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Avaliação das condições de oferta de cursos de graduação relatório síntese II 2000

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
Fernando Henrique Cardoso 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
Paulo Renato Souza 
SECRETARIA EXECUTIVA DO MEC 
Luciano Oliva Patrício 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR 
Maria Helena Guimarães de Castro 
DEPARTAMENTO DE POLÍTICA DO ENSINO SUPERIOR 
Luiz Roberto Liza Curi 
Avaliação das Condições de Oferta de Cursos de Graduação 
RELATÓRIO-SÍNTESE II 
2000 
• Agronomia 
• Biologia 
• Física 
• Letras 
• Psicologia 
• Química 
DEPES - Departamento de Política do Ensino Superior Diretor: 
Luiz Roberto Liza Curi 
Coordenador-Geral de 
Implementação de 
Políticas Estratégicas do Ei 
Eduardo Machado 
Chefe de Divisão de Avaliação 
Lécia Márcia Caixeta Viana 
Consultor 
Cosme Damião Bastos Massi 
Apoio Técnico 
Alessandra Lima dos Santos Andrea 
Cristiane Gonçalves Andrea Vieira 
Alves Andr Luís Gontijo Resende 
Eliane Matos Moura Sofia Nunes de 
Sá Ferreira 
Apoio Administrativo 
Ana Cândida Valério Santana 
Izabela Mendes de Rezende Júlio 
César Dias Motta 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Ministério da Educação (Brasil). Secretaria de Educação Superior. 
Avaliação das Condições de Oferta de Cursos de Graduação: relatório-síntese II 
2000/Secretaria de Educação Superior. - Brasília: MEC, SESu, 2000. 
236p.: il; - gráf. 1. Ensino Superior. 2. Qualidade do ensino. 3. Avaliação do 
ensino. I. Título 
CDU: 378.001.7 
Estratégicas do Ensino Superior 
 
AVALIAÇÃO DAS 
CONDIÇÕES DE OFERTA 
DE CURSOS DE 
GRADUAÇÀO 
RELATÓRIO-SINTESE II 
2000 
COMISSÕES DE ESPECIALISTAS DE ENSINO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR 
CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
1998/1999 
Antonio Marciano da Silva 
Celso Luiz Prevedello 
João Domingos Biagi 
Paulo Fernando Cidade de Araújo 
Rildo Sartori Barbosa Coelho 
2000 
Beatriz Lempp 
Boanerges Freire de Aquino 
João Domingos Biagi 
Júlio Marcos Filho 
Luiz Antônio de Bastos Andrade 
Nelson Moreira de Carvalho 
Paulo Rossi Júnior 
 
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
1998/1999 
Gislene Garcia Franco do Nascimento 
Maria Cristina Lima de Castro Mário 
Portugal Pederneiras Sérgio Henrique 
Gonçalves da Silva Tânia Klober Brazil 
FÍSICA 
1998/1999 
Fernando Cerdeira 
José David Mangueira Vianna 
Marco Antônio Moreira 
LETRAS 
1998/1999 
Ana Zandwais 
Denise de Aragão Costa Martins 
Jaime Ferreira Bueno 
Maria Bernadete Marques Abaurr 
Verônica Benn Ibler 
PSICOLOGIA 
1998/1999 
Anna Edith Bellico da Costa Antonio 
Virgílio Bittencourt Bastos Carolina 
Martuscelli Bori Maria Ângela 
Guimarães Feitosa Marília Ancona 
Lopez William Barbosa Gomes 
QUÍMICA 
1998/1999 
César Zucco 
Francisco Benedito Teixeira Pessine 
Jaílson Bittencourt de Andrade 
2000 
Catarina Satie Takahashi Guarino 
Rinaldi Colli Marco Aurélio Pedron e 
Silva Maria Alice Garcia Maria 
Cristina Lima de Castro 
2000 
Eliane Ângela Veit Fernando Jorge 
da Paixão Filho Francisco Artur 
Braum Chaves Frederico Cavalcanti 
Montenegro Roberto Mendonça Faria 
2000 
Henryk Siewierski 
Inez Sautchuk 
Maria Lúcia Leitão de Almeida 
Milton do Nascimento 
Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva 
2000 
Carolina Martuscelli Bori Deisy 
das Graças de Souza Eulina da 
Rocha Lordelo Gerson Américo 
Janczura Raquel Souza Lobo 
Guzzo 
2000 
Adelaide Faljoni-Alario 
César Zucco 
Francisco Benedito Teixeira Pessine 
Heloysa Martins Carvalho Andrade 
Ícaro de Sousa Moreira 
Sumário 
SUMÁRIO 
Apresentação .............................................................................................................................. 11 
Capítulo I A Avaliação das Condições de Oferta de Cursos de Graduação 
O sistema de avaliação do ensino superior ............................................................. 15 
Organização do processo de avaliação .................................................................. 16 
Procedimentos e indicadores................................................................................. 17 
Conceituação........................................................................................................ 18 
Apresentação dos resultados................................................................................. 19 
Capítulo II Relatório-síntese da avaliação das condições de oferta 
Cursos de Agronomia ........................................................................................... 23 
Cursos de Biologia................................................................................................ 45 
Cursos de Física................................................................................................... 83 
Cursos de Letras .................................................................................................. 115 
Cursos de Psicologia ............................................................................................ 141 
Cursos de Química ............................................................................................... 157 
Capítulo III Os resultados obtidos na avaliação das condições de oferta 
Agronomia............................................................................................................ 177 
Biologia ................................................................................................................ 182 
Física.................................................................................................................... 194 
Letras................................................................................................................... 201 
Psicologia............................................................................................................. 221 
Química................................................................................................................ 227 
 
 
 
