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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Fernando Henrique Cardoso MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Paulo Renato Souza SECRETARIA EXECUTIVA DO MEC Luciano Oliva Patrício SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR Maria Helena Guimarães de Castro DEPARTAMENTO DE POLÍTICA DO ENSINO SUPERIOR Luiz Roberto Liza Curi Avaliação das Condições de Oferta de Cursos de Graduação RELATÓRIO-SÍNTESE II 2000 • Agronomia • Biologia • Física • Letras • Psicologia • Química DEPES - Departamento de Política do Ensino Superior Diretor: Luiz Roberto Liza Curi Coordenador-Geral de Implementação de Políticas Estratégicas do Ei Eduardo Machado Chefe de Divisão de Avaliação Lécia Márcia Caixeta Viana Consultor Cosme Damião Bastos Massi Apoio Técnico Alessandra Lima dos Santos Andrea Cristiane Gonçalves Andrea Vieira Alves Andr Luís Gontijo Resende Eliane Matos Moura Sofia Nunes de Sá Ferreira Apoio Administrativo Ana Cândida Valério Santana Izabela Mendes de Rezende Júlio César Dias Motta Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Ministério da Educação (Brasil). Secretaria de Educação Superior. Avaliação das Condições de Oferta de Cursos de Graduação: relatório-síntese II 2000/Secretaria de Educação Superior. - Brasília: MEC, SESu, 2000. 236p.: il; - gráf. 1. Ensino Superior. 2. Qualidade do ensino. 3. Avaliação do ensino. I. Título CDU: 378.001.7 Estratégicas do Ensino Superior AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DE CURSOS DE GRADUAÇÀO RELATÓRIO-SINTESE II 2000 COMISSÕES DE ESPECIALISTAS DE ENSINO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR CIÊNCIAS AGRÁRIAS 1998/1999 Antonio Marciano da Silva Celso Luiz Prevedello João Domingos Biagi Paulo Fernando Cidade de Araújo Rildo Sartori Barbosa Coelho 2000 Beatriz Lempp Boanerges Freire de Aquino João Domingos Biagi Júlio Marcos Filho Luiz Antônio de Bastos Andrade Nelson Moreira de Carvalho Paulo Rossi Júnior CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 1998/1999 Gislene Garcia Franco do Nascimento Maria Cristina Lima de Castro Mário Portugal Pederneiras Sérgio Henrique Gonçalves da Silva Tânia Klober Brazil FÍSICA 1998/1999 Fernando Cerdeira José David Mangueira Vianna Marco Antônio Moreira LETRAS 1998/1999 Ana Zandwais Denise de Aragão Costa Martins Jaime Ferreira Bueno Maria Bernadete Marques Abaurr Verônica Benn Ibler PSICOLOGIA 1998/1999 Anna Edith Bellico da Costa Antonio Virgílio Bittencourt Bastos Carolina Martuscelli Bori Maria Ângela Guimarães Feitosa Marília Ancona Lopez William Barbosa Gomes QUÍMICA 1998/1999 César Zucco Francisco Benedito Teixeira Pessine Jaílson Bittencourt de Andrade 2000 Catarina Satie Takahashi Guarino Rinaldi Colli Marco Aurélio Pedron e Silva Maria Alice Garcia Maria Cristina Lima de Castro 2000 Eliane Ângela Veit Fernando Jorge da Paixão Filho Francisco Artur Braum Chaves Frederico Cavalcanti Montenegro Roberto Mendonça Faria 2000 Henryk Siewierski Inez Sautchuk Maria Lúcia Leitão de Almeida Milton do Nascimento Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva 2000 Carolina Martuscelli Bori Deisy das Graças de Souza Eulina da Rocha Lordelo Gerson Américo Janczura Raquel Souza Lobo Guzzo 2000 Adelaide Faljoni-Alario César Zucco Francisco Benedito Teixeira Pessine Heloysa Martins Carvalho Andrade Ícaro de Sousa Moreira Sumário SUMÁRIO Apresentação .............................................................................................................................. 11 Capítulo I A Avaliação das Condições de Oferta de Cursos de Graduação O sistema de avaliação do ensino superior ............................................................. 15 Organização do processo de avaliação .................................................................. 16 Procedimentos e indicadores................................................................................. 17 Conceituação........................................................................................................ 18 Apresentação dos resultados................................................................................. 19 Capítulo II Relatório-síntese da avaliação das condições de oferta Cursos de Agronomia ........................................................................................... 23 Cursos de Biologia................................................................................................ 45 Cursos de Física................................................................................................... 83 Cursos de Letras .................................................................................................. 115 Cursos de Psicologia ............................................................................................ 141 Cursos de Química ............................................................................................... 157 Capítulo III Os resultados obtidos na avaliação das condições de oferta Agronomia............................................................................................................ 177 Biologia ................................................................................................................ 182 Física.................................................................................................................... 194 Letras................................................................................................................... 201 Psicologia............................................................................................................. 221 Química................................................................................................................ 227 O Relatório-síntese II 2000 apresenta os resultados das avaliações das condições de oferta dos cursos superiores de graduação em Agronomia, Biologia - incluindo Ciências com habilitação plena em Biologia, Física - incluindo Ciências com habilitação plena em Física, Letras - habilitação em Língua Portuguesa e respectivas literaturas, Psicologia e Quimica - incluindo Ciências com habilitação plena em Química. A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação - SESu, com a publicação deste Relatório, completa a avaliação de todos os cursos de graduação já abrangidos pelos Exames Nacionais de Cursos desde 1996. O primeiro relatório-síntese, publicado em 1998, apresentou os resultados da Avaliação das Condições de Oferta dos cursos superiores de graduação em Administração, Direito, Engenharia Civil, Engenharia Química, Medicina Veterinária e Odontologia. O segundo relatório-síntese, publicado em 1999, apresentou os resultados dos cursos superiores de graduação em Ciências Econômicas, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Comunicação Social - habilitação em Jornalismo. Neste ano foi publicado o Relatório-síntese I 2000 com os resultados dos cursos superiores de graduação em Matemática - bacharelado e licenciatura, incluindo Ciências com habilitação plena em Matemática, e Medicina. A avaliação do ensino de graduação compreende três procedimentos principais: a realização anual do Exame Nacional de Cursos, pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP, do MEC; a Avaliação das Condições de Oferta de Cursos de Graduação submetidos aos exames nacionais de cursos, iniciada pela SESu e que passará a ser realizada pelo INEP, e as Avaliações de Cursos de Graduação pelas Comissões de Especialistas da SESu, previamente às respectivas autorizações ou reconhecimentos. O processo de avaliação de cursos, cujos resultados estão apresentados no presente relatório, bem como nos anteriores, tem comoobjetivo principal indicar às instituições cujos cursos são submetidos ao Exame Nacional de Cursos os aspectos identificados como passíveis de melhoria e aperfeiçoamento. As instituições recebem reco- mendações específicas indicando as insuficiências encontradas. O cumprimento das recomendações é acompanhado pela SESu, por meio de novas visitas de avaliação, após o decurso de um prazo suficiente para que sejam efetivadas. Os cursos que obtêm resultados insuficientes sucessivos no Exame Nacional de Cursos, ou que apresentam condições insuficientes na Avaliação das Condições de Oferta, são submetidos a processo de renovação do reconhecimento, que também inclui visitas de comissões de especialistas. Os resultados apresentados neste relatório foram sintetizados nos conceitos atribuídos a cada um dos cursos, que agrupam os quesitos, indicadores e variáveis considerados: qualificação do corpo docente, organização didático- pedagógica e instalações (especialmente bibliotecas e laboratórios). Os conceitos definem as condições, em cada uma dessas dimensões, como Muito Boas - CMB, Boas - CB, Regulares - CR ou Insuficientes - CI. Os resultados de avaliação que estamos rio da Educação com a plena implementação apresentando neste relatório, juntamente do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino com os demais já publicados, constituem uma Superior e da supervisão desse