Pronomes; Interjeições; 
Numerais. Prefixos. 
 
 
 
Exemplos: 
abelha-mestra = abelhas-mestras 
abelhas (subst.) / mestra (subst.) 
 
amor-perfeito = amores-perfeitos 
Amor (subst.) / perfeito (adj.) 
 
padre-nosso = padres-nossos 
Padre (subst.) / nosso (pron.) 
 
guarda-roupa = guarda-roupas 
Guarda (verbo) / roupa (subst.) 
 
Vice-presidente = vice-presidentes 
Vice (pref.) / presidente (subst.) 
Casos especiais: 
1. Varia apenas o primeiro elemento quando: 
Ligados por preposição: 
Pé-de-moleque = pés-de-moleque 
Mula-sem-cabeça = mulas-sem-cabeça 
 
2. Varia apenas o segundo elemento quando: 
a) Formado por palavras repetidas: 
Quero-quero = quero-queros 
Corre-corre = corre-corres 
FLEXÃO DE GRAU 
a) Normal: homem, boca. 
 
b) Aumentativo: 
Homenzarrão, bocarra = sintético. 
Homem grande, boca grande = analítico. 
 
c) Diminutivo: 
Homenzinho, boquinha = sintético. 
Homem pequeno, boca pequena = analítico. 
• ADJETIVOS 
Simples: vermelho, financeiro, escuro 
Composto: vermelho-claro, sócio-financeiro. 
Pátrio: refere-se a continentes, países, cidades e etc. 
Ex.: brasileiro, sergipano, europeu, carioca. 
 
Locução Adjetiva 
Expressão formada de preposição + substantivo (ou 
advérbio) com valor de adjetivo. 
Ex.: dia de chuva – dia chuvoso 
Luz do sol – luz solar 
Ar do campo – ar campestre 
 
 
 
FLEXÃO DE GÊNERO: 
Biforme: bom/boa, mau/má, bonito/bonita. 
Uniforme: feliz, ágil, alegre, inteligente. 
 
FLEXÃO DE NÚMERO: 
a) Adjetivo simples: homem bom / homens bons 
b) Adjetivo composto: varia apenas o último elemento 
Hospital médico cirúrgico = hospital médico-cirúrgicos 
Blusa amarelo-clara = blusas amarelo-claras 
• OBS.: Se o último elemento do composto for 
um substantivo, fica invariável. 
Ex.: tecido amarelo-ouro = tecidos amarelo-ouro 
sapato marrom-café = sapatos marrom-café 
 
FLEXÃO DE GRAU 
Existem apenas dois graus: 
1. COMPARATIVO 
2. SUPERLATIVO 
• COMPARATIVO 
a) Igualdade: João é tão alto quanto seu irmão. 
b) Superioridade: João é mais alto que (ou do 
que) seu irmão. 
c) Inferioridade: João é menos alto que (do 
que) seu irmão. 
• SUPERLATIVO 
1. Relativo: qualidade de um ser em relação a 
um conjunto de seres. 
a) superioridade: João é o mais alto da turma. 
b) inferioridade: João é o menos alto da turma. 
 
2. Absoluto: qualidade de um único ser. 
a) analítico: João é muito alto. 
b) sintético: João é altíssimo. 
• ARTIGO 
Varia em gênero e número e serve para definir o substantivo. 
 
a) Definido: o, a, os, as 
O jornal Folha de São Paulo comentou a notícia. 
 
b) Indefinido: um, uma, uns, umas 
Um jornal comentou uma notícia. 
• Particularidades do artigo: 
1. Substantivar qualquer palavra: 
O “não” é uma palavra que expressa negação. 
(não – subst.) 
 
Quem ama o feio, bonito lhe parece. (feio – adj.) 
 
2. Evidenciar o gênero e número dos 
substantivos: 
A coleta (fem.) / O lápis (sing.) e Os lápis 
(plural) 
3. Revelar quantidade aproximada quando 
usado o indefinido diante de numerais: 
Uns dez quilos. / Umas trezentas pessoas. 
 
4. Combinar-se com preposições: 
No = em + o 
Das = de + as 
À = a + a 
Numa = em + uma 
PRONOME 
• PRONOME 
Precede o substantivo ou nome que dão indicações sobre aquilo que 
este expressa, limitando ou concretizando seu significado. Concordam 
sempre em gênero com o substantivo. 
 
• Pronomes pessoais 
Representa as três pessoas do discurso: quem fala, pra quem fala e de 
quem se fala. 
 
• Pronomes possessivos. 
 
• Pronomes de tratamento 
• Pronomes demonstrativos 
Substitui ou acompanha os nomes, indicam a posição dos seres e das coisas 
no espaço e no tempo em relação às pessoas gramaticais. 
 
 
• Pronomes relativos 
 
• Pronomes interrogativos 
• Pronomes indefinidos 
NUMERAL 
NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, 
múltiplos, ordem. 
 
Exemplos: 
- Andei por duas quadras. 
- Fui a segunda colocada no concurso. 
- Comi um quarto da pizza. 
- Tenho triplo da idade de meu filho. 
 
Classificação do numeral: cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário. 
• CARDINAL 
Indica quantidade, serve para fazer a contagem. 
• ORDINAL 
Expressa ordem. 
• MULTIPLICATIVO 
Indica multiplicação. 
• FRACIONÁRIO 
Expressa divisão, fração e partes. 
 
• COLETIVO 
Indica um conjunto. Exemplo: centena, dúzia, dezena, década e milheiro. 
 
*Observação: “zero” e “ambos” são considerados como numerais. 
• Diferença entre um artigo e o um numeral, um artigo indica 
indefinição do substantivo e o um numeral indica quantidade do 
substantivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cardinais Ordinais Multiplicativos Fracionários 
Um Primeiro- - 
Dois Segundo dobro, duplo meio 
Três Terceiro triplo, tríplice terço 
Quatro Quarto quádruplo quarto 
Cinco Quinto quíntuplo quinto 
Seis Sexto sêxtuplo sexto 
sete Sétimo sétuplo sétimo 
oito Oitavo óctuplo oitavo 
nove Nono nônuplo nono 
dez Décimo décuplo décimo 
onze décimo primeiro - onze avos 
doze décimo segundo - doze avos 
treze décimo terceiro - treze avos 
catorze décimo quarto - catorze avos 
quinze décimo quinto - quinze avos 
dezesseis décimo sexto 
VERBOS 
Emprego/correlação de tempos e modos verbais. 
 Verbos são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos, situando-os no tempo. 
 
Exemplos: 
O menino correu pela rua. (AÇÃO) 
Eu estou triste. (ESTADO) 
Choveu muito. (FENÔMENOS DA NATUREZA) 
 
• Quanto à estrutura, os verbos são compostos pelo radical (a parte invariável e que 
normalmente se repete), terminação (a parte que é flexionada) e a vogal temática (que 
caracteriza a conjugação). 
ESTUD- AR 
ESCREV- ER 
PART- IR 
 
• São três as conjugações em língua portuguesa: 
1ª Conjugação: verbos terminados em AR 
2ª Conjugação: verbos terminados em ER 
3ª Conjugação: verbos terminados em IR 
 
Na morfologia do verbo, encontramos as 
seguintes classificações: 
• Radical: Comer / Falar / Partir 
• Vogal temática: morfema que une radical as 
desinências. 
Relembrando: AR, ER e IR. 
• Tema: radical acrescido da vogal temática, 
damos o nome de tema. 
Exemplo: fala – tema de falar; 
 come – tema de comer. 
• Desinências: morfemas gramaticais 
marcadores de das flexões de número e 
pessoa (número-pessoais) e tempo e modo 
(modo-temporais). 
FALA – Á – VA – MOS 
 
• Radical: FAL 
• Tema: FALA 
• Vogal temática: -a- 
• Desinência modo-temporal: VA 
• Desinência número-pessoal: MOS 
Os verbos na Língua Portuguesa sofrem 
variações em: 
• Tempo (tempos verbais: Presente, Pretérito e 
Futuro); 
• Modo (Indicativo, Subjuntivo e Imperativo); 
• Número (Singular/Plural); 
• Pessoa (1ª, 2ª e 3ª); 
• Voz (Ativa, Passiva e Reflexiva). 
FLEXÕES DO VERBO 
 
• MODO 
 
1. Indicativo (que denota certeza) 
Eu falo com a minha mãe todos os dias. 
Eu andava pelo parque. 
Eu contarei a história para você. 
 
