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TRABALHO 4 SEMESTRE UNOPAR (1)

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19
Sistema de Ensino Presencial Conectado
bacharelado em ADMINISTRAÇÃO
carla strada framento
cristiane dala rosa camargo badalotti
debora pallas
juliane catia cibulski
lia mara andreola
HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NAS ORGANIZAÇÕES
ERECHIM
2016
carla strada framento
cRISTIANE dala rosa camargo badalotti
debora pallas
juliane catia cibulski
lia mara andreola
HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO NAS ORGANIZAÇÕES
ERECHIM
2016Trabalho de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas 
Orientador: 
 Carla StradaFramento,Cristiane Dala Rosa Camargo Badalotti,DéboraPallas, Juliane Cátia Cibulski, Lia Mara Andreola
RESUMO
1INTRODUÇÃO
O presente artigo científico tem o objetivo de 
2HIGIENE E SGURANÇA DO TRABALHO NAS ORGANIZAÇÕES
2.1 O mundo do trabalho: histórico, evolução e transformações até os dias atuais.
Conforme a concepção Hegeliana, o trabalho é uma relação peculiar entre homens e os objetivos, na qual se unem o subjetivo, o particular e o geral, e que se concretiza através dos instrumentos de trabalho, sendo esses mediadores entre o homem e a natureza. Diante dessa visão, para Hegel, o trabalho se confunde com um processo de transformação; pois, no que produz, o homem se reconhece e é reconhecido, além do que, a ele, revela-se a relação social existente em que se dá sua produção. Por consequência, é que, da utilização dos instrumentos de trabalho, cria-se a relação dos homens com outros homens e com a natureza.
Na visão de Karl Marx, o homem é o primeiro ser que conquistou certa liberdade de movimentos em face da natureza. Através dos instintos e das forças naturais em geral, a natureza dita aos animais o comportamento que eles devem ter para sobreviver. O homem, entretanto, pelo seu trabalho, conseguiu dominar em parte as forças da natureza colocando-as a seu serviço. (MARX,1989).
Para Karl Marx, a essência do ser humano está no trabalho, pois através deste o homem transforma a natureza; trabalho, o homem se relaciona com outros homens, produz máquinas, obras de artes, cria instituições sociais, crenças religiosas, hábitos diferentes, modos de vida específicos adquirem novas potencialidades e capacidades, se socializa. Assim, o que os homens produzem é o que eles são. O homem é o que ele faz e a natureza dos indivíduos depende, portanto, das reais condições materiais e do modo como os homes se relacionam socialmente no processo de produção que determinam sua atividade produtiva e o tipo de sociedade que existirá. (MARX, 1989).
O trabalho sempre existiu na trajetória histórica do homem porém em cada época ele se mostrou de forma peculiar, adaptada as necessidades do homem e aos tipos de ferramentas que o ambiente lhe propiciava, além de estar sempre conexo com o tipo de mentalidade do homem e de acordo com os meios que o mercado oferecia.
Primeiramente o homem precisou trabalhar para se manter vivo, depois o trabalho virou coisa de quem tinha menos ou nenhuma posse, e posteriormente o trabalho se tornou uma maneira de ascensão social.
Mas de qualquer forma o trabalho sempre foi importante na vida do homem, desde o início dos tempos até os dias de hoje. Ele foi evoluindo de forma tão complexa que necessitou de uma legislação para regulamentar e organizar entre (empregador) e operário (empregado). E esta evolução não parou nem mesmo agora no século XXI, pois atualmente se verifica constantes casos nas relações trabalhistas que os códigos, CLT ou jurisprudências ainda não têm as respostas para eles.
Por conta disso, a legislação deve estar em permanente mudança para que o direito do trabalho continue vinculando às suas origens, para assegurar a real proteção ao empregado prejudicado, a dignidade humana do trabalhador, os direitos e deveres do empregador, favorecendo o equilíbrio entre as cobranças obrigacionais nas partes envolvidas no âmbito laboral. O bom é que cada vez mais se percebe que o Direito do Trabalho está sempre se atualizando, não deixando nada a desejar, pois além de ser a Justiça mais célere brasileira, ela é muito séria e moderna.
E diante deste dinamismo trabalhista pode-se afirmar que o direito do trabalho surgiu do instrumento social, mas também teve influência da estrutura econômica, o direito do trabalho segue os passos da humanidade e é apenas o reflexo da realidade de hoje e das relações trabalhistas de amanhã.
E este amanhã se concretiza com uma série de pensamentos refletindo o futuro do trabalho humano e principalmente as perspectivas do Direito do Trabalho, pois os avanços tecnológicos das Revoluções Industriais e o surgimento de novas tenências fizeram com que a vida humana em seu trabalho cotidiano moldasse e flexibilizasse os entendimentos e aplicações das normas relacionadas ao Direito do Trabalho.
Dessa forma, o Direito do Trabalho se vê obrigado a fazer uso dos princípios constitucionais, dos princípios propriamente ditos do Direito do Trabalho, dos costumes, do Direito Comparado etc. Tendo ainda como alternativa a interpretação e entendimento da doutrina e dos magistrados ao analisarem um caso concreto, sobretudo baseado nos ditames da lei. Um fenômeno que vem ganhando destaque nos tempos atuais é o da Flexibilização do Direito do Trabalho, que pressupõe a manutenção da intervenção estatal nas relações de trabalho fixando condições mínimas de trabalho, sem as quais seria impossível se manter uma atividade laboral saudável.
A flexibilização por se tratar de um direito do empregador deve ser utilizada com cautela, apenas em caso de real necessidade de recuperação da empresa, pois se impões a flexibilização deve haver a ponderação entre a redução de direitos trabalhistas para a manutenção da saúde da empresa e a preservação de direitos absolutos e universais do trabalhador.
Algumas tendências modernas na área trabalhista, é o trabalho em domicílio, entre outras, que se encontra diretamente ligado ao avanço da tecnologia e compreende as várias formas de prestação de serviço com a utilização de equipamentos tecnológicos, os quais favorecem o trabalho à distância, cuja conexão é muitas vezes feita exclusivamente através do computador, modificando noções clássicas de espaço e unindo nacionalidades. Diante da tendência de o exercício da atividade econômica distanciar-se cada vez mais do modelo de concentração em grandes fábricas, a aglutinação de trabalhadores no mesmo local de trabalho vem constituindo fato cada vez menos frequente.