nível de ensi- clara reiteração do compromisso do Ministé- no no interesse de toda a sociedade. Departamento de Política do Ensino Superior Secretaria de Educação Superior Capítulo I A avaliação das condições de oferta de cursos de graduação O sistema de avaliação do ensino superior O sistema de avaliação do ensino su perior que vem sendo implementado pelo MEC desde 1995 tem como base legal, prin cipalmente, os dispositivos contidos na Lei n° 9.131, de 24 de novembro de 1995, que instituiu a realização anual de exames naci onais de cursos; no Decreto nº 2.026, de 10 de outubro de 1996, que estabeleceu proce dimentos de avaliação de cursos e institui ções de ensino superior; e na Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de diretrizes e bases da educação nacional, que estabeleceu em definitivo o processo de avaliação perma nente do ensino superior, a este subordinan do todos os atos de periódica autorização e reconhecimento de cursos e de credencia mento de instituições. A avaliação periódica de cursos e insti- tuições de ensino superior, como determina a lei, deve utilizar-se de procedimentos e critérios abrangentes dos diversos fatores que determinam a qualidade e a eficiência das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Os procedimentos de avaliação do ensino superior, conforme dispõe o Decreto n° 2.026, de 1996, compreendem: 1 - a análise dos principais indicadores de desempenho global do sistema nacional de ensino superior, por região e unidade da fede ração, segundo as áreas do conhecimento e o tipo ou a natureza das instituições de ensino; II - a avaliação do desempenho individual das instituições de ensino superior, compreendendo todas as modalidades de ensino, pesquisa e extensão; IH - a avaliação do ensino de graduação, por curso, por meio da análise das condições de oferta pelas diferentes instituições de ensino e pela análise dos resultados do Exame Nacional de Cursos; IV- avaliação dos programas de mestrado e doutorado, por área de conhecimento. A avaliação da pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado, realizada periodicamente pela Fundação Centro de Aperfeiçoa- mento do Pessoal do Ensino Superior - CAPES, do MEC, foi o primeiro processo de avaliação a ser consolidado, muito antes dos processos que vêm sendo implementados em relação ao ensino de graduação, iniciados em 1996, ou mesmo da avaliação institucional, que data de 1993. Essa avaliação abrange hoje todo o sistema de pós- graduação stricto sensu, e seus resultados são periodicamente dados a público. A avaliação institucional, realizada no âmbito do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras -PAIUB, coordenado pela Secretaria de Educação Superior - SESu, do MEC, foi reformulada para adequar-se ao sistema de avaliação previsto pelo Decreto n° 2.026, de 1996. Na medida em que se consolide nas instituições, a avaliação institucional deverá incorporar os resultados dos demais processos de avaliação implementados pelo MEC, inclusive a avaliação das instituições por comissões externas para fins de credenciamento e renovação do credenciamento institucional, integrando-os a um processo de contínuo aperfeiçoamento e de desenvolvimento da educação superior. O sistema integrado de informações educacionais, gerenciado pelo Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais -INEP, do MEC, entre outras informações e indicadores sobre todos os níveis de ensino, após proceder a uma extensa revisão nos procedimentos do censo anual que realiza, está capacitado a fornecer os indicadores de desempenho global do sistema de ensino superior. O INEP, desde 1996, realiza anualmente o Exame Nacional de Cursos, que vem abrangendo, a cada realização, novas áreas de cursos. Em 2001, chegarão a vinte os cursos abrangidos nas avaliações anuais. A Avaliação das Condições de Oferta de Cursos de Graduação, até agora conduzida pela SESu, devendo ser assumida pela INEP a partir de 2001, teve início em 1997 e vem abrangendo a avaliação, por especialistas em cada uma das áreas, dos cursos submetidos aos Exames Nacionais de Cursos desde 1996, por meio de visitas de verificação aos locais de funcionamento. Este Relatório-síntese, juntamente com os demais publicados em 1998, 1999 e 2000, inclui os resultados de 18 desses cursos. O Sistema de Avaliação da Graduação tem hoje todos os seus processos e procedimentos regularmente implementados. A Avaliação das Condições de Oferta dos Cursos de Graduação vem somar-se ao Exame Nacional de Cursos e às avaliações continuamente realizadas pelas comissões de especialistas de ensino da SESu por ocasião da autorização ou do reconhecimento de cursos de graduação, incluindo sempre verifi- cações prévias in loco das condições de fun- cionamento desses. Organização do processo de avaliação A preparação e a organização do processo de avaliação das condições de oferta dos cursos de graduação foram alicerçadas na reestruturação, procedida pela SESu, dos procedimentos de autorização e reconhecimento de cursos e de credenciamento de instituições de ensino superior. A reestruturação realizada a partir de 1997 teve como objetivo principal dar plena eficácia ao espírito e à letra da Lei n° 9.394, de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Esta, em seu art. 46, determina que: "A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de educação superior terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, após processo regular de avaliação". A Lei n° 9.131, de 1995, que teve sua vigência mantida pela Lei n° 9.394, de 1996, já determinava, em seu art. 3o, que: "... o Ministério da Educação e do Desporto fará realizar avaliações periódicas das instituições e dos cursos, fazendo uso de procedimentos e critérios abrangentes dos diversos fatores que determinam a qualidade e a eficiência das atividades de ensino, pesquisa e extensão". A avaliação periódica, prévia à autorização, ao reconhecimento de cursos e ao cre- denciamento de instituições de ensino superior, está hoje plenamente estabelecida, inclusive para os cursos seqüenciais, ou seja, cursos superiores de formação específica de duração inferior aos cursos de graduação e de formação de profissionaisnão bacharéis para atender outras necessidades sociais expressas pelo mercado de trabalho. As comissões de especialistas de ensino da SESu, nas diversas áreas de cursos, desenvolveram padrões de qualidade e roteiros de verificação de cursos. Com base nesses padrões, foram desenvolvidos instrumentos de avaliação específicos para verificar as condições de oferta dos cursos de graduação e, a partir deste ano, dos cursos seqüenciais. Os instrumentos de avaliação aplicados nas verificações dos cursos de Administração, Agronomia, Biologia, Ciências Econômicas, Comunicação Social - habilitação em Jornalismo, Direito, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Quimica, Física, Letras, Matemática, Medicina, Medicina Veterinária, Odontologia, Psicologia e Química em 1997, 1998, 1999 e 2000, foram organizados em três conjuntos. O primeiro consiste numa orientação para a coleta, por parte de cada instituição e curso, previamente à visita de cada comissão de avaliação in loco, de informações e indicadores predefinidos. O segundo consiste num questionário estruturado com quesitos e respectivas conceituações e ponderações, organizados em torno das três dimensões principais analisadas, ou seja: qualificação do corpo docente, organização didático-pedagógica e instalações (físicas em geral, laboratórios, equipamentos e bibliotecas). O terceiro consiste de um roteiro de orientação das verificações e apli- cação do questionário. Os questionários estruturados, seus quesitos, ponderações e conceitos foram objeto de amplas discussões nas comunidades acadêmicas e profissionais das diversas áreas e foram testados por meio de aplicações experimentais pelas respectivas comissões de especialistas. Uma vez calibrados os instrumentos de avaliação, as comissões de especialistas da SESu procederam ao treinamento de especialistas selecionados em cada uma das áreas, que, integrando comissões de avaliação, realizaram visitas às instituições e aos cursos. Os questionários preenchidos e con- ceituados, a par dos relatórios das visitas e recomendações para o aperfeiçoamento dos cursos, foram analisados pelas comissões de especialistas que revisaram e avalizaram seus resultados e elaboraram as recomendações finais, que foram enviadas a cada curso, juntamente com os conceitos obtidos na avaliação. Em alguns casos, as comissões solicitaram informações adicionais ou recomendaram a realização de novas visitas de avaliação. A SESu vem acompanhando o cumprimento das recomendações feitas para cada curso e essas são levadas em conta por ocasião do reconhecimento ou renovação do reconhecimento dos cursos e do credenciamento ou recredenciamento das instituições. As comissões de especialistas elaboraram, também, relatórios de análise dos resultados das avaliações em cada uma das áreas de cursos que integram este relatório-síntese. Procedimentos e indicadores O trabalho foi desenvolvido dentro de uma