2. Subjuntivo (que denota incerteza, dúvida, 
possibilidade) 
 
Talvez eu fale com ele na semana que vem. 
Se contássemos com ele, provavelmente estaríamos 
lá até agora. 
Quando chegarem nos farão uma ligação; 
 
 
3. Imperativo (ordem, pedidos, sugestões) 
 
Fale logo! 
Compre seu carro hoje! 
 
 
• NÚMERO E PESSOA 
 
1ª Eu ando 
2ª Tu andas 
3ª Ele/a anda 
 
SINGULAR 
 
 
 
1ª Nós andamos 
2ª Vós andais 
3ª Eles/as andam 
 
PLURAL 
 
• VOZ 
1. ATIVA (o sujeito pratica a ação) 
O repórter leu notícia. (agente) 
 
2. PASSIVA (o sujeito recebe a ação) 
A notícia foi lida pelo repórter. (paciente) 
 
3. Reflexiva (faz e recebe a ação) 
A garota penteou-se. 
Formação da voz passiva 
1- Voz Passiva Analítica 
• Constrói-se da seguinte maneira: Sujeito + Loc. 
Verbal + agente da passiva 
 
Exemplo: 
A escola será pintada. 
O trabalho é feito por ele. 
 
• Obs. : o agente da passiva geralmente é 
acompanhado da preposição por, mas pode 
ocorrer a construção com a preposição de. 
 
Exemplo: 
A casa ficou cercada de soldados. 
 
2- Voz Passiva Sintética 
• A voz passiva sintética ou pronominal 
constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido 
do pronome apassivador SE. 
 
Exemplos: 
Abriram-se as inscrições para o concurso. 
Destruiu-se o velho prédio da escola. 
• TEMPO 
 
• Presente 
A Terra gira em torno do sol. 
Eles estudam todos os dias. 
 
• Pretérito perfeito 
Usa-se o pretérito perfeito para indicar fatos passados, observados depois de concluídos. 
 
a) expressar algo já realizado, concluído, terminado: 
Em 1970, a seleção brasileira ganhou o principal campeonato de futebol. 
 
• Pretérito perfeito composto 
Formado com o auxiliar ter (no presente do indicativo) mais o particípio do principal, emprega-se 
o pretérito perfeito composto para: 
• a) exprimir repetição: 
Os jogadores têm errado muito. 
 
• b) indicar algo que se desenvolve até o momento da fala: 
Temos superado os obstáculos. 
 
 
• Pretérito imperfeito 
Usa-se o pretérito imperfeito para indicar fatos não 
concluídos no momento em que se fala como também 
para falar de fatos que ocorriam com frequência no 
passado. 
Ele estudava todos os dias e ainda escrevia para um 
jornal local. 
 
a) expressar algo em processo, em desenvolvimento 
no passado: 
Eu almoçava quando ele nos chamou. 
 
b) indicar continuidade ou fato habitual, constante, 
frequente: 
Eu morava nesta região. 
 
c) substituir o futuro do pretérito do indicativo (mais 
usado informalmente): 
Se ele viesse, agora tudo estava certo. (= agora 
tudo estaria certo) 
 
• Pretérito mais que perfeito 
Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito do 
indicativo simples para: 
 
a) expressar fato concluído que aconteceu antes 
de outro fato (ambos ocorridos no passado): 
O avião partira quando ele enfim chegou. 
Assim que ele se retirara da sala, a mulher 
tentou uma nova fuga. 
 
b) substituir o pretérito imperfeito do subjuntivo 
(mais comum no uso literário): 
Amou como se fora pela última vez. (= Amou 
como se fosse pela última vez) 
Colhera os frutos de seus atos. (= Colheu os 
frutos de seus atos) 
 
• Futuro do presente 
a) expressar fato posterior ao momento em que se fala: 
No final do trabalho, acertaremos o pagamento. 
 
b) indicar correlação com o futuro do subjuntivo: 
Se ele fizer isso, ficarei feliz. 
Quando eles se exercitarem, viverão melhor. 
 
c) exprimir dúvida, incerteza: 
Será possível o Brasil melhorar? 
 
d) formar certas expressões idiomáticas: 
Mas será o Benedito? 
 
e) indicar ordem ou pedido (valor próximo ao 
imperativo): 
Não matarás nem roubarás. 
• Futuro do presente composto 
Formado com 
auxiliares ter ou haver (conjugados no futuro do 
presente do indicativo simples) mais 
o particípio do principal, emprega-se o futuro do 
presente do indicativo composto para: 
 
a) exprimir fato ocorrido antes de outro (ambos 
no futuro): 
Eles já terão saído quando vocês chegarem. 
 
b) indicar a hipótese de algo já ter acontecido: 
Já terão chegado? 
 
• Futuro do pretérito 
a) exprimir dúvida, incerteza: 
Naquele dia, havia umas dez pessoas com ele. 
 
b) indicar correlação com o pretérito imperfeito do 
subjuntivo: 
Se ele fizesse isso, ficaria feliz. 
 
c) fazer um pedido, indicar um desejo de uma 
forma polida: 
Vocês fariam um favor para nós? 
 
d) indicar fato futuro que se relaciona a um 
momento no passado (muitas vezes expressa uma 
quebra de expectativa, algo frustrado, ainda não 
realizado): 
Ele disse que viria e prometeu que me pagaria. 
 
e) expressar indignação ou surpresa em orações 
exclamativas ou interrogativas: 
Você faria isso de novo? 
 
• Futuro do pretérito composto 
Formado com os 
auxiliares ter ou haver (conjugados no futuro do 
pretérito do indicativo simples) mais o particípio do 
principal, emprega-se o futuro do pretérito do 
indicativo composto para: 
 
a) indicar fato passado que aconteceria mediante 
condição: 
Se você realmente estudasse a lição, teria 
alcançado a aprovação. 
 
b) expressar dúvida em relação ao passado: 
Teria tido ele uma idéia melhor? 
 
c) exprimir hipótese, algo que deveria ter 
acontecido (correlaciona-se com o pretérito mais-
que-perfeito do subjuntivo): 
Se ele tivesse feito isso, teríamos ficado mais felizes. 
 
FORMAS NOMINAIS: 
• Gerúndio (falando)• Particípio (falado) 
• Infinitivo (falar) 
 
Quanto à morfologia, classificam-se em: 
 
• Regulares: quando flexionam-se de acordo com o 
paradigma da conjugação. 
Estudar – eu estudo, tu estudas, ele estuda, nós 
estudamos… 
 
• Irregulares: quando não seguem o paradigma da 
conjugação. 
CABER – eu caibo… MEDIR – eu meço… 
 
• Anômalos: quando sofrem modificação também 
no radical. 
IR – eu vou, vais, vai, vamos, ides, vão, fui, ia… 
SER – eu sou, és, é, somos, sois, são, éramos, 
fôramos, fora… 
• Defectivos: quando não são conjugados em todas 
formas. 
FALIR – não possui 1ª, 2ª e 3ª pessoa do pres. do 
indicativo e pres. do subjuntivo. 
PRECAVER 
Eu 
Tu 
Ele/a 
Nós 
Vós 
Eles/as 
 
• Abundantes: quando possuem mais de uma 
forma de conjugação. 
ACENDIDO – ACESO, INCLUÍDO – INCLUSO 
 
ADVÉRBIO 
ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, 
adjetivos ou outros advérbios, modificando-os. 
• Definição: palavra invariável que modifica 
essencialmente o verbo, exprimindo uma 
circunstância. 
 