O Relatório-síntese II 2000 apresenta os 
resultados das avaliações das condições de oferta 
dos cursos superiores de graduação em 
Agronomia, Biologia - incluindo Ciências com 
habilitação plena em Biologia, Física - incluindo 
Ciências com habilitação plena em Física, Letras - 
habilitação em Língua Portuguesa e respectivas 
literaturas, Psicologia e Quimica - incluindo 
Ciências com habilitação plena em Química. A 
Secretaria de Educação Superior do Ministério da 
Educação - SESu, com a publicação deste 
Relatório, completa a avaliação de todos os cursos 
de graduação já abrangidos pelos Exames 
Nacionais de Cursos desde 1996. 
O primeiro relatório-síntese, publicado em 
1998, apresentou os resultados da Avaliação das 
Condições de Oferta dos cursos superiores de 
graduação em Administração, Direito, 
Engenharia Civil, Engenharia Química, 
Medicina Veterinária e Odontologia. O segundo 
relatório-síntese, publicado em 1999, apresentou os 
resultados dos cursos superiores de graduação em 
Ciências Econômicas, Engenharia Mecânica, 
Engenharia Elétrica e Comunicação Social - 
habilitação em Jornalismo. Neste ano foi 
publicado o Relatório-síntese I 2000 com os 
resultados dos cursos superiores de graduação em 
Matemática - bacharelado e licenciatura, 
incluindo Ciências com habilitação plena em 
Matemática, e Medicina. 
A avaliação do ensino de graduação 
compreende três procedimentos principais: a 
realização anual do Exame Nacional de Cursos, 
pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais 
- INEP, do MEC; a Avaliação das Condições de 
Oferta de Cursos 
de Graduação submetidos aos exames nacionais 
de cursos, iniciada pela SESu e que passará a ser 
realizada pelo INEP, e as Avaliações de Cursos 
de Graduação pelas Comissões de Especialistas 
da SESu, previamente às respectivas autorizações 
ou reconhecimentos. 
O processo de avaliação de cursos, cujos 
resultados estão apresentados no presente relatório, 
bem como nos anteriores, tem comoobjetivo 
principal indicar às instituições cujos cursos são 
submetidos ao Exame Nacional de Cursos os 
aspectos identificados como passíveis de melhoria 
e aperfeiçoamento. As instituições recebem reco-
mendações específicas indicando as insuficiências 
encontradas. O cumprimento das recomendações é 
acompanhado pela SESu, por meio de novas 
visitas de avaliação, após o decurso de um prazo 
suficiente para que sejam efetivadas. Os cursos que 
obtêm resultados insuficientes sucessivos no 
Exame Nacional de Cursos, ou que apresentam 
condições insuficientes na Avaliação das 
Condições de Oferta, são submetidos a processo de 
renovação do reconhecimento, que também inclui 
visitas de comissões de especialistas. 
Os resultados apresentados neste relatório 
foram sintetizados nos conceitos atribuídos a cada 
um dos cursos, que agrupam os quesitos, 
indicadores e variáveis considerados: qualificação 
do corpo docente, organização didático-
pedagógica e instalações (especialmente 
bibliotecas e laboratórios). Os conceitos definem 
as condições, em cada uma dessas dimensões, 
como Muito Boas - CMB, Boas - CB, Regulares 
- CR ou Insuficientes - CI. 
 
 
 
Os resultados de avaliação que estamos rio da Educação com a plena implementação 
apresentando neste relatório, juntamente do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino 
com os demais já publicados, constituem uma Superior e da supervisão desse nível de ensi- 
clara reiteração do compromisso do Ministé- no no interesse de toda a sociedade. 
Departamento de Política do Ensino Superior Secretaria 
de Educação Superior 
 
 
 
Capítulo I 
A avaliação das condições de 
oferta de cursos de graduação 
 
 
O sistema de avaliação do ensino superior 
O sistema de avaliação do ensino su 
perior que vem sendo implementado pelo 
MEC desde 1995 tem como base legal, prin 
cipalmente, os dispositivos contidos na Lei 
n° 9.131, de 24 de novembro de 1995, que 
instituiu a realização anual de exames naci 
onais de cursos; no Decreto nº 2.026, de 10 
de outubro de 1996, que estabeleceu proce 
dimentos de avaliação de cursos e institui 
ções de ensino superior; e na Lei n° 9.394, 
de 20 de dezembro de 1996, de diretrizes e 
bases da educação nacional, que estabeleceu 
em definitivo o processo de avaliação perma 
nente do ensino superior, a este subordinan 
do todos os atos de periódica autorização e 
reconhecimento de cursos e de credencia 
mento de instituições. 
A avaliação periódica de cursos e insti-
tuições de ensino superior, como determina a lei, 
deve utilizar-se de procedimentos e critérios 
abrangentes dos diversos fatores que determinam a 
qualidade e a eficiência das atividades de ensino, 
pesquisa e extensão. 
Os procedimentos de avaliação do ensino 
superior, conforme dispõe o Decreto n° 2.026, de 
1996, compreendem: 
1 - a análise dos principais indicadores 
de desempenho global do sistema nacional de 
ensino superior, por região e unidade da fede 
ração, segundo as áreas do conhecimento e o 
tipo ou a natureza das instituições de ensino; 
II - a avaliação do desempenho individual 
das instituições de ensino superior, 
compreendendo todas as modalidades de ensino, 
pesquisa e extensão; 
IH - a avaliação do ensino de graduação, por 
curso, por meio da análise das condições de oferta 
pelas diferentes instituições de ensino e pela 
análise dos resultados do Exame Nacional de 
Cursos; 
IV- avaliação dos programas de mestrado e 
doutorado, por área de conhecimento. 
A avaliação da pós-graduação, em nível de 
mestrado e doutorado, realizada periodicamente 
pela Fundação Centro de Aperfeiçoa- 
mento do Pessoal do Ensino Superior - CAPES, do 
MEC, foi o primeiro processo de avaliação a ser 
consolidado, muito antes dos processos que vêm 
sendo implementados em relação ao ensino de 
graduação, iniciados em 1996, ou mesmo da 
avaliação institucional, que data de 1993. Essa 
avaliação abrange hoje todo o sistema de pós-
graduação stricto sensu, e seus resultados são 
periodicamente dados a público. 
A avaliação institucional, realizada no 
âmbito do Programa de Avaliação Institucional das 
Universidades Brasileiras -PAIUB, coordenado 
pela Secretaria de Educação Superior - SESu, do 
MEC, foi reformulada para adequar-se ao sistema 
de avaliação previsto pelo Decreto n° 2.026, de 
1996. Na medida em que se consolide nas 
instituições, a avaliação institucional deverá 
incorporar os resultados dos demais processos de 
avaliação implementados pelo MEC, inclusive a 
avaliação das instituições por comissões externas 
para fins de credenciamento e renovação do 
credenciamento institucional, integrando-os a um 
processo de contínuo aperfeiçoamento e de 
desenvolvimento da educação superior. 
O sistema integrado de informações 
educacionais, gerenciado pelo Instituto Nacional 
de Pesquisas e Estudos Educacionais -INEP, do 
MEC, entre outras informações e indicadores 
sobre todos os níveis de ensino, após proceder a 
uma extensa revisão nos procedimentos do censo 
anual que realiza, está capacitado a fornecer os 
indicadores de desempenho global do sistema de 
ensino superior. 
O INEP, desde 1996, realiza anualmente o 
Exame Nacional de Cursos, que vem 
abrangendo, a cada realização, novas áreas de 
cursos. Em 2001, chegarão a vinte os cursos 
abrangidos nas avaliações anuais. 
A Avaliação das Condições de Oferta de 
Cursos de Graduação, até agora conduzida pela 
SESu, devendo ser assumida pela INEP a partir de 
2001, teve início em 1997 e vem abrangendo a 
avaliação, por especialistas em cada uma das 
áreas, dos cursos submetidos aos Exames 
Nacionais de Cursos desde 1996, por meio de 
visitas de 
 