A nova tecnologia foge da linha clássica, que evocava imagens de siderurgias poluentes ou de máquinas barulhentas. Em compasso com a ciência, a moderna tecnologia faz surgir novas modalidades de trabalho e o aprimoramento das atividades laborais, com ampliação do trabalho especializado, do trabalho técnico e do trabalho intelectual.
Ao trabalhador em domicílio, no Brasil conforme a art. 6º da Consolidação das Leis do Trabalho é aplicável à legislação do trabalhador comum, sendo-lhe conferidos todos os direitos inerentes aos trabalhadores em geral, dede que presentes na relação os requisitos referidos nos arts. 2º e 3º da Consolidação das Leis do Trabalho. E este trabalhador também pode ser autônomo.
Está é uma realidade também presente na atualidade, vez que o desemprego tem jogado grande massa de trabalhadores no trabalho informal realizado em casa. Ao mesmo tempo, alerta-se para os ricos inerentes à possibilidade de utilização de mão de obra infantil, especialmente, em vista do problema da exploração desses menores trabalhadores e da condição peculiar de ser esse um tipo de trabalho concentrado no âmbito familiar.
Assim, conclui-se pela perpétua evolução e aperfeiçoamento do Direito do Trabalho na medida em que o trabalho humano vai se ramificandoe inovando, e tendo a certeza de que o Direito do Trabalho nunca será estático e acabado por si só em leis positivas, sendo a sua extensão bem mais abrangente, complexa, analítica e dinâmica, contribuindo para a paz social e o direito de igualdade e de justiça entre as relações trabalhistas.
2.2 O que é higiene ocupacional e segurança do trabalho.
Higiene Ocupacional pode ser também identificada como industrial ou do trabalho. É uma técnica preventiva que atua na exposição do trabalhador a um ambiente agressivo com o objetivo de evitar doenças profissionais. Trata-se de uma ciência e a arte dedicada a prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos existentes ou originados dos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem estar das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente.
A higiene propriamente dita consiste em um conjunto de conhecimentos e técnicas para evitar doenças infecciosas usando desinfecção, esterilização e outros métodos de limpeza com o objetivo de conservar e fortificar a saúde. Consiste na prática do uso constante de elementos ou atos que causem benefícios para seres humanos. Em seu sentido mais comum, podemos dizer que significa limpeza acompanhada do asseio, compreendendo hábitos que visem preservar o estado original do ser, que é o bem-estar e a saúde perfeita.
A palavra Higiene é de origem grega, significa hygeinos, ou o que é saudável. Logo ambas apresentam um macro objetivo comum que é o bem-estar e saúde dos indivíduos. Entretanto a Higiene Ocupacional tem como objetivo eliminar ou reduzir os agentes agressivos de natureza química, física ou biológica encontrados no ambiente de trabalho, capazes de acarretar doenças profissionais ou qualquer outro prejuízo saúde do trabalhador.
A Higiene através dos seus hábitos sanitizantes, ou higiênicos apresentam como objetivo a redução de doenças infecto-contagiosas, através da implementação de padrões, da conscientização da população e instrução de novas metodologias que ensinaram como a sociedade deve comportar-se, tendo em vista que estudos sócio-epidemiológicos têm demonstrados que as medidas de maior impacto na promoção da saúde de uma população da saúde de uma população estão relacionados à melhoria dos padrões de higiene e nutrição da mesma. Vale salientar que quanto ao aspecto a higiene pode ser: pessoal, coletiva, mental e ambiental.
Em relação a Higiene vale destacar que a capacidade analítica desenvolvida na identificação e proposição de mudanças no ambiente e organização do trabalho, podem contribuir no aumento da produtividade, e da motivação e satisfação do trabalhador que resultem na redução de outros tipos de absenteísmo que não relacionado às doenças.
Fases da higiene ocupacional:
Antecipação de riscos, nesta são realizados a avaliação dos riscos potenciais e o estabelecimento das medidas preventivas antes que se inicie a utilização em escala industrial.
Reconhecimento de risco, é realizado o levantamento detalhado de informações e de dados sobre o ambiente de trabalho com a finalidade de identificar os agentes existentes, os potenciais de risco a eles associados e qual prioridade de avaliação e controle para esse ambiente de trabalho. Para realizar esta fase é necessário conhecer: (tecnologia de produção, processos usados, fluxogramas, parâmetros de pressão, temperatura etc.), se manual ou automático.
“Lay-out” das instalações, dimensões dos locais de trabalho, área sob a influência potencial dos contaminantes.
Inventário de matérias-primas, produtos intermediários, produtos de decomposição, produtos de combustão, produtos finais, aditivos e catalisadores.
Organização do processo de produção (fluxos), características (se contínuo ou intermitente), tipos de equipamentos (fechado, aberto, periodicamente aberto).
Fontes potenciais de contaminantes, circunstâncias que podem gerar vazamento, possibilidade de se criarem condições perigosas, disposição de máquinas.
As condições climáticas, direção e intensidade de correntes de ar, temperatura, umidade, pressão atmosférica. 
As propriedades físico - químicas dos produtos envolvidos: pressão de vapor, densidade, reatividade, entre outras.
A toxicologia dos produtos em uso: vias de penetração, meia vida biológica, limites de exposição, estabilidade das matérias – primas, produtos intermediários, finas e auxiliares.
As condições de saúde dos trabalhadores e suas queixas.
As atividades do trabalho: tipo de exposição (contínua, intermitente, esporádica, exigências físicas do trabalho efetuado, tipo de jornada turno, ciclo de trabalho, números de trabalhadores que circulam na área, posicionamento dos trabalhadores em relação às máquinas, número de trabalhadores por operação etc.)
2.3 A criação da CLT
A criação foi criada pelo Decreto – Lei nº5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas. Dois anos antes, em 1941, Getúlio Vargas havia assinado a criação da Justiça do Trabalho, no mesmo local e mesmo dia do ano. A Consolidação unificou toda a legislação trabalhista existente no Brasil, de forma definitiva. Seu objetivo principal é regulamentar as relações individuais e coletivas do trabalho. Ela surgiu como uma necessidade constitucional, após a criação da Justiça do Trabalho.
Dois fatores tornaram a CLT um código de vanguarda para a época em que foi instituída: a ebulição dos movimentos sindicais dos operários na cidade de São Paulo, inspirados pelos imigrantes anarquistas vindos da Itália, e o fato do Brasil ser à época um país predominante agrário. De acordo com especialistas, o código foi visionário ao antecipar a urbanização do país.