metodologia comum. Os procedimentos e instrumentos de avaliação, no entanto, respeitaram a diversidade e as especificidades das áreas abrangidas. As comissões de especialistas do MEC/ SESu, cujos integrantes são originários e indicados pela comunidade acadêmica e profissional em cada área de conhecimento, tiveram como objetivo central, nesse processo, recomendar ações para a melhoria da qualidade do ensino dos cursos avaliados, propiciando, inclusive, a disseminação dos padrões de qualidade das instituições mais bem conceituadas. Os procedimentos, os indicadores e as ponderações adotadas na Avaliação das Condições de Oferta dos cursos correspondem a uma perspectiva qualitativa de análise da adequação e da potencialidade dos cursos. Os indicadores foram organizados em três grupos, correspondentes às três dimensões avaliadas: qualificação do corpo docente, organização didático-pedagógica e instalações (físicas em geral, laboratórios, equipamentos e bibliotecas). Qualificação do corpo docente Os indicadores utilizados para a avaliação da qualificação do corpo docente foram organizados em dois grandes grupos. O primeiro grupo está dirigido para verificar a qualificação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, entre elas a titulação formal, a produção científica e a experiência profissional não estritamente acadêmica, as quais, para algumas carreiras de ní- vel superior, são fatores indiscutíveis de qualificação. O segundo grupo está dirigido para verificar as condições propiciadas para o desempenho docente, entre elas a existência de carreira docente organizada e regime de trabalho. A coleta de informações e a verificação no local de cada instituição e curso incluiu quesitos referentes aos seguintes tópicos principais: • titulação acadêmica; • dedicação ao curso; • adequação da formação docente às disciplinas ministradas; • produção científica; • experiência de magistério superior; • experiência profissional não acadêmica; • administração acadêmica do curso; • relação docente/alunos; • critérios para progressão funcional/ plano de carreira; • atividades acadêmicas extraclasse. Organização didático-pedagógica A avaliação da organização didático- pedagógica congregou tanto elementos de concepção e execução do currículo quanto a própria estrutura curricular, a pesquisa e a produção científica, organização do internato e residência médica, estágios desenvolvidos ou propiciados pelo curso e pelas atividades permanentes de extensão. A coleta de informações e a verificação no local de cada instituição e curso incluiu quesitos referentes aos seguintes tópicos principais: • objetivos do curso; • estrutura curricular; • organização curricular; • estágio supervisionado; • internato e residência médica; • apoio didático-pedagógico; • auto-avaliação; • acompanhamento de egressos; • programa de extensão; • programa de iniciação científica e monitoria; • plano de ensino das disciplinas. Instalações A verificação realizada em cada instituição e curso avaliou suas instalações gerais e, especialmente, as bibliotecas, laboratórios, oficinas, salas de aula e equipamentos indis- pensáveis à boa execução do currículo. A coleta de informações e a verificação no local de cada instituição e curso incluiu quesitos referentes aos seguintes tópicos principais: Instalações gerais: • espaço físico disponível adequado às atividades acadêmicas em relação ao número de docentes, alunos e demais integrantes da instituição; • condições de manutenção e conservação; • planos de expansão; • recursos de informática. Instalações especiais: • laboratórios; • equipamentos, instrumentos e insumos de laboratório adequados à prática de ensino e à pesquisa; • auditórios, oficinas; • equipamentos de informática, número de computadores dedicados à pesquisa e ao ensino e acesso a redes de informação; • plano de modernização de laboratórios e informatização; • biotério; • hospital-escola; • serviços de clínicas; • política de modernização e expansão; • serviços de manutenção e conservação. Biblioteca: • títulos de livros para as diversas dis- ciplinas; • periódicos científicos indexados; • espaço físico para leitura; • turnos de funcionamento; • formas de catalogação do acervo; • acesso a redes de informação; • informatização do acervo e dos sistemas de empréstimo; • qualificação técnica do pessoal; • plano de atualização e expansão do acervo. Conceituação Os resultados obtidos na Avaliação das Condições de Oferta, em cada uma das três dimensões finais agregadoras, Qualificação do Corpo Docente, Organização Didático- pedagógica e Instalações, são apresentadosna seguinte escala de conceitos em ordem decrescente: CMB - Condições Muito Boas, CB - Condições Boas, CR - Condições Regulares, CI - Condições In- suficientes. O conceito final de cada uma dessas três dimensões referidas é decorrente da combinação da pontuação e ponderação diferenciada de diversos indicadores. Por exemplo, na dimensão da Qualificação do Corpo Docente, indicadores como dedicação ao curso, titulação acadêmica, experiência de magistério superior, experiência profissional não acadêmica, entre outros, são qualificados a partir de pontuações específicas que, no seu conjunto, uma vez ponderadas, resultam no conceito final. Exemplificando, uma instituição que obteve o conceito final CMB numa das dimensões teve em torno de 70% dos indicadores pontuados e avaliados com a conceituação máxima. O conceito CB atribuído a essa mesma dimensão indica que aproximadamente entre 40% e 60% dos in- dicadores pontuados e avaliados atingiram a conceituação máxima na dimensão considerada. O conceito CR indica que aproximadamente entre 20% e 40% dos indicadores pontuados e avaliados obtiveram conceituação máxima na dimensão. O conceito CI indica que cerca de menos de 20% dos in- dicadores pontuados e avaliados obtiveram a conceituação máxima na dimensão. Apresentação dos resultados Os resultados da Avaliação das Condições de Oferta, relativos aos cursos de Agronomia, Biologia - incluindo Ciências com habilitação plena em Biologia, Física - incluindo Ciências com habilitação plena em Física, Letras - habilitação em Língua Portuguesa e respectivas literaturas, Psicologia e Química - incluindo Ciências com habilitação plena em Química, que integraram o Exame Nacional de Cursos de 2000, são analisados no Capítulo II, por meio de relatórios para cada uma das áreas. No Capítulo III são apresentados os conceitos obtidos pelos cursos avaliados. A apresentação dos conceitos obtidos pelos cursos é feita por áreas, regiões e dependência administrativa. O processo de avaliação das condições de oferta ateve-se à verificação de condições que não são expressas num único conceito ou nota final. Grande parte dos indicadores verificados é de natureza qualitativa e seria inadequado apresentá-la ou consolidá-la por meio de escalas numéricas ou por um conceito final. Capítulo II Relatório-síntese da avaliação das condições de oferta • Agronomia • Biologia • Física • Letras • Psicologia • Quimica RELATÓRIO-SINTESE DA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DOS CURSOS DE AGRONOMIA Introdução O presente relatório tem por objetivo a divulgação e análise geral do resultado dos indicadores das Condições de Oferta dos Cursos de Agronomia do País. Os indicadores foram definidos pela Co- missão de Especialistas em Ciências Agrárias (CECA) e sistematizados na forma de um roteiro, aplicado in loco por comissão verificadora constituída por dois avaliadores de estado(s) diferente(s) do da instituição avaliada. Participaram dessas comissões 63 consultores ad hoc, oriundos de diversas instituições, sendo todos professores doutores e com reconhecida competência e experiência na área das Ciências Agrárias que passaram por um treinamento prévio. O processo de avaliação inclui três aspectos fundamentais, que podem ser sintetizados em: • qualificação do corpo docente; • organização didático-pedagógica; • instalações. O instrumento de avaliação utilizado, como qualquer outro com essa finalidade, é suscetível de aperfeiçoamentos, mesmo porque para o curso de Agronomia tal avaliação foi realizada pela primei- ra vez. No entanto, de maneira geral, os seus resultados refletem o panorama atual das condições de ensino dos cursos de Agronomia no País. Os conceitos dados às condições avaliadas foram CMB = Muito Boas, CB = Boas, CR = Regulares e CI = Insuficientes. Na Tabela 1 são apresentados os números de instituições avaliadas por região e por dependência administrativa. Foram avaliados 64 cursos cujos alunos realizaram o Exame Nacional de Cursos, sendo 28 instituições federais, 11 instituições esta- duais, 4 instituições municipais e 21 instituições particulares. No que se refere à distribuição por região demográfica, foram avaliadas 18 no Sudeste, 20 no Sul, 13 no Nordeste, nove no Centro-Oeste e quatro no Norte. Tabela 1 - Número de Instituições Avaliadas Dependência Administrativa Região Estadual Federal Municipal Particular Total Global Centro-Oeste 1 4 2 2 9 Nordeste 4 8 1 0 13 Norte 0 4 0 0 4 Sudeste 1 6 0 11 18 Sul 5 6 1 8 20 Total Geral 11 28 4 21 64 