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Dr. Nelson Samesima Doutor em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Título de Especialista em Eletrofisiologia e Arritmia Clínica pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Título de Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Especialização em Clínica Médica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Graduação Médica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Introdução às Arritmias Cardíacas Introdução às Arritmias Cardíacas Taquicardia Sinusal e Taquicardia Atrial Taquicardia Sinusal e Taquicardia Atrial Dra. Mirella Esmanhotto facin • Ondas P positivas em DI, DII e aVf Nódulo Sinusal aVf DII DIII aVl DI • Onda P precedendo cada complexo QRS (relação 1:1) • FC: 50 ‐ 100 bpm Ritmo sinusal Atividade elétrica normal Ritmo Sinusal Ritmo Sinusal Ritmo Sinusal Ritmo Ectópico Atrial “CURTOS “CURTOS CIRCUITOS” CIRCUITOS” VENTRICULAR SUPRA VENTRICULAR Arritmias Arritmias Cardíacas Cardíacas ARRITMIA: qualquer anormalidade na formação e/ou condução do estímulo elétrico do coração. Mecanismos eletrofisiológicos Automatismo Normal Automatismo Anormal Reentrada Atividade Deflagrada Pós potencial precoce Atividade Deflagrada Pós potencial tardio • presença de três ou mais batimentos • duração de até 30s • sem comprometimento hemodinâmico • duração maior do que 30s • comprometimento hemodinâmico • FC >100bpm em 50% ou mais dos batimentos em 24h Não sustentadas: Sustentadas: Incessantes: Taquicardias QRS • TS • TA • FLUTTER ATRIAL • TPSV REGULAR IRREGULAR • FA • FLUTTER ATRIAL • TA Estreito Largo • TV monomórfica • FLUTTER ventricular • TS • TA • FLUTTER ATRIAL • TPSV REGULAR IRREGULAR • TV polimórfica • Fibrilação ventricular • FA • FLUTTER ATRIAL • TA • Taquicardia Sinusal • Taquicardia Atrial Taquicardia Taquicardia Sinusal Características • Ondas P positivas em DI, DII e aVf • Onda P precedendo cada complexo QRS (relação 1:1) • FC: ≥100 bpm aVf DII DIII aVl DI Causas • Fisiológicas • Atividade física • Estresse • Secundárias • Anemia • Febre • Dor • Desidratação • Hipotensão • Hipertiroidismo • Medicamentos • IC • Outras 1 P : 1 QRS FC = 100 bpm 1 P : 1 QRS FC = 137 bpm 125 bpm Taquicardia Sinusal Tratamento • Correção do(s) fator(es) causais • BB; bloq.cálcio; ivabradina • Ablação Não medicamentoso • Adequação da dieta; medicamentos Medicamentoso Não medicamentoso / invasivo TAQUICARDIA SINUSAL – RESUMO RESUMO Arritmia fisiológica ou não fisiológica Ondas P positivas em DI, DII e aVf Tratamento depende do fator desencadeante ou doença de base Ritmo atrial regular FC atrial constante > 100 bpm Origem no AD ou AE TAQUICARDIA ATRIAL ‐ DEFINIÇÃO DEFINIÇÃO AUTOMATISMO TAQUICARDIA ATRIAL ‐ MECANISMO MECANISMO ATIVIDADE DEFLAGRADA MICRO‐REENTRADA MACRO‐REENTRADA Automática Automática TAQUICARDIA ATRIAL ‐ MECANISMO MECANISMO Ativ Ativ. deflagrada . deflagrada Reentrada Reentrada Início com EE e/ou estim.contínua Características Eletrofisiológicas Início c/ estim.contínua depende da freq. e nº estim. Término c/ estim.contínua Inibição c/ overdrive Aceleração c/ overdrive Encarrilhamento possível 1ª P idêntica às da arritmia Warmup sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim não não não não