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Transtornos Psicóticos

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Transtornos Psicóticos
Alexandre Parente
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Transtornos Psicóticos
Esquizofrenia
Transtorno psicótico breve
Transtorno esquizofreniforme
Transtorno delirante
Transtorno esquizoafetivo
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T. Psicótico Breve
Epidemiologia: 
? – considerado incomum; mais comum entre adultos jovens, e em pacientes com transtornos de personalidade (borderline, histriônico, paranóide e esquizotípico)
Etiologia:
? – Vulnerabilidade 
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Critérios Diagnósticos – DSM-IV-TR
Um ou mais dos seguintes:
Delírios;
Alucinações;
Discurso desorganizado;
Comportamento desorganizado ou catatônico.
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Critérios Diagnósticos – DSM-IV-TR
B) Duração de 1 dia a menos de 1 mês.
C) Os sintomas não são melhor explicados por T. de humor, t. esquizoafetivo, esquizofrenia, ou por efeitos de substâncias ou outra condição médica.
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Aspectos Clínicos
Sintomatologia: 
Além dos sintomas psicóticos, são comuns instabilidade emocional, vestuário ou comportamento excêntricos, gritos ou mutismo e comprometimento da memória recente.
Estressores desencadeantes
Podem ou não estar presentes. Habitualmente, acontecimentos vitais importantes. 
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Curso e Prognóstico
 Por definição, sua duração é de menos de 1 mês;
 Uma porcentagem desconhecida de pacientes apresentam, posteriormente, t. psiquiátricos crônicos;
 Aparentemente, 50 a 80% dos pacientes não têm problemas psiquiátricos adicionais.
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Tratamento
Hospitalização: internação breve pode ser necessária.
Farmacológico: antipsicóticos e, se necessário, benzodiazepínicos.
Psicoterápico: auxilia na integração psicológica da experiência (e do trauma precipitador, se houver) na vida dos pacientes e de sua família. Psicoterapia individual, de grupo e familiar podem ser indicadas.
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Transtorno Delirante
Epidemiologia: 
Prevalência – 0,03%;
Idade de início – geralmente 40 anos, mas a faixa etária varia de 25 a 90 anos.
Etiologia: 
Desconhecida.
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Critérios Diagnósticos – DSM-IV-TR
Delírios não-bizarros com duração mínima de 1 mês.
B) Critério A p/ esquizofrenia nunca foi satisfeito.
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Critérios Diagnósticos – DSM-IV-TR
C) Exceto pelo impacto dos delírios ou de suas ramificações, o funcionamento não está comprometido acentuadamente.
D) Não há sintomas de humor proeminentes.
E) Os sintomas não são melhor explicados por efeitos de substâncias ou outra condição médica.
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Transtorno Delirante
Tipos: 
Erotomaníaco
Grandioso
Ciumento
Persecutório
Somático
Misto
Inespecificado
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Curso e Prognóstico
 Pode, ou não, haver estressores associados ao início do transtorno;
 Menos de 25% → Esquizofrenia;
 Menos de 10 % → T. de humor;
 50% → recuperam-se;
 20% → diminuição dos sintomas;
 30% → sem mudanças.
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Tratamento
Hospitalização: internação pode ser necessária.
Farmacológico: antipsicóticos, principalmente.
Psicoterápico: a confiança no terapeuta é um ponto crítico no tto. As Ψs de apoio, comportamental e cognitiva, ou orientadas para o insight freqüentemente são efetivas. Ψ individual parece mais efetiva que a de grupo. Ψ familiar pode ser útil.
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T. Esquizofreniforme
Epidemiologia: 
Prevalência (vida): 0,2%
Etiologia:
Similar à da esquizofrenia - ?
Trata-se de um transtorno específico, ou não? - Esquizofrenia
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Critérios Diagnósticos – DSM-IV-TR
Semelhantes aos da esquizofrenia, exceto pelo tempo de duração dos sintomas psicóticos – entre 1 e 6 meses.
A CID-10 não reconhece o transtorno, pois, segundo a mesma, mais de 1 mês de sintomas psicóticos (considerando-se os critérios de exclusão) já caracteriza a esquizofrenia.
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Aspectos Clínicos
Presença de sintomas psicóticos (delírios, alucinações – principalmente auditivas – e sintomas de desorganização ou negativos) por um período de 1 a 6 meses de duração.
Ausência de sintomas de transtornos de humor (depressão ou mania)
Ausência de condições médicas (ou uso de substâncias) que justifiquem os sintomas
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Curso e Prognóstico
 60 a 80% dos casos evoluem claramente para esquizofrenia
 Os outros – ?
 É realmente um transtorno específico ou uma fase inicial da esquizofrenia?
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Tratamento
Hospitalização: internação breve pode ser necessária.
Farmacológico: antipsicóticos.
Um acompanhamento a médio (ou até a longo) prazo pode se fazer necessário para melhor definição diagnóstica
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Transtorno Esquizoafetivo
Epidemiologia: 
Prevalência – 0,5 a 0,8% - ?;
De difícil diagnóstico
Etiologia: 
Provavelmente se trata de um grupo heterogêneo de condições
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Critérios Diagnósticos – DSM-IV-TR
Presença de sintomas esquizofrênicos e de t. de humor concomitantemente
Ocorrência, no mesmo episódio, de período (de pelo menos 2 semanas) de sintomas psicóticos na ausência de sintomas de transtornos de humor
Os sintomas de humor estão presentes durante porção substancial da duração do transtorno
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Curso e Prognóstico
 Diagnóstico difícil (e, de certa forma, incerto) e prognóstico incerto
 Os pacientes com predomínio de sintomas afetivos têm melhor prognóstico do que aqueles com predomínio de sintomas psicóticos
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Tratamento
Hospitalização: internação pode ser necessária.
Farmacológico: antipsicóticos, estabilizadores do humor ou antidepressivos, dependendo do caso.
Psicoterápico: a escolha da melhor terapêutica passa pelo tipo de sintomas predominantes e grau de prejuízo apresentado pelo paciente.

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