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44 Neoplasias não Ginecológicas Incidência Aspectos Gerais do Diagnóst ico e Tratamento Línfomas Linfoma de Hodg.kin linf()fl'U; nio Hodgkin Leucemias Mieloma Múlt iplo O c.lnet•r é doenc.lligl(h a modlfw:~6cs compor-lamentais d.-s célul~ que tro:m oomo cau.s.1 alte-raç~ gen(ticas. Dentre :lsc.n.tctnístlc.a~ :adqw- ndas ptbs célubs nuligrus, d~t:~om-Sl' ~ IX'tt..U do controle ~su~n.-plicacloca~drmewuti7~çl0. Quase tod.l célllb. pçdc se tornar cJ.ncero.s.t c mJIS de 2.50 tipos diftrentrs de dnceres humanos já foram idcn- lifiados. E~tl~ ep demiológicos indk:.llll que a m:tlor-ia dos tumort'S resulta da cxposiçio ~ fatorHou agente~ an}" btcntais (como tabaco, d1ct.l, irr.ldiaçJ:o, athidack s profls- $ion.lts, com.portuncnto sexwl c crtilo de "id-1). A chance de descm'(IIVI:'r C:mccr depende também de outros fatores COmo kbde, sexo, história familtar,constítuiçlo t-,oenétx::a e ~ta do imunológk:c), C'ntrc o utl'OS.u Clncerdunntc a grniclez r<1Jresent.t um par.ldo.xo filo- tófico r biológico, um dos C'\Uttos mais dlõlm:itJCOs na ,;da d.t mulher-. <k seu p.:arccüo c de sua f.am!l1>1. O di ~gnóstK:o c .&bordagrm tctólpi:utb SiKI<'spec.~lmentcdir~CC~sporquccn ®'Cin duas pcssoo~. ,.. m~ r o feto. Embor.t as modalicbdcs Roberto Cario' Duarte Renato Nogueira Costa Melanoma Câncer Colorretal Câncer da Tireoide Fertilidade e Gravidez em Sobrevivent es ao Câncer Preservação da Fertilidade em Pacientes Oncológicos Conclusões ter.a~tica.s c o tempo<k sua utdlução c~;._,,.m ser indwidu· .tllz:tdos, obstetras c onc(llogistas devem oferc<cr. simult~ne· ammtc,;ata-.tpiaick.ll2m1eeomdhotbc-m~r~'Cf;w) fctu. O m~nuscio desta dclica.h -'ih.1~lo dcw, portanto. Sl'T coodurido porequtpe multidlsctplin.u deacdência. O diagrx~stico e est.li.ham~·nto dc.sse'Jó tumorc.s de,·ern se hmttar .l procf'dmJCntos que não coh.Jutm cm ri~o J :Uudc do fC'tO. E~ialml!nte durJnte o primclrotrunl~re d.1 gnt\•ider., 3.fX':l'l.ll irwestigaçóf'S r.~d 1ológica.s abwluta· mente ncctM.lriói$ sao justífi.c~ad.u. 81ópsj.u, e~, punç5o lombar, mieJosr:~ mJ e biópsia de 1nedu\a óssc.1 são exemplos de proc~imentc» que podem $e:r rcaltz~ corn Segllranç.l, obscn..-ada-: as nccess.irias pr~'i.:;auçõcs Os méchcos 1!:1\\"'iv.dos no tr.lltamrnto dem. cnnd~ devem t lT 'emprc em mente o bencBcio d.1. vkla m~tcrna, tratando tumorn tr.J.ti\"e.IS, proteg..-ndo o ftto c o recém· -na~ido JOi! efeitO$ ddcterioi dJ tcr;api<~ c bu.sc.;rxkt pn:· kn".lro $lStema rtproduhm da mulher, sempre que po:ssf· Yd, para gc.~taçôf~ fiLturas. Algum ~boentc~ quimiote:ripicos podem ser ~cgur<~· mcnteadmmtslr.Ldos dur;1.nte o segundo e teralro trimt'S· tres d.;11 gravKkl:, enquanto ;;a r:~tdiotcrapi.~t deve ser evnõtd;, durante tod.t a ge:~taçii.O; contudo, determinadas situações re4uercm sua utilização antes do parto. >J ~stcs c:tsm, tu· r1'\0rCS dim.ntes da peh-e pod~1 ser adequadamente trata· dO!. com r.acho~çlo ioniuntc rund:~rnentacU tm cuit.bdoso plancjamento. O me·smo n:'io t v~rdadc p.llr.l dncert!'s pél- .,·icos, que n ~o p<X-Icm ser irro~.diado.s sem gr~ves ou, mais provavelmente. (.\tais consequ~nciJ.s p.lr:lt o ftto. Cirurgia sob anestesia gmal ê normalmente ~ra du. r.llnteo~trbtrimescres. EvidtnciJ.S .Kumlll:tdas n:ls últimu déudas sugerem não o;.cr .\ growkle7 uma. vJriável independe-nte de pobre prognóstico par.1 a sobrcvkb dena~ paciCf\tCS, sendo esta ... emclh3nlc p..llr.a pacientes gr.ivldas e n.io grj'•Kbs port<~· dor01s do me$1Tto d.nccr. A.s célula~ tumor.1is do~ nl.i.e podem ser t!':lnsmitid.u \tttiallmentc para a placent.a c p.a.rJ. o Jd:o, (en6mcno r.1ru, mais comumcntc ckmito em mcl:moma. f..x:amcs m~ croscópicos c histoklgiC"OS da pbc.enta, a~,im como ex:amc citológico do ungue dó cord~o umbilical devem ser reali- :t.J.dosderocina. Porsctratardcn~todr.lnútico,depro(undoimpacto na vidJ. da p;tcaentc,de~ua ro~mlha e do .. ~ prolis.sKXlai~ em-o!- ~·idos na assistência, d i,•crsos aspectos médicos, psicológi· co.s, religXl.SOS, sociais e éticos contribuem p1J;l a dc·Cislo final c o estabdccimento de uma rclaúío de confUnça pa tiente·médiCO·familia é impcr.UI\'0. O tr.atamcnto dess3s paóente~ cm·oh·e cb•ada ctrgo~ emocional por parte de toda a equipe multidiscip!Lnar, a quem deve lambem .~er oferecido suporte pskológic:o. Quando se pbneja tnt011r pacientes gr.ivid:l!l com qm· mioterapi:~, ~ importJ.nte que :;e conskicrem as mudanças fisiológica' normais qm~ ocorrem durJ.nte a gra,·idcz, inclu- si"o-eo aumentodo,·olumepW.ndtiCO (cm ccrcade.SO%) e do darcJ.mento ~n<~~l d.as drogu, o tercttro espaço criado pelo líqUido amniótioo c mo~u rapidez de oxid..1çao ht!'p3tt- cll.3 Essas mudanças podem reduzir .:as ooncentraçôes ati· \' .15 dos medteamt'tltos cornp:.rativamuuc is rnulhews não gr.i.,.ida~ com mesmo J'C"'' rocpor.tl. A maiocia das wbstlnrlu com mass011 molecular ink· rior a 600 Kilodaltons (KOa) cn1u. a placent.a. Uma vct <]Ut" :1. maioria dos agentes citotóxicos tem massa mok'(u· lar entre 250 e 400 KDo~, vinualmente todo.l atrave~m a placmta ~e cheg;~m ao feto.- 68B :'>JJ.o ui~tem dados su6cit"ntcs no que 1lil rl'~'Cito à te· t.1tüt}-"flkido.de da ma.ioru dos ascntcs dtotóxkos, embora qu.l.'i(' 1~ tt.•nh:.un demon-.tr.ado <'r('Jtos tcr.Ltot}"oxos no modelo anin\ólll V1stoqut: css.usubstál'.cias slo ger.almen!C utili?:ada~ cm combinaçiio,:! m.tiori.1 d01> rdatos advim do uso ck puliquinuoterapta, o que torna diflci1 av.Ui.llr o t"feit t> cnto de ada ndic..lmento.. O pot('ncUI efc•to tl'l':ltogênico de qualquer :tg('nfe antihliulc.o utili1~ dul".lnte a gravidez d~ndc da dose total c do est~ io de dcscm'(l\vimento do feto ll1>oca da cxpOOçlo. Ol•imiottrapi.l dur:a me o primei- ro trimestre pode .;11umentu o n~ de abomrnento. monc fetal c mal(ornuçL-es nu~ \•' .\bUOrmac:6es dt:pendcm Ja i\Jade gt~!otdOUaJdc O'J'O!>LÇ:.0 C O l'mbri~ é CXI!CffiJOIC vulnerãvd no pl'rtodo de duu J oito semanu (quatro a !O xmana." de .lmenorreU.), em que ocorrt: .1. organogé.nese. u ApóseuepcriOOo,dh"C"~ órgloscomo olhos.gcnitáÜ.I.,si.-c- tema hcmatopoietko t: :\isll'tll;'IIK'T\"OSQctnlr.tl permanecem \'Ulncrivc!s à quim iotcrJpia.jA A expo ... iç~ recai ;l çitotóxicos no prim('iro trimestre ey.i a$SOCiada a aproxinudarnente lO a 20• de Nco de rnaiiQrm.açõcs mJ.iores/ Jmdo os :an· tagomstas do folato os mal~ fOrtl'tlll"nle ímphc.ados.. Alem desse e(eito, ~ J.gentes Jntiblioitico.s podem :&-ta r a gr:.wtdez de driu OIJtras formJ.:~, pt"O\''OC.lndo aborta& espontâneos, rotriçio do cre.scnnento int~Ut('rioo e ~i.xo peso ao rusci· mt'nto. F.ft•tos m.J.temos como n.iuse.aW,·õmltos c ci:openll! {com ri~co ~Infecção) podem, indiretamt'Clte, JCometer o t~to, rcqutrendouw de :J.ntlcméticC>l.. làtorcs dt> CJhl:imcnto, hcmoc:unsfu.WC1eantibiótlab.Aplxcntapod~tambémser a.rl"tada. co~ por cxcmpk\ mtbição da mtgraçâo c prolife ração de célul.a.~ troJ"obl.istku durJ.ntc o primein.) triml'Strc à Cl'~ição ~ 6-mcrc.lpto ·purinJ.9 QuímioterapiJ durante o segundo c tcn:eiro trimestres de gra .. ""ida n.k> está as..<;OCiacb a ~feitos tt'r.uogmicm, mas aumenta o risco de rmriçâo do cres(lm..~to mtr.IUterino e de baixo pe:soo~o nucimento. nlo ;t~~ociados a c:omP,K:.tçi.X-s crn longu pr:~zo, pod<!ndoo uso de poliquimiotm.pi.&, nesse perbdo, M'r benéfico JUU3. mulher Existem d1versas situ:a('ÕCS que merecem csp«i.al COO· sider~oiO. uma \"C7 que :a ;'ldmlmstm;io de quimioter.tpiJ. pode ~t"r !ll3!S flexíYel t: indh·iduali"l.acb, <k 3.C()(do com .lS circunstlrlcias. Por- exrtnplo, quando um dc"tecr inicial é di.&gnostic.adonotínaldopnmeirotrimc.strc,pode-st-cong dl'l':lradiarncnto da quimiotcr.api.l sobcuidados.t ligiL'inciJ clínica .. -\o inklo do segundo tnmesne, pohquimíoterap1a adequ<lda poder.\ enUo ~r admin istrada. ém casos raros. corno lin(Oft\3. de Hodgkin cstidio 1 reMritoa linfonodos cnVk~s. rndKICn2piaiCQ) çntnios.a pode S(f ~idtr.~cb. Noç~es Pc~tkM de Obstet rlcia cmsubstitu;çloiaquimiotcr-o~pQ.scmri~par.tofeto.Em outr.u situações, monoquimlotcr.~pi a com amr.xidinas ou .~;bloides d:t ''inc.l,&eguida de pohqui.miotmpu ao fim do primeiro trimc'stre, pode ~er alternativa. adequad;~.. Os princlptos da quimlotcr;api:. durante a St.l\'ida; ('$- tão .~um.~;riudos na Frgur:t 44.1 Hgura 4+.1 I Algor~timo sugerido para uso de qllimiQtc-mpla (QT) .~;ntibl~n•ca dur.~;ntc gr.avidc~o. Adiamento dn p.trto por du:u .:tlris j('ffian.u devt ser con~kl<'mdo após quimioterapia para permitir recuperação medub.r. Ad1ciona.lmentc, recém-nasc1dm, csptcialmen te prematuros, t~m limit<~da capackl.õtde de mctaOOirnr e climmar medomentos dcvído ;} 1m:1tundade hepátic~ e rm o1l. O adi;~.mento do parto após quimioterapiJ matC'rna permitirá excreçj_o da n~dk* que ;aiQnçuu a rircull- çao f~·tal via p1Jc:cntolri.l .' I NCIDÊNC IA .'\coexistblcú de di'IC('r c gr.wi<b ~ r.lr.l. A ínctc.IEncl.l C de aproximado~ mente uma cm 1.000 gestJçõe~ evJria de O,Oi a 0,1% de tiXb) as neopbsia~ malignas. sendo o cin- ccr respoos..ivd por um terço dm. óbitos ocorri® durante a gN:IIç,lo.