 
 
 
verificação aos locais de funcionamento. Este 
Relatório-síntese, juntamente com os demais 
publicados em 1998, 1999 e 2000, inclui os 
resultados de 18 desses cursos. 
O Sistema de Avaliação da Graduação tem 
hoje todos os seus processos e procedimentos 
regularmente implementados. A Avaliação das 
Condições de Oferta dos Cursos de Graduação 
vem somar-se ao Exame Nacional de Cursos e às 
avaliações continuamente realizadas pelas 
comissões de especialistas de ensino da SESu por 
ocasião da autorização ou do reconhecimento de 
cursos de graduação, incluindo sempre verifi-
cações prévias in loco das condições de fun-
cionamento desses. 
Organização do processo de avaliação 
A preparação e a organização do processo 
de avaliação das condições de oferta dos cursos de 
graduação foram alicerçadas na reestruturação, 
procedida pela SESu, dos procedimentos de 
autorização e reconhecimento de cursos e de 
credenciamento de instituições de ensino superior. 
A reestruturação realizada a partir de 1997 
teve como objetivo principal dar plena eficácia ao 
espírito e à letra da Lei n° 9.394, de 1996, que 
estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional. Esta, em seu art. 46, determina que: "A 
autorização e o reconhecimento de cursos, bem 
como o credenciamento de instituições de 
educação superior terão prazos limitados, sendo 
renovados, periodicamente, após processo regular 
de avaliação". A Lei n° 9.131, de 1995, que teve 
sua vigência mantida pela Lei n° 9.394, de 1996, já 
determinava, em seu art. 3o, que: "... o Ministério 
da Educação e do Desporto fará realizar avaliações 
periódicas das instituições e dos cursos, fazendo 
uso de procedimentos e critérios abrangentes dos 
diversos fatores que determinam a qualidade e a 
eficiência das atividades de ensino, pesquisa e 
extensão". 
A avaliação periódica, prévia à autorização, 
ao reconhecimento de cursos e ao cre- 
denciamento de instituições de ensino superior, 
está hoje plenamente estabelecida, inclusive para 
os cursos seqüenciais, ou seja, cursos superiores de 
formação específica de duração inferior aos cursos 
de graduação e de formação de profissionaisnão 
bacharéis para atender outras necessidades sociais 
expressas pelo mercado de trabalho. As comissões 
de especialistas de ensino da SESu, nas diversas 
áreas de cursos, desenvolveram padrões de 
qualidade e roteiros de verificação de cursos. Com 
base nesses padrões, foram desenvolvidos 
instrumentos de avaliação específicos para 
verificar as condições de oferta dos cursos de 
graduação e, a partir deste ano, dos cursos 
seqüenciais. 
Os instrumentos de avaliação aplicados nas 
verificações dos cursos de Administração, 
Agronomia, Biologia, Ciências Econômicas, 
Comunicação Social - habilitação em Jornalismo, 
Direito, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, 
Engenharia Mecânica, Engenharia Quimica, 
Física, Letras, Matemática, Medicina, Medicina 
Veterinária, Odontologia, Psicologia e Química em 
1997, 1998, 1999 e 2000, foram organizados em 
três conjuntos. O primeiro consiste numa 
orientação para a coleta, por parte de cada 
instituição e curso, previamente à visita de cada 
comissão de avaliação in loco, de informações e 
indicadores predefinidos. O segundo consiste num 
questionário estruturado com quesitos e 
respectivas conceituações e ponderações, 
organizados em torno das três dimensões 
principais analisadas, ou seja: qualificação do 
corpo docente, organização didático-pedagógica 
e instalações (físicas em geral, laboratórios, 
equipamentos e bibliotecas). O terceiro consiste de 
um roteiro de orientação das verificações e apli-
cação do questionário. 
Os questionários estruturados, seus quesitos, 
ponderações e conceitos foram objeto de amplas 
discussões nas comunidades acadêmicas e 
profissionais das diversas áreas e foram testados 
por meio de aplicações experimentais pelas 
respectivas comissões de especialistas. 
 
 
 
 
 
Uma vez calibrados os instrumentos de 
avaliação, as comissões de especialistas da SESu 
procederam ao treinamento de especialistas 
selecionados em cada uma das áreas, que, 
integrando comissões de avaliação, realizaram 
visitas às instituições e aos cursos. 
Os questionários preenchidos e con-
ceituados, a par dos relatórios das visitas e 
recomendações para o aperfeiçoamento dos cursos, 
foram analisados pelas comissões de especialistas 
que revisaram e avalizaram seus resultados e 
elaboraram as recomendações finais, que foram 
enviadas a cada curso, juntamente com os 
conceitos obtidos na avaliação. Em alguns casos, 
as comissões solicitaram informações adicionais 
ou recomendaram a realização de novas visitas de 
avaliação. 
A SESu vem acompanhando o cumprimento 
das recomendações feitas para cada curso e essas 
são levadas em conta por ocasião do 
reconhecimento ou renovação do reconhecimento 
dos cursos e do credenciamento ou 
recredenciamento das instituições. 
As comissões de especialistas elaboraram, 
também, relatórios de análise dos resultados das 
avaliações em cada uma das áreas de cursos que 
integram este relatório-síntese. 
Procedimentos e indicadores 
O trabalho foi desenvolvido dentro de uma 
metodologia comum. Os procedimentos e 
instrumentos de avaliação, no entanto, respeitaram 
a diversidade e as especificidades das áreas 
abrangidas. 
As comissões de especialistas do MEC/ 
SESu, cujos integrantes são originários e indicados 
pela comunidade acadêmica e profissional em cada 
área de conhecimento, tiveram como objetivo 
central, nesse processo, recomendar ações para a 
melhoria da qualidade do ensino dos cursos 
avaliados, propiciando, inclusive, a disseminação 
dos padrões de qualidade das instituições mais 
bem conceituadas. 
Os procedimentos, os indicadores e as 
ponderações adotadas na Avaliação das Condições 
de Oferta dos cursos correspondem a uma 
perspectiva qualitativa de análise da adequação e 
da potencialidade dos cursos. Os indicadores 
foram organizados em três grupos, 
correspondentes às três dimensões avaliadas: 
qualificação do corpo docente, organização 
didático-pedagógica e instalações (físicas em 
geral, laboratórios, equipamentos e bibliotecas). 
Qualificação do corpo docente 
Os indicadores utilizados para a avaliação 
da qualificação do corpo docente foram 
organizados em dois grandes grupos. O primeiro 
grupo está dirigido para verificar a qualificação 
das atividades de ensino, pesquisa e extensão, 
entre elas a titulação formal, a produção científica 
e a experiência profissional não estritamente 
acadêmica, as quais, para algumas carreiras de ní-
vel superior, são fatores indiscutíveis de 
qualificação. O segundo grupo está dirigido para 
verificar as condições propiciadas para o 
desempenho docente, entre elas a existência de 
carreira docente organizada e regime de trabalho. 
A coleta de informações e a verificação no 
local de cada instituição e curso incluiu quesitos 
referentes aos seguintes tópicos principais: 
• titulação acadêmica; 
• dedicação ao curso; 
• adequação da formação docente às 
disciplinas ministradas; 
• produção científica; 
• experiência de magistério superior; 
• experiência profissional não acadêmica; 
• administração acadêmica do curso; 
• relação docente/alunos; 
• critérios para progressão funcional/ plano 
de carreira; 
• atividades acadêmicas extraclasse. 
 