• ADVÉRBIO MODIFICANDO UM VERBO OU 
ADJETIVO 
Ocorre quando o advérbio modifica um verbo ou 
um adjetivo acrescentando a eles uma 
circunstância. Por circunstância entende-se 
qualquer particularidade que determina um fato, 
ampliando a informação nele contida. 
Ex.: Antônio construiu seu arraial popular ali. 
• ADVÉRBIO MODIFICANDO OUTRO ADVÉRBIO 
Ocorre quando o advérbio modifica um adjetivo 
ou outro advérbio, geralmente intensificando o 
significado. 
Ex.: Grande parte da população adulta lê muito 
mal. 
 
 
• ADVÉRBIO MODIFICANDO UMA ORAÇÃO 
INTEIRA 
Ocorre quando o advérbio está modificando o 
grupo formado por todos os outros elementos 
da oração, indicando uma circunstância. 
Ex.: Lamentavelmente o Brasil ainda tem 19 
milhões de analfabetos. 
 
• Locução Adverbial 
É um conjunto de palavras que pode exercer a função de advérbio. 
Ex.: De modo algum irei lá. 
 
• TIPOS DE ADVÉRBIOS 
• DE MODO: 
Ex.:Sei muito BEM que ninguém deve passar atestado da virtude 
alheia. 
Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, 
devagar, ás pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, 
aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a 
frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que 
terminam em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, 
pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, 
bondosamente, generosamente. 
• DE INTENSIDADE: 
Ex.:Acho que, por hoje, você já ouviu BASTANTE. 
Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, pouco, mais, 
menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que(equivale a quão), 
tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, bem 
(quando aplicado a propriedades graduáveis) 
 
• DE TEMPO: 
Ex.: Leia e depois me diga QUANDO pode sair na gazeta. 
Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, 
ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, 
sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, 
imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, 
à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em 
quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em 
dia 
 
• DE LUGAR: 
Ex.: A senhora sabe AONDE eu posso encontrar esse pai-de-santo? 
Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, 
cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, 
nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, 
externamente, a distancia, à distancia de, de longe, de perto, em cima, à 
direita, à esquerda, ao lado, em volta. 
 
• DE NEGAÇÃO : 
Ex.: DE MODO ALGUM irei lá 
Não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, 
de jeito nenhum. 
 
• DE DÚVIDA: 
Ex.: TALVEZ ela volte hoje. 
Acaso, porventura, possivelmente, 
provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por 
certo, quem sabe. 
 
• DE AFIRMAÇÃO: 
Ex.: REALMENTE eles sumiram. 
Sim, certamente, realmente, decerto, 
efetivamente, certo, decididamente, realmente, 
deveras, indubitavelmente. 
PREPOSICAO 
Preposição é a classe de palavras que liga palavras entre si; é invariável; e estabelece relação de vários 
sentidos entre as palavras que liga. 
 
Sintaticamente, as preposições não exercem propriamente uma função: são consideradas conectivos, 
ou seja, elementos de ligação entre termos oracionais. As preposições podem introduzir: 
 
• Complementos verbais: Obedeço “aos meus pais”. 
• Complementos nominais: continuo obediente “aos meus pais”. 
• Locuções adjetivas: É uma pessoa “de caráter”. 
• Locuções adverbiais: Naquele momento agi “com cuidado”. 
• Orações reduzidas: “Ao chegar”, foi abordado por dois ladrões. 
 
As preposições podem ser de dois tipos: 
 
1. Preposição essencial: sempre funciona como preposição. 
Exemplo: a, ante, de, por, com, em, sob, até... 
 
2. Preposição acidental: palavra que, além de preposição, pode assumir outras funções morfológicas. 
Exemplo: consoante, segundo, mediante, fora, malgrado... 
 
• Locução prepositiva 
 
Chamamos de locução prepositiva o conjunto de duas ou mais palavras que 
têm o valor de uma preposição. 
A última palavra dessas locuções é sempre uma preposição. 
 
 Exemplos: por causa de, ao lado de, em virtude de, apesar de, acima de, 
junto de, a respeito de... 
 
As preposições podem combinar-se com outras classes gramaticais. 
 
 Exemplos: do (de + artigo o) 
 no (em + artigo o) 
 daqui (de + advérbio aqui) 
 daquele (de + o pronome demonstrativo aquele) 
 
Emprego das preposições 
 
- as preposições podem estabelecer variadas relações entre os termos que 
ligam. 
 
Ex.: Limpou as unhas com o grampo (relação de instrumento) 
 Estive com José (relação de companhia) 
 A criança arrebentava de felicidade (relação de causa) 
 O carro de Paulo é novo (relação de posse) 
 
- as preposições podem vir unidas a outras palavras. 
Temos combinação quando na junção da preposição com outra palavra não 
houver perda de elemento fonético. 
Temos contração quando na junção da preposição com outra palavra houver 
perda fonética. 
 
Contração Combinação 
Do (de + o) Ao (a +o) 
Dum (de + um) Aos (a + os) 
Desta (de + esta) Aonde (a + onde) 
No (em + o) 
Neste (em + este) 
Dicas sobre preposição 
 
1. O “a” pode funcionar como preposição, pronome pessoal oblíquo e artigo. Como 
distingui-los? 
• Caso o “a” seja um artigo, virá precedendo a um substantivo. Ele servirá para 
determiná-lo como um substantivo singular e feminino. 
- A dona da casa não quis nos atender. 
- Como posso fazer a Joana concordar comigo? 
 
• Quando é preposição, além de ser invariável, liga dois termos e estabelece relação de 
subordinação entre eles. 
- Cheguei a sua casa ontem pela manhã. 
- Não queria, mas vou ter que ir a outra cidade para procurar um tratamento adequado. 
 
• Se for pronome pessoal oblíquo estará ocupando o lugar e/ou a função de um 
substantivo. 
- Temos Maria como parte da família. / A temos como parte da família 
- Creio que conhecemos nossa mãe melhor que ninguém. / Creio que a conhecemos melhor 
que ninguém. 
INTERJEIÇÃO 
INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma 
classe gramatical como as demais, pois algumas 
de suas palavras podem ter valor de uma frase. 
Mesmo assim, podemos definir as interjeições 
como palavras ou expressões que evocam 
emoções, estados de espírito. 
 
As interjeições classificam-se em: 
 
Advertência Cuidado! Olha! Atenção! Calma! 
Agradecimento Grato! Obrigado!Alegria Ah! Eh! Oh! Oba! Viva! 
Alívio Ah! Uf! Ufa! 
Animação Coragem! Força! Vamos! Eia! 
Apelo Socorro! Psiu! Hei! 
Aplauso Parabéns! Ótimo! Viva! Bis! 
Concordância Sim! Claro! 
Desejo Oh! Oxalá! Tomara! 
Dor Ah! Oh! Ai! Ui! 
Admiração Caramba! Nossa! Opa! Puxa! 
Pena Coitado! 
Satisfação Boa! Oba! Opa! Upa! 
Saudação Olá! Salve! Adeus! Viva! 
Silêncio Psiu! Silêncio! Calada! 
Medo Credo! Cruzes! Ui! 
Droga! Preste atenção quando eu estou falando! 
• No exemplo acima, o interlocutor está muito 
bravo. Toda sua raiva se traduz numa palavra: 
Droga! 
• Ele poderia ter dito: - Estou com muita raiva de 
você! Mas usou simplesmente uma palavra. Ele 
empregou a interjeição Droga! 
 