•c l u mores bcnigi'IO$_. como k«romcx:ttoma e 111more~ dcrmoidN, podNn tambl!m ser observ:ldos du· rantC' a snvldo-~ A mulher grávicL mio é mais ~u.«:eptívt!l ao dnc«do que 2 nlogriv1da, mu :a.s pnmeirJ...~ tendem a dc.sem"((lvt.-r determinadru t ipos de neoplasia que 'l..i.o comuns em su:l f.tW eUria, como clnccrde n~ma, de colo uterino, de ti· reoide, de cólon, linfoma~. leuccmiu C' mel:moma malig· no. Q hlmorpors.i ger;tlme-ttC não 3COmt'teo reto diret.l· mente, uma vez que C ramo processo dr: mcta~tatilaç~ p.tra a pbccnf1 ou ft.to. Conwdo. qualquer doença rn;li~ grotve C' potenci<~; lmcntc tàtal pode (Omprometer o frto m· direto~mente. l':e.~sesa.ws asc.~t~çioC rarammte ~9'\'d, uma vez que mulheres grJ\'Cmentc doentes tendem a ser ln féTte1s (Tabcla 44.1 ).'~I! ASPECTOS G ERAIS DO D IAGNÓSTICO E TRATAMENTO N.~; maiori;~. dos c~ a gravidct: não parece altemr o comportamento do dncct", embor.1 .1lgun~ ti~ de càn cer po.(S.am, ocouionalmcnte, as.sumír comportamcnt,, di(erente dur,lnt~ a gr<l'<idct. Sabe--se <]\IC o mclanomJ maligno. por exemplo. não4 c.1usado pt.--10$ harmOnia& da 689 s~,·~ez. m.as ~)(Xie h .. 'r seu cresdmento el>tinmlado pd.\S tran~forrnaç<X.'J horl'llon<li.S que ocorrem r\CSse periodo. AdJCionalmente. exiStem rcbato.s de raros ca<os de me:b.· nom:~. que: ól.travc.ss.uam a placent.l e comprometeram o feto. O d1agnóst1ro de: clncer de marm é rNIS dincil du- rantt a S,r1.\'ick7. {c pode se d.lr mais t.lrdiamcnte) devido às transformaçôcs que cst3 dcsencJdei.l na glândula mói.· moírla,justJ6c-lndoplcnamrnteocJiamcdasmamasantcs da gravid.n. Sabe-se, contudo, que as CUrl"J.S de sobrevida s.ao semdh;mtcs, independentemente de cnar a mulher gr.h.ida ou não. Algu•u exames ncceuJrios p;1 ra o diagnó,tlco e csl.\ d1.1mcnto de dnccr, como os r.adKJióglcos e os r.adioi.sotó· ricos. podem comprometer o feto (Tabela 44.2). T;~beL1 44.2 / Radi~ç.lo lomz.Jnte n~ gr.l.Yidez: dnse de •rr.adi.:Jçlo noútero S l!a h:triP'lSil' 0 f's~!fiyl I Oo sr>(Gyll lnc•de r1 : 111 b~1 ~ A dimcnslo de~e efeito depende da q~•;mtid;~.dc ela expos;ç1o e da idade genadonal. Sempre que possh~l, os eume5 r.xHológic;o~de"'t:m Me postergado~ pu:~ além de IS ~mana.~ de gravidt'.L. Altas drn.cs, como as utili·t.l · d:~s cm r.tdiotct3pia podem. ccrt.ll:mcote, comprometer o feto, induzindo abortl\ morte fetaL anomalias cong~ · nitas ou mes.n\0 o :~p.1redmento de câncer tan:h,lmt.'r\te (Ql,.Jro.44.1 eH 2). 6go Q.•adro4".1ll!fcitO!>d.ldoselkirr.adi.lÇlosobreof(w '''lil''**' < 0.1 I Ausência de g,raldM efeitos 0.1 -OJS - J Risco...,-;;;ad-;--- --~~asnamalono >30 j Aborto Quadro 4-4.2 I R.adi.tção •ouil.lnte na gr;~vik7: dcM dt irradl.llç~oo út~ro EsiilQIO PnmHID Efedns Pré-implantação/ i Da ooncopçlo I Letal ~~:iak1ntação jaté o détimo dta I A-1 l iSOS Organogênese lsemanas2a61Tcr-;glmese~; - --1---~doa~'-'• llrgilflOII!nese Semanas 12a 16 Ae.lriçlodocrosà- tardia f Perrodo I I mento, compromet.., fetal preCQCe I I ':c~~~::a~~ógco. / Estenlid~t; j genéticos.c.âocef Assim, o est:J.dJ.ll:n'IC'nto d:J. p.zciC':nte oncológ•c:a grind~ com mitodos de imagem deve se linlit.'lr aos exame~ qut cnvoh•tm J mfnima cxposic.~ ~!J'vcl ~ imdt.lÇ~O. R.1· diogt3~ :J.bdominais, cinulogufias e tomosr.lfia~;, com· putadociud.u cboem ser evl!,ld:ts. }{adíogra!i;ls de tór.u: c uhr:.tssonogratíJS (US) podem ~r re:~liud;u ~ .altO"': riseoél Em casos cspedfKo( (tumor~ ccrtbr:~is ou fcocro· mocilornas), o t.'Studo por rçssonância nuclear magnétiCa (Rl\'~f) ~ ~otnll"nd.Kto por 11"\'it.lr os eft.tte« 2d\X'r.os ~ ra.diaç:io ioni:z.antc robn- o feto. De maneira b"Cral, devem· ·se obscrvJrJ..s seguintcsrecomendaçóei p3t:l JJ.lgnósrico &imagem dur.mlcagr.~videt: • L"S c RN).{tdo cslao as.rociado~ a efeitos adversos .sobre o feto. Contudo, niio se recomenda R..'\JM du- rante o pcimdro trimestre até a disponibt!J<bde de inforrnaçôcs Jnõlisseguras; o uso de IOdo r.wiJOatl\"0 na sravidc.z e..U contr.llin· dica do; ' ' nlO h.\ conrr:undic;~ç~o ab.\Oiul:t .'1 rcalizaçãn de m~odos diagnóstic~ mandatórtt,.. na mie; • o alto risc;o c:k ri:tardo mental no (eto ocorre quan· do~teécxp<»to.i •rradi<~(ioentrc o~oitav<~ r.l IS• '>enl.lnas de gest.o~~lo. N:So C:x..i$tt ri'>CO comrron do Jilte!'i d.1 oit.wa e apó.s ~ 25• :;em:m ~s. tarnpouco est.1o~nmcnt-4do o mc:o de .momalias con~nit;a<, aborto espont~nco ou de crescimento lntrautrrino n.--stnto C<lflSC'<JUeniC\ ii do~e dt:' irr..di:lç:io in(crior a S rad (ou 0,05 Gy). O riSco de carcmog~ •n· dulid.1. pnr 1r ro~d iaçlo n3.o ~upcra mm. cm 1.000 criJnç;uirradiJd:ts. O tratamento dn c.\ncer que ocorn:: dur~ ntc ~ gravi de-Le compl.u:ado cu det:•sõc.~ terapêutic.n devem ser mdividualitJ.das. Ess.u decisões poJem ser t:Kiliuda~ st' tomad.u por cqu•pc multid,<eiplina r, incluu1do o ohstctrJ, o médko da famlli.l. o oncologista, o pcdiatn. o nconato- logistae outros l"Specialistas as<.:istcnle..:. "l~l intcraç~devc ter inbo ~ dia~hco da noopl.uia. Con.sidcr.teócs im· port.mtesditt-m re-speito;, s.aúde imcdi.m, d.l mlc~ dofetu, J.Him como .i l.;lt,dt•, em longo f--'1'":170, d.a~ criJ.nças exposta' J quimiotuip~ e irradi:~Çlo potencialmente ter3logén•· co.s ccarci nog~nicos. ~1ando ocorre quimioterJpla ou exposição do útc· ro .\ irradb(jo > O,l Cy, de fOrnu irw:lvnt.da, dur.tnte o primeiro trimestre de gr:n:idc:t, recomcnd<1 st discutir in tcrrupç.i.o da gu,·kk1. A imdiaçlo do útero ;1ntcs d>l con ccpç.\o não é t:.a.Us.l de danos genétk~ signillcath'Os ou de mal(ormaçôes subsequente-s ~m fetos posteriormente conccbid05. Este fàto e dcmcmstndo por estudos f"c1tos cm pJdcntes exposto.~ a a \tu~ n(vl-ts de dc.>SC (L"rn alguns ca~os CJ.uo.ndo até e~~t('rilidadc ttnlJ.:'(rlriJ) que, 1.pós a mJd~ çào.engravidaramcgtraramcri;~nc;:.unoriNi$. A rJ.diaçlo iomzantc porlc induzir mnt;w;1)e5 nu códisc) ~nMic:o cdular. Em partkuhr, :a imd1açâo das gónadu p<xk ll"var J. m\ltaçóes das cCiulas gtmlltutÍ\'.U e ougin:u <Unos ~rmé't•ros n:~~ g<>raçnes .subsequentes. A M mratiMa! Commi!SW! or. R.a.liot,giazl f>rcud:cn (ICRP) p~ que o f.uor de risco p:. r.l tochs H gcrJ.çócs futUrJ.s e (!C l,l)% Sv 1, par.l a "igCncia de ('fc,tos hertdtlJrios gm'('.s: • Ft:tos s.lo alt;~mente radiosscmí\"C1.S qu.mto .to ~re· cimento de let~ccmia c de outros tu more;; da lnÍ.ind .t, que se m:anifcst.am gcnlmcnte n.a~ du.l~ pnmeír.lS déc.xlu de vida. O risco rebth'Q de radloinduçáo de c.ánccr é prab:J· fll("nt~ romtante dur.tntc toda :1.. graüde"l e d:. o:xlem dt! \,+ (40'~ rlc aumento na i1xidênc~ nonnal com dost· fetJ.Ide 0,01 Gr). llar.t uma cri;mç.t exposta m 11/(ro a to mGy, o risco ahwluto enlrczoero e I) al'IV'\ d<- idade t:de aproxi- madamente uma morte adinonal por d.ncer J. Ctl<la 1.700 .nd•víduo.sd..!. rcr'r'ulaçiOnn gCt"•l~' •t JVblformaçóc\ rad1f~'<'nas,. ~m gl!ral :t.\"iiCJadn .t pro- bkm<~\ do MSIC"mõl IX'n'0'50 central, apn.•sentam·sc c:om hmiar de 100 200 mGy DoJc.s ncss~ nl\"ciJ s6 Yo rn- contr.tdJ\ cm algun1. prixcdulll'lltOO intL'n"t'ncioni(t.l~ guiado.s por fluc.'fO.çcopta e ~m ra<hotcnapl.l. El:~s não s.'lo ating.d.u mesmo oo ca!O dr U'~ exJ.mes por tomogr3fi.a comptltJdoriLid:t ou de 20 exames rJ.diológicos wnvcn· CIOJUil. O -c.stcma neo"MO central é p.lrtiCuLlrmentc ra- d1osscmíwl tntre a ottJ.\'01 c a IY 5e'manasCe gc.staç:.O. Os efeito.~ rn.m d~no~os são,, rct.trdo mcntJ.I c a mk:roccfJ. li.1, que tém incid&K:i:. de 40~ l""' Gy e hm:;~r cm tomo de 0,12 C:y. E(c•to 'lli.:IIOS grave t: a diminuic:to do quc}(:'cnte d.:intd•!,'incl.t (QJ) cm ccrc;~. de 30 ponto.~ p.a.r.t uma dose- de JSV. Annmali.as tJmbcm podcrn surgir entre .l 16' e .1 25' ~mJ.nas pós-conce?Ç.í.u, ma~ nc~.sc per!odo o ri,co é mai~b.u:ro.: \ As d~s tumoricXb~ em rJdiotcrnpia $lo muito .llla'\ cm ~rJ.I entre 30 Gy c 80 Gy. A irr.td1J.ç~o diretJ do con- ccpto. muito pto\'.1\-elmcnte, amp!•cõlr.i leultdJ~dc. Mtsn1o tluandl.) o embrião ou o fct0 cst.i kmgc do ~olumc ·alvo da tcnpa:a, a dose for.l do ampo (de\·,do a esp.1lh.uncnto.s c transm1Ssoio p::-io_, colimadort'1) p\Xle se~ b.ut;antc .tlta (' pro!bJtlWI. Como~ imposshecl eliminar totalmente J. dose no útero (c no feto). a melhor conduta é pbnc~rum tra· t~mcnto que mantcn.l\J. a dose fct.tl tao baiJ:a quanto ra· lo~vchnentc e:tequívt>l. Preferencialmente, -'Cillpn.! qlX" pD\Y,-e!. de\'C'-M> postergar n tr.tt..tmeoto p.lf".l ckpoiJ do pri1nt:1ro Ui mestre d.l gr.t\•idcz. 1'"~' M:~.ntcr a dose fctal haW em'DI\'e dnu .1ll\'ldJd~~ d.1 ~quipe de radiotcro.~pi.l. des!J.~Jnc!o-.se· lnidllmentc. plJ.clliar o tr<ltamento cnmo se :1 pa· ciente não esti\'C'SSC grávtdJ~. l;m quid.a, ronside· rar moditicações no pl.mo de tmtaml"nlo inicia! que ~<.am reduzu a do:;:e ao feto, por C.\cmp!o, diminui11!:h os t;~manhos dos c.lm("''S. mudando a d1 r.:ç;~o de incklencr.l dos fC'i~es , c~olhcndo luna cnerg1.1 m.liot', entreO\ltr.J") cs.!inlJr a dose fetal ~rm blinda&-em C"f'C'Íal u~an.Jc, mednbsdc:~'1SC fo ra do (eiJCe feitas c-rn shnulaciort-~ d<- tn;:ido ou obud.u;,. r"' ri ir dr dados CL'I'liÍ:Í.