 
 
 
Organização didático-pedagógica 
A avaliação da organização didático-
pedagógica congregou tanto elementos de 
concepção e execução do currículo quanto a 
própria estrutura curricular, a pesquisa e a 
produção científica, organização do internato e 
residência médica, estágios desenvolvidos ou 
propiciados pelo curso e pelas atividades 
permanentes de extensão. 
A coleta de informações e a verificação no 
local de cada instituição e curso incluiu quesitos 
referentes aos seguintes tópicos principais: 
• objetivos do curso; 
• estrutura curricular; 
• organização curricular; 
• estágio supervisionado; 
• internato e residência médica; 
• apoio didático-pedagógico; 
• auto-avaliação; 
• acompanhamento de egressos; 
• programa de extensão; 
• programa de iniciação científica e 
monitoria; 
• plano de ensino das disciplinas. 
Instalações 
A verificação realizada em cada instituição e 
curso avaliou suas instalações gerais e, 
especialmente, as bibliotecas, laboratórios, 
oficinas, salas de aula e equipamentos indis-
pensáveis à boa execução do currículo. 
A coleta de informações e a verificação no 
local de cada instituição e curso incluiu quesitos 
referentes aos seguintes tópicos principais: 
Instalações gerais: 
• espaço físico disponível adequado às 
atividades acadêmicas em relação ao 
número de docentes, alunos e demais 
integrantes da instituição; 
• condições de manutenção e conservação; 
 
• planos de expansão; 
• recursos de informática. 
Instalações especiais: 
• laboratórios; 
• equipamentos, instrumentos e insumos 
de laboratório adequados à prática de 
ensino e à pesquisa; 
• auditórios, oficinas; 
• equipamentos de informática, número de 
computadores dedicados à pesquisa e ao 
ensino e acesso a redes de informação; 
• plano de modernização de laboratórios e 
informatização; 
• biotério; 
• hospital-escola; 
• serviços de clínicas; 
• política de modernização e expansão; 
• serviços de manutenção e conservação. 
Biblioteca: 
• títulos de livros para as diversas dis-
ciplinas; 
• periódicos científicos indexados; 
• espaço físico para leitura; 
• turnos de funcionamento; 
• formas de catalogação do acervo; 
• acesso a redes de informação; 
• informatização do acervo e dos sistemas 
de empréstimo; 
• qualificação técnica do pessoal; 
• plano de atualização e expansão do 
acervo. 
Conceituação 
Os resultados obtidos na Avaliação das 
Condições de Oferta, em cada uma das três 
dimensões finais agregadoras, Qualificação do 
Corpo Docente, Organização Didático-
pedagógica e Instalações, são apresentadosna 
seguinte escala de conceitos em ordem 
decrescente: CMB - Condições Muito Boas, CB - 
Condições Boas, CR 
 
 
 
 
 
- Condições Regulares, CI - Condições In-
suficientes. 
O conceito final de cada uma dessas três 
dimensões referidas é decorrente da combinação 
da pontuação e ponderação diferenciada de 
diversos indicadores. Por exemplo, na dimensão da 
Qualificação do Corpo Docente, indicadores como 
dedicação ao curso, titulação acadêmica, 
experiência de magistério superior, experiência 
profissional não acadêmica, entre outros, são 
qualificados a partir de pontuações específicas que, 
no seu conjunto, uma vez ponderadas, resultam no 
conceito final. 
Exemplificando, uma instituição que obteve 
o conceito final CMB numa das dimensões teve 
em torno de 70% dos indicadores pontuados e 
avaliados com a conceituação máxima. O conceito 
CB atribuído a essa mesma dimensão indica que 
aproximadamente entre 40% e 60% dos in-
dicadores pontuados e avaliados atingiram a 
conceituação máxima na dimensão considerada. O 
conceito CR indica que aproximadamente entre 
20% e 40% dos indicadores pontuados e avaliados 
obtiveram conceituação máxima na dimensão. O 
conceito CI indica que cerca de menos de 20% dos 
in- 
dicadores pontuados e avaliados obtiveram a 
conceituação máxima na dimensão. 
Apresentação dos resultados 
Os resultados da Avaliação das Condições 
de Oferta, relativos aos cursos de Agronomia, 
Biologia - incluindo Ciências com habilitação 
plena em Biologia, Física - incluindo Ciências com 
habilitação plena em Física, Letras - habilitação 
em Língua Portuguesa e respectivas literaturas, 
Psicologia e Química - incluindo Ciências com 
habilitação plena em Química, que integraram o 
Exame Nacional de Cursos de 2000, são 
analisados no Capítulo II, por meio de relatórios 
para cada uma das áreas. No Capítulo III são 
apresentados os conceitos obtidos pelos cursos 
avaliados. 
A apresentação dos conceitos obtidos pelos 
cursos é feita por áreas, regiões e dependência 
administrativa. O processo de avaliação das 
condições de oferta ateve-se à verificação de 
condições que não são expressas num único 
conceito ou nota final. Grande parte dos 
indicadores verificados é de natureza qualitativa e 
seria inadequado apresentá-la ou consolidá-la por 
meio de escalas numéricas ou por um conceito 
final. 
 