O número de alunos matriculados nas instituições avaliadas era de 20.228, sendo 12.570 em instituições federais, 3.722 nas particulares, 3.020 nas estaduais e apenas 916 nas municipais. Existia um maior número de alunos matriculados na região Sul (6.045), seguida das regiões Sudeste (5.852), Nordeste (4.516), Centro-Oeste (2.322) e Norte (1.493), conforme Tabela 2. Tabela 2 - Número de Alunos Matriculados Dependência Administrativa Região Estadual Federal Municipal Particular Total Global Centro-Oeste 169 1.435 338 380 2.322 Nordeste 1.149 3.208 159 0 4.516 Norte 0 1.493 0 0 1.493 Sudeste 78 3.518 0 2.256 5.852 Sul 1.624 2.916 419 1.086 6.045 Total Geral 3.020 12.570 916 3.722 20.228 Quanto à carga horária dos cursos de Agronomia avaliados, as informações geradas pelos relatórios permitiram constatar a existência de grande variação desse item, com mínima de 3.160 horas e máxima de 5.220 horas (Tabela 3). As variações de carga horária ocorreram independente- mente da região ou dependência administrativa, sendo que nas instituições estaduais os limites mínimo e máximo foram de 3.975 e 4.815 horas, respectivamente; nas federais, 3.675 e 4.848; nas municipais, 4.050 e 5.058 horas e, nas particulares, 3.160 e 5.220 horas. Tabela 3 - Carga Horária Região Dependência Administrativa Mínima Máxima Centro-Oeste Estadual 4.500 4.500 Centro-Oeste Federal 3.930 4.590 Centro-Oeste Municipal 4.095 5.058 Centro-Oeste Particular 4.530 4.980 Nordeste Estadual 3.975 4.590 Nordeste Federal 3.675 4.536 Nordeste Municipal 4.260 4.260 Norte Federal 3.810 4.410 Sudeste Estadual 4.473 4.473 Sudeste Federal 3.765 3.960 Sudeste Particular 3.160 4.896 Sul Estadual 4.294 4.815 Sul Federal 4.200 4.848 Sul Municipal 4.050 4.050 Sul Particular 3.990 5.220 Por outro lado, as cargas mínima e máxima referentes às instituições situadas na região Centro- Oeste foram de, respectivamente, 3.930 a 5.058 horas; na região Nordeste, de 3.675 a 4.590 horas; na região Sudeste, de 3.160 a 4.896 horas e, finalmente, na região Sul, de 3.990 a 5.220 horas. Organização Didático-pedagógica A avaliação da organização didático- pedagógica considera o conjunto de informações referentes aos objetivos do curso e perfil do profissional que se pretende formar, a proposta curricular (conteúdo, adequação, planos de ensino das disciplinas, bibliografia, tamanho médio das turmas, carga horária), administração acadêmica do curso, qualificação do coordenador/responsável pelo curso, informação sobre o corpo discen- te (programa institucional de bolsa de estudos, participação em eventos científicos, percentual de evasão, relação candidatos-vaga, tempo médio de permanência no curso, número de alunos envolvidos com pesquisa e extensão e apoio pedagógico). Constatou-se (Gráfico 1) que a média global da organização didático-pedagógica dos 64 cursos avaliados, constata que a soma dos conceitos CB e CMB, atingiu 92%. Nas instituições estaduais e federais, os conceitos CR e CI somaram4% (Gráfico 2); as particulares concentraram-se nos níveis CB e CMB, e as municipais, nos níveis CR e CB. Não há tendência destacável na distribuição dos conceitos quando se consideram as regiões do País, cora exceção para a região Norte, representada por quatro instituições durante a avaliação, onde houve detecção de nível CI (Gráfico 3). GRÁFICO 2 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA GRÁFICO 3 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR REGlÃO Proposta Curricular As propostas curriculares apresentaram resultados condizentes com os relata- dos na avaliação geral da organização didático- pedagógica, pois 88% das instituições enquadram- se nos conceitos CB e CMB (Gráfico 4). GRAFICO 4 - PROPOSTA CURRICULAR Essa constatação não surpreende, porque, de um modo geral, predominam propostas curriculares baseadas na competência de instituições de qualificação já consolidada. A relativa uniformidade se mantém quando são considerados esses conceitos por dependência administrativa, embora haja destaque para as instituições estaduais e se constate a necessidade de atenção por parte das municipais (Gráfico 5). Por outro lado, a adequação das propostas curriculares alcançou níveis menos elevados nas regiões Norte e Nordeste. GRAFICO 5 - PROPOSTA CURRICULAR POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA Qualificação do Corpo Discente As informações disponíveis sobre o corpo discente revelam que a situação geral é satisfatória, pois a soma dos conceitos CB e CMB atingiu 62% (Gráfico 6). Deve ser destacado que os níveis CB e CMB são significativamente mais elevados nas instituições estaduais e federais; essa posição é favorecida principalmente pelos menores percentuais de evasão, menor período necessário para a gra- duação, número de alunos envolvidos com pesquisa e extensão e qualidade dos programas institucionais de bolsas de estudo. Essas são características inerentes das instituições oficiais de ensino superior; as particulares e municipais têm dirigido menos atenção aos aspectos supra- relacionados, conforme demonstram os dados obtidos durante a avaliação (Gráfico 7). GRAFICO 6 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE GRÁFICO 7- QUALIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA No que diz respeito às diferentes regiões administrativas, a situação não difere de maneira acentuada (Gráfico 8). Há re- lativo destaque para as instituições situadas na região Sudeste (CB + CMB = 72%) e Nordeste (69%). GRÁFICO 8 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR REGlÃO Corpo Docente A análise dos indicadores gerais dos cursos de Agronomia no Brasil mostra que o corpo docente apresenta nível de qualidade entre regular e bom. A qualidade do corpo docente mostra-se mais alta nas regiões Nordeste, Sudeste e Norte, ficando as regiões Sul e Centro-Oeste com os valores mais baixos. O Gráfico 9 evidencia que as proporções de docentes com CI e CMB são relativamente baixas: 5% e 14%, respectivamente. Por outro lado, a proporção de docentes entre CR e CB é alta, 81%, o que, provavelmente, indica esforço considerável por parte das IES no sentido de qualificar seus docentes. Pelo Gráfico 10 verifica-se que esse esforço de melhoria do corpo docente acontece principalmente nas IES federais e estaduais, especialmente nas estaduais. É na dependência administrativa municipal onde se encontra o menor esforço de qualificação docente. O esforço realizado pelas particulares para a qualificação de seu corpo docente é prejudicado pelo fato de que muitos docentes de maior titulação são contratados como horistas, com dedicação menor aos cursos. GRÁFICO 10- QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA Por região (Gráfico 11), os dados estão mostrando que as regiões Sul e Sudeste apresentam valores mais elevados de docentes CMB, o que pode ser uma indicação de que o esforço realizado por essas regiões para qualificação do corpo docente ocorre há mais tempo. É de se destacar contudo a porcentagem de corpo docente CB nas regiões Nordeste e Norte, o que talvez seja indicação do crescente esforço que desenvolvem essas regiões no sentido de qualificar os seus docentes. GRÁFICO 11 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO Dedicação do Corpo Docente O Gráfico 12 mostra que, se por um lado a proporção de docentes com dedicação CMB é relativamente alta (52%), a de docentes CI pode ser também considerada alta (36%). As IES com dependência administrativa estadual (Gráfico 13) são as que se destacam em termos de dedicação dos docentes ao curso. Vale também ressaltar que as IES federais apresentam valor baixo (5 7%). Merece destaque que as administrações municipais e particulares apresentam altos valores (75% e 62%, respectivamente) de docentes com dedicação CI. GRÁFICO 12 - DEDICAÇÃO DO CORPO DOCENTE GRÁFICO 13 - DEDICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA No Gráfico 14 a alta proporção (77%) de docentes com dedicação CMB na região Nordeste reflete provavelmente predominância de IES federais na região. GRÁFICO 14 - DEDICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO Produção Científica Na avaliação da produção técnico-científica observa-se valor alto (55%) na IES com conceito CMB (Gráfico 15). Por outro lado é alto (20%) o número de IES com CI. A concentração de CMB se dá nas IES estaduais e federais. Ressalta-se que a contribuição das IES municipais e particulares apre- senta-se muito baixa (Gráfico 16). É parti- cularmente preocupante o valor 0% obtido pelas IES municipais para o CMB, demostrando o baixo investimento do município no ensino superior. No que concerne às regiões, é de se destacar que a produção docente CMB é relativamente alta (média ao redor de 50%) com variação pequena entre as regiões (Gráfico 17). GRÁFICO 15 - PRODUÇÃO CIENTÍFICA GRÁFICO 16- PRODUÇÃO CIENTÍFICA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA GRÁFICO 17 - PRODUÇÃO CIENTÍFICA POR REGlÃO Titulação A titulação do corpo docente no Brasil pode ser considerada boa, tendo em vista que 20% é CMB e 45% CB (Gráfico 18). Os docentes com titulação CI representam apenas 9% do total. As