\"(IC: da literatura. Pdo nlt!nOS trts pontos ck illtcres:sc de- 691 vem serdoudO$: o fundo utrrino, .1 sinfisc pübb e o ponto intcrmedlino entre cM.ts 11oilli; caso J Jose fetal ultrnpasse lim ite~ aCCJt.iv;:is, pro· j«ar e construir blind3~m C$p«UI de d}X'iwr3 J.dcquad.l que cm•olva todo o abJom~;:. Smmbr um tratamento que inchu, a bhnd.lgrm et}X'<ial c .waliar a do--c fetal em um simulador de tecldoou ,, par li r de dM!os confi.t''eiS d.l htrratura; providenciar ~r:a que o rntdko e o fisico res pons..ívei~ pdo pl.lnej.lmemo csteplm pre~tes nas sJmubções c no primeiro dia de aplkaçlo t que estejam di)ponívcJs para con~ulta durante todo o tr;ata.mrnto, p.m ~I,Jr.lt que a btind.a· gem t."5pc<:Jal esteja sempre posiciOJHda correta c ~·r.mX'nte; • monitorar a locali:taç;'to e tamanho fetais durante todo o tr;alamemo. rd'aundo ;15 tstim.ativ:.~s de:~. :se 1\e<:ess;ino. No final do trólt:uncnto, estimar a dosctotaloo~to,mchundoointm-alodemccrte7<~, aso o servk;o nlo tenha peo;sool ou equip:Hnentcu m.-c~....irkts para rduç~ e av;:aliaçáo de do~ e m· cos,conskitr.tro enc.\lninhamentoda paciente para outro serviço trcnJcamente m:~is bem prt')Xlr.KIO. Se a terapia lntibl.\stica intemiva estiwr recomendada em fase f"\"'COCC ela graVKicz,. dt\>'C'·se considerar a inttrrup ção da gcsti\ç~, dcvKlo .tos potenciais danos ao ~to. Se a optlo for pe:lo prosscguunento da gr.:.vidct e ;a cur.l for o objctivo re-al, a terapian~de,•c ser moditícada nt:m adiad.t par::a rUo comprometer o resultado. Entm;a.nt~qu:ando n:.O existe expt.octativ.l de cur.1, nem mesmo de p.!li3Çlo signifi- C.ltiva, o objctivo prim~no devt ser <t proc:eç.'io do ~to con· tra os ~i tos deletérios da quimioterapia e/oo r.~.di()I.Cf'lpia. Ql,lando o d ncer é diagnostiodo durame o primeiro trimestre .a dccislo dc·ve ~ fundamcoc:;~da na possibt/Kb- deou não de se :adiar o tratamento com Sl'g'lr::an<.l :Jtéo se gundo trimestre ou mais t.udiamcnte Em c.a\oO detumore~ diagnostic.Klos após 20 semanas de gestação o adiounemo da tcnpi:a dt'-e ser ron.sidendo. se tal medida No afrtar ncg;ati,"J.mente o prognóstico materno. O parto pré-termo indtmdo pode ~a melhor opçlo,. se lcvadolc cm cons~Ck raç.\o os riscos para a m.k e pua a criança, permitindo a instJtuW;ão do trotamento .tntiblistico nuil pr«cctme:nte. Ultrca~~r<~fi:t e análise laboratorill do líquid() :unnió- tico podem ser \1teis na detcrmmaç-.lo d.t melhor c!-poa e método a scrutil•z.ado p.:~r.t o [QTio do feto,·lá~·d_:• Qpando h~ nc'(<'H•dade da admtnistnçlo de quimiO- terapia. dcwm :.c sclecionar medicamento~ com me~ potencial de efnto dektériopara o feto, semcompromct:e:r o benef.do h:·ro\~utico par.t .1. m~. De\·e-s.c tan\bém lcY.ar Cm COlltJ. J id:adc g~~:tCIOn:l},outro f.1t(l'!" 11llport.tnte n.ll Slt'- k(~dO.tntiblást.ko(Q_uadro44..J). Qu.adro44.3l Antibl.httcos :admini~raJ~duunte o primeiro tri•lle~trc de grJvlde:z..: r • ~co estimado de anom.;~h;~ Droga R scn Clor~~-----f- 21 ~ _ Mostarda nibogenada 1:3 --- Am'nopteMa \:3 S. Fiuoroumcil ---t-- 1:3 - Mototr~ ____ 1 _ ~ _ Ciclofoslamida t6 Ci;si~e;---~---1:8-- [BUSuttaoo 1:9 Dunnte o primc1ro trimestre- O'> J.nt.agonistd~ do fa- la to nunca dc\"tm ~r ;~dmmtstndos, uma vtl que ou~ de.ncs 2gcntcs tem sido associado a anomaliu fct:lis.ll Síndrome de :anomal!.lS congêmtot.s descrito~ como "1ín- dromcda <~~minoptcrina ·tem como :ach.iido consistente a d•~stose cr.mi:m:t .1 ' Outros antímct.tból•tos esUo ~ramcnte. a>50Ciõldos a malformaçõeJ: fet<~ is. D;ados dJ literJtur-a mostram que nt:nhuma du 2.0 pAcientes grJ.vid011s tf3tJ.d:as e-:rclu.sivamcnte com mcroptopunna :~presentou anomalias feta i ~ . tot,:.~ Ag.:nles <t\qUJiani~'S podem ~r õldmmistfõldos Jsola- dJmenlC' com re:l.tti~·a segurança no primeiro trimestre.~' Embora o sullil.to de "'imbtastma seja altAmente t~-raro ~mco no moclclo ;tnimal .aobscrv:açoi.o de :anomalia cem· g~nita é pouco comum quandoes~drog;a fOi 3:dmuusu:ad.t a gr~'"id.u nesse periuJodA g~-staçio. •~~r.~se 3:ntibl.1stico é de tlmlt,l ~Jt ilidade no tratamento dos hnfornou. Proc:arbuin:a fu p.1rte do ~ucnu. pol"'luimloter:iplco "MOPP", q tX' j~ fot .lmpbmenlt: util11.ado J'"H3: trnt:unmto do lm~.l de llodgkin. .-'\nonutia~ fetais foc-am dcsaibs após o uso drso;c firm:~co por griYicL.s no primeiro trimt:s- tre, tanto de ~rm.t i'IOI.l<b quanto cm ~u~nus de combi. nação de quimiO!i:t.\p~eos.;;: Noç6t,Pr.ltk.:nde ObstetY1cia Mono ou poUquimklter.1pU pode ~r .tdministr.ad.l dur.tnte o st"g_undo ou trrcciro tri mr~ res de gr.tvidez. com ~Uo ri..;co de tcnlogt>nicid.tck. ~ cnt-:~nto,.dcvt·~ sempre opur pelo ~uMna com mcnm p<Xrncial leutogênico. 1\ gt\lilnte (' a f.,mJ)i;l devem S('T in (onll\ld.ts d()5 r•ossiveis efC'l· r~ col.ttcr.ti) prt<oroi e tardtos do tr.lt.tiTh."'Tlto oncológico. Ot~ tull'tOf'eS vistos dura nte,, gra ... ;dez podem ser cur;Hios pda quimiotcrapi;t, como d nccr dc mama, lcucc mta agud.t.ltnlUmas de grilu i.ntrtmcdt:irio c de alto gr.tu, lmfonu de Hodghn c clncer de ovirio. 1'umore;l potcn· aalmcnte cur.heis pela r.ldiotcr~tpia incluem: d rx:cr de colo uterino, hnfOnu: de llodgk.in, hnfOmas rúa H odgkm e dn('('r de ová do (epitdul e de célula s gcrmtnativ.as}. C t· rurgia pot'k ser curath'ôl em C.t.SI.h dt mC'lanoma, clncer de DUm;a, colo utmno,ov:h)O. \'Jgina, tnroedt: e colorrct.alO doccrde mama é mais bem :lbordado por cirurgl.l radtal do que por cirurgias con~rvador.u,que requerem ccrnplemeot.lÇio c;k_ radioterapia. A" gr.ívidas portador.l\ dc:oost tumor, que tende a ~e apresentar com rcceptorc~ hormona i$ ncgati\W e comprometimento d~ linfono- 00.. alllue\ (tmpltn.ndo. dessa form~. prugnóstico mais rtSei"Vado), podem obter beneficio de sobrevi ri.\ que vart.l de20ól30%rom ouso de quimioterapia ad)U\'3niC':~ No pnmc1ra trime~~ da brr:tvidc:z. o "CJUCm:l pol.quimio tetJpico de l'SColha é FAC (ilumou raci\, t'ldri.unió na, Oclofo-;tàmid.a) ou FE<.: (Auorouracil, C'pirubic:ina, ciclo IOsfamidot); no St.),>undo C' tC'rce•ro trimestres podem ser ut1lit.adoi (JUtros esquemas como o CM F (ddofosl~ mi W. IT'Ittotrc.uto,. fiuorouracü), m~$ tendo·~ on mente :1 pouca cli.clcJa deste últi mo. Lcucem!J aguda requer quimioterapia imediata. intcn Jiv;a c proiOflg.xJa. que pode produzir d.anCIS fcuís ~ ad· mtn1~rad~ durante o primeiro tnmcst rc_ O adi.lmento da qu1miotcrapia pode im·iabillu r a cura. Durante o primeiro tmnestn\ se a tntcrrupçlo detiv~ d.:. gesta~o csti\-W tôr.a deeOn5ilicr3Ç.lo, a quim l('fcrar ia pndt' tnduztr .1bortamen to e anoma!IJ fclal. Duro~.ntt: Q scgundo e tC'rcciro trimC~· ttn, .t despoto da intensidade d.1 qu•mio(crotp•a, exbtcm d1vtTSOO relatos de recém·f}.il._'cidos nonna i5 . .~.;,u O melhor equt"ma tenpWtKo deve ser semrrc utilitado, umJ. VN que as kucem~s aguda) slo potenaalmcnte cur.1\'C'i\.. ~ ptdalmentC' C'm p~dcntC'.~ mais jOWnll. Cerca de 10116 dru CL\tl~ de kuc~mia dt.tsnosticados ~r.ante il gr.;widcz $;\O de kucemia mielokk cróniu.l~re qumtcmcnte, as pacientes J.comctiJJ.~ podl'!m s~r m;ll\· ::xi.a~ em ob.~rv:lCáO. sem instit uiç;)(l de tm.urK"nto. Se :1 Pftopl.tsias No GlntcoiOi'icu ront.lb'elll kucocitiri;a aumentar;a pontodecoxist irrisco Jc evento" vascubm: (2:: 250.000_/mm!) ou se .1 esplenomcga· lia se tnrnuum pmNem~;aleucoafl"reM" podc$Cr útil p.u.l reduliro nUmero de leucócttosc O\~umc Jo baço . .H n Unfom.l!> rcprcsent~m um problcm.1 m:~i~ complexo. Aquele-s de baixo gr.~u <ao pouco comun~dunntc .t gr.avi dele fr0quenternente o trat.m'lt"nto pode se:r adiado. P:~ r:\ OS Ji nt0mJ5 Jc srau intermediário t! ck alto gr.au é IX"CCS· s.i.r~o~; ;a imtiNIÇ'~u de ~Ut.'fN.s intcrunm de quimiotcta· pia para que se: obtenhMn :1~ taxas de cura relatada!) de 40 a 70%. Adt.lmcnto da tC'rapiJ. para o kgundo trimestrc ou rar:ll a perlodo pÓS·p.lrtO compromete ~ n.~uh,ldos, po<ktldo hav~r rlecco;~dadc da rcJI!zação de quimiote· rapiJ. cm alt;~~ doses com transplantC' medubr/célubs J'f'O!;"ellltOCC.\ penfcriau. Por outro lado. o ad1amcnto da terapia do linfom:t de llodgkin p<lra o segundo trimes trc d~ gr-avi<.k7 nlo p..arece compromctC'r o prognóstico da p.xiente, .1 menos que fuja p«1Ub.o.~ de funçõe$ vJtili~ drcorrcntes d.l .ttiv;dadc tumoral. Nessa-s cireun .,tâncias. é rJ1oávd o emprego ele radiotc.rJpi~ limJt.ld.a ~ àrtôlJ ~upradiafragmitios e de firmacos com b.-uxo potend:ll teratog~ni<:o, como a vimbl.tstina. Após o primcíro tri mc.,tre ck grot\·Kkz. se indicada radioterapb a;upradta fr.agmõltk:a. (ll"--e ~ prõ(edcr a rnodi6c.lÇOO de campc.l\ c d()$('s, .1lt m de prot~âo ;tb._{omin al adc-qu;~da . Lk~·t> se c-stimar.ldrucfnalscmpre!~imKJter.lJUC:Uratil'.tpode ser .ldrnint~trada dur,\OIC' o segtJndo e terceiro tri mC'S· tres com blliXO meu de efeitos delct~rios ~rJ. o ft::to. O rsudiaml'1'1to ciinioo-oncológico d.l neopbsr.a pode. no entanto, constt!Uit-!.e urn problem.1. Ultra\SO!lO);t~ fia e rc-sscmând,\ nucltar lllõl~nitlcJ podtm ser útei~ c não ex pOcm o ftto à r.adiaçao tonu.1nte. O d ncerdr ováriQ, C'Stâdio IA, de orisem cplleli.ll ou de célula$ germinati\'3.S, pode ser curado por \alpingo- ooforectomJ.1.lpcn.l\. Doença m.:.u exteno;a requer o uso de qutmiotcrapb JXlrJ. C:UI-:1 . Lk\·iJu ao elevado risco Jc in· duçlo de aborto, l1 exrlor.tç.io cirú~io. de ma~~ ovariana .usuttOmãtKJ. deve \0' .tdl.lda at~ o .;;egundo tnmcstrc, a 11X'tl 0:\ que o tumorscj.l muito grande(> 6 cm). O p rOC4:· dtmcclto cinirg.tco re-coll'IC'ntbdo p.tt.l tumor\.'