 
Capítulo II 
Relatório-síntese da avaliação 
das condições de oferta 
• Agronomia 
• Biologia 
• Física 
• Letras 
• Psicologia 
• Quimica 
 
RELATÓRIO-SINTESE DA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES 
DE OFERTA DOS CURSOS DE AGRONOMIA 
Introdução 
O presente relatório tem por objetivo a 
divulgação e análise geral do resultado dos 
indicadores das Condições de Oferta dos Cursos de 
Agronomia do País. 
Os indicadores foram definidos pela Co-
missão de Especialistas em Ciências Agrárias 
(CECA) e sistematizados na forma de um roteiro, 
aplicado in loco por comissão verificadora 
constituída por dois avaliadores de estado(s) 
diferente(s) do da instituição avaliada. 
Participaram dessas comissões 63 consultores ad 
hoc, oriundos de diversas instituições, sendo todos 
professores doutores e com reconhecida 
competência e experiência na área das Ciências 
Agrárias que passaram por um treinamento prévio. 
O processo de avaliação inclui três aspectos 
fundamentais, que podem ser sintetizados em: 
• qualificação do corpo docente; 
• organização didático-pedagógica; 
• instalações. 
O instrumento de avaliação utilizado, como 
qualquer outro com essa finalidade, é suscetível de 
aperfeiçoamentos, mesmo porque para o curso de 
Agronomia tal avaliação foi realizada pela primei-
ra vez. No entanto, de maneira geral, os seus 
resultados refletem o panorama atual das 
condições de ensino dos cursos de Agronomia no 
País. Os conceitos dados às condições avaliadas 
foram CMB = Muito Boas, CB = Boas, CR = 
Regulares e CI = Insuficientes. 
Na Tabela 1 são apresentados os números de 
instituições avaliadas por região e por dependência 
administrativa. Foram avaliados 64 cursos cujos 
alunos realizaram o Exame Nacional de Cursos, 
sendo 28 instituições federais, 11 instituições esta-
duais, 4 instituições municipais e 21 instituições 
particulares. No que se refere à distribuição por 
região demográfica, foram avaliadas 18 no 
Sudeste, 20 no Sul, 13 no Nordeste, nove no 
Centro-Oeste e quatro no Norte. 
 
 Tabela 1 - Número de Instituições Avaliadas 
 
 Dependência Administrativa 
Região Estadual Federal Municipal Particular Total Global 
Centro-Oeste 1 4 2 2 9 
Nordeste 4 8 1 0 13 
Norte 0 4 0 0 4 
Sudeste 1 6 0 11 18 
Sul 5 6 1 8 20 
Total Geral 11 28 4 21 64 
 
 
 
 
O número de alunos matriculados nas 
instituições avaliadas era de 20.228, sendo 12.570 
em instituições federais, 3.722 nas particulares, 
3.020 nas estaduais e apenas 916 nas municipais. 
Existia um 
maior número de alunos matriculados na região 
Sul (6.045), seguida das regiões Sudeste (5.852), 
Nordeste (4.516), Centro-Oeste (2.322) e Norte 
(1.493), conforme Tabela 2. 
Tabela 2 - Número de Alunos Matriculados 
 
 Dependência Administrativa 
Região Estadual Federal Municipal Particular Total Global 
Centro-Oeste 169 1.435 338 380 2.322 
Nordeste 1.149 3.208 159 0 4.516 
Norte 0 1.493 0 0 1.493 
Sudeste 78 3.518 0 2.256 5.852 
Sul 1.624 2.916 419 1.086 6.045 
Total Geral 3.020 12.570 916 3.722 20.228 
Quanto à carga horária dos cursos de 
Agronomia avaliados, as informações geradas 
pelos relatórios permitiram constatar a existência 
de grande variação desse item, com mínima de 
3.160 horas e máxima de 5.220 horas (Tabela 3). 
As variações de carga horária ocorreram 
independente- 
mente da região ou dependência administrativa, 
sendo que nas instituições estaduais os limites 
mínimo e máximo foram de 3.975 e 4.815 horas, 
respectivamente; nas federais, 3.675 e 4.848; nas 
municipais, 4.050 e 5.058 horas e, nas particulares, 
3.160 e 5.220 horas. 
Tabela 3 - Carga Horária 
 
Região Dependência 
Administrativa 
Mínima Máxima 
Centro-Oeste Estadual 4.500 4.500 
Centro-Oeste Federal 3.930 4.590 
Centro-Oeste Municipal 4.095 5.058 
Centro-Oeste Particular 4.530 4.980 
Nordeste Estadual 3.975 4.590 
Nordeste Federal 3.675 4.536 
Nordeste Municipal 4.260 4.260 
Norte Federal 3.810 4.410
Sudeste Estadual 4.473 4.473 
Sudeste Federal 3.765 3.960 
Sudeste Particular 3.160 4.896 
Sul Estadual 4.294 4.815 
Sul Federal 4.200 4.848 
Sul Municipal 4.050 4.050 
Sul Particular 3.990 5.220 
 
 
 
 
 
 
Por outro lado, as cargas mínima e máxima 
referentes às instituições situadas na região Centro-
Oeste foram de, respectivamente, 3.930 a 5.058 
horas; na região Nordeste, de 3.675 a 4.590 horas; 
na região Sudeste, de 3.160 a 4.896 horas e, 
finalmente, na região Sul, de 3.990 a 5.220 horas. 
Organização Didático-pedagógica 
A avaliação da organização didático-
pedagógica considera o conjunto de informações 
referentes aos objetivos do curso e perfil do 
profissional que se pretende formar, a proposta 
curricular (conteúdo, adequação, planos de ensino 
das disciplinas, bibliografia, tamanho médio das 
turmas, carga horária), administração acadêmica do 
curso, qualificação do coordenador/responsável 
pelo curso, informação sobre o corpo discen- 
te (programa institucional de bolsa de estudos, 
participação em eventos científicos, percentual de 
evasão, relação candidatos-vaga, tempo médio de 
permanência no curso, número de alunos 
envolvidos com pesquisa e extensão e apoio 
pedagógico). 
Constatou-se (Gráfico 1) que a média global 
da organização didático-pedagógica dos 64 cursos 
avaliados, constata que a soma dos conceitos CB e 
CMB, atingiu 92%. Nas instituições estaduais e 
federais, os conceitos CR e CI somaram4% 
(Gráfico 2); as particulares concentraram-se nos 
níveis CB e CMB, e as municipais, nos níveis CR 
e CB. 
Não há tendência destacável na distribuição 
dos conceitos quando se consideram as regiões do 
País, cora exceção para a região Norte, 
representada por quatro instituições durante a 
avaliação, onde houve detecção de nível CI 
(Gráfico 3). 
 