não não não não não não não às vezes às vezes Término c/ EE não sim não AUTOMATISMO ATIVIDADE DEFLAGRADA MICRO‐REENTRADA FOCAL TAQUICARDIA ATRIAL ‐ CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 60%: Átrio direito Ânulo tricúspide Crista terminalis Óstiodo seio coronário Tecidoperinodal Auriculetadireita 40%: Átrio esquerdo Veias pulmonares Ânulo mitral Seio coronário Septo interatrial esquerdo Auriculetaesquerda TAQUICARDIA ATRIAL ‐ CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO MACRO‐REENTRADA Átrio direito Átrio esquerdo AUTOMATISMO ATIVIDADE DEFLAGRADA MICRO‐REENTRADA FOCAL TAQUICARDIA ATRIAL ‐ DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO NÃO NÃO POSITIVA em DI, DII e/ou aVF ONDA P ANTES do QRS FC ≥ 100 bpm RELAÇÃO P: QRS – 1:1; 2:1; 3:1 Eletrocardiograma de 12 derivações II TAQUICARDIA ATRIAL TAQUICARDIA ATRIAL TAQUICARDIA ATRIAL TAQUICARDIA ATRIAL TAQUICARDIA ATRIAL ‐ INCIDÊNCIA 5% a 15% das TPSV no EEF Mesma distribuição entre os sexos 6% das TPSV no EEF TA focal TA focal TA focal TA focal TA reentrante TA reentrante TA reentrante TA reentrante Mesma distribuição entre os sexos TAQUICARDIA ATRIAL II TAQUICARDIA ATRIAL II TAQUICARDIA ATRIAL – QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO Assintomático Palpitações Mal‐estar Tontura Escurecimento visual Síncope TA focal e TA reentrante TA focal e TA reentrante TA focal e TA reentrante TA focal e TA reentrante TAQUICARDIA ATRIAL TAQUICARDIA ATRIAL TAQUIARRITMIA Instável Instável 1. hipotensão 2. rebaixamento do nível de consciência 3. congestão pulmonar 4. infarto agudo do miocárdio Estável Estável TRATAMENTO TRATAMENTO TAQUIARRITMIA Instável Instável Tratamento ELÉTRICO Tratamento ELÉTRICO 1. 1. Cardioversão Cardioversão 2. 2. Desfibrilação Desfibrilação com pulso com pulso sem pulso sem pulso TRATAMENTO TRATAMENTO TAQUIARRITMIA Estável Estável Opção individual Opção individual 1. 1. Cardioversão Cardioversão química química 2. 2. Cardioversão Cardioversão elétrica elétrica TRATAMENTO TRATAMENTO TAQUIARRITMIA Estável Estável Cardioversão Cardioversão elétrica elétrica 1. 1. Sedação Sedação 2. 2. Sincronização Sincronização TRATAMENTO TRATAMENTO TAQUICARDIA ATRIAL TAQUICARDIA ATRIAL – TRATAMENTO TRATAMENTO Identificação do fator precipitante DPOC exacerbado TA focal e TA reentrante TA focal e TA reentrante TA focal e TA reentrante TA focal e TA reentrante Infecção Distúrbios metabólicos Idosos (dç nó sinusal) PO cirurgia cardíaca Identificação das comorbidades Cardiomiopatias Infarto do miocárdio Hipóxia Intoxicação medicamentosa / álcool TAQUICARDIA ATRIAL TAQUICARDIA ATRIAL TAQUICARDIA ATRIAL – TRATAMENTO TRATAMENTO Farmacológico Beta‐bloqueador TA focal e TA reentrante TA focal e TA reentrante TA focal e TA reentrante TA focal e TA reentrante Bloq.canal de cálcio Amiodarona Ablação com cateter Não Farmacológico Sotalol Propafenona TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL Definição e Diagnóstico Eletrocardiográfico Definição e Diagnóstico Eletrocardiográfico Definição e Diagnóstico Eletrocardiográfico Definição e Diagnóstico Eletrocardiográfico 3 3 morfologias distintas de: Ritmo atrial acelerado FC ≥ 90 bpm Ø Onda P Ø Intervalo Pr TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL Mecanismo Eletrofisiológico Mecanismo Eletrofisiológico Mecanismo Eletrofisiológico Mecanismo Eletrofisiológico Condução anormal Condução anormal Automatismo anormal Atividade deflagrada Ø Ø Intra‐atrial Ø Ø Átrio‐nodal Ø Ø Atrioventricular TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL II TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL Incidência Incidência Incidência Incidência 0,05% a 0,32% dos ECG’s no hospital geral 0,37% dospacientes hospitalizados Idade média: 70 anos TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL Doenças associadas Doenças associadas Doenças associadas Doenças associadas Cardíacas Cardíacas Ø ØDAC Ø ØDç valvular Ø ØHAS Ø ICC Ø Congestão pulmonar Pulmonares Pulmonares Ø Ø Insuf.resp.aguda Ø Ø Pneumonia Ø Ø Embolia pulmonar Ø ØHipóxia / Hipercápnia / Acidose Ø ØAminofilina / teofilina / isoproterenol Miscelânia Miscelânia Ø Ø Intolerância à glicose Ø ØHipocalemia / hipomagnesemia Ø Ø Insuf.Renal crônica TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL TAQUICARDIA ATRIAL MULTIFOCAL MULTIFOCAL Tratamento Tratamento Tratamento Tratamento Identificar o fator desencadeante Amiodarona Atenolol / metoprolol TAQUICARDIA ATRIAL – RESUMO RESUMO Arritmia com vários possíveis mecanismos Ondas P não não positivas em DI, DII e/ou aVf Tratamento depende do mecanismo envolvido Revisão Aulas Taquicardias Sinusal, Atrial, Flutter e FA Dr. Nelson Samesima DII ou V1 LONGO QRS Regular QRS estreito 1. TS 2. TA 3. Flutter 4. TPSV Onda P antes do QRS 1. 3. 4. TAQUICARDIA SINUSAL / ATRIAL – ECG DII ou V1 LONGO QRS Regular QRS estreito 1. TS 2. TA 3. Flutter 4. TPSV Onda F em serra II, III, aVf 1. 3. 4. FLUTTER ATRIAL – ECG DII ou V1 LONGO QRS Irregular QRS estreito 1. FA 2. Flutter 3. TA Ausência de P desorganização atrial FIBRILAÇÃO ATRIAL – ECG II DII ou V1 LONGO QRS Irregular QRS estreito 1. FA 2. Flutter 3. TA Onda F em serra II, III, aVf II FLUTTER ATRIAL – ECG DII ou V1 LONGO QRS Irregular 1. FA 2. Flutter 3. TA onda P antes do QRS QRS estreito II TAQUICARDIA ATRIAL – ECG Pré Excitação Ventricular Ativação Ventricular PRECOCE Via anômala Pré Excitação Ventricular ‐ DEFINIÇÃO Feixe muscular KENT Conexão elétrica entre átrio e ventrículo NÃO possui propriedade decremental Ativação Ventricular PRECOCE Pré Excitação Ventricular ‐ DIAGNÓSTICO ECG de 12 derivações Intervalo PR CURTO CURTO ONDA DELTA ONDA DELTA EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR Via anômala Pré Excitação Ventricular ‐ INCIDÊNCIA 0,1% a 0,3% Condução tipo TUDO ou NADA TUDO ou NADA EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR DI V6 DII aVF DIII V1 EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR V A VA septal Parede livre de VD Parede livre de VE VT VM Ao P Pré Excitação Ventricular ‐ LOCALIZAÇÃO EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR V6 V1 DI EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR DII V5 DI V4 EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR DI V4 DII DIII aVF EXEMPLOS PRÉ EXCITAÇÃO VENTRICULAR Pré Excitação Ventricular ‐ RESUMO Intervalo PR CURTO CURTO ONDA DELTA ONDA DELTA II III V6 V5 V6 V5 Exemplos DÚVIDAS Na área restrita do aluno no item Dúvidas
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