$ cpiteli.a.is é ht!ot~TC"C{omi;a t()(';l~ 1alpu'IS.o-ooknctomia bil.ucr-.al com omcntecmmia e t"Xétc~c el e toda a musa pc:ritoneal Stl· pcnor a I cm dt di.imetro. Qpimtot~rapu ccll'Tiplement::.r ('Sti reCOfllend;~d~. Os tumon-s de ct:lulas gemtin.ltl\'.lS podC'm constituir até utll terço dos tumorC's ovaria nos na ,. grmdnc,m~moque n<\o&e consiga fatt.>J ~ oruCS~ot ide a~: podl'm ser c:urados por t;~;Jiot.:rapi;a nu pol1quimiotrrJpi;~ , como Pvn {ciSf1btina, vimblas:lina., blcomicina) ou PEB (Ci~latin;a, l'tO~. blcomicm;a). S("ndo ~~h.· o úh1mo tratdm<'nto dee.Kolha.)oi 1J A colposcopia dC\'C ser empregada p:tr.l controle J c enologia~ C<'fVlC.ti.~ suspe-ita.. .. -; se o cnonon1a 111 s:tu ~ dingnosticado, reCúll\Cn<b )e observação cukb dQsJ ~uc o pós"jXlrlo. Se .1 colpeheopiJ. for insatisfo~ tória, pode ser neccss.iria a btópsia (1T'I cunha qUt, no rnt<ant~ pode .,.g· nili<:.1r risco substancial p.m . a gr;widez. A conizaç:l.o dew ser realiza<b no st-gUndo trimtstre, sempre que possf\'cl. Ql.laodo é di3SJ10S(K.a<Joo clncetlnV3st\'O tÚ cin·J.r, pode ser razo1vd o adiamento da tcrJ.pl.\ definitl\',1 até o pós- p.lrto. Se, no 1:0t.lnto, ocorrer riplda progn..~o da d<>enç.t, a ~T~elhor Wo é .1 hiSierectomia com diSS('CÇio adrqu<a· da1 h.ucada no estadiamento. A rJd iotér:lpia IOmecc T<"'· sult.ld~semcllu.ntrs. Hi~ttl'Ctomi;~ ou ccs;ari:a.na podem preceder 3 Cirurgia OU r:adiotcr.llpi;a, õlf-'ÓS ge$t;açio de 20~õe ll\,\nas. naquelas rara) p:ICicnte~ nas qu.1is o :~di.uncntn da ttro~~pé'utia pM.ll o pós p;arto nlo fnr possfvd." .\-fclanonu e tumorC'S de t1rcoidc e '".18111.1 $lo mau :lde<Juad:unente abordados a p.:.rt ir de cirurgia, de mi\ncira Stmelh.uut i mulhcr nlo grJ.\ida, UCt.'tO que r.adiotmpia r lOdo r.ldio.1tl\'tl ~ contraindw:J.do5. A quill\Joterapi.l oes ~casos Moofen.--c~ ~fKioS suficientcs f>J r:.t ju~tilicar o n'C'Opot"ma;alp.l1'30ftto. Citopt.'flias neon:n:~is t~m sido dl'scrita.~ :.pós tratamcn· to d3 mie com quimioterapi~ :us1m. hcmogramot com- P'etodeo.""C sempre ser rt.~~hz.ulo no rcdm·n.ucklo. ~ antibláslicas admini.~trJ.d.u~i ~~·mic.lmemc podem 01tingir nhoci~ s.ignllic.Ui\'OS no leite nutl'1l1o e ciclos(C)((;ami.:.b p tOi ;t(.~<h a ncutroperu:1 c pbqunop.Y11.l c-m hctantes.'C." Consequentemente, J ll\J.mcnt~ç5o e contr.;~indKad~ SI! a m3;e est3 ..c submetendo l quim.oterJ.pia Um cx:Jmc mi- nuciOSO dew S<'r reahL.ldocom o OO,ctJ\'0 de se detccbrem anomalias conb>enitas e disfuncOes org;\niC:l$, da mesma tOrm.~. que é ã""---nciJ.I con1role dinKo cm lon&<O prazo tk cnomç.J. expmta rn úttro a tratamento oncológro LlNFOMAS A inciMnci;,. d\.o linf'omas dur;mte :1 gr.n1ckL n.\o é de· terminada com pnx 1slo. Dadosobt.dm da lttentura ooco k~caa p.1rtirdc 1949 rcwlam que a itlc!dtnci:.lde linfoma d(' Hodgkin (LH) ''ana de l:l .OOO 3 1:6.100 partO$-·'· Algun-. cstudo5 mo.str.lm qu~ l20v dM c:.sos dm:.: lmfo.- m:. ltmtm di:.gnu-.tlc.1do-. em mulhen:s gr.l.vidas com !dadc m~ia dc 26 :~nos. A prev.;~~ncla <k linfom:~. n~o Hodgl.:in (LNH) durante .1 gr.wKkz: nlo C conhecid.!, m:t:s s;ahc-se qul' sua ocorrtnda é r:.r.1. De m:.ndra geral, o !infuma ~o qUJ.rto tumor mais t'requcntemt'nll' dL.lgnoMk..!doem gr.i· \'Ld.u.Atê il ;tl uahd.uk .1. malom Jos arti~s cicntíhcos se refere 2. n:lo~ tos de C:il~OS individuais ou de~ pcqucnn ~rie~ de r.aócnt('S, n..io cnstLndc.\ aincb, p:ot~Oll bem-estabc· lecidos pM.l avalia~o e trm.mcrlfo do lu1foma diagnosh· c.ldo durante! a gravki('7.· ·4'•• (h L..~Hs tendem ;a ~ :.zpreS<'nto~~r conl hi.srologias mo~~i.s agn':mv.l~ c cm cstádLo!l ma1s av:m~'ildos na mulher grJVL· da. L'm subgrupo hi.,tológico partk.ul.mn~ntc agre .. ~i\'0 é o lmf'om.ldc Uutlitt,dc n.~IUR"l.l. r.lpid:ouncnl<'pmgressl''õl. com terxl~rlCLJ ,, comprometer nlJinase (.'lv,,rios .• Ir. infl ltrJ (lolintOmatCIS3 do~~ mama parecccstar:.zs.'~Xixla .1pr~ llcn particul.mntntc sombrio. AJgun~ aut~s esp..'(Ubm que altcrac<k~ hormona i~ mcrcnléS à gu \>idez e lac:t:u;.io ~u.m S<""r re.;pons.l\-eis por t$>h tipos rar<.15 c agrt'),••Jn>s de l1nfoma dt Burbn. Existem também especubçOessoltt prov:l:\·el COIIC.X.Jo entre o c~tado fislológK:o de \munossu ~oquC<'tistedurante;a~'IJ.(loe ;anaturcz..aasn.'SSI\'.1. ~ tumOI'C$.. Contudo, não CXJStem dados conYinccntes na liter:~turJ. dl' que a g.ravidt-'1, por si só, irllcrfira no curso dos linfOlnas ou ru. sobn::-.-itk das p.adentcs:),.s VJri.os 0111turcs afimum que nem a grnVlde7. nem o pu· to s.\o ~fetados pelo linfomade I lodgkin, Of.luJl tende ase a.presentar de form.l ~mdh.1n1e ~ dJ. mulher não sr.tvid..a no que dix r~·speíto :a !mtologia, t!!.tJdumento e e"~o"Oluçlo d/ nica. Entretanto, mi. o é cs~ a T\."g!3. <Om os lintOmas nlo Hod.gkin. A m:~ion:a d:~ .. pgcl('nt~ portador.u de LNII \ 'CIO a falecer de doença cm pmgr~?SS..\0, frequentemente antes do rnto ou logn após aborto. Na I'C'alid.adc, ,, pri- mc1ragr.mdu bcm·suc:edid;a ;a~iad.1:10 I .~Hsó \'C'iO:I ser de\crit.\ em 1977, quan~o poliquimiotcrapi.l agrt:)SLV';l foi util il.lda. 0 '~ ~o lllti!IIO de S<"' ~!lar tcr.uogenicidadc. e:.Uabcleados o~ diagnóstiw~ hislológico e tmuno·histoqufmico. o e~ta· d1otmcntn dfniro-oncológico do ILnfL'Ill<l deve~ limit.ldo. uma \'e'l que tomografiJ..S comput.xlcriudu e estudO$ CJn· tilogrifi.::os n~ são recomendados. me~mo porque ex1ste a tcondência atual dl' seadminimarqu imiotCf':lpia em por· t.tdores de hniOTN. Hod~in ou nlo Hodgbn.ainda que nm c~t:ídio' rn:l.is pr<"cnclos.L.>es~ fi.mna, o e"tadi:~mento é !iumirio c 1ndui anamnc:se e cume: ff<ilCO cuidado~os.. b.oquimb dc s:anguc de I'Q(in.l{mie!ogr.~.rm C".om b;õpS"ta de mcdula ÓS~.l, r.JdlOgr.::tha dc tórax com proteçlo abdo- min.l}. ultn.uonosr.atiado ;ahdomcc,possiVl'lmtntc, m.lO- nlncla nuclear n,,,gm!ttca. No que.~ refere ao lr:'ltamento, rCC:umc'ndaçóe5 espc- dfios nio p.~l't'C'Cm viá\'tiS devido à e'cas~ de d.\dl)'; e mform.lçlle" d i.sponfveis lU. literatura oncológica. De ma- neira gtr.lt se pos.sl\'1.-f, r«omtnda-sc cvit.n quuniotmpu nas pnmeiras J2 a 16 sctnan.ls de gr.widcz e adtJ.r-se, ~ mhimo, a radK>ttrnpi.t. Contudo, n3o p;trt'« existir efetto tmtogénico importante drcorrentt' do traumcnto kx:.ll com radioterapi:~ supradi;a(rJgmática (urm. vtt tomad!ls JS d~;dasm~edidasdeprotcç.iodofl.'tu)oudaqulmiotcr.tp1.1, princip;dmcnte se admminrada no segu ndo ou terceiro trimNtresdagr:wldct..!:il Par.1: nu. is pr31ki<hc:k, dldo o d1fcrentt" comportamcn· to biológico dos liofoma~ de Hc>dgkin e n ~o Hodgkin, cs- trati6c.aremos :t abordagem tcr.J.~unca de acordo com a h1stopatologia. LIN FOMA DB HODG K IN PRJMFIRA í\tt-1':\Dfi UI\ GRAVIOL"'Z l'.:squ~ cb Un"-m.kJade de Sunfotd r«on''Cn- dam inU.'Trupçlo detf\'J. da g-...-stJ.çio p.1ra px u.•ntrs com hnfoma dr llodgkin diagnosticado no primciro tnmt!otre ou em (,\Se~ocedosegundotrunes:tredagra"idct.. Tal procedimento p('rmitiri <~ o compkto e~tadi:llllt!t1to dJ.ne· opl.uia, administr.r.t;:lo do lr.lt.tmenCo ide;~! c .1mênci.t de nsco de teratogcniodadC' fetal. Outr:1 mdic-.J.ç;m de inter- rupç3o d:t se-'ita~lú .\Cria pJra pxltntes qui!' engra.,·idam durante tr.atamcnto p;~ra LanfOnu de llodgl.m. •• S\1tch/Te e Chapman rccom{'ndo~m, s<' po:;-;lvel, Jdi:t· fT'I('ntO cU tt-r.:tpia para ólp6S o primc'iro trimc.ure d.a gr.lvi- dez. caso a paciente nlo .teeltt a interrupçio da gcsto~çâo. Contudo. ~ o trJtam{'nto .;e fi zCC' :tbsolutamentc J'II!CtS· s:irÍ(\ cs.ces autore" acomclham qu•mioterapa, t.t.nto pou.:. doenç.1 localtz.1da qua nto ava nç:~d:t, ~ srr ;:~dmtniHr:~da após o primeiro trimestre, por julgart'ffi ntc tratamento mais .seguro C" mm eóe:tl. p.tr.l controle da neopla~a qlK' a radioterapia. ~ lm'C..\ti&J.don') do Mcmona! Hoq-:ta! !Jmit.Jm .1 indl('..l- ç.ão de itltt·rmp('lO eleti\':l cb gestaç-jo a p;lCJCntes que se :tprescnum nas Rgttintcs COixliçõts: don1ça infr.adiafr.tg· N ~opla slas rWo GiMcol6iicu m~tK'a qut requl'f ndiotcrJ.ria pdvit:a: $intom:;a~ constilu don.us uu docnç:t vi"eral. que ,s.\o m:.i~ hml-tr<1t.xlo5 com qmmiOlCf'lpu; dugnóst1co de finfonu ck Hodgkin rw primeiras lO .~m~ n.l~ de gr.widcz em paciente P.'~"J quem o adi<!mroto do tr.lt.lmento é uucelt.iwl.; e:xposaçlo fd:al superi(J( .1 lO r..d oo cujo risco Je teratogcnK:idadc indu7.JdJ por quimioterapia for elevado-; c, li nalmt•nte, docnç~ me- di;utinai .. "'Oumo..u,quc requC"I" .1: cumhnaçãodt: mod.a.lich- cks tcrJJM!UitCas.l1 S!:-.GL'.\lM ,\-1[1',\l)ED:\ GR • .,\\ 'IDI: t A maior~ dos im'Orig.ldof(_\ sugt're u adiamento da te· TJpü, se possfvel .1tê o parto. a menos que haja rist:o par.\ .1 mlc cíoo kto. Se o LH é de locali~o supr.~d,.:.fragmif•· c:a1 " m:omtn(bçj,o da S:nrjonl U11it'tf'$1.ty é de r:ldioterapi:. k.lC.liizJ.d.OI com m()(litic3Ção de dose e umpo e adi:tmento do tr.tt:unmto dchni11\'0 p;~.ra após o ~rto. Outi'(IS, porem, indicam poliquimiolcr~pi.l quando o U I e diJ.