 
 
 
GRÁFICO 2 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
GRÁFICO 3 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR REGlÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proposta Curricular 
As propostas curriculares apresentaram 
resultados condizentes com os relata- 
dos na avaliação geral da organização didático-
pedagógica, pois 88% das instituições enquadram-
se nos conceitos CB e CMB (Gráfico 4). 
GRAFICO 4 - PROPOSTA CURRICULAR 
 
 
Essa constatação não surpreende, porque, de 
um modo geral, predominam propostas 
curriculares baseadas na competência de 
instituições de qualificação já consolidada. A 
relativa uniformidade se mantém quando são 
considerados esses conceitos por dependência 
administrativa, embora haja destaque para as 
instituições estaduais e se constate a necessidade 
de atenção por parte das municipais (Gráfico 5). 
Por outro lado, a adequação das propostas 
curriculares alcançou níveis menos elevados nas 
regiões Norte e Nordeste. 
GRAFICO 5 - PROPOSTA CURRICULAR POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
 
 
Qualificação do Corpo Discente 
As informações disponíveis sobre o corpo 
discente revelam que a situação geral é satisfatória, 
pois a soma dos conceitos CB e CMB atingiu 62% 
(Gráfico 6). Deve ser destacado que os níveis CB e 
CMB são significativamente mais elevados nas 
instituições estaduais e federais; essa posição é 
favorecida principalmente pelos menores 
percentuais de 
evasão, menor período necessário para a gra-
duação, número de alunos envolvidos com 
pesquisa e extensão e qualidade dos programas 
institucionais de bolsas de estudo. Essas são 
características inerentes das instituições oficiais de 
ensino superior; as particulares e municipais têm 
dirigido menos atenção aos aspectos supra-
relacionados, conforme demonstram os dados 
obtidos durante a avaliação (Gráfico 7). 
GRAFICO 6 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE 
 
GRÁFICO 7- QUALIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
No que diz respeito às diferentes regiões 
administrativas, a situação não difere de maneira 
acentuada (Gráfico 8). Há re- 
lativo destaque para as instituições situadas na 
região Sudeste (CB + CMB = 72%) e Nordeste 
(69%). 
GRÁFICO 8 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DISCENTE POR REGlÃO 
 
 
Corpo Docente 
A análise dos indicadores gerais dos cursos 
de Agronomia no Brasil mostra que o corpo 
docente apresenta nível de qualidade entre regular 
e bom. 
A qualidade do corpo docente mostra-se 
mais alta nas regiões Nordeste, Sudeste e Norte, 
ficando as regiões Sul e 
Centro-Oeste com os valores mais baixos. 
O Gráfico 9 evidencia que as proporções de 
docentes com CI e CMB são relativamente baixas: 
5% e 14%, respectivamente. Por outro lado, a 
proporção de docentes entre CR e CB é alta, 81%, 
o que, provavelmente, indica esforço considerável 
por parte das IES no sentido de qualificar seus 
docentes. 
 
 
 
 
 
 
Pelo Gráfico 10 verifica-se que esse esforço 
de melhoria do corpo docente acontece 
principalmente nas IES federais e estaduais, 
especialmente nas estaduais. É na dependência 
administrativa municipal onde se encontra o menor 
esforço de qualificação 
docente. O esforço realizado pelas particulares 
para a qualificação de seu corpo docente é 
prejudicado pelo fato de que muitos docentes de 
maior titulação são contratados como horistas, com 
dedicação menor aos cursos. 
GRÁFICO 10- QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por região (Gráfico 11), os dados estão 
mostrando que as regiões Sul e Sudeste apresentam 
valores mais elevados de docentes CMB, o que 
pode ser uma indicação de que o esforço realizado 
por essas regiões para qualificação do corpo 
docente ocorre 
há mais tempo. É de se destacar contudo a 
porcentagem de corpo docente CB nas regiões 
Nordeste e Norte, o que talvez seja indicação do 
crescente esforço que desenvolvem essas regiões 
no sentido de qualificar os seus docentes. 
GRÁFICO 11 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO 
 
 
Dedicação do Corpo Docente 
O Gráfico 12 mostra que, se por um lado a 
proporção de docentes com dedicação CMB é 
relativamente alta (52%), a de docentes CI pode 
ser também considerada alta (36%). 
As IES com dependência administrativa 
estadual (Gráfico 13) são as que 
se destacam em termos de dedicação dos docentes 
ao curso. Vale também ressaltar que as IES 
federais apresentam valor baixo (5 7%). Merece 
destaque que as administrações municipais e 
particulares apresentam altos valores (75% e 62%, 
respectivamente) de docentes com dedicação CI. 
 
 
 
 
GRÁFICO 12 - DEDICAÇÃO DO CORPO DOCENTE 
 
GRÁFICO 13 - DEDICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
No Gráfico 14 a alta proporção (77%) de 
docentes com dedicação CMB na região 
Nordeste reflete provavelmente predominância de 
IES federais na região. 
GRÁFICO 14 - DEDICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO 
 
 
Produção Científica 
Na avaliação da produção técnico-científica 
observa-se valor alto (55%) na IES com conceito 
CMB (Gráfico 15). Por outro lado é alto (20%) o 
número de IES com CI. A concentração de CMB 
se dá nas IES estaduais e federais. Ressalta-se que 
a contribuição das IES municipais e particulares 
apre- 
senta-se muito baixa (Gráfico 16). É parti-
cularmente preocupante o valor 0% obtido pelas 
IES municipais para o CMB, demostrando o baixo 
investimento do município no ensino superior. No 
que concerne às regiões, é de se destacar que a 
produção docente CMB é relativamente alta 
(média ao redor de 50%) com variação pequena 
entre as regiões (Gráfico 17). 
 
 
 