As discussões sobre direitos de trabalhadores e as formas de solução de conflitos entre patrões e empregados no Brasil, tiveram início com o fim da escravidão, em 1888. O Fim da exploração da mão de obra gratuita e as consequentes contratações de serviços assalariados impulsionaram os delates que na época já eram assuntos na Europa, que vivia os efeitos da Revolução Industrial.
As fábricas funcionavam em condições precárias, os trabalhadores eram confinados em ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários eram muito baixos e a exploração de mão de obra não dispensava crianças e mulheres, que eram submetidos a jornadas de até 18 horas por dia, mas recebiam menos da metade do salário reservado aos homens adultos.
Foi em meio a este difícil cenário que eclodiram as greves e revoltas sociais, começavam então as lutas por direitos trabalhistas. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) que desencadearam movimentos por melhores condições de trabalho.
As primeiras normas de proteção ao trabalhador surgiram a partir da última década do século XIX. 
Mas foi após a Revolução de 1930 com a subida ao poder de Getúlio Vargas que a Justiça do Trabalho e a proteção dos direitos dos Trabalhadores realmente despontaram, foi no governo Vargas que foram instituídas as Comissões Mistas de Conciliação.
A Assembleia Constituinte de 1946, convocada após o fim da ditadura de Getúlio Vargas, acrescentou à Legislação uma série de direitos antes ignorados: reconhecimento do direito de greve, repouso remunerado em domingo e feriados, e extensão do direito à indenização de antiguidades e à estabilidade do trabalhador rural.
Outra conquista importante de época foi a integração do seguro contra acidentes do trabalho no sistema de Previdência Social.
A Constituição Federal de 1967 trouxe mais mudanças, A Constituição Federal de 1988 pela Assembleia Nacional deu – se início a uma nova era na vida dos trabalhadores brasileiros, que hoje vigora ao incorporar direitos trabalhistas essenciais, inéditos à época, já incorporados definitivamente ao cotidiano das relações formais de trabalho, cumpriu em assegurar aos brasileiros direitos sociais essenciais ao exercício da cidadania.
A Palavra “trabalho”, que na concepção antiga tinha o sentido de sofrimento e esforço, ganho assim uma roupagem social,relacionada ao conceito de dignidade da pessoa humana.
2.4 Profissionais da Segurança do Trabalho e seu papel nas organizações.
Os profissionais de segurança das empresas formam o SESMT, esta sigla significa SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO.
De acordo com o item 4.1 da Norma Regulamentadora 4; “As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho -CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.”
O dimensionamento do SESMT é feito conforme o grau de risco da atividade principal da empresa e se número de empregados. Em decorrência desse dimensionamento o SESMT poderá ser composto por Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Técnico de Segurança, Enfermeiro do Trabalho e Auxiliar ou Técnico de Enfermagem do Trabalho.
Compete ao SESMT esclarecer os empregados dos riscos no ambiente de trabalho e promover ações para neutralizá-los ou eliminá-los. Sempre visando a promoção da saúde, prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
2.5 Recursos humanos e a Segurança do Trabalho.
Nossos dias estão cada vez mais trabalhosos e corridos, e também com mais tecnologia, com isso as empresas buscam cada vez mais segurança no trabalho. A gestão de Recursos Humanos (RH) é parte vital para o bom funcionamento de uma empresa. Ela é a responsável pelo gerenciamento dos funcionários e a solução de conflitos para que as metas da companhia estejam alinhadas aos objetivos pessoais dos colaboradores.
De acordo com Rocha (2012), a área de recursos humanos tem a missão de tornar o comportamento seguro e as condições seguras de trabalho parte da cultura de organização. É indispensável que o RH envolva todos os funcionários no valor chamado segurança.
Nesse sentido podemos perceber que a Segurança de trabalho está diretamente relacionada à função exercida pelos gestores de RH. Não há como desvincular um setor do outro, uma vez que ambos prezam pela qualidade do serviço prestado.
Para Rocha (2012), O RH deve trabalhar em conjunto com os líderes, para que esses se tornem agende disseminadores da segurança no trabalho, pois juntos líder e RH podem garantir que as pessoas da organização tenham interesse pelo tema segurança no trabalho. Na sequência podem reforçar comportamentos seguros, parabenizar, reconhecer, premiar bons exemplos dados pelos próprios profissionais no dia a dia da empresa. E treinar, treinar e treinar os colaboradores para garantir comportamentos adequados diante dos riscos aos quais estes estão expostos. Essas ações, certamente, podem garantir que desvios no ambiente e no comportamento das pessoas possam ser observados, identificados e corrigidos não só pelos técnicos em segurança do trabalho, mas por qualquer funcionário da organização que esteja consciente da importância de preservar a segurança ao exercer suas atividades laborais.
Assim como nas demais áreas da empresa, a segurança do trabalho junto aos gestores de RH tem a função de garantir o bem estar e qualidade de vida dos empregados, evitando a ocorrência de acidentes, sinistros e doenças laborais.
Segundo Rocha (2012), quando um profissional sofre um acidente durante as atividades laborais, a primeira ação de um profissional de RH é garantir o pronto atendimento à vítima. Depois, cuidadosamente, comunicar à família. Acompanhar o reestabelecimento do acidentado e comunicar à Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT, que é o documento oficial de registro de acidentes. Havendo ou não afastamento do trabalhador, a Comunicação de Acidente do Trabalho deverá ser entregue ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. O trabalhador que sofre acidente de trabalho tem direito a receber o benefício da Previdência Social enquanto estiver afastado de suas atividades, desde que este afastamento seja superior a 15 dias, vez que os primeiros 15 dias devem ser custeados pelo empregador. Por isso, é vital que a CAT seja transmitida ao Instituto Nacional do Seguro Social até o primeiro dia útil após a ocorrência do acidente. Em seguida, deve-se garantir a investigação do acidente. Entender as causas e garantir que novos acidentes similares sejam prevenidos.
Segundo Rocha (2012), quando um trabalhador sofre de um acidente por imprudência como, por exemplo, deixar de usar o equipamento de segurança, as responsabilidades do empregador são não só quando há ocorrência do acidente do trabalho, mas também, para que estes sejam evitados, que a saúde do trabalhador seja preservada. Evitar a ocorrência dos acidentes é uma responsabilidade da empresa, por isso cabe aqui o alerta quanto à questão da imprudência. A empresa deverá agir com medidas de conscientização e também disciplinares quando detectar comportamentos imprudentes. Porque ao sofrer um acidente mesmo que o colaborador tenha sido imprudente a responsabilidade será da organização.