~nost:icado no s..-gundo t.·ten::oro trimestre$ da gr.Mdt-1. ~L'S L:Sl'(HJA Ol· lfou~.;uJ.J 1.\:fA:,..N~FJt."t:IIÂTKO m: .\;·.o~M'IO EsSJ.~ pKictlte~ ,:,10 primartamcnte tr.HaJa, com poli- quimiotC"rapí;a, espi."(~\mcntc se .1 gr.avKicz ultr.lfXISSOO o pnfllC'iro trimestre c/f!4.• se a tcr:tp!J. não pode.' .ser ad1ada.~s. L rNFOM ANÃO HonGKJN Os d:.dos puWtudos n:~ litct:llur.l oncológlc.l ~o m::tis CS(l,.~os p.ua 1.-,...: H Ju qtiC par .a LH.Apts.1r di~so, pol•quinuott.-rapl.l é o tr.ltJ.mento preferido p.~ra LNl-1 de hJ.~tologt.l agressiv~. com resultado:; cu raltvo.s. pu· tkularmcnte cm paciente" CUJ.l neopbY.a foi diagno.stl· cada no segundo e terceiro tnmc~rts d.1 gra\·Jdcz, sem ap:ncnt..:s COI'urqul!ncMs JeiNêri<\s p.t r.t o feto. PM<1 pa· C•~·nt~ n.lS quais o tumor .se ;apresent.a antes de 20 5Ctlt~ n,ls de ges~aç5o, t"Sp«ial mcnt<, nas primeiras oito a 12 sem.Ula", eli~tc elcvadn risco ck teral~orenicidade fetJ.I e a mtcrrupç.to th gcst~o é a opçáo recomendad.l.I\ ~ ... guir, in.s.litui se J. polk]uimiotcrJ.pia.Sea paóentc recusar o pmcMuncnto, de'..: <.e con..ider:u radiotcr:tpul()(';.llt zada (se a expo:.içáo kt01l for ~etU.vcl) ou quimiot~pta. Nos casos de L\/ H Indolentes, b""eralmente as p.1cie11tcs podem~ obscr\'-'CIU até o pós puro. quando ;~dtqua do cstadiamento dlnko-oncológico pode ser fctto e apropriada terapia in~tituída. Ter:aptasqueinduamanticurposmonodoruisou~dio mmnoconjugados ~iocontrain(hcadas durante a gravk'k-z. Finalmente, deve-se ter cm mente que .1 condut.1 n~ casos de hnfüma (LH ou l.NH) diagrl():$'hado.s dur.mtc a gra\•idc'z ni<l está det\niti\'J.mentt' csta.belttida (devKio 3. esc;t.'!..~z<kdadosdisponlvcis n:.litcratura) e dcvc.sf'rindi- ,.,duaJil.lda, almt ck multidi.sciplmar. Estim :~. -~c J. dos~ de JrradLJÇjo do feto cm estádios precoce. intcriTJ('di.irio c t:udio d.a gra\·idet con~ucnte à mdioter-J.pll supr2dwfr.~:gm;ihC3 (Mantk) na dose total de 4.400 rad, sem prutcçlo ah<hnlnal, em 63, 88 e 220 rad, n-specti\'.lmentc.. .A. proteçio abdominal é mais cfic:&z no e\tidio tatdKJ da gravide-t. mas :ainda :ass1m :a redução d;~ dc1se fet.ll é insignificante: 14~. [xposic:io fetal superior a lO r1d dun.nte o primeiro lrimt'stre da gra\•idc-z é unu das mdic.l(ôe" de 1nterrupç1o d.t gcst-'Ç.'io.:i\..'6 R.adi<~.çlo ionizante terap~utiCJ está nitkbmentc asso· ci~d.ta ruco de tn-.uogenicilbdc fetal em qu~lqucr fase da gr.nidel.. Embora n~o cxisl01. dose segura, acreditJ·SC: que o mro de anomalias fct;~is e~tcp. reb ciorwdo com a dose de ~di:.ç.\o e a exposi\Jo do feto sempre tJ:cede mu1to c~ lO rad estipulados contolimtte mhimo p:ara indJC:açlo de abortott<r.l.pCutico. Ainda .u~m. caso ha.p.indk.aç~ o~.bso luta de ruhotcrapb.esta dl!:\w.i §cr utiln-:~.da J.pós o ~~CSUO· Uo trime)trcda grJvidc-.t, com J !<> ncccssiri:tsmodificJ.Ções dcd~cco~.mpos.\tJ' A induçio do parto~ dC'\-e ~r fc1t.a qu:ando o kto foc vi.h·cl c UCQntagl'ns dascélttb.J !iólng.uineas da mãeestJVC· ~m satisfatórias .1.pós rt:O..'flte tertpi.l antibLtshca. A J.marnentaçi\o dt\'(' sa- e\'ltada durtnu~ .1 qutm.ot('o rap1.a do li nfoma >Jio existem GUOS de~ntos n:a litcratulõl de LH mc- t.tstátiCJ n.t placrot;~ e/ou fcto. Por outro b.do, h.i rebtos de comprolTletimcmo p!acem~rio e/ou fet~l por LNH m:atl"ma."'~ LEUCEMIAS O prhl\CII'O rdJ.tO de leucemia em ~St::lnte~ foi fe1 to por Virdtow, em l&...'<í. A inddtncia pRX"w desse fenómeno é 6g6 desconhec.d:a,m.ue.tim.ld;~em i :IOO.OOO~ões,~no.. A maio ria dos c.uos ~de leucemia aguda: dois te~ slo leucemia!> micloide~ e um rerço,lcucemtalinfudtk:.l. Lru- ccmia míclouk crOme~ compreendi' menos dc 109' ~ c.uos.,. enqu;mto a k-ucemia l!n(ocíticJ. crónkd é ext rema- mente r-ar.~.. •J.t•..t.! A ~brC\id:a dos p.1ciente.s port~O«'s de lcucr:mt:a ~so da (gr.\vlda~ enio grâvida.s) melhoo:m slsnificativ:uncntt' com o ad,-cnto de qulmiote'l'.lpi.a e cuidados suportn"':S rnodcrnm. Ta :os de rernissl() de 70 a 7.Si;Q c sobrevida mt'- dian.a de seis J. 12 meses s..ío atualmentc observadas em mulhcm gr:llvidas. túo existem eYid~ncia.~ de que a gravidez. altere :a tD-- cklên<:ia. história natural out-"'f''gnóstko das lcuce.m~H.. Oulõlnte o primctro tnmcstrt da gr.l\idt7~ enquanto~ or· ganog~ncse se proce.ssa, as popub.çõcs .;le célula!-tronco do pequena" J.divisio celular~ rárida e a dntese de iO- dos nuddcos e proce!Ools esU ~umemad:a. :\Ião surpreen- dcmem~ntc, t.lisct!lulas são altament~ scnsíYeiS aos agen- tes quimtotcrip~ c .1 adminlstra.çáo dcmedlcamentos ototóxicosdurantcopomeirotrune~rcdegnvidctpodr l r;l7er come<JuêJ\Clas des.asttOSfl\. Dano celular dulõlnte o\5- prirnelf.l" wman.1~ 9uc se segut'rn l concepçlo reçulta em aborto e~nt;lneo. A admmi!J.ra(io de quim•occn- pia durJ.nte at< ckmab: ~emana~ do prim(iro trimr.strc (se- m:an.lSdoi~:. lldagr:a\'i&."Z) podcR."Sul~rl.'maherr..ções tcr.atogénjc-.as. Üi antdôlar~e,;pcdalmentt>, &,.-em stre\"Í- 1.~ nesse perilXIo d.1 grn.vid~ Uma VC2. complctad.1 <l or- ~e com o p~o;eguuncnto d.a gr.l\'tdcz .tltm do primeiro trimestre, o nsco decomplioçócs tcratogCmas é dra ... tk:amenteTLxlu zido.61 Os anllm~ból.tos (mctotrexato, a.minoptenm. 6·mercaptopurína, 6·tiogtlatml3 e citar.abma) intcrfenm c\J. síntew de DNA c RNA durante a (as.c S &-,ciclo ce- luLu. Alguns desws firmacos ~o claramente ter.ttogmi- cos se administrados em fase precoce da gr:~.,·idet, Tais :. nomaUu podem induir hipcrtdori~mo. diso..rosc cra- ni.:m.a, mkro{Lilaii:J., ;u'KX'rT\.ll,d..d.cs do conduto audtti\'0 trxtcroo e fis~ur.1 p:~.lõttina; es~<l constda,jo de .1nomaliu foi descri!:. como slnd.rome da .uninopterina. Tais 3.nor- m:~lklulcs n:1o f01'3m observadas qu.llldo o mclotl'eltól.to ou aminoptcrina foi adminlstr:ldo dur<~nte o segundo ou terceiro tricncnrrs da gravide.,., O uso de 6-merc.:~.ptopu· nna durante o primaro trime-.trc esfi a~o ~ elcva- d:t incidência de .lborto, mas com pouc:t prob.1bilkladc de d.eformid.:tdcscon~it.l$.6\.t-< Noçõc!. Pt6tlt,n de Obstttfícia Os antibióticos antr~cicllnicos (dru:mmbicina c dau· norrub!ciru) aw~m como intecnbdores do O>JA c cons· lituem p.utc nsmci.ll do trltalllC'nto ;mhkuc~m~eo. ).J~ existem relatos de danos fctJ.tS mdu1idos porCS)Oi .1gentcs. mesmo se administrados durante o primeiro trimestre dJ. gravidez. Esse (;~to pode cst.1r n::l:tcionado com :t in.lbi!idJ.- de do fãrm.Ko de :ur.r.--ess.ua placcma. ~M <X abl""dcs da ,;nu afcu.m o cresctmroto ~ful:u, ie1tc:rCcrindo na fimç.ão microntbul:u durante a mct:ifa:;e, )')f'Q\'QCandu, .õi.S\Im, a intcrrupçlo da form:aç:lo do fuso m i- tótiCo. ()bo;en·oti-.SC um uso de m;~lfOrm.lÇlo congettita entre 14 mulhc-resgrâ\·id.u e.xpostas a agentes akJ.Ioide~ da "·in<:.l durante o primeiro trimestrt'; toda~ a~ nmlhcrcs tra- to.d.a.s com tais nl\!dicamento~ durante o Sl'gundo e terceiro tnmesr:resde gtJ.\·idc-tdttJ.m i lu7.criançu norm;ais." Os agentes alqutlantcs, O'l quais se Lgam ao DNA ao longo do ciclo celular, incluem antikudmicos c:omo mclf.1l.wo, busulf.1no, doramlxtcil, óclofO.sf.tmlda t! ifos- f.lmida. Foram observad;u tan.sdeJ.nomaliJ..s congénitas mduzidas pore5SU substõlinc..as,. quando ut•lrudas no pn· meiro trimcitrc da gr.widc7, de até 14~, cai!ldo para 4% se empreg.1da~ dur<~ntc o s.;.-sundo c tcrcl'iro tri mestres. Agcnesi.a r~nal unilateral foi encontrada em crlanç~\ cujas mães Coram trat;ubs com clor-J.mbucil durante o prilllC'Jro tnme$tre de gravide:!_ UM De ;~çordo com dados da literatura, ,, leucemia agud.l pode, aparcntcmelltc, afet:~.r .1 grJ.vidc:L c o feto. O trat~ mento <k--."t Se'!' in:stituido imccha.tJ.ment~ :após o di3g- nó<.tico. ,\ :~.bord.agr.m tcrJ.~uttc.a dalcu«me:a da gr:ívKI:t é muito dtfrc1l eu ckosõts fin ~ is dcwm .(t'!rtomadas em conjunto pelo ont:o-henutologi~ta, pela p:1.dcnte e por sua fJ.mllia. (nttrrupçj:o tera~tica da gest.tç.\o c.uli re- COO'lendadJ. Je: kucemia. aguda é dLlgnosttada dur.antr o primeiro tnmes:tre; contudo, se a paciente exprimir o desejo de pn)\\eguir >l gravkl e7, d tostãticos n1o tcr.;,toge nic~ de, -em ser utiliudos. Qy.imiQt~r.api.asistêmia dur.anteosegundo ctercaro tnmcstre-s n:io est.i :1.ssociada a risco de ttrJ.to~niódade. Uma Vü.que:e mãe tcnhaobt ido remissiocompktaea so· brevkh do fd o sej.l vi;'wd , dt\'C·$<' induzir o parro. Exi~em rJros relatos de blastos lcur~micos mfiltr:ando ::a placenta t> um aso de kuccm•a monocftic~ aguda ncon:1.t::al cms.ad:1. por transmissão vrrtical de ctlulas leucêmJCJ.S maternas. A poliquimlotr rapi.a constitui a hase elo uatamt:nfo d.t leucemia aguda. Em ~e dcscr1t.t nõtlitero~tura. entre 13 fetos expostos a t"S3lcr.lpt::a durante o pnme1to tnmestre, N eoploii~ias nlo Cineco~c.n oi.to for.lm partos pré-t~rmo .. , (dois dos quais, natimortos), doo rw;«ram a tcrmo. doi~> fOr.lm .tbortm eleti\'OS c um ("" abono espontànco. Nenhum apr('S('ntava anom.tli:l. congénita. Dos 45 fetos expostos ~ poliqulmiotcrapia durante o segundo e terceiro trime ~tres de gravidez, SI% fin::am p.utos pré-termos. m.u apcn.1~ nês de- 13 (13%) fo- r1m natimortoo;.; 21(4/'ó) n.1SC'enm :1. termo c hom~ um aborto espont~ll\!0. Foi ~l.tt.