 
GRÁFICO 15 - PRODUÇÃO CIENTÍFICA 
 
GRÁFICO 16- PRODUÇÃO CIENTÍFICA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 17 - PRODUÇÃO CIENTÍFICA POR REGlÃO 
 
 
Titulação 
A titulação do corpo docente no Brasil 
pode ser considerada boa, tendo em vista que 20% 
é CMB e 45% CB (Gráfico 18). Os docentes com 
titulação CI representam apenas 9% do total. As 
IES estaduais e federais (Gráfico 19) destacam-se 
na produção docente com 
titulação CMB. As IES municipais destacam-se 
pela alta proporção de docentes com titulação CR e 
CI. Observa-se (Gráfico 20) que a maior 
concentração de docentes com titulação CMB 
encontra-se nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e 
Sul. Vale enfatizar que as regiões Nordeste e Norte 
apresentam, quanto a esse item, alta proporção de 
CB. 
GRÁFICO 18 - QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 19 - QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
GRAFICO 20 - QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA POR REGIÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações 
O conceito global deste item foi gerado pela 
média ponderada dos conceitos obtidos na 
avaliação das instalações gerais (peso 6), 
bibliotecas (peso 6), laboratórios (peso 6) e pessoal 
de apoio técnico e administrativo (peso 3). Assim, 
um curso pode estar em uma instituição com 
excelentes instalações gerais e, no entanto, seu 
conceito global no item ser mais baixo devido à 
avaliação da biblioteca. 
Em instalações gerais foram avaliadas as 
condições de acesso para portadores de neces-
sidades especiais, adequação do espaço físico 
(salas de aula, gabinetes para docentes,áreas de 
circulação, de lazer e sanitários, salas de estudos 
para alunos, auditório, cantinas e centro de 
vivência); equipamentos de informática, acesso a 
rede de comunicação, informatização do serviço de 
controle acadêmico, recursos audiovisuais, 
instalações destinadas a práticas desportivas, meios 
de transporte, serviços de manutenção e 
conservação. 
Em bibliotecas, foram avaliados a 
quantidade de livros-texto, periódicos na área, 
espaço físico para o acervo e sala de leitura, 
catalogação e informatização do acervo, política de 
funcionamento, atualização e expansão do acervo. 
Em laboratórios, avaliaram o espaço físico, 
equipamentos, capacidade de atendimento ao 
número de alunos/turno, infra-estrutura e 
equipamentos específicos para o curso de 
Agronomia (área física, tratores, implementos 
agrícolas etc). 
Em pessoal de apoio técnico e adminis-
trativo, verificou-se a disponibilidade para serviços 
de campo, para secretarias, bibliotecas, 
laboratórios, apoio e manutenção, tratoristas etc. 
No conceito global de instalações, pre-
valeceram condições regulares (44%), seguido de 
condições boas (31%), condições insuficientes 
(17%) e condições muito boas (8%), conforme 
observa-se no Gráfico 21. 
Considerando-se o somatório de CR e CI, no 
Nordeste, a situação das instalações é menos 
satisfatória, enquanto na região Sul, com-
parativamente, a situação das instalações gerais é 
melhor (Gráfico 22). O somatório de CMB e CB 
nas instituições particulares foi mais elevado, 
enquanto que nas instituições federais e estaduais 
os conceitos CR e CI prevaleceram (Gráfico 23). 
Fica evidente que as instituições particulares, ao 
contrário das públicas, no geral, têm investido mais 
na adequação de suas instalações para os cursos de 
Agronomia. 
GRÁFICO 21 - INSTALAÇÕES 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 22 - INSTALAÇÕES POR REGlÃO 
 
GRÁFICO 23- INSTALAÇÕES POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações Gerais como um todo, sendo que as condições ou são 
muito boas (44%), ou são insuficientes (42%), 
No item Instalações Gerais, chama a praticamente não há valores intermediários 
atenção a polarização que ocorre no Brasil (CR e CB), como pode ser visto no Gráfico 24. 
GRÁFICO 24 - INSTALAÇÕES GERAIS 
 
A região Nordeste é a que apresenta tam percentual maior que 50% de condições 
maior percentual de CI, enquanto que Sul e insuficientes e as particulares apenas 14%. 
Sudeste são as regiões que apresentam mai- Em termos de CMB, destacam-se as institui- 
or percentual de CMB, respectivamente 55% ções particulares com 76%, mostrando mais 
e 61% do total (Gráfico 25). Quanto à depen- uma vez que elas têm investido nesse item 
dência administrativa, as públicas apresen- (Gráfico 26). 
GRÁFICO 25 - INSTALAÇÕES GERAIS POR REGlÃO 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 26 - INSTALAÇÕES GERAIS POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
Biblioteca 
centual mais ou menos uniforme quanto aos conceitos obtidos: CI (30%), CR (27%), Quanto à Biblioteca, 
verifica-se, em CMB (22%) e CB (22%), conforme o Gráfi-termos de Brasil, uma distribuição per- co 
27. 
GRAFICO 27- BIBLIOTECA 
 
 
 
 
 
 
 
Essa distribuição também tende a ser de 50% dos cursos avaliados, mostrando 
mais uniforme nas regiões Norte, Sudeste condições deficientes de biblioteca (Gráfico 
e Sul, enquanto que no Centro-Oeste e 28). Quanto à Biblioteca, 43% das institui- 
Nordeste, considerando-se o somatório CR ções federais apresentaram conceito CR 
e CI, a situação é pior, com valores acima (Gráfico 29). 
GRAFICO 28- BIBLIOTECA POR REGIAO 
 
GRÁFICO 29 - BIBLIOTECA POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
 
 
Laboratórios 
Para o item Laboratórios, prevalecem 
condições muito boas (36%) e boas (34%). Dada a 
natureza do curso de Agronomia, que exige uma 
grande quantidade de laboratórios, a situação geral 
parece ser satisfatória 
(Gráfico 30). Entretanto, nas instituições mu-
nicipais, metade (50%) está na faixa de condições 
insuficientes (Gráfico 31). Também considerando-
se o somatório CR + CI por região, 50% ou mais 
das instituições do Norte e Nordeste apresentam 
seus laboratórios fora de maiores investimentos 
(Gráfico 32). 
GRÁFICO 30 - LABORATÓRIOS 
 