IES estaduais e federais (Gráfico 19) destacam-se na produção docente com titulação CMB. As IES municipais destacam-se pela alta proporção de docentes com titulação CR e CI. Observa-se (Gráfico 20) que a maior concentração de docentes com titulação CMB encontra-se nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Vale enfatizar que as regiões Nordeste e Norte apresentam, quanto a esse item, alta proporção de CB. GRÁFICO 18 - QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA GRÁFICO 19 - QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA GRAFICO 20 - QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA POR REGIÃO Instalações O conceito global deste item foi gerado pela média ponderada dos conceitos obtidos na avaliação das instalações gerais (peso 6), bibliotecas (peso 6), laboratórios (peso 6) e pessoal de apoio técnico e administrativo (peso 3). Assim, um curso pode estar em uma instituição com excelentes instalações gerais e, no entanto, seu conceito global no item ser mais baixo devido à avaliação da biblioteca. Em instalações gerais foram avaliadas as condições de acesso para portadores de neces- sidades especiais, adequação do espaço físico (salas de aula, gabinetes para docentes,áreas de circulação, de lazer e sanitários, salas de estudos para alunos, auditório, cantinas e centro de vivência); equipamentos de informática, acesso a rede de comunicação, informatização do serviço de controle acadêmico, recursos audiovisuais, instalações destinadas a práticas desportivas, meios de transporte, serviços de manutenção e conservação. Em bibliotecas, foram avaliados a quantidade de livros-texto, periódicos na área, espaço físico para o acervo e sala de leitura, catalogação e informatização do acervo, política de funcionamento, atualização e expansão do acervo. Em laboratórios, avaliaram o espaço físico, equipamentos, capacidade de atendimento ao número de alunos/turno, infra-estrutura e equipamentos específicos para o curso de Agronomia (área física, tratores, implementos agrícolas etc). Em pessoal de apoio técnico e adminis- trativo, verificou-se a disponibilidade para serviços de campo, para secretarias, bibliotecas, laboratórios, apoio e manutenção, tratoristas etc. No conceito global de instalações, pre- valeceram condições regulares (44%), seguido de condições boas (31%), condições insuficientes (17%) e condições muito boas (8%), conforme observa-se no Gráfico 21. Considerando-se o somatório de CR e CI, no Nordeste, a situação das instalações é menos satisfatória, enquanto na região Sul, com- parativamente, a situação das instalações gerais é melhor (Gráfico 22). O somatório de CMB e CB nas instituições particulares foi mais elevado, enquanto que nas instituições federais e estaduais os conceitos CR e CI prevaleceram (Gráfico 23). Fica evidente que as instituições particulares, ao contrário das públicas, no geral, têm investido mais na adequação de suas instalações para os cursos de Agronomia. GRÁFICO 21 - INSTALAÇÕES GRÁFICO 22 - INSTALAÇÕES POR REGlÃO GRÁFICO 23- INSTALAÇÕES POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA Instalações Gerais como um todo, sendo que as condições ou são muito boas (44%), ou são insuficientes (42%), No item Instalações Gerais, chama a praticamente não há valores intermediários atenção a polarização que ocorre no Brasil (CR e CB), como pode ser visto no Gráfico 24. GRÁFICO 24 - INSTALAÇÕES GERAIS A região Nordeste é a que apresenta tam percentual maior que 50% de condições maior percentual de CI, enquanto que Sul e insuficientes e as particulares apenas 14%. Sudeste são as regiões que apresentam mai- Em termos de CMB, destacam-se as institui- or percentual de CMB, respectivamente 55% ções particulares com 76%, mostrando mais e 61% do total (Gráfico 25). Quanto à depen- uma vez que elas têm investido nesse item dência administrativa, as públicas apresen- (Gráfico 26). GRÁFICO 25 - INSTALAÇÕES GERAIS POR REGlÃO GRÁFICO 26 - INSTALAÇÕES GERAIS POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA Biblioteca centual mais ou menos uniforme quanto aos conceitos obtidos: CI (30%), CR (27%), Quanto à Biblioteca, verifica-se, em CMB (22%) e CB (22%), conforme o Gráfi-termos de Brasil, uma distribuição per- co 27. GRAFICO 27- BIBLIOTECA Essa distribuição também tende a ser de 50% dos cursos avaliados, mostrando mais uniforme nas regiões Norte, Sudeste condições deficientes de biblioteca (Gráfico e Sul, enquanto que no Centro-Oeste e 28). Quanto à Biblioteca, 43% das institui- Nordeste, considerando-se o somatório CR ções federais apresentaram conceito CR e CI, a situação é pior, com valores acima (Gráfico 29). GRAFICO 28- BIBLIOTECA POR REGIAO GRÁFICO 29 - BIBLIOTECA POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA Laboratórios Para o item Laboratórios, prevalecem condições muito boas (36%) e boas (34%). Dada a natureza do curso de Agronomia, que exige uma grande quantidade de laboratórios, a situação geral parece ser satisfatória (Gráfico 30). Entretanto, nas instituições mu- nicipais, metade (50%) está na faixa de condições insuficientes (Gráfico 31). Também considerando- se o somatório CR + CI por região, 50% ou mais das instituições do Norte e Nordeste apresentam seus laboratórios fora de maiores investimentos (Gráfico 32). GRÁFICO 30 - LABORATÓRIOS GRÁFICO 31 - LABORATÓRIOS POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA GRÁFICO 32 - LABORATÓRIOS POR REGlÃO Pessoal Técnico-Administrativo condições boas (47%) e muito boas (39%), independentemente da dependência ad-Quanto ao item Pessoal Técnico-Ad- ministrativa e da região (Gráficos 33, 34 ministrativo, no Brasil, prevalecem as e 35). GRAFICO 33 - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO GRÁFICO 34 - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA GRAFICO 35 - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO POR REGIÃO RELATÓRIO-SINTESE DA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DOS CURSOS DE BIOLOGIA Cursos de biologia no país e cursos avaliados Existem 337 cursos de Biologia no Brasil. Desses, cerca de 2/3 são cursos de Licenciatura e 1/3 de Bacharelado. No ano 2000, 45.848 alunos encontravam-se matriculados nesses cursos, sendo 5.213 em instituições estaduais, 10.389 em instituições federais, 2.095 em instituições municipais e 28.151 em instituições particulares. As regiões Sul e Sudeste são as que concentram o maior contingente de estudantes em instituições particulares, com 23.268 alunos. Nas outras regiões, as instituições públicas são as responsáveis pela formação da maior parte dos estudantes. Considerando que a maioria dos cursos tem duração média de quatro anos, estima-se que cerca de 10.000 biólogos sejam formados a cada ano no País. No ano 2000, o número de graduandos presentes ao Exame Nacional de Cursos foi de 10.072. Do total de cursos responsáveis pela formação desses profissionais, 67% (224 cursos) foram avaliados quanto às suas condições de oferta. As avaliações abrangeram 67 cursos de Bacharelado e 157 cursos de Licenciatura, o que representa 60% e 70%, respectivamente, dos cursos em cada modalidade. O instrumento e o processo de avaliação O instrumento de avaliação foi estruturado pela Comissão de Especialistas de Ensino da Área de Ciências Biológicas tomando como princípio que três aspectos são determinantes para a avaliação das condições de oferta: • qualificação do corpo docente; • organização didático-pedagógica; • instalações. Para caracterizar cada um desses aspectos, foram definidas variáveis que compu- seram os indicadores de qualidade. O instrumento de avaliação foi constituído na forma de um roteiro ordenado, para sistematização e computação de dados obtidos para as variáveis e indicadores das condições de oferta do curso. Diferentes pesos foram atribuídos a cada variável, para contemplar a relevância diferencial de cada uma delas para a avaliação dos diversos aspectos. A seguir são descritas as variáveis, os parâmetros e as metodologias utilizadas para avaliação e os critérios adotados para atribuição dos conceitos. Corpo Docente Titulação Cada instituição foi avaliada quanto à titulação do conjunto dos seus docentes. A atribuição dos conceitos obedeceu a um critério de ponderação em que o título de doutor ou superior a esse recebia peso 4, o de mestrado 3, especialização, 2 e graduação, 1. A soma dos valores dividida pelo número de docentes forneceu um índice de qualificação do corpo docente, baseado no qual foram atribuídos os conceitos. Por exemplo, se todos os docentes fossem doutores esse índice seria máximo e igual a 4. O índice mínimo para obtenção do conceito A foi 3,5, para o conceito B, 2,5, para o conceito C, 1,5; índices me- nores foram considerados D. Ao indicadorda titulação foi atribuído peso 3 de um total de 15 na avaliação do corpo docente. Dedicação ao ensino Considerou-se a classificação dos docentes em três categorias: dedicação integral (Dl) - os contratados em regime de 40 horas semanais, dedicando pelo menos 50% do tempo ao curso e com, no mínimo, metade desse percentual destinado a atividades que não aulas; dedicação