Para Rocha (2012), as empresas que desejam diminuir os índices ou os ricos de acidentes no trabalho devem: Levantar os perigos e os riscos de sua organização em cada área. Elaborar um plano preventivo para cada risco. Garantir que cada líder da sua organização esteja capacitado para agir, conscientizar e treinar sua respectiva equipe, prevenindo acidentes. Trabalhar de forma consistente, contínua e coerente. 
De acordo com Rocha (2012), os ganhos de uma empresa que valoriza a segurança são: 
Ela ganha no aspecto humano e no aspecto financeiro. No aspecto humano: pessoas mais saudáveis e seguras, além um bom ambiente de trabalho. No aspecto financeiro: a empresa reduz o número de acidentes de trabalho. Portanto reduz o número de ações trabalhistas, absenteísmo relacionado a acidentes e o Fator Acidentário Previdenciário (FAP) que impacta diretamente no Seguro Acidente de Trabalho (SAT) que as empresas pagam mensalmente.
2.6 Normas regulamentadoras.
Em8 de Junho de 1978 com a Portaria n°3.214, foram aprovadas as primeiras Normas Regulamentadoras (NR) do Capítulo V da CLT relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.
As Normas Regulamentadoras tratam-se do conjunto de requisitos e procedimentos relativos á Segurança e Medicina do Trabalho, de observância obrigatória ás empresas privadas, públicas e órgãos do governo que possuam empregados regidos pela CLT.
Atualmente temos 36 Normas Regulamentadoras aprovadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A seguir algumas das mais importantes presentes nas organizações.
2.6.1 NR 5- Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA)
A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar conciliável permanentemente o trabalho com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador.
Será composta por representantes dos empregadores que serão por eles designados e, por representantes dos empregados, que serão eleitos em votação secreta. O número de membros deve ser dimensionado de acordo com o Quadro I desta NR.
Todos os membros, titulares e suplentes devem receber treinamento com carga horária de 20 horas. Serão realizadas reuniões ordinárias mensais com elaboração de Ata, esta assinada pelos participantes. Poderão ocorrer reuniões extraordinárias quando houver denúncia de situação de risco grave e eminente, quando ocorrerem acidentes de trabalho graves ou fatais, ou quando houver pedido expresso de uma das representações.
A CIPA também e responsável pela elaboração da SIPAT, de acordo com a NR5, item 5.16 letra “O” é dever da CIPA, “Promover anualmente, em conjunto com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho.”
2.6.2 NR 6- Equipamento de Proteção Individual (EPI)
De acordo com o item 6.1 desta NR: “Considera-se Equipamentode Proteção Individual, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado á proteção dos riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.”
Os EPI’s precisam atender a legislação, a lei determina que sejam aprovados pelo Ministério do Trabalho, mediante certificados de aprovação (C.A). A NR 6 estabelece que a empresa deve oferecer os EPI’s gratuitamente para os trabalhadores, estes em contrapartida tem a obrigação de usá-los onde houver riscos e cuidar de sua guarda e conservação.
Cabe ao SESMT ou CIPA, ou na falta deles o empregador, determinar o EPI adequado a ser utilizado em face do risco a que o trabalhador está exposto.
O SESMT deve ainda, quando fornece o EPI treinar o trabalhador quanto a seu uso correto e sua importância. Além disso, é importante que os supervisores fiquem atentos ao uso mesmo após o treinamento, para garantir que o trabalhador utilize equipamento de maneira correta.
A entrega do EPI ao funcionário deve ser registrada, cabe ao setor de Segurança da empresa, juntamente com outros setores competentes, estabelecer o sistema de controle adequado.
O EPI deve ser substituído sempre que danificado ou impróprio para uso.
2.6.3 NR 7- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
De acordo com o item 7.1.1 da NR 7: “Esta Norma Regulamentadora –NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores com empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional- PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.”
A empresa deve custear sem ônus ao empregado os procedimentos relacionados ao PCMSO. Deve ser coordenado por um médico do trabalho, a este cabe realizar os exames previstos nesta NR e encarregar profissionais e/ou entidades devidamente capacitadas, equipadas e qualificadas, para a realização dos exames complementares, que estão previstos nesta NR e seus anexos, de acordo com o risco a que o trabalhador for exposto.
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e demissional. Para cada exame médico realizado o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).
Todos os dados obtidos nos exames médicos, as conclusões e medidas aplicadas deverão ser registradas em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO.
Sendo constatadas alterações no estado de saúde do trabalhador, cabe ao coordenador, tomar as medidas cabíveis, como solicitar a empresa emissão de CAT, quando necessário indicar o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, entre outros.
O PCMSO ainda diz que, todo estabelecimento deve dispor de material de primeiros socorros, de acordo com a atividade desenvolvida. Este material deve ser armazenado em local adequado, e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.
2.6.4 NR 9- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
2.6.5 NR 17 Ergonomia
2.7 Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI)
2.8 Inspeções de Segurança
As Inspeções de Segurança do Trabalho, destacam as possíveis causas que propiciem a ocorrência de acidentes, visando tomar ou propor medidas que eliminem ou neutralizem os riscos de acidentes de trabalho.
A inspeção de segurança é um procedimento de extrema importância para as empresas.
Segundo Zocchio (2014), Inspeção de Segurança do Trabalho é:
É uma vistoria técnica realizada regularmente por Técnicos de Segurança e Engenheiros de Segurança nos ambientes de trabalho nas empresas, considerando aspectos relativos a higiene e segurança do trabalho, em conformidade com as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, gerando informações técnicas com recomendações de segurança.
A base de toda inspeção de segurança é a identificação do agente do acidente. O agente do acidente é todo fator humano, físico ou ambiental que provoca perdas. Controlar ou neutralizar o agente é muito mais importante do que simplesmente atribuir a culpa a este ou aquele fato ou pessoa.
E para Zocchio (2014) os objetivos da inspeção de trabalho são: 
a.	Detectar problemas ou situações que possam contribuir para a ocorrência de danos ao patrimônio físico da empresa, bem como gerar lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores.
b.	Avaliar situações potencialmente geradoras de risco de acidentes em determinadas atividades, antes mesmo que ela seja executada.