-.da otnom;ali::a ofhlmoJóglca em uma. cri ança, cnquar\to outra aprcwnl.õl.\'a polidJctilia1 ji prrscnte em outros mcmbro.s d<1 famíli::t.~ Entre 14 (..l$05 de lcucemu promielocita :~.guda diag- nosticado, durJ.ntc ot gr.n·idt7 e tr.uadO!!. com icído ll':l.rtS· rctinoko (ATRA), não sr OO..ervou nenhuma annrmlia congênitJ.. Porém, foram dcstritus um caso dê <~borto t'S- pontlnroe um pnto pré-tern..a, na 29l~nun::a de gravid...--z..1 A kuccmil m1doidc ctóntc;~ dugnoutcada duro~nu· :1. gr;avide-z dC\'C' &er tratada da mesma form.l que a t.lot pacien· te niio grãvicl ~. Uma H:zque ~ d01:1'1Ça tem f.tse inicial ü ô· nka. ela é 6'1:ralmcntc J.bordada de mancirl conserv.ador~. Tratamentos m.liS a.gre')(.i\'0~, como tnn~antc de medu U óssca,devm~ str considt'f'ados pa.r.a o perlodo pós-pJ.rto. l}.xistcm rclõ!to.o. limitados de c~S(I~ satisfatoriamente tr.ll.l- dO.'l com leucofor~:se, hiclroxiurci.a e interfcron. Um Unko CJ.!O de kuccm1a hnkKítk.a cróno {LLC) dunnte a gr.av1dez. foi descnto.Ul lnteres.s.lntcmente, .1. pla- centa revdcx1 .otument.ldo m\mcro de linf6c1l0~ maduros no espaço intrrviloso, coosistente com ()diagnóstico de l.LC. O redm na:scido aprcsent.l\'a pcquro.;a ntatura pan a íd.ldc, contudo, sem aoomal1as rongên•t.:l-., e .1 cru.nça teve C'\o-oluçiu pós-p.\rto (;tHld\•d. Cinco c a~ de redd l\',1 de lt:ucemiJ lill(Odtica agud.\ dur-.ante;;, gravkte1 foum dc.scnto.~. compoUf\'tís c;au~s o~tnbuid.n a transforma~s hormONis e tmunológicas Inerentes :1 grJ.\'lde.: . .-\s cinco pacientes reccbcr.lm qui- mioterapi4 entre duo.s 1.emanu c 4,5 meses de gravidez, qu.atro d~ram i lut crianças normais c SJudivcts; na ou- tra p.ldentc fottnduzido .~oborto terapéutJCO.!nfdizmente, quatro d.as anco m.lcs morrcr.tm de su.1 docoç.1 neo?Üsi- ca. antes de decorridos do•s anos du diagnósti<:o.1 Gr".õ~.v;dct complicadol por tricoleucemta é extrema- mente I"Jr:a. E..plmectomi<ll orç.~o stgur.~ e e6azduranle o ~ndo tnmestre de gcsu.çlo. C:tsru c~poddiCo~ tbn sido tratados com snces.so com intcrtCron.1 ConclulnJ(), merece ser lembrado ~~ a gestante que desem'Oivt: leucemia n.K> pn:ciu nt"Cb~riamentc se submett'f i intcn-upçlo da gestação; a qulmlotcrap1a ant•leucimica. padrio póde 5IfT .3.dmim5tr.lda com "SU- r:mç;t durante o ~egundo e teret:'Jro trime!-.lrc-s. Antifola- to.s, como o mc:totrc-.x.lto, de,·cm ser tvit.:ldos dul';lntc o puml"Jro tnmtslcc:, por $C«:m particullrmenll' tccato· gCn!Cos. Citar.lbuu e antraciclinico~ • .tgt-ntes n'SenCiais no ttJtamento da kucemia mi doi de agud.l, n ão t~m sido associados .. dcfatosc~nJtO$.. O risco de kQo pllcen- t:\na, -.epsc e aborto cspont:lneo ou p;utos pré-termos est~ inquestionavdmente aumentado cm mulherc~ que ~xpenmcmam episódios pettódJCos de midossuprcssã.o dur.tntc o tr.lfôlmcnto anukuo.'mico. Obtid.l ôl~Ymlss;}o d:~ nc-opl.asia. dcd sócs referentes a rc.'l_juJ.h.'S da inten ~ida dc do lfêltamcnlo de,·em ~r indi\'idu3liz.tda\; tais a.lte· r.tçOc.s de doses podem ter JmpicaçÕC'S nos rtSuhado-. tera.péutico~. embora poss;~.m a~segurar a ,·iabilld:~de do feto. Q ... descendentes de m~e~ leucbnka" pJrccem se dC'Setwol"cr C' rtprodu;ur norm.almmte. M IBLOMA MúLTIPLO Existem J.pcnas 10 casos descritos na litt:rJ.tur;. on- cológiC:a dcôls~ãodt mtelonu múltiplo (MM) com ~J.\•adet. A randade deu.\ associaç.lo se deve ao f.uo de ser o ,\Hvl I){'OplasiJ que .lCOmt:t(', predomin.:tJ\tCmentc, p:aoente1 CUJ-'1 faiu etiru ultrapassa .l comp;a.tf\'d com a (ertihdade e reproducão. Em l'){'nhnm dos caso5 rcl:ata.dos o rccém·na~ddo foi comprometido pcll neopla~iJ. mater na. O..da a rara frequência da a"SSCiaç3o,. noub se pode condu" sobre o cfeJto d;~ gr.~.,;dn no curso do MM, ou \' ÍCe versa, tampoucO C"St.lbel«er proto.;Qlo+i. de conduta onc:ológica nessa !oituação.7~ '! MELANOMA Melanoma ocorre em 0.2 a O.lilíl da) ~iUI'It('S e n-prc- senta 8% de todO) os tum01-e" malignos diagnosticados du· ra.nte ôl graVlde7...1Ã"'\~·S(' ltmbt:arque 30 a 1S'ió dos casos ck- mcbnom.~ .acontccem na tcm.•ua e qwrt.l ~de vxh. lãsc repnxluth".\ dJ mulher. Regi':'tros d" Socit.>dadc 1\lemã Je I.Xrnutologu. lllOStrJ.m que I~ dts p.lcienlcll con1 meb.- OOil\l nlõ~Võl gr1\'lcb e 4lr' ck todnc 01 ~de md:anoma foram diagnostic:;)(k)S na pré·mt'T10pJ.usa ... 1 A._'t.'1:lr da r.aridadc, ~~-)(' k-mbr;ar ao obstetra dJ. im- porllnoa doex3mede pele ru \'i!>iu pn.'-n:at:al. Tumor~ de 6g8 ptlc são frrqlK'nlcs c o mebnom2, tm cspeci.;~l, c!: doença dt cn.>SCJill("nto muito r:ip!dO. Os sinais c .1intoma~ 1lo semt- !hantcs aü'l da popu!aç~ não grávida, por(m deve-se km brJ.rqtr llgum gr.au de h1rpcrpigmenuç~ d.t pele duran:r .1 gr.widetesU p~te peb .estimul.&çao de mcbn6cttos.c que poderia kv;.r a demora diagnósuca . BK'Ips1.1. excisioNl. es:t.t recon\I.'O(Úd,a j»r.t as px;cntC1 com lcs.Ocs suspc1w c- St:u prognósnco depc-nde tb: CSf'CSS'\Ir.l da ll"slo (CJ.assúx::t. çãodc Bres!crw) c da localização do tumor. E\oidêncJ.U carcuml~nciau Wb'CI'l.'fll que a gra.vida pode ex~rcer papel ncg<1two na n'Oiuç.ão do mcl:anorn.~. podendo C$1.\t J.ssociJ.d:t ·' cst.ldios mals a\'.tnçados dl doença, com pk:lre<i: c;tracterhticas prognó~tk.ts (sítio d.l doença.espcs:sur.tdo tumor.ní\"CC de Clali::) e, con.~ !emente, com menos soble\·ida. glob.al em 10 anos. Nio p.1rece,c-ntrcta nto, que a graYidcz mterft>rc no prognósttc:O da docnç.t e $eU curso clinKo cm mulheres grãvidas ê w- mclhantc ~da populõlç-jo cm ger01l. Slmglufi'Jr. c Se~gkt pubhc.aram 100 ca~o~ de mdanOma m.1ligno durantr .a gt'l.\idu.e <1 mc&nei.l de doc:nç:alinfomxbl fo1 maisalu ncst(' grupo. Cootudt>. .t morta!.d.tck global n.lo foi dafr rente da~ue] ,, d01 popubçao não grivida.'~ O trafarmntocirúrgtco não ckvt ~ adl.ldo tm p.lC~ re gráv!d.tcom mc!J.nom.;~. pois3 ckmor.~ podecompronw- ter a~ v.das da miic c do têto. A rcmoçlio cinírgk.t do me- lanoma, CQm margens adequa~s, é o traramcnto padr~ pôltaa.neopl.uta.: Lcsõcs rnenort"s que 1 mm de espessura: 1 cm de mlrgcm; lesões entre I e4 mmdeespc-.ssur.J: lcmdcJNrgctn.: lesões maior~'$ que 4 mm de t.Spt:S!>Ura : pelo menO\ 2 cm de- m.ugem. Dis-.ec:çlo linl(mcxJJ.I ektiva l'St.i contr:J.indK:.ad:a. lx-m como a J\·,,linçáo do lintl:modo S<"ntim:b. NSo e.xl.1- tem inform:tçoe) J. rc.SfiC:Ito dos dcit~ sobe-e o fi:to do U\0 de mtttftron em dosc-.1 ah:as (rcco~ndado como trJtamento aJ)U'I-"'Jnte) ; no entanto, a alta t<)xkid.lde do intcrferon contra.indica seu uso n.1 gr.l\'kle7_ 1'\0\ conduu da p3Qentc com doença .wançoub. no estádiO IV. ririos a:!~pectos devem !il"r considerados: .llb tmkid.lde do tra.· l.unento, b:t iu taXJ. de ft"!>~.lS terap..l.utic.u e O dcsqo da JXICietlte ck har :a gr:a\-;&:z a tenno, .1di.1ndo o trata· numto. Ca){);'J de mdanoma que .,travcS'S3.m ;a placenta t' 1.:ompromctc-m o feto têm sido registr.tdos, n:t vig~ncia de doença avanç.1d.._ Mdanoma rcpresent~ 8* dos clncttes Noç~HPI.iticMdf: Ob5tetrltil que ~cont(.'(tm n.t gr.a.,·ick~ m:a.~ cerca de- 509(. dos c a~ cm que houve compnlrnetimcnto fetal t ransp\aç('nti rin. C ANCER COLORRETAL O d ncercolom:t.tl dur.mte :t gt.t\•idez é c01Kiiç3o r.tr.t e su:~ incidéncl.i ~·ari:1 de 0,002, .l 0,1%. Re\'ISÕ~S da lit<'r'.l· tur.a. rt\-eLun prO\·,h~loaumento de <nu incidência ou ült• ma..-: década" ~ndo a maklria de ongem n.'tôll.-. 1\ernstein tt af. rcLlt4ram 41 casos de c:lnccr colorre· tal surgidos durn.nte a gr.l\'idcz. ou no período pói·pmo tmcdtato, ass1m distnbuidos: dots no cólon direito; doi~ no cókln tr.msvcr.ro; dois no cólon esquerdo; oito no ~oigmoide e 26 no m o. No estadi.lmento de Dukco.s foi encontrado: A• O; B=l6; C• l7; 0•6. Duas JXlcientcs nlo fOram c.ü;ultadas. A id;~dc média foi de 31 anos (limites entre 16c41an<»).ScconSidcr2dospor~tido.niohou ''C diferenÇ"J. na. incidtndól e no prognóstico cm rcbçj.o à populaç.ão gcraF6 E.m paCiente\ gr.\\'Jd;a, portado~lll de c lncer colorrctal, as características mais signi fic.UtV.l) s.io: • Predomu1lnci.t do dnctr de relo em f'tupoll;:;\o mais.alu. que n.a popul:açiogcr:t.l: R6~ 3lq.; .1 sobrevida global é semrl hantc nessu p<~cientcs. considcrando-,\e o cst~kl d.1 doença, porem o progn65tlco do dnccr oolorl'flJ.I ~ p.or em pacM:n te~ gr.ivkb$ dC\•tdo ao dt.lgnóMKo tardio; dor .abdominal, cólicas,. nJustas ~ 'üm•to~. consll· pação intestinal c ~ngramcnto ret.tl sJ.o sinl~:tmas comunsnagravidc2.; (requmte-mentc, o ..:mgr.11'1'1m10 n"Ul é .ttribuldo ~ dot"flç..themono.dirU,.semm\'1$ig..lçlóadequada; • outro (Jtor progn&;tico a ~cr considerado J}CSM: ~..-upo de pao:niC\ C a id.ade o clnccr cclor:"Ct;al tem sua maior inc.d61ci.t após 0!. 