• As sentenças da língua costumam se organizar de 
forma lógica: há uma sintaxe que estrutura seus 
elementos e os distribui em posições adequadas 
a cada um deles. 
As interjeições, por outro lado, são uma espécie 
de "palavra-frase", ou seja, há uma ideia 
expressa por uma palavra (ou um conjunto de 
palavras - locução interjetiva) que poderia ser 
colocada em termos de uma sentença. 
CONJUÇÃO 
(RELAÇÃO DE COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO ENTRE OS TERMOS DA ORAÇÃO) 
CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de 
coordenação ou subordinação. 
 
• CLASSIFICAÇÃO 
- Conjunções Coordenativas 
- Conjunções Subordinativas 
 
• CONJUNÇÕES COORDENATIVAS 
Dividem-se em: 
 
• ADITIVAS: expressam a ideia de adição, soma. 
Observe os exemplos: 
- Ela foi ao cinema e ao teatro. 
- Minha amiga é dona-de-casa e professora. 
- Eu reuni a família e preparei uma surpresa. 
- Ele não só emprestou o joguinho como também me ensinou a jogar. 
 
• Principais conjunções aditivas: e, nem, não só…mas também, não só…como também. 
 
• ADVERSATIVAS: Expressam ideias contrárias, de oposição, 
de compensação. 
Exemplos: 
- Tentei chegar na hora, porém me atrasei. 
- Ela trabalha muito mas ganha pouco. 
- Não ganhei o prêmio, no entanto dei o melhor de mim. 
- Não vi meu sobrinho crescer, no entanto está um homem. 
 
• Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, 
todavia, no entanto, entretanto. 
 
• ALTERNATIVAS: Expressam ideia de alternância. 
- Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho. 
- Minha cachorra ora late ora dorme. 
- Vou ao cinema quer faça sol quer chova. 
 
• Principais conjunções alternativas: Ou…ou, ora…ora, 
quer…quer, já…já. 
 
• CONCLUSIVAS: Servem para dar conclusões às orações. 
Exemplos: 
- Estudei muito por isso mereço passar. 
- Estava preparada para a prova, portanto não fiquei 
nervosa. 
- Você me ajudou muito; terá, pois sempre a minha 
gratidão. 
 
• Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois 
(depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim. 
 
• EXPLICATIVAS: Explicam, dão um motivo ou razão: 
- É melhor colocar o casaco porque está fazendo muito 
frio lá fora. 
- Não demore, que o seu programa favorito vai começar. 
 
• Principais conjunções explicativas: que, porque, pois 
(antes do verbo), porquanto. 
• CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS 
 
• CAUSAIS 
Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque). 
Exemplos: 
- Não pude comprar o CD porque estava em falta. 
- Ele não fez o trabalho porque não tem livro. 
- Como não sabe dirigir, vendeu o carro que ganhou no sorteio. 
 
• COMPARATIVAS 
Principais conjunções comparativas: que, do que, tão…como, mais…do que, menos…do que. 
- Ela fala mais que um papagaio. 
 
• CONCESSIVAS 
Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que. 
• Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia 
de “apesar de”. 
- Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada) 
- Apesar de ter chovido fui ao cinema. 
 
• CONFORMATIVAS 
 Principais conjunções conformativas: como, segundo, conforme, 
consoante 
- Cada um colhe conforme semeia. 
- Segundo me disseram a casa é esta. 
• Expressam uma ideia de acordo, concordância, conformidade. 
 
• CONSECUTIVAS 
Expressam uma ideia de consequência. 
 Principais conjunções consecutivas: que ( após “tal”, “tanto”, “tão”, 
“tamanho”). 
- Falou tanto que ficou rouco. 
- Estava tão feliz que desmaiou. 
 
• FINAIS 
Expressam ideia de finalidade, objetivo. 
 Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque (=para 
que). 
- Todos trabalham para que possam sobreviver. 
- Viemos aqui para que vocês ficassem felizes. 
• PROPORCIONAIS 
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto mais, ao passo que, à proporção que. 
- À medida que as horas passavam, mais sono ele tinha. 
- Quanto mais ela estudava, mais feliz seus pais ficavam. 
 
• TEMPORAIS 
Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que. 
- Quando eu sair, vou passar na locadora. 
- Chegamos em casa assim que começou a chover. 
- Mal chegamos e a chuva desabou. 
 
• Obs.: Mal é conjunção subordinativa temporal quando equivale a “logo que”. 
• O conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjunção chama-se locução conjuntiva. 
Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, à proporção que. 
 
• Algumas pessoas confundem as circunstâncias de causa e consequência. Realmente, às vezes, fica difícil 
diferenciá-las. 
Observe os exemplos: 
- Correram tanto, que ficaram cansados. 
 
• “Que ficaram cansados” aconteceu depois deles terem corrido, logo é uma consequência. 
Ficaram cansados porque correram muito. 
• “Porque correram muito” aconteceu antes deles ficarem cansados, logo é uma causa. 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
(Processos de coordenação e subordinação) 
Temos três tipos de orações subordinadas: 
 
• Oração Subordinada Adverbial; 
• Oração Subordinada Substantiva; 
• Oração Subordinada Adjetiva. 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 Uma oração subordinada adverbial é aquela que exerce a função de adjunto 
adverbial do verbo da oração principal. Dessa forma, pode exprimir 
circunstância de tempo, modo, fim, causa, condição, hipótese, etc. 
 
Quando desenvolvida, vem introduzida por uma das conjunções 
subordinativas (com exclusão das integrantes). 
 
Classifica-se de acordo com a conjunção ou locução conjuntiva que a 
introduz. 
 
Naquele momento, senti uma das maiores emoções de minha vida. 
Adjunto Adverbial 
 
Quando vi a estátua, senti uma das maiores emoções de minha vida. 
Oração Subordinada Adverbial 
 
• No primeiro período, "naquele momento" é um adjunto adverbial de 
tempo, que modifica a forma verbal "senti". 
 
• No segundo período, esse papel é exercido pela oração "Quando vi a 
estátua", que é, portanto, uma oração subordinada adverbial temporal. 
 
• Essa oração é desenvolvida, pois é introduzida por uma conjunção 
subordinativa (quando) e apresenta uma forma verbal do modo indicativo 
("vi", do pretérito perfeito do indicativo). 
 
Análise Sintática e Análise Morfológica 
 Antes de iniciarmos nossos estudos sobre esses 
dois temas é importante conhecermos o conceito 
de Morfologia e Sintaxe. 
 
A Morfologia é a parte da gramática que estuda as 
palavras de acordo com a classe gramatical a que 
ela pertence. Quando nos referimos às classes 
gramaticais, logo sabemos que se refere àquelas 
dez, que são: substantivos, artigos, pronomes, 
verbos, adjetivos, conjunções, interjeições, 
preposições, advérbios e numerais. 
 
A Sintaxe é a parte que estuda a função que as 
palavras desempenham dentro da oração. 
Agora, referimo-nos a sujeito, adjunto adverbial, 
objeto direto e indireto, complemento nominal, 
aposto, vocativo, predicado, entre outros. 
 
Para melhor entendermos o que foi dito, tomemos 
como exemplo asseguintes orações: 
A manhã está ensolarada 
Agora faremos a análise morfológica de todos os 
seus termos: 
 
A - artigo 
Manhã - substantivo 
Está - verbo (estar) 
Ensolarada - adjetivo 
 
Quanto à análise sintática, temos: 
 
A manhã - Sujeito simples 
Está ensolarada - predicado nominal, pois o verbo 
proposto denota estado, logo é um verbo de 
ligação. 
Ensolarada - predicativo do sujeito, pois revela uma 
característica (qualidade) sobre o mesmo. 
Marcos e Paulo gostam de estudar todos os dias. 
 
Morfologicamente temos: 
 
Marcos - substantivo próprio 
Paulo - substantivo próprio 
Gostam- verbo (gostar) 
De - preposição 
Estudar - verbo no infinitivo (forma original) 
Todos- pronome indefinido 
Os- artigo definido 
Dias- substantivo simples 
 
E sintaticamente: 
 
Marcos e Paulo - sujeito composto (dois núcleos) 
Gostam de estudar todos os dias- predicado verbal 
De estudar - objeto indireto (complementa o sentido do verbo) 
Todos os dias - adjunto adverbial de tempo 
 
Podemos perceber que quando se trata da análise morfológica, os termos da oração são 
analisados passo a passo, já na análise sintática, eles são analisados de acordo com a posição 
desempenhada. 
 