parcial (DP) - docente contratado por 20 horas semanais ou mais, com pelo menos 50% do tempo dedicado ao curso e, no mínimo, metade desse percentual alocado para atividades que não aulas; outras - situações distintas das descritas acima. A avaliação da instituição quanto a esse indicador foi feita de acordo com o conjunto de docentes com dedicação integral e parcial, sendo considerada a soma das percentagens de docentes nessas categorias para compor um índice. O conceito A foi atribuído quando o valor desse índice foi igual ou superior a 70% e pelo menos 30% dos docentes tinham dedicação integral. Conceito B - índice maior ou igual a 60% e, pelo menos, 20% dos docentes em Dl; C - índice maior ou igual a 60% e, pelo menos, 10% em Dl; D - outras situações. O peso desse indicador na composição final do conceito para corpo docente foi 2. Relação média aluno/docente Para esse parâmetro considerou-se que o número ideal de alunos por docente, equivalente ao conceito A, com valor 4 na ponderação, é menor ou igual a 25 (peso 1). Relação número de disciplinas por docente Considerou-se como ideal a média de duas disciplinas por docente para atribuição do conceito A (peso 1). Adequação da formação do docente à disciplina A adequação foi avaliada em função das relações entre áreas de formação do conjunto de docentes (graduação e pós-graduação) e as disciplinas ministradas (peso 1). Produção docente Foi avaliada considerando um amplo espectro da produção, envolvendo tanto trabalhos publicados em periódicos como relatórios técnicos e materiais didáticos. A produção média de dois trabalhos/ano/docente foi considerada suficiente para atribuição do conceito A (peso 2). Valorização do corpo docente Os parâmetros considerados foram, es- pecialmente, a existência e a aplicação de um plano institucional de qualificação e de carreira docente (peso 2). Administração acadêmica Foram consideradas a adequação da qualificação e do regime de dedicação do co- ordenador e a forma de representação de docentes e estudantes na administração acadêmica (peso 2). Experiência no magistério superior Atribuiu-se o conceito A sempre que mais de 50% dos docentes tivessem mais de cinco anos de experiência no magistério superior. Os conceitos A, B, C, D têm valores pon- derados de 4, 3, 2 e 0, respectivamente. A média ponderada dos conceitos para todos os indicadores compôs o conceito final para o corpo docente. A nota máxima para esse conjunto de indicadores é 6,0. Com base nesse limite, o critério adotado para atribuição dos conceitos foi: CMB - condições muito boas, quando a nota final foi igual ou superior a 3,5; CB - condições boas, para notas entre 2,5 e 3,5; CR - condições regulares, para notas entre 1,5 e 2,5; CI - condições insuficientes, para notas inferiores a 1,5. Organização Didático-pedagógica Estrutura curricular Para compor o conceito desse item foram considerados especialmente: a coerência entre a estrutura curricular, os objetivos do curso e o perfil do profissional desejado; a adequação e atualização das ementas e programas e da bibliografia; o dimensionamento da carga horária, a metodologia de ensino; as atividades complementares; os projetos de pesquisa, ensino e extensão e a flexibilização do currículo. A esse conjunto de indicadores foi atribuído peso 7 em 10. Atividades do corpo discente Contempla a avaliação das características da orientação acadêmica e as oportunidades oferecidas pela instituição para formação, tais como: iniciação científica, monitorias, estágios supervisionados, orientação docente e apoio à participação em eventos científicos (peso 3). A nota máxima para esse conjunto de dois indicadores é 4,0. Os critérios para obtenção do conceito para Organização Didático-pedagógica foram: CMB - para média igual ou superior a 3,5; CB - para médias entre 2,5 e 3,5; CR - para médias entre 1,5 e 2,5; CI - para notas abaixo de 1,5. Instalações Infra- estrutura Consideraram-se as condições gerais de instalações e de apoio administrativo às atividades de ensino. Consideraram-se ainda as condições adequadas de acesso a deficientes físicos como essenciais por serem exigência legal. O conceito D foi atribuído automaticamente às instalações gerais se esse item não fosse atendido satisfatoriamente (peso 2). Instalações especiais Refere-se à avaliação das instalações necessárias ao ensino, equipamentos e sua manutenção, contemplando coleções didáticas, recursos audiovisuais, laboratório de informática, política de atualização e expansão (peso 1). Laboratórios Foram avaliados especialmente quanto à disponibilidade, adequação e conservação de equipamentos, qualidade ambiental e segurança, capacidade de atendimento ao número de alunos e às disciplinas. Os laboratórios específicos de pesquisa para cursos de bacharelado e a infra- estrutura necessária ao desenvolvimento das atividades de práticas específicas de treinamento para licenciatura foram considerados nesse item. Foram incluídas ainda as avaliações das condições para o desenvolvimento de atividades de campo como parte das atividades curriculares (peso 4). Biblioteca Foram considerados os seguintes aspectos: existência de livros de qualidade e atualizados nas diferentes áreas do curso; existência de títulos que atendessem às referências bibliográficas das disciplinas; assinaturas de periódicos nas principais áreas da Biologia; a qualidade do espaço físico; a informatização do acervo; a existência de uma política de expansão; acesso à rede; catalogação nas normas de serviço bibliográfico (peso 3). A nota máxima para as condições de infra- estrutura é 4,0, e os critérios utilizados para atribuição dos conceitos CMB, CB, CR e CI foram os mesmos adotados para as condições de Organização Didático-pedagógica. O Bacharelado e a Licenciatura foram avaliados com a utilização do mesmo instrumento, diferenciando-se apenas quanto ao item Laboratórios de Pesquisa e Laboratórios de Prática de Ensino. Os cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Licenciatura em Ciências com Habilitação em Biologia são analisados em conjunto no presente relatório. Dois testes prévios com o instrumento permitiram alguns ajustes importantes. O instrumento de avaliação é considerado como uma ferramenta que deve ser submetida a contínuos aperfeiçoamentos e calibração de parâmetros. Novas modificações deverão ser feitas para futuras avaliações. O instrumento de avaliação foi aplicado in loco por uma comissão verificadora, cons- tituída por dois profissionais de reconhecida competência. As comissões verificadoras permaneceram, pelo menos, dois dias na instituição avaliada, tendo a oportunidade de entrevistar docentes e estudantes e de incluir na sua avaliação as análises críticas desses segmentos. Na maioria dos casos, as instituições esforçaram-se em disponibilizar todas as informações necessárias ao trabalho de avaliação. Análise dos resultados Qualificação do corpo docente Os 67 cursos de Bacharelado avaliados distribuíram-se entre: 8 cursos de instituições estaduais, 24 cursos de instituições fe- derais, 1 curso de instituição municipal e 34 cursos de instituições particulares. A avaliação da titulação do corpo docenteconsidera todos aqueles em efetiva atividade acadêmica no curso, incluindo os professores de Matemática, Quimica, Física, Biofísica, entre outros. No País como um todo, embora 75% dos cursos de Bacharelado estejam em condições boas ou muito boas (Gráfico 1), as instituições públicas são claramente as mais bem qualificadas quanto ao corpo docente (Gráfico 2). Entre as instituições estaduais, 88% dos cursos de Bacharelado apresentaram condições boas (CB) ou muito boas (CMB); 96% dos cursos de instituições federais foram considerados CB ou CMB. Entre as instituições particulares, 58% dos cursos foram considerados CB ou CMB (Gráfico 2). GRÁFICO 1 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR MODALIDADE MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Licenciatura 1 9 16 50 34 8 3 16 15 67 157 Total Global 10 66 117 31 224 A avaliação indica que é necessário que as instituições particulares se preocupem mais com a qualificação de seus docentes, pois eles formam o maior número de bacharéis em biologia (ao redor de 60%) do País (Gráfico 2). GRÁFICO 2 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA Como apenas uma única instituição municipal, das cinco existentes com Bacharelado, consta desta avaliação (vide gráficos), os dados referentes a essa dependência administrativa não serão discutidos, devido à baixa representatividade. Verifica-se que os docentes envolvidos nos cursos de Bacharelado tendem a ser mais bem qualificados do que os envolvidos em cursos de Licenciatura. Foram avaliados 15 7 cursos de Licen- ciatura, sendo 22 cursos de instituições estaduais, 34 de instituições federais, 9 de instituições municipais e 92 de instituições particulares. Considerando a Qualificação do Corpo Docente para as Licenciaturas avaliadas, por dependência administrativa, as instituições estaduais foram aquelas que apresentaram melhor qualificação, com 96% dos cursos considerados bons e muito bons (Gráfico 