Conforme o autor Zocchio (2014) os tipos de inspeção são:
a)	Inspeção Geral com Check List
b)	Inspeção de Rotina
c)	Inspeção Periódica
d)	Inspeção Especial
e)	Inspeção Eventual
f)	Inspeção Oficial
De acordo com o Autor Zocchio (2014), falaremos sobre os resultados obtidos com as inspeções
a. possibilitar a determinação e aplicação de meios preventivos antes da ocorrência de acidentes;
b. ajudar a fixar nos empregados a mentalidade da segurança e da higiene do trabalho;
c. encorajar os próprios empregados a agirem como inspetor de segurança no seu serviço;
d. melhorar a inter relação entre os demais setores da empresa e o setor de segurança e saúde ocupacional;
2.9 Riscos Ocupacionais. Ato inseguro x Condição insegura
Acidentes do Trabalho (acidente típico, acidente de trajeto e doença ocupacional) são um dos principais problemas de toda organização pública e privada. Acidentes geram consequências para o trabalhador e para a empresa, por isso é vital que essas organizações dispensem uma atenção especial para as duas principais causas de acidentes do trabalho: os atos e as condições inseguras.
ATOS INSEGUROS: é o ato pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. Normalmente os atos causam 80% dos acidentes. Exemplos de atos: imprudência, excesso de confiança, não utilização de equipamentos de segurança, exposição em demasia de partes do corpo, realizar manutenção em máquinas operantes, uso de atalhos de qualquer tipo ou natureza, consumo de álcool ou substâncias ilícitas, e etc.
CONDIÇÃO INSEGURA: é a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e/ou risco ao trabalhador, 20% dos acidentes são causados por condições inseguras. Exemplos de condições: máquinas inadequadas, mobiliário não ergonômico, instalações elétricas, falta de manutenção em equipamentos, pisos defeituosos ou escorregadios, falta de organização, objetos em locais inapropriados, proteções defeituosas, e etc.
A falta de EPC’s (Equipamentos de Proteção Coletiva e de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) e da inabilidade do SESMT (Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho) potencializam a ocorrência de acidentes do trabalho.
Como os atos correspondem a 80% dos acidentes do trabalho, é de responsabilidade dos técnicos/engenheiros de segurança uma constante fiscalização dos métodos e processos de trabalho; atuação na prevenção;cobrança de atitudes corretas no trabalho por parte dos funcionários; treinamentos e comunicação de conscientização para atos seguros; sinalizações de segurança; e etc. A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) também tem sua responsabilidade na fiscalização do percentual de acidentes do trabalho.
Atacar as condições inseguras envolve a proteção das partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos; manutenção de veículos; ventilação para locais com uso de produtos químicos; uso de mobiliário que atenda a NR – 17; implantação de programas 5S; manutenção preventiva das instalações elétricas; e etc.
É uma falha dos SESMTs e CIPAs responsabilizar os EPI’s pela (falta de) segurança dos trabalhadores em casos de atos ou condições inseguras. Os EPI’s jamais devem ser utilizados como meio para prevenir os acidentes nas empresas. Os equipamentos de proteção individual devem ser utilizados como meio para diminuir ou zerar os impactos de qualquer acidente do trabalho, e para isso, devem ser sempre os mais apropriados paraa operação.
É evidente que tanto SESMT como a CIPA devem ter o apoio irrestrito, moral e financeiro, da alta direção da empresa para tornar o trabalho eficiente na prevenção. Estudos mostram e confirmam que os investimentos em segurança do trabalho são muito menores que os custos de um afastamento por acidente do trabalho.
2.10 Definição de acidentes de trabalho; CAT e Benefícios.
2.10.1 Acidente de trabalho
 Acidente de trabalho é todo acidente que ocorre durante o exercício da atividade profissional e que pode levar a lesão corporal ou perturbação funcional que pode causar morte ou danos permanentes ou temporários á capacidade produtiva do empregado.Um acidente não é apenas uma situação pontual; as doenças laborais também são consideradas acidentes de trabalho. O acidente de trabalho pode ser dividido em duas categorias; o acidente típico e o de trajeto.					Acidente típico é o acidente que acontece no local do trabalho ou em seus arredores durante o expediente de trabalho. Atos de correntes de imprudência , imperícia ou negligência de terceiros e causas naturais, como enchentes, também são considerados acidentes de trabalho quando ocorrem durante sua execução.		Acidente de trajeto é o acidente que ocorre no trajeto que é realizado da casa do trabalhador até o local de trabalho ou vice-versa.						Quando ocorrer um acidente de trabalho sem morte, o primeiro passo é a emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), que pode ser expedido pela empresa, por representantes legais do trabalho ou pelo trabalhador. Assim que a empresa tomar ciência do acidente, deve, obrigatoriamente comunicar a Previdência Social por meio da CAT. E se houver morte, o comunicado de morte no local de trabalho deve ser feito no mesmo dia em que ocorrer o acidente. Além de ter a obrigação de comunicar os acidentes, a empresa também tem a obrigação de fornecer toda a assistência para o trabalhador acidentado, inclusive o doente (como acionar os serviços de saúde imediatamente). Também é obrigação da empresa fornecer todas as condições para que os acidentes sejam evitados, como com a adoção de medidas de segurança e procedimentos de trabalho; garantir a segurança de seus funcionários durante a execução de suas tarefas.
2.10.2 CAT
A comunicação de acidente de trabalho é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional.		Acidente de trabalho ou de trajeto, é o acidente ocorrido no exercício da atividade profissional a serviço da empresa ou no deslocamento residência/trabalho/residência e que provoque lesão corporal ou perturbação funcional que cause a perda ou redução (permanente ou temporária) da capacidade para o trabalho, ou em último caso morte.							Doença ocupacional; é aquela desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.							A empresa é obrigada a informar a Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte a comunicação deverá ser imediata. Se a empresa não informar o acidente de trabalho dentro do prazo legal estará sujeita á aplicação de multa. Se a empresa não fizer o registro da CAT, o próprio trabalhador, o dependente, a entidade sindical, o médico ou a autoridade pública poderão efetivar a qualquer tempo o registro deste instrumento junta á Previdência Social, o que não exclui a possibilidade da aplicação da multa a empresa. Para ser atendida nas agências do INSS, deverá ser apresentado um documento com foto e o número do CPF. A seguir apresentamos os tipos de CAT:
- CAT inicial; irá se referir a acidente de trabalho típico, trajeto, doença profissional, do trabalho ou óbito imediato.
-CAT de reabertura; será utilizada para casos de afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de doença profissional ou do trabalho; sendo que deverão constar as mesmas informações da época do acidente, exceto quanto ao afastamento, último dia trabalhado, atestado médico e data da emissão, que serão relativos á data da reabertura. Não será considerada CAT de reabertura a situação de simples assistência médica de afastamento com menos de quinze dias consecutivos.