50 3no~ e e\o"Oiui com prognóstico pior quando,, p.lcientetem idade mferiora40.anos.. [m rcl~lo à tcr.1pêutic:~, dcvem·sc (C\";~ r ~m conta a idade gcs.t:~c:ionat a iou.lil.lÇ~ do tumor~ J. sua extenslo b.."tHT'C'&IOn:~l. Os tum<,rt:s dí::tgno)tkJdm antes de 20 S('· m.1n:~s podem roer tr.1t:kl0$ com cirurgi.l dcfinitivJ., me:; mo cm~ de tumon:.so \JQtxos, m.u ~o di:~.g~Ko f. rt:alt· zado Jpós 20~cmanas, a cirurgia pode5('r aJiacl~ .1tt'-agr:~ vidc:ta termo. Nos tumores não rcsscc:h"ris ou obstrutivos. Neoplasi.n nl o Glnecol&sicas de\"1! se cons.dcor.tr o Lrôllamento p.t\,ati\'0 de co\o~tOCUIJ par:~ penmtlr\'I:Jbilid:'ldc (c tal. Ço\nccr colorretal dur-.mte ..l gt.l\·ide;,.constitui situ:~t;ão compk:u e se tomou mau; freqnt":ntc oom o aumcn:o na média de ki.ldc da~ pacientes grávidas. O seu pior prognN· trro C$t.i.li!jàdo. principalm..."nte, ~ .atruo no dugnóst ico, m:~s ~uiHc" JX."'-~btlld.lde ele docnç.t b10logic.a.m~ntc m.1ls agr~~iv:l ou rnesmo de lumor hormonahnernc c..~ti mul,dopcioçaJtosnhX'"deestrog~mnsepf'OS'-"$1eronapn." scnte~ n.'l gn.vide1. f.xistt:m relatos de mmocc:> colorrct.l i~ pmtWorl"sdc recepton:" ck estr~-ênioe JXOSl.'Meroll.l. C ANCBR DA TIREOIDE O câncer da tireoide é .1 neoplas1.1 mais comum do sis· tema cndócnno. ma" SU.l íncKltncu na gr:IVidC'l. é pcxi<::O conhead.t. Tumorl'S hem dticrcm:.iados rcpreo;ent.lm 2/3 dos Ca· .\.OS dt" cànc~ d.r. tireoide t" oconcm (rcquentemc"ntc em mulheres JO''C"" o que explu::::a sua fn:qoénCI.l em p.lcltn· tcs gr.h·id.1s. Ac:ri.'"ditHC: que 10% do~ c:~~os de c:.lnce~ d:'l tireoide ocorrem dur.antr a gr.r.v1de2 ou at~ um ano pó.s p.r.rto. S.a.be ~r, au'Kia. que- 2q; d.t popular;io ~nini na em idade gt"Stadona! ti:m nódulo tireoiJi<\nO e 8 a 17% deles ~ mali_g:n(X, d.li a im("Qrt.\nci~ de uma boa :aV'3.iuç~o àJ. ltn.'Oidr pclo obstetr.l dur.r.nrc o ex .ame pr~-nóltal?' l'or ou trol.ado, Ooh"rtydai. rclat;mm 39 :t43';l(•dcm.llignid,ldc em nódulos percebidos dunnte :a gn,.iJei.., A m~ion.l ~ cá rxw ... "S d.t tif\.~l dt.• n.l ~r:tvkkl e COilS· tituld.1 de tumorc~ brm d1iCrenc1ados, ~pilares ou foll· rolnrs, sendo~ pap.bn:., JTWj frl.'l{uent~J;ll os tumote$ medulares c anô!plásic0$ .S5o raros. :'\Ião existem cl;1dos l:onvin,entc-. 'Obre o pior progn6\· tJCO do cinc::cr da timxdc 'Iuc tX"'f"re durante :~ gr.mdc-zou e fotos adv<!rSOS do dnccr sobre o feio, :tpe~oardc rcbtm: iso· !.ado, suS"tlflem que JX)\~.1 h.r~o\.'r estimulo do crescinxnro d .. ~~tumúf'Q pdos .a.hu., nfve•s. de~·hC<; (~"J.dos no iníc.ioda gr.\11idez. >Ja propedêutica Ce nódulo tin:<lid~no na gr.~vi<kz deve-se b·.u JCmpre cm conta u modihcaçõ..-s: .tn.nôou· os (a glândul,t turoidian.l ptxle al\lll{'fltar de: \'O!umr 20 a J()C\Idur.mte a gf.l\'ide1) e funcioruis (prO\;h-d estimulo da ti~ pclo ~ hCc). A 10\"CStigaç.\o diagnóstlca nio d1fc· rc- d.,quda indic.lda para p:~cl{'ntc 11:10 grivid.a, exc('!O pela coolr:J.indicaç.\o de ("Studus que l'n\'01-."('m r.uJioio;ótopo.t 699 PJ.ra odiagnóqico do tum'Cx-pcimário c o estudo dos linfo· nod~ om·ic:u~. ultrossom e btópsi:J por ~spir.~çlo de ~u l hJ.IÍn:~ s.i.o métodos scmíví.'is e inócuos para a m~e e o feto, E~J.bdec:tdo o dilgnóstko, p.~ra dchnir :a mdhor t:p<x:.l ~'..ua a d ru rgiil1 dcw-se comider~r o fato de que o~ tunlOrcs bem dtf~renci.:tdos sio rx"'l~a.~ias indolentes, de h.ai:(O fndKt:: de crt~mtcnto t:: :~lgumas !>Cm.uu.s de ,\tu sono t ratamento dnJrg~eo nl.o rnodifit:am o prognóstico ou3chanctdccura. lumo~diagn~IC3dosnomíciodJ gravidez podem ser operados no segundo trimestre, sem ri.sc~ p:!.r.l 3 p<~cicnte e -.cu feto.. TctJ.pi'utK:.:t com iodo radtoat i,·o nunca d~~ ser rtcomerxhd.t durante a gr.1Vi· dez, uma \'e7 que o i 1 \l pode :atr.tl"CSS.tr 4 pbccnta é indu- zir hlpot"ireosdismo e cretinismo no ftto. A tu·tt~Klc frt.al concentra iodo a pó~ a oit.lwt \emana d~ gc.staç~o. Algum autort"S StJS~'ft'm supressão hormon~l da lireotdt p.lT.ltnt- birocrescimcmo tutl'IOr.tl O iodo r:adioali\'0 tilmbém nlo dC'\-c ser utiliz.ado du- rante o prtiodo de ammlCilt.l(:.io .• pots pode ser elimtna· do no leite matemo. Gnvidct subsequente ~ tcrapéutk:J. com rodo f:'drootJVo nio ofcrtee ri§COS p;~n o feto.. C;~sara d a/.71 rdat:m m 70 p.u:icnte$ pomdoro~.s de cinccr da ti· reacdc que cngr.t,·rd.u:un após trat;amcnto com I \, nlo tenJo sido rt:-gistrJ&,s aumento de natimorto5, anomaltu, mort('S precoc('.s ou docnçu m:~.lig.nu nos r("Cêm·n:u:c:~ Enlplncamt•ntc, noY.l grJvidcz dCY""e ~ Jdl3d:~. 01!1~ um ano após .a ac:hnininraçlo de 1nr, .a fim de que se tenha segur.m- ça da com~tt<t climtn:.çãodo r:~dioisótopo.~ FJJRTIL!OADB Jl GRAVIDEZ JJM SOBREVIVJJNTES AO C ÂNCER Põ~~r<tlclamentc- ~ preocup.lclo rom o ri~o de recidtva d:~ r)C'Oplal>i:.l, infertilidade, aborto espont.\neo ou suc:es· so de um.ot~ gr.1.\1.der~ os sobrevt~"Cflto do clncer frr:qucn- terl1Cnte temem C)IIC sua hi~tória m~drca ou tr.lta~rllo tenham imp;tcto neg.a.li\u ~m sua d~ndéncU., seja por coloci·la cm aument-ados riscos de m~lrgnida<k, anorm· lia\ congên ita~ ou de d ist úrb10 de ctL'Kt n\C'nto/de!.ú\ ~-o\vi· Jn(nto.Ainda .l.SSim. pcS<jUis.l~ tndic.lm que menos dc609! dos paciente\ recebem informações sobre fcrtil id.!.dc apbs o trat:~.mcnto oncológrcoc Ntu porcentag..~m ê inromuda sobre o~ potenciais ríscos a ~u."l descendência. mesmo c-m pafst'deS('flvol\·ido$.~ 11 700 1\ genh.'S citotóxkose r:~JJOter;~píJ. podem produmdis· função b'Onadalt.anto em homen-. quanto cm mu lheres. l\:orda d.t r unção 0\"J.riana pode advir J~~ tCr.\pi<lS C i31 fTe... quência d:a a.mcnçor!l"i.:l drpenck do tipo de .'lgmtc, d~ dose cumulatl~ e da Kiade da p.1cientc (o ri\Co ,mment.l com :a id:uk).,\ mt"norn:i:a tempo riria resuhil da destruiç~o dos fcllculos m:~duros, enqo.lnlo a :~.menorn."i3 prrmanentc i: caus..1Ja ptl.! depleç3o dos iêXkulo~ ("rimordr ~ i ~ vdve1s.nt1 Du.n dO:\J~ns!hic:tsde FSH R:\'t' l.t.1~ nf\1\.'tS resi~tr:tdos na menopJ.uSJ. reala.1da' com intcn'llo dt: um mé~ c as· \OetJ.cbs .:1. amenorrcia ou oltgornenorrcia, alem de b;aixo\ nh·cis ~cos de e~trad10l, <Üo fortemente sngL'Sth-~sdcfa. l~tao\·arkr na.. Não CJt\tem C\'ldmcilS tk que a quimiOierapia pttn"O- quc d.\nos dirctos ao útero.~• Por O\ltro lado, a ~~posl(.io do útero à radiotcrJ.pta. pode ser ddctéru.. resultando, mdusi- "~• crcsc:unt:>nto tet.tl restrito e d1stúrb;o do fluxo sa.ngui- nco. ConscquéncW obq-étricas incluem aumentado risco de abortamento, JXlrlo pré· termo. bJixo peso .lO nascimen- to r acret1smo placentário.~~.~~ As possh·cis explicaçõo fQr.l complic~ücs obc-tétrJC,U após r.ldiote~pg incluem: Re~pusta ~ n<,rmal Ó.\ vascu l"'urJ ut{'rina cxposta.l radu!IC.crapt:~. l. im·.ll~citotmfOhlistiCa. • ,\ lterJÇÕ<'S miomt"triaisc.onsequl'fll" à n._'<hrçloda cla\til::idadee: \'Olume uterinos induzid:as pda r:ad!O- tl"r<tpt.l. " D.:t1'10 do cOOorm!trio c prt'iulw da dcddnali·~ado norm.ot~l r~.'Sultllndo dtstürbios d:~ :zdcslo ~.ot~ctnt.iria.. A~rcnte:mente, o risco de ter hlhot com anom:aiW conh~mTJ~ uu cromo~'SÕmtc:as n~o est.l. J.umenu.do e:nt~ indhoíduos tmados na inl)nda com quimi01crapi:a, radiO- terapia ou ,\mb:a.i.f6.'!': A dcsccndênci.l. de sobrt\'h:entes ao d nccr n.ioexibc .llu· ment:~do tiSCO dt desenvolver neorf.a.N, a menos que o tu- mor :ltX'estral sqJ. comporl<:nll' de síndrome heredit~rb (ex: retrnohh.~toma).f' ~4 Padrntc.t com turno~ SJ.Mdamcnte: hercdrtJ.rKu del'l"!n S('rmi(Mm.l<iru M>breo~ nscosinen.-nto :~.u&.':scwol~;menh>dJ doença em ~u3 desc:endênda C()m 3 pos.dvd CXCCÇ';K) dJ docnç..1 trotõblistlc:l gest:l· c:ional (DTC), agr:wideJ.n.\(1 impacta rm riS\:o ck recidi"a dt qualquer tipo de dncer, e:mbor.a o diagnóstico de nro- pl ::r ~i.a. possa ser retard.\do rm ckCOI"'''ência de gr.wldez. A gro~~,•iJc.z em mulhc:-r rom história prtgressa de dn- ccr pOCe ser complrcada por dan<X cMdiacos dcoorrentes do tratamento onco!ógico (ndiot"'"t-~a torkica, uso dr NoçOes Prátlus de Obstttrltia mtrae~dinas). Ocst;a forma., reoomcnd.Nc completa J.\;t· ~ c.lrdullóg:c.l plé\·ia à gro~.,;dC?. p;tr.t mulheres que $C submeteram a e$S.l.~ modalid.lde) tcrapêutk.;~.),u PRESERVAÇ ÃO DA F ER1'!L!OADE EM PACIENTES O NCOLÓG ICOS Adu:.~~lidadefmp.uinerl"fltcàconfrontaçiodcumd~g· nósticoquc amNc;a J vida com o profu ndodr:scjo hun\õlnO Jt procnar ~nt.l uma •b>uetr.l" tantu p:trJ p..1cicntts oocológkos quanto p.lTõl ru mêdkO$ envolv;dos tm seu tr.~:tamento. Com 3) crescent~ melhor-J.S das t;Uasde M>brcrida e qu.1hd.tdc Je 'id:a de p.1cientcs p-.;.•ns portadon.'S de dnccr e OJm ;a~ 00\'U t&nius de pre!;en.-aç3o do~. fer tilidade-, opçõe-s pu2 plant'(amento (;amilUr $lo inqu~tiona•ttolmcntr: reai!J; e okrecidas J p.~:cientcs com di.1gn6sdco dt m:~.ügnid.adc. Modernos métodos de pr~rvaçio da fm:il id<1dc in · duem wngclamcntu de óvulos em mulh~ c de CSf"!'T· m.1 em homens. >Jov~ mttudos p<~ r:.t mulheres, tais como nutunçlo do (oliculo m ntro c tr.nnplmtr: tttrdu.l:l ..lo J.gor.t contcmpb.Jos.96-9' Dcci~ quanto ~ ahord3gem ttra.ptutica podem auxiliar na minimiraç~o dos efeitos coUtemi.s do tr.I.Umrnto. Exemplos incluem redoç.io d.t dose de r:~diotcr.tpia r. dimina~·ão de drogil~ como agcn• tes alqu.bntcs, cr~ Ot.l blcom.icma do.~ csq~ma~ quimkltcráp:co.~ administróldos a crianç.u pon.ldoru de linfoma de Hodgbn de b.Jixo nsco e ouro ma i~ sdcth-o de p;adataxel cm porbdOC".lS. de c.inccrde numa. •'" T.u~o mo- dilic.lçôes tcrapéutiC:I$ auxiliJ.m llól pres.:"!\":.IIÇlO doa rcrtili- dadc sem comprometer~ resultados fi nal.