3). GRÁFICO 3 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA As instituições públicas (estaduais e federais) apresentam um percentual de docentes com boa qualificação atuando nas licenciaturas bem acima das particulares. Pelo Gráfico 4 observa-se que 34% dos cursos de Bacharelado da região Sudeste apresentam condições regulares ou insu- ficientes com relação ao corpo docente, mas, para Licenciatura, essa porcentagem aumenta para 44% (Gráfico 5). Esse resultado está relacionado ao fato de as instituições particulares estarem concentradas, principalmente, na região Sudeste. GRÁFICO 4 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO Total 1 16 34 16 67 GRÁFICO 5 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO Titulação Não se detecta um padrão claro para titulação que diferencie as regiões, porém, Apenas 13% dos cursos de Bacharelado mais uma vez, cursos de Licenciatura ten- e 38% dos de Licenciatura foram considerados dem a apresentar corpo docente com menor regulares e nenhum curso foi considerado in- qualificação do que os de Bacharelado (Grá- suficiente para esse parâmetro (Gráfico 6). ficos 7 a 10). GRÁFICO 6 - TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR MODALIDADE MODALIDADE Bacharelado Licenciatura CI 0 0 CR 9 60 CB 44 82 CMB 14 15 Total Global 67 157 Total Global 0 69 126 29 224 GRÁFICO 7 - TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Estadual Federal Municipal Particular 0 0 0 0 1 0 0 8 4 13 1 26 3 1 1 0 0 8 24 1 3 4 Total 0 9 44 14 67 GRÁFICO 8 - TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Estadual Federal Municipal Particular 0 0 0 0 10 3 7 40 11 19 2 50 1 12 0 2 22 34 9 92 Total 0 60 82 15 157 GRAFICO 9 - TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Centro-Oeste 0 0 4 2 6 Nordeste 0 1 8 3 12 Norte 0 0 2 0 2 Sudeste 0 6 21 5 32 Total Sul 0 0 2 9 9 44 4 14 15 67 GRÁFICO 10- TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO MODALIDADE REGlÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul 0 0 0 0 0 3 1 7 1 26 13 5 15 5 42 15 3 4 0 6 2 11 36 6 74 3 0 Total 0 60 82 15 157 Produção docente Nesse item, foram consideradas as pu- blicações dos docentes nos anos de 1998 e 1999, levando-se em conta as publicações completas em revistas de circulação internacional e nacional, resumos de congressos científicos, livros e capítulos de livros, relatórios técnicos de pesquisa, atividades de ex- tensão universitária e produção de materiais didáticos para ensino de Biologia nos diferentes níveis. Observa-se que os docentes envolvidos no curso de Bacharelado apresentam uma produção muito maior, quando comparados com os docentes dos cursos de Licenciatura, o que pode ser constatado pelos gráficos e tabelas a seguir (Gráficos l1 a 15). GRÁFICO 11 - PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE POR MODALIDADE MODALIDADE Bacharelado Licenciatura Total Global CI 4 32 36 CR 8 27 35 CB 20 45 65 CMB 35 53 88 Total Global 67 157 224 GRÁFICO 12 - PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Estadual 0 0 2 6 8 Federal 0 1 5 18 24 Municipal 0 0 1 0 1 Particular 4 7 12 11 34 Total 4 8 20 35 67 GRÁFICO 13 - PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Estadual Federal Municipal Particular 7 1 3 21 0 1 0 7 7 11 2 2 5 6 19 0 28 22 34 9 92 Total 32 8 45 53 157 GRÁFICO 14 - PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Centro-Oeste 0 1 2 3 6 Nordeste 1 0 3 8 12 Norte 0 1 1 0 2 Sudeste 2 4 9 17 32 Sul 1 2 5 7 15 Total 4 8 20 35 67 GRÁFICO 15 - PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Centro-Oeste 0 2 3 6 1 1 Nordeste 10 1 11 13 36 Norte 0 2 4 0 6 Sudeste 16 17 16 25 74 Sul 6 4 11 9 30 Total 32 27 45 53 157 Deve-se ressaltar que 33% das instituições particulares foram consideradas CI ou CR (Gráfico 12), o que merece uma atenção especial no sentido de melhorar as condições de produção científica, especialmente, nessas instituições. O corpo docente de instituições particulares está sujeito a regimes de trabalho que, na maioria dos casos, não permite uma dedicação adequada ao curso. 88% dos cursos de Bacharelado e 90% dos cursos de Licenciatura dessas instituições foram considerados insuficientes quanto a esse indicador de qualidade. Os dados obtidos para adequação do corpo docente às disciplinas ministradas indicam um quadro bastante favorável para os cursos em geral. No entanto, como nessa primeira avaliação das condições de oferta considerou-se, para análise da suficiência, a adequação do curso de graduação e/ou pós-graduação, o nível de exigência ficou aquém do desejável para uma avaliação mais rigorosa. Em próximas avaliaçõesserá necessário considerar a adequação, atribuindo maior peso para a formação de pós-graduação do docente, para melhor representar a qualidade dos cursos quanto a esse indicador. Organização didático-pedagógica Dois parâmetros principais foram utilizados para avaliar a organização didático-pedagógica dos cursos: estrutura curricular e atividades do corpo discente. A coerência da estrutura curricular com os objetivos do curso e perfil do profissional, juntamente com a adequação e atualização das ementas e programas das disciplinas do currículo foram considerados de extrema relevância para caracterizar como satisfatória a organização didático-pedagógica do curso de Biologia. No entanto, outros itens foram também considerados, como, por exemplo, a adequação da bibliografia, o dimensionamento da carga horária e a flexibilização do currículo. As condições de oferta para as atividades do corpo discente fundamentaram-se na avaliação de serviços e oportunidades para os estudantes quanto a: orientação acadêmica, iniciação científica, monitoria, estágio supervisionado e participação em eventos. O quadro geral da Estrutura Didático-pe- dagógica (Gráfico 16) sugere que os cursos de Bacharelado tendem a ser mais bem estruturados do que os de Licenciatura, com 62% dos cursos de Bacharelado, avaliados como bons (CB) ou muito bons (CMB), enquanto apenas 43% dos cursos de Licenciatura foram assim avaliados. GRÁFICO 16 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR MODALIDADE MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Licenciatura 16 68 9 22 15 34 27 3 3 67 157 Total Global 84 31 49 60 224 A constatação da condição insuficiente para 43% dos cursos de Licenciatura e 24% dos cursos de Bacharelado reforça o quadro de menor preocupação das instituições com os cursos de Licenciatura. Essa situação é especialmente marcante para as instituições particulares e municipais, que receberam classificação insuficiente, respec- tivamente, para 48% e 78% dos cursos de Licenciatura avaliados (Gráfico 18). No entanto, também causa preocupação a manifestação da tendência ao menor envolvimento das instituições federais e estaduais com os cursos de Licenciatura quando comparados com os cursos de Bacharelado (Gráficos 17 e 18). GRÁFICO 17 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Estadual Federal Municipal Particular 1 4 0 11 0 3 0 6 1 3 1 10 6 14 0 7 8 24 1 34 Total 16 9 15 27 67 A alta freqüência de condições insuficientes (49%) para a organização didático-pedagógica nas Licenciaturas no Sudeste (Gráfico 20) também está relacionada ao fato de as instituições particulares se concentrarem nessa região, serem muito nu- merosas e, geralmente, oferecerem cursos de Licenciatura. No entanto, no Nordeste, que abriga a maior proporção de cursos de Biologia em instituições públicas, observa-se CI para 56% dos cursos avaliados (Gráficos 18, 19 e 20). GRÁFICO 18-ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Estadual Federal Municipal Particular 8 9 7 44 3 4 1 14 6 6 1 21 5 15 0 13 22 3 4 9 92 Total 68 22 34 33 157 GRÁFICO 19 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR REGlÃO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul 2 3 1 7 3 1 0 0 7 1 1 2 1 6 5 2 7 0 12 6 6 12 2 3 2 15 Total 16 9 15 27 67 GRÁFICO 20 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR REGlÃO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Centro-Oeste 3 3 2 3 1 1 Nordeste 20 3 5 8 36 Norte 2 0 4 0 6 Sudeste 36 11 13 14 74 Sul 7 5 10 8 3 0 Total 68 22 34 33 157 O pequeno número de cursos avalia- lise de possíveis padrões relacionados a es-dos no Norte e Centro-Oeste dificulta a aná- sas regiões. Estrutura curricular padrão geral descrito acima para as tendência gerais em Organização Didático-pedagógica, Os dados obtidos para Estrutura especialmente para o conjunto de cursos que Curricular contribuem com maior peso para o foram avaliados como CI e CR (Gráficos 21a 25). GRAFICO 21 - ESTRUTURA CURRICULAR POR MODALIDADE MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Licenciatura 16 64 8 25 12 22 31 46 67 157 Total Global 80 33 34 77 224 GRÁFICO 22- ESTRUTURA CURRICULAR POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Estadual 1 0 0 7 8 Federal 4 3 2 15 24 Municipal 0 0 1 0 1 Particular 1 1 5 9 9 34 Total 16 8 12 31 67 GRAFICO 23 - ESTRUTURA CURRICULAR POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Estadual Federal Municipal Particular 8 7 7 42 3 6 1 15 3 1 1 1 7 8 20 0 18 22 34 9 92 Total 64 25 22 46 157 GRAFICO 