AD2 Teorias da Administração Pública

Prévia do material em texto

Administração Pública
Luana Coelho Pinheiro de Faria
Matrícula: 17113110330
Teorias da Administração Pública
AD2- Resenha do artigo” Do modelo Racional- Legal ao Paradigma Pós-Burocrático: Reflexões Sobre a Burocracia Estatal.” (Paulo Henrique Ramos Medeiros.)
Seguinte texto busca caracterizar a evolução do Modelo Burocrático, e define burocracia como um mecanismo institucional de governança e de combate ao patrimonialismo, com um modo de dirigir rigidamente as atividades da organização. O autor então propõe um estudo e reflexão mais aprofundado sobre o assunto, buscando identificar as limitações do modelo e seu processo evolutivo com o decorrer do tempo. O modelo Burocrático apesar de criticado ainda nos dias de hoje se encontra num período transitório, podendo ser encontrado em muitas organizações. 
 O modelo burocrático foi desenvolvido por Max Weber (séc. X IX), sociólogo 
Alemão, que pode ser considerado um dos maiores estudiosos da história da administração. Vale lembrar que a burocracia surgiu com o intuito de substituir o Modelo Patrimonialista, que até então mostrou- se falho na administração devido a não divisão do patrimônio público e privado, ocasionando assim graves problemas que envolviam a gestão pública, como: nepotismo, apadrinhamento, corrupção, entre outros. Com isso houve a necessidade de rever a forma como se administrava, foi então que surgiu o modelo burocrático, que possui características próprias, que visava dificultar práticas antes exercidas pelo patrimonial ismo. Podemos destacar algumas características do modelo burocrático, como: atribuições de funcionários fixadas oficialmente por regras ou disposições administrativas, hierarquia e funções integradas em um sistema de mando, de tal modo que, em todos os níveis, haja uma supervisão dos inferiores pelos superiores, atividades administrativas se manifestam e se baseiam em documentos escritos, as funções pressupõem aprendizado profissional, com treinamento especializado.
 Porém podemos observar que existiam certas limitações no modelo burocrático 
Weberiano, onde a gestão não atendia mais os anseios da sociedade, que mais a f rente levaria a substituição do modelo, de acordo com o texto, junto com a globalização surgiu à necessidade de um modelo de gestão que fosse eficiente e eficaz, facilitando assim os processos da administração, propondo uma reforma do estado, a partir da década de 90, o foco central das discussões de políticos era a formulação de políticas públicas, essa re forma envolvia aspectos políticos, econômicos e administrativos alem de se relacionar com os conceitos de eficiência, flexibilização, controle finalístico, contrato de gestão e qualidade. Com isso surge o Modelo Gerencial ou Nova Administração Pública. 
 A Nova Gestão Pública, modelo intitulado de pós-burocrático, caracteriza-se pelas formas modernas de gestão pública, modificando a aplicação do controle dos serviços públicos, a própria atuação da administração, que passa a enfatizar a eficiência, a qualidade e a efetiva concretização do regime democrático, mediante a participação mais intensa dos cidadãos. Dentre as principais características do modelo, pode-se destacar: a formação de grupos de trabalhos flexível e constituída por forças tarefa temporária com objetivos claros, a possibilidade de diálogo e conversação, a implementação da confiança mútua, a criação de mecanismos de opinião e avaliação de desempenho.
 Notamos então que o artigo trata dos princípios fundamentais da burocracia, assim a 
Análise que se seguiu neste estudo mostrou as limitações desse modelo como mecanismo de administração estatal, procurando evidenciar algumas das críticas que seguidamente lhe são feitas, desde suas implementações iniciais. Mostrando a evolução e a inovação dos modelos de gestão pública, descrevendo seus períodos, características e formas de aplicação.