 
ANÁLISE SINTÁTICA 
SUJEITO 
Termos essenciais da oração 
 
• Sujeito e Predicado 
Para que a oração tenha significado, são 
necessários alguns termos básicos: os termos 
essenciais. A oração possui dois termos essenciais, 
o sujeito e o predicado. 
 
• Sujeito: termo sobre o qual o restante da oração 
diz algo 
• Predicado: termo que contém o verbo e informa 
algo sobre o sujeito. 
 
Exemplo: 
As praias estão cada dia mais sujas. 
 
 
Posição do Sujeito na Oração 
• Dependendo da posição de seus termos, a 
oração pode estar: 
 
• Na Ordem Direta: o sujeito aparece antes do 
predicado. 
 
Exemplo: 
As crianças brincavam despreocupadas. 
Sujeito Predicado 
• Na Ordem Inversa: o sujeito 
aparece depois do predicado. 
 
Exemplo: 
Brincavam despreocupadas todas as crianças. 
Predicado Sujeito 
 
• Sujeito no Meio do Predicado: 
Exemplo: 
Despreocupadas, as crianças brincavam. 
Predicado Sujeito Predicado 
TIPOS DE SUJEITOS 
DETERMINADO 
• Possui núcleo do sujeito. 
 
O professor dançou na festa. 
 
 
 
O professor e o aluno estudaram para o concurso. 
 
 
 
INDETERMINADO 
Encontramos o sujeito indeterminado em 3 
situações: 
 
a) Verbos na 3ª pessoa do plural (sem inf. prévia 
ou contexto) 
 
Falaram de nós. 
 
Chegaram da festa muito tarde. 
 
b) Justapondo-se o pronome SE (índice de indeterminação do 
sujeito) Tenho com verbos intransitivos, transitivos indiretos 
e de ligação). 
O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular. 
 
Exemplos: 
Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo) 
Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo 
Indireto) 
No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação) 
 
• OBSERVAÇÃO: 
• Índice de indeterminação do sujeito X Partícula 
apassivadora. 
 
Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são 
alugados) 
 
Precisa-se de garçonete. (Garçonetes são precisadas) 
 
 
c) Com verbo no infinitivo impessoal. 
Fumar prejudica a saúde. 
Era penoso estudar todo aquele conteúdo. 
É triste assistir a estas cenas tão trágicas. 
ORAÇÃO SEM SUJEITO (INEXISTENTE) 
 
a) Verbos que exprimem fenômenos da 
natureza: 
• Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, 
relampejar, amanhecer, anoitecer, etc. 
 
Exemplo: 
Choveu muito no inverno passado. 
Amanheceu antes do horário previsto. 
 
b) Verbos ser, estar, fazer e haver, quando usados para 
indicar uma ideia de tempo, existir, ocorrer ou fenômenos 
meteorológicos: 
 
Ser: 
É noite. (Período do dia) 
Eram duas horas da manhã. (Hora) 
 
• Obs.: ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo 
com a expressão numérica que o acompanha. 
É uma hora/ São nove horas 
 
• Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no 
singular, subentendendo-se a palavra dia, ou então irá 
para o plural, concordando com o número de dias. 
Hoje é (ou são) 15 de março. (Data) 
 
 
 
 
Estar: 
Está tarde. (Tempo) 
Está muito quente.(Temperatura) 
 
Fazer: 
Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo 
decorrido) 
Fez 39° C ontem. (Temperatura) 
 
Haver: 
Não a vejo há anos. (Tempo decorrido) 
Havia muitos alunos naquela aula. 
(Verbo Haver significando existir) 
• Atenção: Com exceção do verbo ser, os verbos 
impessoais devem ser usados SEMPRE NA TERCEIRA 
PESSOA DO SINGULAR. 
• Devemos ter cuidado com os 
verbos fazer e haver usados impessoalmente: não é 
possível usá-los no plural. 
 
Exemplo: 
Faz muitos anos que nos conhecemos. 
Deve fazer dias quentes na Bahia. 
 
Veja outros exemplos: 
Há muitas pessoas interessadas na reunião. 
Houve muitas pessoas interessadas na reunião. 
Havia muitas pessoas interessadas na reunião. 
Haverá muitas pessoas interessadas na reunião. 
Deve haver muitas pessoas interessadas na reunião. 
Pode ter havido muitas pessoas interessadas na reunião. 
 
PREDICADO (Tipos de Predicado) 
Predicado Verbal (ação) 
 
A menina brincava na rua. 
 
 
Predicado Nominal (verbos de ligação*) 
 
A comadre é muito bondosa. 
 
 
 
*Verbos de ligação 
São aqueles que apenas “ligam” sujeito a uma característica 
dele. 
SER = O carro é novo. 
ESTAR = João está feliz. 
PARECER = Joaquim parece cansado 
Permanecer, ficar, continuar e andar. 
 
 
 
Predicado verbo-nominal 
Os alunos estudaram cautelosos para a prova. 
 
 
O Predicado verbo-nominal poderá ser formado 
de: 
 
a) Verbo Transitivo + Objeto + Predicativo do Objeto 
 
 
 
 
b) Verbo Transitivo + Objeto + Predicativo do Sujeito 
 
A despedida deixou a mãe aflita. 
Sujeito Verbo Transitivo Objeto Direto 
Predicativo do 
Objeto 
Os alunos cantaram emocionados aquela canção. 
Sujeito Verbo Transitivo 
Predicativo do 
Sujeito 
Objeto Direto 
Transitividade verbal 
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO 
 
• Verbos transitivos 
São aqueles que NECESSITAM de complemento. 
 
- Transitivo direto: 
Comprei 
 
 
- Transitivo indireto: 
Gosto 
- Transitivo direto e indireto 
O garoto ofereceu 
 
 
 
 
- Verbo intransitivo 
Ele morreu. 
A criança dormiu. 
COMPLEMENTO NOMINAL 
 
É o termo que completa o sentido de uma palavra 
que não seja verbo. Assim, pode referir-se 
a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por 
meio de preposição. 
 
Cecília tem orgulho da filha. 
 substantivo complemento 
nominal 
 
Ricardo estava consciente de tudo. 
 adjetivo complemento nominal 
 
A professora agiu favoravelmente aos alunos. 
 advérbio complement
o nominal 
 
 
 
 
AGENTE DA PASSIVA 
 
É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo 
quando este se apresenta na voz passiva. Vem regido 
comumente da preposição "por" e eventualmente da 
preposição "de". 
 
Exemplo: 
A vencedora foi escolhida pelos jurados. 
 Sujeito Verbo Agente da 
 Paciente Voz Passiva Passiva 
 
• Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o agente 
da passiva recebe o nome de sujeito. Veja: 
Os jurados escolheram a vencedora. 
Sujeito Verbo Objeto Direto• Voz Ativa 
 
Outros exemplos: 
Joana é amada de muitos. 
Sujeito Paciente Verbo Agente 
da Passiva 
 Voz Passiva 
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO 
• São termos acessórios da oração: o adjunto 
adverbial, o adjunto adnominal e o aposto. 
 
Exemplo: 
Anoiteceu. 
 
Suavemente anoiteceu na cidade. 
 
 
• Agora, observe o que ocorre ao expandirmos 
um pouco mais a oração acima: 
 
Exemplo: 
Suavemente anoiteceu na deserta cidade do 
planalto. 
 
• Surgiram termos que ser referem ao 
substantivo cidade, caracterizando-o, 
delimitando-lhe o sentido. Trata-se de termos 
acessórios que se ligam a um nome, 
determinando-lhe o sentido. São 
chamados adjuntos adnominais. 
 