(. O objetivo 6 dc~nvoh~r c pronxn~r métodm que ptrmitam um leque de opções para p.tdc11tes .sob cuklados multidisciplinarc~ .~~:é que os tut.tmentos oncológk~ se~m es:scnc•almente din.'Cionados à~ céluLu tumorili~ (terapia J.l-.-o-cspccllic;a), .r\ gentes alqu•lantes (p. r"..X. 6 clofosfamida) si\o bastante t6licos par :a O.\ ovários, pôlrticulõlmu~nte p;ar:a os foliculo3 prim.\rio~. que rcprc~ent.lm J. rc.~rva uv.lriana. Embora o impacto dos n.);imcs qutmiOtl'I"Jpkos l>Obrc a fertilidade <kpcnd.1 d01 rescn·,. 0\',lria~ inicial, os efatos .ldvmos tomam·'~l"1Jrticul.1nm~nte pronunciados à mOOid.t que os pzc;rntti $C aproxhn~m dO"S 40 OIROS de id;ade. lO·N! Os k \ICS moais ~nsívei.s preditivos de résf:l"\'.1 uvati.tna tm p;tCK'ntcs tr.1.1lda~ coo\ quim ioterapia incluem dosa· NeoplasiõlsN o Gi~colófic.ls gens b.uai.~ ,sCrka~ de hom1ônio antimlillcriano, hormOnio tôUculo·C"S"IImul:..nt('_. i n~bma R c cst~n io.nt• t\ con!J· gem de foUculos .ln(r:~is guu d01 por ultnssum pode tam bém ~c-r útil p~ r.1avaliar .1 reser..,.a OV'.lriana.•[J •l• ru paacntes pó<k-nl l.lmbérn opt.lr pot adiar o lra lamcnto onc:ológku p3r:t s~ submeter a urn dclll de ('Mi. mnlaçjo hormon:•l $Cg.uido de criopre~rvaçlo de oócito m3duroou rlllhralo.M..:r •""ua.<> Amb.uJ.S tknk:J.I' requerffll <1diamcnto do tratamentoantincopl.isico por ;:atl um ~s,o que pode não ser opç.i:o adc(juada para alguma' p01cie•1tes A criopreirrva~o de oócatos maduros é, airuh. constdcrJ.- da técnica e.tptrimcntal, embora já tenham sido descritos ma as de IOOnucunentos comsa• cmprego.•.t~~.•n A prescn':lçlo d;a fcrtihdade em port.ltkx-as ck clncer de mama rc<:eptor(es)-hormonal(is) positi\'O(s) <jUC se he- ne6c~riam do uso <k (jUimtoterapt3 sist~mic.l exlgt cui· dados.'\ coosklera.çlo! T.lis rumore5 sio estimu~ po: honnt')mos e sua Hp<>!iiÇ"lo a c~trog~io l' proge:o;terona (vi- sando ;i c:stimubç.;o OV3JU.no~) pode ~ar contr~mdaad.a..! Existcn1 u~cnX:as J~ prcsen-aç~1 dJ: krtilkbde qut n:\o contc.>mpbm npO'itt.l.o hormcnul. O t«:ido ovari.Jno podo.! St:r colctado ~ época do di~~ico sem cstimul;)Ç.io hor mon.tl 3.dicional, dessa form a, antcrft'"rlndo minima.me•1te no pbnr).lmento ter:ap.."utico da p.tcientr.lkpcndtndo do di.!. do cidu menStrual, uódtos podem ser ~pirado-s do ovirio, rtt.ltur.tdosm n!roecriopn.'"Sef"V.ldos para ut1 hz.açilo futura.1• o tr.a..n~plantc dr tec.OO 0\;tri.too t\tl. USO<bch .w moo de remtroduç3o de dluiM tumor~ is c deve scrconsíderJ.J,, UJ. timaOJ}Çio ~r .a. pr~..~"".lÇ'io da b nLdxkcm padent~s onco- lógk~, Port.ldoras de ocopluW hematológica\ cerno !toce mi.;t,ap~t.lm espt'Ci.l l risco puH.sse c-~oento :!dvrrsoY" ' IQ A Ol.ltur.u;-.l.o deoóc.JtO§ a partir de nucur.lÇ.5n fohc:ub.r mvilro, embora cxpcrin~rntal. pode~ importo~ntc opção para~dcntes"wens n5oc.a..ndtdat;a~ ã C"SIImub.ç:io owri.l· na ou <1ind,1 nao prcpar..ldas ~Til tomar .t decWo qwnto ~ cri~ç;\0 d~: um embri.io como, por exemplo, n<1 f:.tta de par· cciro ou dedoôKiorde ,;ua ct.c(lth.a... Out~ orção emergente é a fertilmaçào in vmtl a ~rtirdo ciclo 1\õlhJral. emqueosfo· lfcuk» são up1ro~dos sem expOSição :t estimulo hormonal exógeno. Con1uJo, o sucesso d~ t&nicol é in~tis(.atllrio c pod~· rc<]uC"rcr ~\!lamento tc-r.lpéulico, dependendo do l~· t.1diodocidoemqueap.t~ntesccncontr.a.U '! FiOJ.Im enle,antC!Iqucqw.lquerpocienteonco~gicatcn· te ensrnvid.u por meio de técnica.\ de repr<Xhx;io a~:Jstida, e fumhi1X'ntJI q~o~JC submct.a..l compkt.& .n"3li3,~ d ínk:o- ·oncolúg;c.l que permita definir~ clae.st.lllne de nwpWi.a... 701 C o NCLUSÕEs l'J.r:.. m.us pr.atJCidxk, cnfilllu-se qlK' o tr.at:unmto d., cn:l.loril d~ tumores das mulheres grávidas é quase sem- pre o nlesmo qut se cmpregot cm mulheres n)o gcivid<~~ cxceto que a presença Jo feto dcvt:: ser levad.a cm considt:- raç.io. Alsum.ls 'ncs •sso pode impiiCõiir intcrrurç.\o d:~ gravidcr, r.:m que o trJt;uncnto poss:l. ~r ink:i~do; c-m ou- tr.usitu.lçóes.adu-se-a tcrapi;a até que o fcrotenhaating.OO e"!ádio de dese•woh·imcnto menos vulncr.h-cl p.:m <.JUC o p.uto possa w- mdu,_KJo com m:.is ~oCSUr.lnç;t. AlgumJs vezes d~w-se escolher diferentes mét<1dos d•~gnóstk().s ou tc-npeut•rosquccomprornd:~m menos o (no. lndc-pendcntcmcntc da conduta a ser adotada, dC'\-e-se ter sem~ nn ~nte q~ " sobw-ivtflcia da m~ é, genl- mentc, o objcth'O pri ndpal. O :ulian~nto ou modificJ.çiio do tr.LIJmento oncológK:o com o objeti\'0 ck :;aS.."""gUr.lr o nascimento de crianç:~. s.mdivd podt:! comprometer o prognó~hco da m.ie . . ".1u1hercs qut!: t~m C)U th•cr:tm diagnóstico de clnr:er dC'Ix-m consult~r K"U oncoJos•stJ. p.11r.1. .lC.Qn!ôcUt:~ml?nto qumto a uma g.ravide-~.futum.Atual m~nte. muitos tipos de dnccr .slo curi\'ci~ o q\lt: torna 2 coocepç.io de um 61ho uma pos~bilidadc muito rc.:aL Contudo, o adiamento da gr:t,·idc:t por rluos anos pode ser aconsdMNtl dependen- do do tipo J~ clnccr c do tr.ltamenlo utilizado. t\enhum teq,c esr«i<~l de tn01gem ~ nca~~rio qu:~ndo s.:- pl:ulCj.l. 3 gra\'idcz, exccto aqudes rotineiros, r..xomcnda· dospaTl..lfuixõJCI.1n.llemquestiMl1romoc.xameginecológ~ colpocitologia. c.urne das mamas, incluindo marnogr.J.fi l, ~J. id:Jde é isu31 ou superinra 4{) õJOOS. Es..o;eprocedimento de\'<' ser rcaüudt) ántcs da gra\'id.:-z. ml'smo que nenhum dnccr sepl.'\-entu.tlmentc detecudo. SmJ.is e :hntom:~~ que rnt:'rttem .nmçio ~recomendam J. "1-i\..ila ao (lncologi~tJ.Il1· ducm, entre outros. mud.tnÇll do h3bto\~c<~l ou inteshnal, ferida que n~ ckatril.l, discr~ta ou fr:mca hcmorr.igialnco· mum, nódulo ou massa :tnornul na mo~~ma ou rm qualqw.'f outr<~. PJ.rlt: do corpo, tnnsfonn;)Çõcs rm t-"inta (>U ,·rrrug.l, drsfJ.gt3, d1spepsta, rouquK:I.\o pcnisrtnte, dL,pncu.. toss.:, em.tgrecimcntoc fe-bre sem C.IIUSJ.S .'!PJ rentes. [nqtunto n~o~~istem eviMm:W: de qul' .11 quimtoten· pha pnwoque dJ.n~ dirctO$ .10 útero, 3 e.xposlç~o desse (Ír· gM'!il t:ldiOttrart~ pode serddetéri:~.,com sénos riSC'O$ F'~'J. o feto c- N!'Cém·n:~scido. Apcs.1r da gra,·idl'z nlo imr:~ctJ.r oo risco de recid1v.1 do clncer (oom pos.sfl-d uct"ç~o d.1 Jocnç..:a troiohJi'>ti(;.) sestJ.ci(liUI), I"('COillCt..d~-se compkt.1 70> rt"J~nli;t(..\odínico-oncclógica p.ua mulhcre~ com históru pregrc.m de ncopl.tsi:t, que pt.mt:p.m engr.wid.tr. Com o~ crescentes sucessos tcrJ.pCotko.~ do cJ.nctr e evidente mdhma da qualtcb.dc- de vid:t d~l> pactmtt'1 po- \'COS porudor:&.~ de neupla<i~ aliados .\s no,·u ttcnic.1s dr pr~~rvaçlo da fcrt tiKbde, .11S opções pu2 r!J.n~mento r~miiU.r s.\o inquestion:.vdmente re:ai~ c podem ser ~u rament~ 0011tcmplubs. RllFERANCIAS I Ant<X~t~;, :-..M. D<lttts Oj, Ktt \'l.., Ku)ic~ JA. Çal'l('tt - r«s•uocy..lrntt.,.-c>t"thtl.tr~~~rt.ONrtG)-ntrc-ISu~ 199fi.i ~U2S·4~ Sth-t~F..ld'ft--Jj ~nm'~~Kl únca: 19$6;369-!'l Car\icolnclo:: E, bcui.'U{Ci A. Uie of d~emo~h..::l!.r)' du1ing '- r.~Gn f"'-"f-"UT'C1 1.mm On::c.l lOL4J. 283 91 4 r,ri fiei GM. Nottol• llflbcr-ntal tulb(erefJru~~!.runt l<reJ:othe-m(lt~ O:n l'hatm.t«JJJ~. I99S U.l3~·60 L\'~lk: KK. )\1)1] C . R~~bum Wl . Ctwmotb~f'f'C"'·cdrup ~ J'f"Sn:lOC)' Ol'õlttG)'•u .... c>ldinX(VthAm 200.~.32-62'"' .. I' 6. Zmll!Ch, U. l.l~n.:t .\1. lkgt•rwkd.•! P P.1rtU~I' T, S. d ilfc ~B. i((>!'cn G. 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AmJ Hc:ml!oli9S6;2Uil-18 .36- Ricf>.tJd.oa GS, Sa;.ly Rr, i\.l~i N Common tpi'.hiu l onc:troftl'lc m-.uy KE.ng1J~1ce.I98S~lll415·24. 37. lk11 anAt\ , Pd~1c mas~t ln pn;:gn;mcy. O m Oht~t Gyr~· <ol198-t-;27:402-IS. 38. T~}~orM H, I><-~t:UloAD, l'ur:-x·-:\R·VJnb!J.,tinc.bleonl}' cin~nd m:-Jalm in nuhsma:r.scrm ctll tllr:lO:'soft .'lC oY.I.ty. Canctr 191.5~ I.HI 49 .H. Mxh-r:O..'f: Bcn:k.)S,l..lt;l»C'LU CI.~t"~mlcftM-ttf'\11 au.xute-d with. p!~cl;lnçy. O~tct C)',~O:. 19S'!:.SHJS 47. 40 ~}l~·c-<tçr RK, Lobt!l r-.t, Trrni ME, lkunJJiic D. D11!xl"'Y K.. EJC~:onofl:.yúrtqyurn lll"O'Tillk.Ca:'.ce: 19~:60:21ii-1S 11 Ou.nxblJ Jl .1\dm~"'•Ur~tl(lf'l co( C')'\:~,.,t.;tm:d! à.: mi bte~.J.~·.-ndtulyJ..ct~, J~"ak f90rl.jtbtiZ.1.al Asr.oc. l979,í'H 6S-M •12. Hl!nrmyJP, Roolr'IIIA, llo..ig.kin'~J~~el.\t in pn')t<\J !l ~•tAm J Obl:tt Cynrn>l. l%3 1'7-~SI·S.l 43. Hm Jr. Pr<'_i;n.lr.c')' ~~ HMXi..llio..., .... ~~.~ J nrwty .lüg..~ UtiCCf': .11 Jlq'UbtiO:t W~-1 ~tnuoJ.Jp: UK<S~IU. l~j Cl nccr.l9,Q-4:.\4:22Y .l.S. 44 U'lhll(r hf Zem\u.:k 1 ~ D. Ot~nJorfcr P. 1>·1:r:em,;,l i nJ lt1nl I'II.ICC"I"neblb-..·1n& llc~in's di.>t~s.: '" ~sfUrxy.BrJ t:.~n. cc:r 1992;6.>:11417. 4S S:~nr:'l' - Sah. O Y4~1mi J. ~tocdll'\' A. ~on H~l·n·~ ~'1\\f'lu'""' a$W<"ilteJ w1th prc:tnu.,..y: /1. rq-t" t Qf üx c.l k'~ wil:h l rrvi.:w ,{ tl-r. litttttua·-<-•nctr. 19S.Si~6: 20b7-91 46. t>umdo!.tJI.Burl•H 'ly.,çhom;a f'A'Ioft'lingÔ..:tinglM:t:to~lOtl lntJ c;)'I\.M'ccoiOl'WC'I 1976;14·225-JI -4i'. J~nr, Q:-'1\ig.OOI'I MA, I"""Tffl('f'R,I..:t!~·RF. Blnlr. ltú lyml'lmm.1; Ohstttm anJ gynerolc-g~~. ...1~1"-"'t~. Obtr: Gy- n«ol 1'11 ~\J;5fi:.S.13·36, <lS. \Wttl DL. ,\hl):n;anl lyr.I:)~mz, lmrhttioos Junn,s thc: rcp•o..b.:tm:: )'C'·'" ~nJ ~nnc:y J RtproJ Mcd 19i6,17:19S208. -49. 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