-CAT de comunicação de óbito; será emitida exclusivamente para casos de falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o registro da CAT inicial.
2.10.3 Benefícios
Para ter acesso aos benefícios do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), é preciso que sejam comprovadas as responsabilidades do empregador no acidente e na perda de capacidade produtiva. De maneira semelhante, é preciso que seja feita a perícia no caso de doenças relativas ao trabalho para que se comprove a relação entre função laboral e enfermidade.
O trabalhador possui como direitos: garantia e estabilidade do emprego; afastamento remunerado; recolhimento do FGTS durante o afastamento; aposentadoria por invalidez; pensão por morte; indenização por danos morais; indenização por dano estético; reembolso das despesas médicas. O tempo de afastamento de suas funções deve durar o período de recuperação do acidente ou enquanto e enfermidade existir, sem que haja um prazo limite. Os direitos de quem sofre um acidente de trabalho incluem a garantia e manutenção do emprego, reembolso com despesas médicas, possibilidade de se acidenta por invalidez e pensão para dependentes em caso de morte.
A prevenção continua sendo o melhor caminho, de modo a garantir uma relação saudável entre patrão e empregado.
2.11 Responsabilidade dos empregadores e empregados em relação aos acidentes de trabalho.
Por longo período as organizações se julgavam imunes a quaisquer responsabilidades com seus colaboradores, desde que estivesse em dia com seus deveres trabalhistas. Os acidentes de trabalho eram encaminhados aos órgãos de assistência ao trabalhador e o evento encerrava-se com este procedimento.Nos dias de hoje situações como , omissão ou descaso por parte das organizações, podem ocasionar acidentes do trabalho ou doenças profissionais. As responsabilidades se estendem também aos colaboradores terceirizados que está em seu serviço, respondendo solidariamente com a contratada por fatos ocorridos em suas dependências. Portanto cabe ás empresas cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; instruir os empregados através de ordens de serviço, quanto ás precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais; adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional competente; facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
	A Norma Regulamentadora de Medicina e Segurança do Trabalho determina que a organização seja obrigada a oferecera os colaboradores os EPI´s adequados ao risco, e em perfeito estado de conservação e funcionamento. As organizações devem preparar cuidadosamente as ações a tomar no âmbito do cumprimento de suas responsabilidades ao nível da avaliação de riscos, e programar as medidas necessárias para a segurança e a saúde dos colaboradores. Para tal, recomeda-se a elaboração de um plano de ação por um profissional de segurança e saúde do trabalho para a eliminação ou controle de riscos.
	Cabe aos empregados observar as normas de segurança e medicina do trabalho, colaborar com a empresa na aplicação das normas; quanto ao EPI, usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se pela guarda e conservação; comunicar ao empregador sobre o uso adequado. Portanto o trabalho e suas peculiaridades não necessariamente devem ser voltados para obtenção do lucro e vantagem organizacional, mas visar á saúde e segurança de seus colaboradores, pois são eles os responsáveis para a produção do bem ou serviço e consequentemente o lucro da organização, e para que isso ocorra, precisa do envolvimentonão só do empregador, porém de todos que integram a organização.
2.12 Estabilidade empregatícia relacionada a acidentes de trabalho.
Estabilidade provisória é o período em que o empregado tem seu emprego garantido, não podendo ser dispensado por vontade do empregador, salvo por justa causa ou força maior.
Conforme o autor Neto(2014), explicaremos como ocorre o direito a estabilidade por acidente de trabalho:
É considerado acidente de trabalho de forma geral todo acidente ocorrido no trabalho ou a serviço da empresa causando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte ou redução temporária ou permanente da capacidade para o trabalho (Artigo 19, lei 8213/91).
Em todos os casos acima, a Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) deverá ser emitida, e se houver afastamento entrará também em cena a garantia de emprego. 
No caso da doença do trabalho ou profissional considera-se como dia do acidente o dia de início da incapacidade para o trabalho, *segregação compulsória, ou o dia em que o diagnóstico identificou a doença, vale nesse caso, o que ocorreu primeiro.
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. 
II – São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. 
Segundo o autor Neto (2014) Para ter direito a estabilidade provisória (garantia de emprego) é obrigatório que tenha ocorrido:
1 – Afastamento por acidente de trabalho ou equiparados por mais de 15 dias.
2 – Que o trabalhador tenha recebido benefício acidentário do INSS.
Todo trabalhador que tenha satisfeito esses 2 requisitos terá direito a estabilidade provisória decorrente do acidente de trabalho e das outras situações equiparadas a ele.
2.13 Estatísticas de acidentes.
As informações oficiais sobre estatísticas de acidente de trabalho no Brasil, são fornecidas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), órgão do governo que recebe as Comunicações de Acidentes de Trabalho (CAT). Esse é o documento que dá oficialidade ao acidente de trabalho e é emitido pela empresa empregadora do acidentado, podendo na negativa desta, também ser emitida pelo sindicato, pelo médico ou pelo próprio empregado.
	No Brasil dos 5 milhões de acidentes de trabalho ocorridos entre 2007 e 2013, data da última atualização do anuário estatístico da Previdência Social, 45% acabaram em morte, em invalidez permanente ou afastamento temporário do emprego. Só nesse período, o desembolso do INSS com indenizações aos acidentados foi de R$ 5 bilhões. Além da pensão por morte e invalidez, o INSS paga ainda o salário do segurado a partir do 16º dia de ausência no emprego.
Em 2013, o INSS pagou R$ 367 milhões em benefícios por acidente de trabalho.
Em 2015, o custo gerado pelos acidentes entre trabalhadores com carteira assinada que são notificados e identificados nas estatísticas oficiais é estimado em R$ 70 bilhões.
	É possível que existam distorções nestes indicadores, provocadas por dois aspectos; a ausência do registro de acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores informais ( são classificados todos os trabalhadores sem registro legal ou porque trabalham como autônomos sem registro) cuja quantidade é estimada em 70% do total dos trabalhadores do Brasil, além de todos os trabalhadores domésticos, os autônomos, e todos os servidores públicos, civis e militares.
2.14 Doenças do Trabalho.
Muitas pessoas trabalham em um ambiente de trabalho por muito tempo e devido as suas características podem acontecer problemas que podem fazer com que as pessoas fiquem doentes e que podem ficar incapacitadas para o trabalho.