Adjunto Adverbial 
• É o termo da oração que indica 
uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, 
causa, finalidade, etc.). 
• O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido 
de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. 
Observe: 
 
Eles se respeitam muito. 
Seu projeto é muito interessante. 
O time jogou muito mal. 
 
Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça. 
 
• Os termos em destaque estão indicando as seguintes 
circunstâncias: 
• amanhã indica tempo; 
• de bicicleta indica meio; 
• àquela velha praça indica lugar. 
 
 
Adjunto Adnominal 
 
• Ele determina, especifica ou explica um 
substantivo. O adjunto adnominal 
possui função adjetiva na oração, a qual pode 
ser desempenhada por adjetivos, locuções 
adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e 
numerais adjetivos. 
 
Exemplo: 
O poeta 
inovador 
enviou dois longos trabalhos 
ao seu amigo de 
infância. 
Sujeito 
Núcleo do 
Predicado 
Verbal 
Objeto Direto Objeto Indireto 
O poeta inovador enviou dois longos trabalhos ao seu amigo de infância. 
 
 
 
 
• o artigo" o" e o adjetivo inovador referem-se a poeta; 
• o numeral dois e o adjetivo longos referem-se ao substantivo trabalhos; 
• o artigo" o" (em ao), o pronome adjetivo seu e a locução adjetiva de 
infância são adjuntos adnominais de amigo. 
 
 
O que pode ser um Adjunto 
Adnominal? 
1) ADJETIVOS 
O alegre espetáculo começou tarde. 
 
 
• O; Alegre: Adjunto Adnominal 
Espetáculo: Substantivos 
 
Meninos tristes chegaram. 
 
 
• Tristes: Adjunto Adnominal 
Meninos: Substantivos 
2) LOCUÇÕES ADJETIVAS 
Era uma noite de inverno. 
 
 
Eles não tinham amor de mãe 
 
 
3) PRONOMES ADJETIVOS 
Você pegou meu livro. 
 
Minha mãe chegou cedo. 
4) NUMERAIS 
Conheço aqueles dois alunos 
 
• Dois: AA 
 
5) ARTIGO 
Conheci umas pessoas maravilhosas 
 
 
• Umas; maravilhosas: AA 
 
O meu estimado vizinho comprou dois papagaios. 
 
 
• O/ meu/ estimado/ dois: adjuntos adnominais 
Vizinho/ papagaio: substantivos 
Distinção entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal 
 
• É comum confundir o adjunto adnominal na 
forma de locução adjetiva com complemento 
nominal. Para evitar que isso ocorra, 
considere o seguinte: 
 
a) Somente os substantivos podem ser 
acompanhados de adjuntos adnominais; já 
os complementos nominais podem ligar-se 
a substantivos, adjetivos e advérbios. Assim, 
fica claro que o termo ligado por preposição a 
um adjetivo ou a um advérbio só pode ser 
complemento nominal. Quando não houver 
preposição ligando os termos, será um adjunto 
adnominal. 
 
Aposto 
• É o termo que amplia, resume, especifica, explica algo sobre um 
termo (nome) citado. 
 
Explicativo: 
O senhor Manuel, dono da farmácia, faleceu. 
 
Especificador: 
O poeta Manuel Bandeira fez grandes obras. 
 
Resumidor: 
Parentes, amigos, vizinhos, todos serão convidados para o nosso casamento. 
 
Enumerador: 
Todos serão convidados para a festa de casamento: parentes, amigos e vizinhos. 
 
Distributivo: 
Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na 
prosa. 
Vocativo 
• Vocativo é um termo que não possui relação 
sintática com outro termo da oração. Não 
pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao 
predicado. 
• É o termo que serve para chamar, invocar ou 
interpelar um ouvinte real ou hipotético. Por 
seu caráter, geralmente se relaciona à segunda 
pessoa do discurso. 
 
Exemplos: 
Não fale tão alto, Rita! 
 Vocativo 
 
Senhor presidente, queremos nossos direitos! 
 Vocativo 
Distinção entre Vocativo e Aposto 
• O vocativo não mantém relação sintática com 
outro termo da oração. 
 
Por Exemplo: 
Crianças, vamos entrar. 
 Vocativo 
 
• O aposto mantém relação sintática com outro 
termo da oração. 
Por Exemplo: 
A vida de Moisés, grande profeta, foi filmada. 
 Sujeito Aposto 
 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA 
• São orações que exercem a mesma função que 
um substantivo, na estrutura sintática da frase. 
Exemplo 1: 
A menina quis um sorvete. (período simples) 
 
 
 
• Temos duas posições na frase anterior em que 
podemos usar um substantivo: o sujeito (menina) 
e o objeto direto (sorvete). Nessas mesmas 
posições podem aparecer, em um período 
composto, orações subordinadas substantivas. 
• Dependendo de onde elas apareçam e da função 
que elas exerçam, poderemos classificar como 
Subjetiva (função de sujeito) ou como Objetiva 
direta (função de objeto direto). 
 
A menina quis que eu comprasse sorvete. (período 
composto) 
 
 
 
A menina = sujeito; 
Quis = verbo transitivo direto; 
Que eu comprasse sorvete = Oração subordinada 
substantiva Objetiva direta 
 
E ainda em: 
Quem me acompanhava quis um sorvete. (período 
composto) 
 
 
 
Quem me acompanhava = oração subordinada 
subjetiva; 
Quis = verbo transitivo direto; 
Um sorvete = Objeto direto; 
 
• Além das posições de sujeito e objeto direto, 
as orações subordinadas substantivas podem 
exercer a função de: 
• predicativo; 
• objeto indireto; 
• Aposto; 
• Complemento nominal; 
• Sujeito*; 
• Objeto direto; 
 
Portanto podemos ter oração subordinada 
substantiva de 6 tipos. 
 
1. Subjetiva: ocupa a função de sujeito. 
Exemplos: 
É preciso que o grupo melhore. 
 
Verbo de Ligação + predicativo + O. S. S. 
Subjetiva 
 
 
 
É necessário que você compareça à reunião. 
 
 
VL + predicat. O. S. S. Subjetiva 
• 2. Predicativa: ocupa a função do predicativo 
do sujeito. 
• Sempre é regido por verbo de ligação. 
Exemplos: 
A verdade é que você não virá. 
 
 
Suj. + VL + O. S. S. Predicativa 
 
O importante era que todos viessem. 
3. Objetiva Direta: ocupa a função do objeto direto. 
Completa o sentido de um Verbo Transitivo Direto. 
Exemplos: 
Nós queremos que você fique. 
 
 
Suj. + VTD + O. S. S. Obj. Direta 
 
 
Os alunos pediram que a prova fosse adiada. 
 
 
Sujeito + VTD + O. S. S. Objetiva Direta 
 
4. Objetiva Indireta: ocupa a função do objeto 
indireto. 
Exemplos: 
As crianças gostam de que esteja tudo agitado. 
 
 
Sujeito + VTI + O. S. S. Objetiva Indireta 
 
A mulher precisa de que alguém a ajude. 
 
 
Sujeito + VTI + O. S. S. Objetiva Indireta 
 
5. Completiva Nominal: ocupa a função de um 
complemento nominal. 
Exemplos: 
Tenho vontade de que aconteça algo 
inesperado. 
 
 
Suj. + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Completiva 
Nominal 
 
Toda criança tem necessidade de que alguém a 
ame. 
 
 
Sujeito + VTD + Obj. Dir. + O. S. S. Comp. Nom. 
 
6. Apositiva: ocupa a função de um aposto. 
Exemplos: 
Toda a família tem amesma expectativa: que eu 
passe no vestibular. 
 
 
 
Sujeito + VTD + Objeto Direto + O. S. S. Apositiva 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA 
• Orações adjetivas são aquelas orações que exercem a 
função de um adjetivo dentro da estrutura da oração 
principal. 
• Elas são sempre iniciadas por um pronome relativo e 
servem para caracterizar algum nome que aparece na 
estrutura da frase. 
• Há dois tipos de orações adjetivas: as restritivas e 
as explicativas. 
 