24 - ESTRUTURA CURRICULAR POR REGIAO MODALIDADE REGlÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Centro-Oeste 2 1 1 2 6 Nordeste 3 0 2 7 12 Norte 1 0 0 1 2 Sudeste 7 (1 6 13 3 2 Sul 3 1 3 8 15 Total 16 8 12 31 67 GRAFICO 25 - ESTRUTURA CURRICULAR POR REGlÃO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Centro-Oeste 3 3 2 3 1 1 Nordeste 17 6 2 1 1 36 Norte 1 0 1 3 6 Sudeste 35 11 9 19 74 Sul 7 5 8 10 3 0 Total 64 25 22 46 157 Atividades do corpo discente Novamente se evidenciam as melhores condições para atividades discentes em cursos de Bacharelado e as piores em cursos de Licenciatura (Gráfico 26). No entanto, mesmo para os bacharelados, as condições insuficientes são encontradas em 11 dos 67 cursos analisados, a maioria sendo cursos de instituições particulares (Gráfico 27). As licenciaturas oferecem poucas oportunidades de atividades discentes, in- dependentemente da dependência administrativa (Gráfico 28). Os cursos de Bacharelado da região Centro-Oeste evidenciam porém um empenho em relação a esse item da formação. Os seis cursos analisados nessa região obtiveram conceitos bom a muito bom para esse indicador (Gráfico 29). GRAFICO 26 - ATIVIDADES DO CORPO DISCENTE POR MODALIDADE MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Licenciatura 11 38 4 3 7 3 0 3 9 22 2 3 67 137 Total Global 49 41 89 45 224 GRAFICO 27 - ATIVIDADES DO CORPO DISCENTE POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Estadual 0 1 s 2 8 Federal 1 1 7 15 24 Municipal 0 0 0 1 1 Particular 10 2 18 4 34 Total 11 4 30 22 67 GRÁFICO 28 - ATIVIDADES DO CORPO DISCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Estadual Federal Municipal Particular 6 6 5 21 6 3 1 27 8 8 2 41 2 17 1 3 22 34 9 92 Total 38 37 59 23 157 GRÁFICO 29 - ATIVIDADES DO CORPO DISCENTE POR REGlÃO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Centro-Oeste 0 0 4 2 6 Nordeste 1 0 4 7 12 Norte 0 1 1 0 2 Sudeste 7 2 15 8 32 Sul 3 1 6 5 15 Total 11 4 30 22 67 GRAFICO 30 - ATIVIDADES DO CORPO DISCENTE POR REGIAO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total GlobalLicenciatura Centro-Oeste 0 4 4 3 1 1 Nordeste 12 5 10 9 36 Norte 3 1 2 0 6 Sudeste 20 18 3 0 6 74 Sul 3 9 13 5 30 Total 38 3 7 59 23 157 Instalações O conceito global do item Instalações foi obtido pela média ponderada dos conceitos atribuídos às avaliações das Instalações Gerais, Instalações Especiais, Laboratórios e Excursões de Campo e Biblioteca. A Biblioteca e os Laboratórios são con- siderados como essenciais para o oferecimento adequado dos cursos de Biologia. Portanto, uma instituição com excelentes instala- ções gerais pode ter conceito global, nesse item, mais baixo, devido à avaliação da Biblioteca ou dos Laboratórios. De modo semelhante, o não cumprimento da exigência legal de condições de acesso para portadores de necessidades especiais também pode levar a um conceito global inferior. No quadro geral (Gráfico 31) observa-se que 49% dos Bacharelados foram considerados bons ou muito bons para o item Instalações, contra 37% das Licenciaturas. GRÁFICO 31 - INSTALAÇÕES POR MODALIDADE MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Licenciatura 11 38 4 3 7 30 59 22 23 67 157 Total Global 49 41 89 45 224 Para os Bacharelados, levando-se em conta a dependência administrativa (Gráfico 32), a análise dos resultados mostra que as instalações são mais precárias nas instituições federais de ensino, onde 37% são CB ou CMB, 29% CR e 33% CI. Já nas institui- ções particulares 56% são CB ou CMB e somente 12% CI. Quanto às Licenciaturas, os dados se repetem, continuando as instituições particulares com melhores instalações (Gráfico 33). GRÁFICO 32 - INSTALAÇÕES POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA GRÁFICO 33 - INSTALAÇÃO POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA Com relação às regiões (Gráficos 34 e 35), as instituições com melhores instalações estão na região Sul, onde 60% e 46% delas são boas ou mui- to boas no caso do Bacharelado e Licenciatura, res- pectivamente. As condições apresentadas por ins- tituições da região Nordeste e Sudeste são muito próximas e pode-se observar que a maioria delas tem instalações entre regular e muito boa. O pequeno número de instituições com Bacharelado, avaliadas nas regiões Norte e Centro- Oeste, dificulta a análise de possíveis padrões regionais. Dentro do item Instalações, destacam-se a biblioteca e os laboratórios que, devido à importância na formação do profissional, tiveram análise mais detalhada. GRÁFICO 34- INSTALAÇÕES POR REGlÃO MODALIDADE REGIAO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Centro-Oeste 1 1 2 2 6 Nordeste 4 3 4 1 12 Norte 2 0 0 0 2 Sudeste 4 13 13 2 32 Sul 3 3 6 3 15 Total 14 20 25 8 67 GRÁFICO 35 - INSTALAÇÕES POR REGlÃO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Centro-Oeste 3 5 1 2 11 Nordeste 19 7 9 1 3 6 Norte 3 2 1 0 6 Sudeste 23 21 26 4 74 Sul 9 7 10 4 3 0 Total 57 42 47 11 157 Biblioteca Em Biblioteca foram avaliadas a existência e quantidade de livros indicados na bibliografia básica de cada disciplina para atendimento dos alunos do curso, a existência de periódicos na área, bibliografia complementar, existência de espaço físico suficiente, existência de espaço físico para trabalho in- dividual e de grupo, informatização do acervo e do sistema de empréstimo, política de expansão permanente e normas dos serviços bibliográficos. No quadro geral, apenas 34% (Gráfico 36) dos Bacharelados foram considerados CB e CMB e 34% CI (Gráfico 36). Nas Licenciaturas, somente 23% têm condições boas ou muito boas e 47% condições insuficientes. GRAFICO 36 - BIBLIOTECA POR MODALIDADE MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Licenciatura 2 3 73 21 48 6 3 17 3 2 67 157 Total Global 96 69 9 49 224 Na análise por dependência administrativa (Gráfico 3 7), as instituições federais, com relação aos Bacharelados, estão em piores condições, com 46% CI e 34% CB ou CMB. Nas instituições particulares foram consideradas insuficientes em 26% dos cursos, enquanto 35% deles, as bibliotecas são boas ou muito boas. Nas Licenciaturas a situação é mais séria, pois 78% das municipais e 37% das particulares apresentaram condições insuficientes (Gráfico 38). GRAFICO 37 - BIBLIOTECA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Bacharelado Estadual 2 3 1 2 8 Federal 11 5 4 4 24 Municipal 1 0 0 0 1 Particular 9 13 1 11 34 Total 23 21 6 17 67 GRAFICO 38 - BIBLIOTECA POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Estadual 14 5 0 3 22 Federal 18 7 2 6 34 Municipal 7 2 0 0 9 Particular 34 34 1 23 9 2 Total 73 48 3 32 157 Na distribuição por região (Gráficos 39 e 40) observa-se uma elevada incidência de CI em todas elas para os cursos de Bacharelado. Para a Licenciatura, o percentual de CI é ainda maior era todas as regiões enquanto o de CB e CMB caem. Evidencia-se a necessidade de uma maior preocupação das instituições com as condições dos cursos de Licenciatura no País, uma vez que esses têm condições de oferta cla- ramente inferiores às do Bacharelado. Esses dados demonstram que as bibliotecas, item fundamental para a formação do profissional, de modo geral, encontram-se em condições precárias e que, mais uma vez, as mais deficientes são as dos cursos de Licenciatura. GRAFICO 39 - BIBLIOTECA POR REGIAO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul 2 4 2 9 6 2 5 0 10 4 1 1 0 4 0 1 2 0 9 5 6 12 2 32 15 Total 23 21 6 17 67 GRÁFICO 40 - BIBLIOTECA POR REGlÃO MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global Licenciatura Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul 7 16 6 30 14 1 14 0 24 9 1 0 0 2 0 2 5 0 18 7 11 36 6 74 30 Total 73 48 3 32 157 Laboratórios e excursões de campo Foram avaliados o espaço físico, equi- pamento (adequação, conservação e segurança), capacidade de atendimento ao número de alunos/turma (incluindo equipamentos), pessoal técnico e disciplinas atendidas pelos laboratórios. No quadro geral (Gráfico 41), 5 7% dos cursos de Bacharelado são bons ou muito bons e 16% têm condições insuficientes. Dos cursos de Licenciatura, 43% foram considerados bons ou muito bons e 38% insuficientes. GRÁFICO 41 - LABORATÓRIOS E EXCURSÕES DE CAMPO POR MODALIDADE MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Licenciatura 11 60 18 29 20 43 18 25 67 157 Total Global 71 47 63 43 224 A análise dos Bacharelados por dependência administrativa (Gráficos 42 e 43) mostra que as condições de 63% das instituições estaduais, 54% das federais e 56% das particulares são boas ou muito boas e que 25% das estaduais, 21% das federais e 12% das particulares têm condições insuficientes. As condições insuficientes de laboratório são mais freqüentes para os cursos de Licenciatura, levando-se em conta tanto a dependência administrativa quanto a região (Gráficos 44 e 45). Esse quadro reforça a diferença de con- dições de oferta entre as modalidades. GRÁFICO 42 - LABORATÓRIOS E EXCURSÕES DE CAMPO POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global Bacharelado Estadual 2 1 2 3 8 Federal 5 6 5 8 24 Municipal 0 0 1 0 1
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