	O crescimento do número de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho estão relacionados, em grande medida, ao aumento do ritmo e da intensificação do trabalho exigidos pelos novos padrões de acumulação estabelecidos nas últimas décadas. Submetidos á tarefas repetitivas e pressionadas pelas metas de produtividade, milhares de trabalhadores no Brasil e no mundo sofrem com o trabalho degradante.
As doenças ocupacionais são de difícil diagnóstico, pois são socialmente reconhecidas como resultados de propensão genética, ou maus hábitos pessoais. São reconhecidas como doenças ocupacionais quatro grandes grupos de patologias: hipertensão arterial, doenças respiratórias crônicas, doenças do aparelho locomotor, distúrbios mentais e stress. Dentro desse quadro, houve um grande aumento das doenças do aparelho locomotor, em especial da LER (lesão por esforço repetitivo). Dados divulgados pelo Ministério da Saúde do Brasil indicam que a LER representa 70 % das doenças relacionadas ao trabalho. Mas não são apenas os trabalhadores urbanos que sofrem com acidentes e doenças causadas pelo trabalho; o excesso de trabalho, o ritmo acelerado de produção e o aumento de carga de trabalho individual representam os principais fatores dos acidentes e morte de trabalho.
2.15 Aspectos e definições do Direito do Trabalho.
Qualquer pessoa que trabalha no Brasil, especialmente quem tem a carteira assinada, tem acesso à diversos direitos trabalhistas assegurados pela CLT- Consolidação das Leis do Trabalho que são as normas reguladoras das relações individuais e coletivas do trabalho. A CLT é bastante extensa, mas existem os direitos básicos que devem ser respeitados pelos empregadores e que todo trabalhador deve conhecer. Seguem os principais
2.16 Direitos básicos do trabalhador em relação a Segurança do Trabalho.
Carteira De Trabalho: Todo trabalhador tem direito a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), um documento obrigatório quando uma pessoa vai ser contratada por uma empresa pública ou privada. Na carteira de trabalho está descrito todo o histórico empregatício do cidadão e esse documento fica de posse do trabalhador, não podendo ficar sob posse de nenhuma empresa ou instituição por mais de 48horas.
Contrato de Trabalho: Ao ser contratado todo trabalhador deve exigir uma cópia do contrato de trabalho, que deve ser entregue juntamente com a carteira de trabalho assinada, em um prazo de 48 horas. No contrato deve constar o salário, horário de trabalho, função, entre outros. As partes podem no entanto assinar um contrato de experiência de no mínimo 30 dias e no máximo 90 dias.
Jornada De Trabalho e Hora Extra: Em jornada de trabalho não pode exceder de 8horas por dia ou 44horas por semana. Existem casos específicos, como para quem trabalha meio expediente, ou 6horas e também para quem tem o formato por turnos como 12x36 horas, caso o empregado exceda o horário ele tem direito ao recebimento de horas extras (máximo 2horas por dia) ao índice mínimo de 50% superior a hora normal.
Assinatura do Ponto: Em empresas acima de 10 funcionários, todo trabalhador tem direito a assinatura do ponto que registra a hora de entrada e saída do local de trabalho. O registro pode ser manual, mecânico ou eletrônico e realizado pelo empregador. Ao final do mês o empregado pode ter acesso as horas trabalhadas garantindo assim o recebimento correto de seu salário.
Intervalo: Durante a jornada de trabalho, o trabalhador tem direito a intervalos para repouso, descanso e alimentação. Além destes, mães com filhos pequenos em fase de aleitamento têm direito a intervalos especiais para amamentarem seus filhos até completarem 6 meses.
FGTS- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço: É uma poupança aberta pela empresa em nome do trabalhador que funciona como garantia para protegê-lo em caso de demissão sem justa causa. O valor corresponde a 8% do salário e deve ser depositado pela empresa contratante mensalmente. Pertencem exclusivamente ao trabalhador e, em algumas situações especiais pode ser sacado sem que o trabalhador tenha deixado o emprego.
Salario Família: De maneira geral todo trabalhador que tiver filhos menores de 14anos pode receber o auxílio família. É necessárioverificar a faixa salarial se o trabalhador pode receber algum auxílio e qual o valor, pois a quantia repassada pelo governo pode variar inclusive de acordo com a categoria de trabalho. 
Licença Maternidade ou Licença Gestante: É um benefício de caráter previdenciário, garantido pelo Artigo 7º, XVII da Constituição Brasileira, que consiste em conceder a mulher que deu a luz licença remunerada de 120dias.
Vale Transporte: O empregador deve fornecer o vale transporte para que o trabalhador chegue ao trabalho e volte para casa, independentemente do número de passagens gastas diariamente. Geralmente se desconta 6% no salário do empregado por este benefício.
Licença Paternidade: É o direito do homem de afastar-se do trabalho por um período de 5 dias, sem prejuízo em seu salário, para auxiliar a mãe de seu filho, que não precisa ser necessariamente sua esposa.
Adicional Noturno: Quando o trabalho é realizado a noite o trabalhador tem direito a receber uma compensação, tanto em horas como em salário, pelo seu trabalho.
Repouso Semanal: É uma medida sócio -recreativa que visa à recuperação física e mental do trabalhador. O repouso semanal é remunerado e pago pelo empregador.
Férias: Após um ano de trabalho, todo trabalhador passa a ter direito a um período de até 30 dias corridos para descanso e lazer, sem deixar de receber seu salário.
*30 dias corridos quando não houver faltado sem justificativas ao trabalho mais de 5 vezes no período aquisitivo.
*24 dias corridos de 6 a 14 faltas sem justificativas no período aquisitivo
*18 dias corridos de 15 a 23 faltas sem justificativas no período aquisitivo
*12 dias corridos de 24 a 32 faltas sem justificativas no período aquisitivo
2.17 Insalubridade e Periculosidade.
Atualmente muitos trabalhadores atuam sob condições insalubres ou de periculosidade. Os termos são bem parecidos, mas existem diferenças entre eles que devem ser consideradas pelo empregador no momento do registro e contra chegue. 
De acordo com a Consolidação das Lei Trabalhista (CLT), a Insalubridade é caracterizada quando o empregado está exposto durante o dia a dia de trabalho a agentes nocivos à saúde como: produtos químicos, ruídos, exposição ao calor, entre outros, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região equivalente a 40% para grau máximo, 20% para grau médio e 10% para grau mínimo, segundo a Norma Regulamentadora (NR)15 no item 15.2.