• O. S. Adjetivas Explicativas: ao contrário das restritivas, são 
quase sempre isoladas por vírgulas. Servem para adicionar 
características ao ser que designam. 
• Sua função é explicar, e funciona estruturalmente como um 
aposto explicativo. 
 
Exemplo: 
Os idosos, que gostam de dançar, se divertiram muito. 
 
Suj. + O.S. Adj. Explicat. + VI + Adj. Adv. 
 
Meu tio, que era advogado, prestou serviços ao réu. 
 
Sujeito + O.S. Adj. Explicat. + VTDI + OD + OI 
 
 
O. S. Adjetivas Restritivas: funcionam 
como adjuntos adnominais e servem para designar 
algum elemento da frase. Não pode ser isolada por 
vírgulas, e restringe, identifica o substantivo ou 
pronome ao qual se refere. 
 
Exemplo: 
Os idosos que gostam de dançar se divertiram 
muito. 
 
Suj. + O.S. Adjetiva Restritiva + VI + adj. Adv. 
 
 
Você é um dos poucos alunos que eu conheço. 
 
Suj. + VL + predicativo + O.S. Adjetiva Restritiva 
ORAÇÕES REDUZIDAS 
Como identificar as orações reduzidas? 
• As orações reduzidas são caracterizadas por 
possuírem o verbo nas formas de 
gerúndio, particípio ou infinitivo, ou seja, nas 
suas formas nominais. 
• Ao contrário das demais orações 
subordinadas, as orações reduzidas não são 
ligadas através de conectivo. 
• Para cada oração reduzida, tem-se uma 
desenvolvida correspondente. Para melhor 
identificarmos que tipo de oração reduzida 
temos, podemos desenvolvê-la. 
• Possuem as mesmas características sintáticas 
das orações subordinadas desenvolvidas. 
• Há três tipos de orações reduzidas: 
 
I. Reduzidas de Infinitivo 
 
Substantiva 
• Subjetivas: 
É necessário gostar de frutas e verduras. 
(que se goste de frutas e verduras) 
 
• Objetivas Diretas: 
O técnico assegurou serem seguras as máquinas. 
(que eram seguras as máquinas) 
 
• Objetivas Indiretas: 
Gosto de ficar sozinho. (que eu fique sozinho) 
 
• Predicativas: 
O melhor seria fazerem a viagem. (que fizessem a viagem) 
 
• Completivas Nominais: 
Eu estou disposto a arriscar tudo. (que eu arrisque tudo) 
 
• Apositivas: 
Ele nos fez um convite: comparecermos ao seu casamento. (que 
comparecêssemos ao seu casamento) 
 
I. Reduzidas de Infinitivo 
 Adjetivas 
• Restritiva: 
Ela foi a única a apreciar o show. (que apreciou o 
show) 
• Explicativas: 
• Aquele, a cantar no palco, é meu amigo. (que 
canta no palco) 
 
Adverbiais 
• Causal: 
Eu lamento por ter chegado atrasado. (porque 
cheguei atrasado) 
• Final: 
Fiz um empréstimo para comprar um carro. (para 
que compre um carro) 
• Consecutiva: 
Ela se distraiu tanto a ponto de esquecer a 
discussão. (que esqueceu a discussão) 
 
II. Reduzidas de Gerúndio 
Adjetivas 
• Restritiva: 
Gosto de crianças correndo pela casa. (que corram 
pela casa) 
• Explicativas: 
Encontrei Maria, saindo de férias. (que saía de 
férias) 
 
Adverbiais 
• Causal: 
Não cumprindo a promessa, sentiu remorsos. 
(porque não cumpriu a promessa) 
• Temporal: 
Faltando alguns minutos para o final da prova, eu 
terminei. (quando faltavam alguns minutos para o 
final da prova) 
• Condicional: 
Mentindo assim você ficará em uma situação difícil. 
(caso você minta assim) 
 
III. Reduzidas de Particípio 
 Adjetivas 
• Restritiva: 
Temos apenas um carro comprado com muito sacrifício. 
(que compramos com muito sacrifício) 
• Explicativas: 
Fiquei surpresa com a casa, pintada de branco. (que 
pintaram de branco) 
 
Adverbiais 
• Causal: 
Ferido na perna, ele não pode mais jogar. (porque se feriu 
na perna) 
• Temporal: 
Concluído o jogo, o time foi descansar. (quando 
concluíram o jogo) 
• Concessiva: 
Vencido o campeonato, permanecerão treinando. 
(mesmo que vençam o campeonato) 
• Condicional: 
Excluídas as doações, como funcionaremos? (caso 
excluam as doações) 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
• Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar 
com o seu sujeito. 
 
Exemplos: 
 
Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser. 
Eles gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser. 
 
Casos de concordância verbal: 
 
1) Sujeito simples 
 
Regra geral: 
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e 
pessoa. 
 
Ex.: Nós vamos ao cinema. 
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para 
concordar com o sujeito (nós). 
 
• Casos especiais: 
 
a) O sujeito é um coletivo - o verbo fica no 
singular. 
 
Ex.: A multidão gritou pelo rádio. 
 
Atenção: 
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode 
ficar no singular ou ir para o plural. 
 
Ex.: A multidão de fãs gritou. 
A multidão de fãs gritaram. 
 
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, 
maioria, etc.) – o verbo fica no singular ou vai para 
o plural. 
 
Ex.: 
A maioria dos alunos foi à excursão. 
A maioria dos alunos foram à excursão. 
 
c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo 
fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural). 
 
Ex.: 
Vossa Alteza pediu silêncio. 
Vossas Altezas pediram silêncio. 
 
d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo 
concorda com o antecedente do pronome. 
 
Ex.: Fui eu que derramei o café. 
Fomos nós que derramamos o café. 
 
 
e) O sujeito é o pronome relativo "quem" - o 
verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou 
concordar com o antecedente do pronome. 
 
Ex.: 
Fui eu quem derramou o café. 
Fui eu quem derramei o café. 
 
f) O sujeito é formado de nomes que só aparecem 
no plural - se o sujeito não vier precedido de artigo, 
o verbo ficará no singular. Caso venha antecipado 
de artigo, o verbo concordará com o artigo. 
 
Ex.: 
Estados Unidos é uma nação poderosa. 
Os Estados Unidos são a maior potência mundial. 
 
g) O sujeito é formado pelas expressões: mais de 
um, menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo 
concorda com o numeral. 
 
Ex.: 
Mais de um aluno não compareceu à aula. 
Mais de cinco alunos não compareceram à aula. 
h) O sujeito é constituído pelas expressões: a maioria, a 
maior parte, grande parte, etc. - o verbo poderá ser 
usado no singular (concordância lógica) ou no plural 
(concordância atrativa). 
 
Ex.: 
A maioria dos candidatos desistiu. 
A maioria dos candidatos desistiram. 
 
 
i) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido 
coletivo) - o verbo poderá ser usado no singular ou plural, 
se este vier afastado do substantivo. 
 
Ex.: 
A gente da cidade, temendo a violência da rua, 
permanece em casa. 
A gente da cidade, temendo a violência da rua, 
permanecem em casa. 
 
 
2) SUJEITO COMPOSTO 
 
Regra geral 
O verbo vai para o plural. 
 
Ex.: João e Maria foram passear no bosque. 
 
 
Casos especiais: 
 
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas 
gramaticais diferentes - o verbo ficará no plural 
seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa. 
 
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos (1ª 
pessoa plural) amigos. 
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade 
sob a 3ª. 
Eu e ele nos tornaremos amigos. 
 
Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª 
pessoa do plural) amigos. 
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade 
sob a 3ª. 
Tu e ele vos tornareis amigos. 
 
• Atenção: 
No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a 
terceira pessoa. 
 
Ex.: Tu e ele se tornarão amigos.(3ª pessoa do plural) 
 
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a concordância 
por atração com o núcleo mais próximo do verbo. 
 
Ex.: Irei eu e minhas amigas. 
 
 
b) Os núcleos do sujeito estão coordenados assindeticamente ou 
ligados por “e” - o verbo concordará com os dois núcleos. 
 
Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé. 
 
Atenção: 
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração 
com o núcleo mais próximo do verbo. 
 
Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga. 
c) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo 
pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou 
apenas com o núcleo mais próximo. 
 
Ex.: 
Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam. 
Uma palavra, um gesto, um olhar bastava. 
 
d) Quando os sujeitos forem resumidos por nada, 
tudo, ninguém... - o verbo concordará com o 
aposto resumidor. 
 
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o 
comoveu. 
 
e) Quando o sujeito for constituído pelas 
expressões: um e outro, nem um nem outro... - o 
verbo poderá ficar no singular ou no plural. 
 
Ex.: Um e outro já veio. 
Um e outro já vieram. 
 
f) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados por ou - o verbo irá 
para o singular quando a ideia for de exclusão, e para o plural quando 
for de inclusão. 
 
Exemplos: 
 
Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão) 
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao homem. (adição, 
inclusão) 
 
 
g) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries correlativas 
(tanto... como/ assim... como/ não só... mas também, etc.) - o que 
comumente ocorre é o verbo ir para o plural, embora o singular seja 
aceitável se os núcleos estiverem no singular. 
 
Exemplos: 
 
Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições municipais em São 
Paulo. 
 
Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições municipais em São 
Paulo. 
• Outros casos: 
 
1) Partícula “SE”: 
 
a - Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo 
direto) concordará com o sujeito passivo. 
 
Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros. 
 
b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo 
(transitivo indireto) ficará, obrigatoriamente, no 
singular. 
Exemplos: 
 
Precisa-se de secretárias. 
Confia-se em pessoas honestas. 
 
 
2) Verbos impessoais 
 
São aqueles que não possuem sujeito. Portanto, ficarão 
sempre na 3ª pessoa do singular. 
 
Exemplos: 
Havia sérios problemas na cidade. 
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar. 
Deve haver sérios problemas na cidade. 
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar. 
 
Dicas: 
Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os verbos 
principais. 
O verbo existir não é impessoal. Veja: 
 
Existem sérios problemas na cidade. 
Devem existir sérios problemas na cidade. 
3) Verbos dar, bater e soar 
 
Quando usados na indicação de horas, possuem 
sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...), e com 
ele devem concordar. 
 
Exemplos: 
O relógio deu duas horas. 
Deram duas horas no relógio da estação. 
Deu uma hora no relógio da estação. 
O sino da igreja bateu cinco badaladas. 
Bateram cinco badaladas no sino da igreja. 
Soaram dez badaladas no relógio da escola. 
 
 
4) Concordância com o verbo ser: 
 
a - Quando, em predicados nominais, o sujeito for 
representado por um dos pronomes: tudo, nada, isto, 
isso, aquilo - o verbo “ser” ou “parecer” concordarão 
com o predicativo. 
 
Exemplos: 
Tudo são flores. 
Aquilo parecem ilusões. 
 
• Dicas: 
Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se 
quer enfatizá-lo. 
 
Ex.: Aquilo é sonhos vãos. 
 
 
b - O verbo ser concordará com o predicativo quando o 
sujeito for os pronomes interrogativos: que ou quem. 
 
Exemplos: 
Que são gametas? 
Quem foram os escolhidos? 
 
c - Em indicações de horas, datas, tempo, distância - a 
concordância será feita com a expressão numérica 
 
Exemplos: 
São nove horas. 
É uma hora. 
 
Dicas: 
Em indicações de datas, são aceitas as duas 
concordâncias, pois subentende-se a palavra dia. 
 
Exemplos: 
Hoje são 24 de outubro. 
Hoje é (dia) 24 de outubro. 
 
d - Quando o sujeito ou predicativo da oração for pronome pessoal, a 
concordância se dará com o pronome. 
 
Ex.: Aqui o presidente sou eu. 
 
Dicas: 
Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a 
concordância será com o que aparece primeiro, considerando o 
sujeito da oração. 
 
Ex.: Eu não sou tu 
 
 
e - Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se fará com o 
predicativo. 
 
Ex.: O menino era as esperanças da família. 
 
 
f - Nas locuções: é pouco, é muito, é mais de, é menos de, junto a 
especificações de preço, peso, quantidade, distância e etc., o verbo 
fica sempre no singular. 
Exemplos: 
 
Cento e cinquenta é pouco. 
Cem metros é muito. 
g - Nas expressões do tipo: ser preciso, ser 
necessário, ser bom, o verbo e o adjetivo pode 
ficar invariável (verbo na 3ª pessoa do singular 
e adjetivo no masculino singular) ou concordar 
com o sujeito posposto. 
 
Exemplos: 
É necessário aqueles materiais. 
São necessários aqueles materiais. 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
• Concordância nominal nada mais é que o 
ajuste que fazemos aos demais termos da 
oração para que concordem em gênero e 
número com o substantivo. 
• Teremos que alterar, portanto, o artigo, o 
adjetivo, o numeral e o pronome. 
• Além disso, temos também o verbo, que se 
flexionará à sua maneira, merecendo um 
estudo separado de concordância verbal (que 
vimos anteriormente). 
• REGRA GERAL: O artigo, o adjetivo, o numeral e o 
pronome, concordam em gênero e número com o 
substantivo. 
- A pequena criança é uma gracinha. 
- O garoto que encontrei era muito gentil e simpático. 
 
• CASOS ESPECIAIS: Veremos alguns casos que fogem à regra 
geral, mostrada acima. 
a) Um adjetivo após vários substantivos 
 
1 – Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o plural 
ou concorda com o substantivo mais próximo. 
- Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui. 
- Irmão e primo recém-chegados estiveram aqui. 
 
2 – Substantivos de gêneros diferentes: vai para o plural 
masculino ou concorda com o substantivo mais próximo. 
- Ela tem pai e mãe louros. 
- Ela tem pai e mãe loura. 
 
3 – Adjetivo funciona como predicativo: vai 
obrigatoriamente para o plural. 
- O homem e o menino estavam perdidos. 
- O homem e sua esposa estiveram hospedados aqui. 
 
b) Um adjetivo anteposto a vários substantivos 
 
1 – Adjetivo anteposto normalmente: concorda com o 
mais próximo. 
Comi delicioso almoço e sobremesa. 
Provei deliciosa fruta e suco. 
 
2 – Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: 
concorda com o mais próximo ou vai para o plural. 
Estavam feridos o pai e os filhos. 
Estava ferido o pai e os filhos. 
c) Um substantivo e mais de um adjetivo 
 
1- antecede todos os adjetivos com um artigo. 
Falava fluentemente a língua inglesa e a espanhola. 
 
2- coloca o substantivo no plural. 
Falava fluentemente as línguas inglesa e espanhola. 
 
d) Pronomes de tratamento 
 
1 – sempre concordam com a 3ª pessoa. 
Vossa santidade esteve no Brasil. 
 
e) Anexo, incluso, próprio, obrigado 
 
1 – Concordam com o substantivo a que se referem. 
As cartas estão anexas. 
A bebida está inclusa. 
Precisamos de nomes próprios. 
Obrigado, disse o rapaz. 
 
f) Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a) 
 
1 – Após essas expressões o substantivo fica 
sempre no singular e o adjetivo no plural. 
Renato advogou um e outro caso fáceis. 
Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe. 
 
g) É bom, é necessário, é proibido 
 
1- Essas expressões não variam se o sujeito não vier 
precedido de artigo ou outro determinante. 
Canja é bom. / A canja é boa. 
É necessário sua presença. / É necessária a sua 
presença. 
É proibido entrada de pessoas

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