Periculosidade é determinada pelo risco eminente de morte durante o trabalho. A permanência constante ou habitualidade não é relevante para caracterização da periculosidade uma vez que poucos minutos submetidos à condições perigosas são suficientes para fazer com que o empregado fique inválido o esteja sob risco de vida. Isso tudo garante ao trabalhador um adicional de 30% incidente sobre o salário base sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
São considerados atividades perigosas os inflamáveis, explosivos ou energia elétrica, roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança patrimonial ou pessoal, substâncias radioativas ou radiações ionizantes em condições de riscos acentuados, segundo a Norma Regulamentadora (NR) 16 no item 16,2.
Vale lembrar que embora os adicionais de insalubridade e periculosidade tenham causas distintas eles não podem ser recebidos juntos. Assim se o trabalhador estiver sujeito a condições insalubres e perigosas ao mesmo tempo ele terá direito a receber somente aquela cujo valor for mais alto.
2.18 Responsabilidade social e ambiental das empresas.
Responsabilidade socioambiental é a responsabilidade que uma empresa, ou organização tem com a sociedade e com o meio ambiente além das obrigações legais e econômicas.
Mais do que um conceito, responsabilidade socioambiental é uma postura. É adotar, individual ou coletivamente, práticas em benefício da sociedade e do meio ambiente, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Atentas a isso, algumas empresas têm apostado em práticas para um desenvolvimento sustentável.
Segundo Mello (2009), A responsabilidade empresarial, frente ao meio ambiente, é centrada na análise de como as empresas interagem com o meio em que habitam e praticam suas atividades.
Mello (2009) Afirma ainda que: A empresa é sócio ambientalmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores.
É só a partir de práticas de responsabilidade socioambiental que conseguiremos um desenvolvimento sustentável, com menos danos ao meio ambiente e mais igualdade social.
Nas empresas, é preciso criar uma política corporativa de responsabilidade socioambiental. O primeiro passo é elaborar um documento, com os princípios e valores que devem ser seguidos. As diretrizes devem ser compartilhadas com todos os funcionários.
Responsabilidade socioambiental abrange vários aspectos: social, ambiental, cultural, econômico, todos interligados. É importante que o conceito seja difundido em empresas, escolas, comunidades. Multiplicar os bons exemplos ajuda a desmistificar a ideia de que não há saída. O desequilíbrio social e ambiental é sim, motivo de preocupação. Mas há casos reais que mostram as tendências de reversão, conscientização e responsabilidade pelo planeta e sua sustentabilidade.
2.19 Gestão de resíduos.
Atualmente, os resíduos industriais são considerados os grandes responsáveis pelas maiores agressões ao meio ambiente.
Resíduos (lixo) é toda 'sobra' da produção industrial que não pode ser descartada sem controle e exige um método específico para sua eliminação.
Devido à intensa atividade industrial, esse volume de 'sobras' da produção é enorme e, na maioria das vezes, não é devidamente descartado. Esse tipo de resíduo necessita de tratamento especial e sua gestão adequada é o primeiro passo para que as empresas contribuam para um meio ambiente mais saudável. Por isso, os resíduos industriais não só devem ser armazenado separadamente, como também ser transportados em diferentes veículos, que precisam possuir placa de identificação e receber uma destinação final específica.
Atualmente a gestão de resíduos passa por uma grande transformação, evoluindo da simples ação dos descartes incorretos e ilegais para sistemas mais complexos e, para atingir seus objetivos, pode ser dividida em quatro fases principais:
1-	Geração - deve-se entender a quantidade e o tipo de resíduos, as razões pelas quais ele é gerado e encontrar oportunidades para prevenir ou reduzir sua geração;
2-	Coleta e de transporte - devem ser realizados de forma eficiente e compatíveis com a classificação e quantidade dos resíduos gerados;
3-	Tratamento e transformação - procedimentos de tratamento adequados de acordo com a caracterização para a transformação dos resíduos em produtos úteis, quando possíveis;
4-	Eliminação - deve-se dispor o rejeito em locais adequados, sem causar danos ao ambiente como, por exemplo, em aterros sanitários controlados.
As melhores práticas na gestão de resíduos industriais são aquelas que se utilizam dos processos de reciclagem, reuso e reutilização, quando possível, ou da destinação final adequada dos rejeitos.
É essencial que as empresas que geram resíduos considerem essas práticas para dar o melhor encaminhamento aos insumos gerados e, assim, proteger a si mesmas, ao meio ambiente e à população como um todo.
O profissional busca atuar para minimizar o impacto da geração de resíduos e incentivar a reutilização e reciclagem. Os gestores, então, buscam garantir o melhor tratamento e disposição final para amenizar os impactos ambientais daqueles materiais.
Os gestores sempre buscam atender às legislações ambientais, tentando otimizar a operação, logísticase custos envolvendo a geração, armazenamento e transporte dos resíduos. As indústrias têm sido consideradas as grandes vilãs no que se refere ao descarte irregular e consequentemente ao impacto expressivo no meio ambiente — muitos casos por descasos às leis ambientais ou, ainda, a falta de conhecimento e especialistas dessa área. 
Mas também há muitas empresas atentas ao fato de que um bom planejamento na gestão de seus resíduos pode não só contribuir para gerar menos impactos econômicos, ambientais e sociais, melhorando a imagem da empresa, como também diminui os custos com a produção, contribuindo, assim, para o desenvolvimento sustentável.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SEBRAE — Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Manual do
Empresário. Disponível em: <http://arquivopdf.sebrae.com.br/uf/espiritosanto/Acesse/colecao-manual-do-empresario>.
Acesso em: 15/03/2016
http://bep.com.br/empresas
http://segurançadotrabalhonwn.com
WWW.webartigos.com.r
WWW.dpunion.com.br
WWW.tst.jus.br
WWW.previdencia.gov.br
WWW.gazetadopovo.com.br
BISPO, Patrícia; ROCHA, Amanda. Prevenção de acidentes no trabalho: uma conquista da empresa e dos talentos [S.l.]; RH.com.br, 2012. Disponível em: www.rh.com.br. Acesso em 23 set. 2016
ZOCCHIO, Álvaro. Prática da Prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. 5. Ed.[S.l.]; Atlas.2014
NETO, Nestor Waldhelm. Como ocorre o direito a estabilidade por acidente de trabalho. [S.l.]; Segurança do Trabalho, 2014. Disponível em: http://segurancadotrabalhonwn.com. Acesso em 25 set. 2016
MELLO, Pollyanna. Entenda a importância da responsabilidade social e ambiental nas empresas. [S.l.]; a|Noticias, 2009. Disponível em: www.administradores.com.br. Acesso em 26 set. 2016

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