GRÁFICO 31 - LABORATÓRIOS POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 32 - LABORATÓRIOS POR REGlÃO 
 
Pessoal Técnico-Administrativo condições boas (47%) e muito boas (39%), 
independentemente da dependência ad-Quanto ao 
item Pessoal Técnico-Ad- ministrativa e da região (Gráficos 33, 34 ministrativo, no Brasil, 
prevalecem as e 35). 
GRAFICO 33 - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 
 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 34 - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
GRAFICO 35 - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO POR REGIÃO 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO-SINTESE DA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES 
DE OFERTA DOS CURSOS DE BIOLOGIA 
Cursos de biologia no país e cursos 
avaliados 
Existem 337 cursos de Biologia no Brasil. 
Desses, cerca de 2/3 são cursos de Licenciatura e 
1/3 de Bacharelado. 
No ano 2000, 45.848 alunos encontravam-se 
matriculados nesses cursos, sendo 5.213 em 
instituições estaduais, 10.389 em instituições 
federais, 2.095 em instituições municipais e 28.151 
em instituições particulares. As regiões Sul e 
Sudeste são as que concentram o maior contingente 
de estudantes em instituições particulares, com 
23.268 alunos. Nas outras regiões, as instituições 
públicas são as responsáveis pela formação da 
maior parte dos estudantes. Considerando que a 
maioria dos cursos tem duração média de quatro 
anos, estima-se que cerca de 10.000 biólogos sejam 
formados a cada ano no País. No ano 2000, o 
número de graduandos presentes ao Exame 
Nacional de Cursos foi de 10.072. 
Do total de cursos responsáveis pela 
formação desses profissionais, 67% (224 cursos) 
foram avaliados quanto às suas condições de 
oferta. As avaliações abrangeram 67 cursos de 
Bacharelado e 157 cursos de Licenciatura, o que 
representa 60% e 70%, respectivamente, dos 
cursos em cada modalidade. 
O instrumento e o processo de avaliação 
O instrumento de avaliação foi estruturado 
pela Comissão de Especialistas de Ensino da Área 
de Ciências Biológicas tomando como princípio 
que três aspectos são determinantes para a 
avaliação das condições de oferta: 
• qualificação do corpo docente; 
• organização didático-pedagógica; 
• instalações. 
Para caracterizar cada um desses aspectos, 
foram definidas variáveis que compu- 
seram os indicadores de qualidade. O instrumento 
de avaliação foi constituído na forma de um roteiro 
ordenado, para sistematização e computação de 
dados obtidos para as variáveis e indicadores das 
condições de oferta do curso. Diferentes pesos 
foram atribuídos a cada variável, para contemplar a 
relevância diferencial de cada uma delas para a 
avaliação dos diversos aspectos. 
A seguir são descritas as variáveis, os 
parâmetros e as metodologias utilizadas para 
avaliação e os critérios adotados para atribuição 
dos conceitos. 
Corpo Docente 
Titulação 
Cada instituição foi avaliada quanto à 
titulação do conjunto dos seus docentes. A 
atribuição dos conceitos obedeceu a um critério de 
ponderação em que o título de doutor ou superior a 
esse recebia peso 4, o de mestrado 3, 
especialização, 2 e graduação, 1. A soma dos 
valores dividida pelo número de docentes forneceu 
um índice de qualificação do corpo docente, 
baseado no qual foram atribuídos os conceitos. Por 
exemplo, se todos os docentes fossem doutores 
esse índice seria máximo e igual a 4. O índice 
mínimo para obtenção do conceito A foi 3,5, para o 
conceito B, 2,5, para o conceito C, 1,5; índices me-
nores foram considerados D. Ao indicadorda 
titulação foi atribuído peso 3 de um total de 15 na 
avaliação do corpo docente. 
Dedicação ao ensino 
Considerou-se a classificação dos docentes 
em três categorias: dedicação integral (Dl) - os 
contratados em regime de 40 horas semanais, 
dedicando pelo menos 50% do tempo ao curso e 
com, no mínimo, metade desse percentual 
destinado a atividades que não aulas; dedicação 
parcial (DP) - docente contratado por 20 horas 
semanais ou mais, com pelo 
 
 
 
 
menos 50% do tempo dedicado ao curso e, no 
mínimo, metade desse percentual alocado para 
atividades que não aulas; outras - situações 
distintas das descritas acima. 
A avaliação da instituição quanto a esse 
indicador foi feita de acordo com o conjunto de 
docentes com dedicação integral e parcial, sendo 
considerada a soma das percentagens de docentes 
nessas categorias para compor um índice. O 
conceito A foi atribuído quando o valor desse 
índice foi igual ou superior a 70% e pelo menos 
30% dos docentes tinham dedicação integral. 
Conceito B - índice maior ou igual a 60% e, pelo 
menos, 20% dos docentes em Dl; C - índice maior 
ou igual a 60% e, pelo menos, 10% em Dl; D - 
outras situações. 
O peso desse indicador na composição final 
do conceito para corpo docente foi 2. 
Relação média aluno/docente 
Para esse parâmetro considerou-se que o 
número ideal de alunos por docente, equivalente ao 
conceito A, com valor 4 na ponderação, é menor 
ou igual a 25 (peso 1). 
Relação número de disciplinas por docente 
Considerou-se como ideal a média de duas 
disciplinas por docente para atribuição do conceito 
A (peso 1). 
Adequação da formação do docente à 
disciplina 
A adequação foi avaliada em função das 
relações entre áreas de formação do conjunto de 
docentes (graduação e pós-graduação) e as 
disciplinas ministradas (peso 1). 
Produção docente 
Foi avaliada considerando um amplo 
espectro da produção, envolvendo tanto trabalhos 
publicados em periódicos como relatórios técnicos 
e materiais didáticos. A produção média de dois 
trabalhos/ano/docente 
foi considerada suficiente para atribuição do 
conceito A (peso 2). 
Valorização do corpo docente 
Os parâmetros considerados foram, es-
pecialmente, a existência e a aplicação de um 
plano institucional de qualificação e de carreira 
docente (peso 2). 
Administração acadêmica 
Foram consideradas a adequação da 
qualificação e do regime de dedicação do co-
ordenador e a forma de representação de docentes 
e estudantes na administração acadêmica (peso 2). 
Experiência no magistério superior 
Atribuiu-se o conceito A sempre que mais 
de 50% dos docentes tivessem mais de cinco anos 
de experiência no magistério superior. 
Os conceitos A, B, C, D têm valores pon-
derados de 4, 3, 2 e 0, respectivamente. 
A média ponderada dos conceitos para todos 
os indicadores compôs o conceito final para o 
corpo docente. A nota máxima para esse conjunto 
de indicadores é 6,0. Com base nesse limite, o 
critério adotado para atribuição dos conceitos foi: 
CMB - condições muito boas, quando a nota final 
foi igual ou superior a 3,5; CB - condições boas, 
para notas entre 2,5 e 3,5; CR - condições 
regulares, para notas entre 1,5 e 2,5; CI - condições 
insuficientes, para notas inferiores a 1,5. 
Organização Didático-pedagógica 
Estrutura curricular 
Para compor o conceito desse item foram 
considerados especialmente: a coerência entre a 
estrutura curricular, os objetivos do curso e o perfil 
do profissional desejado; a adequação e atualização 
das ementas e programas e da bibliografia; o 
dimensionamento da carga horária, a metodologia 
de ensino; as 
 
 
 
 
atividades complementares; os projetos de 
pesquisa, ensino e extensão e a flexibilização do 
currículo. A esse conjunto de indicadores foi 
atribuído peso 7 em 10. 
Atividades do corpo discente 
Contempla a avaliação das características da 
orientação acadêmica e as oportunidades 
oferecidas pela instituição para formação, tais 
como: iniciação científica, monitorias, estágios 
supervisionados, orientação docente e apoio à 
participação em eventos científicos (peso 3). 
A nota máxima para esse conjunto de dois 
indicadores é 4,0. Os critérios para obtenção do 
conceito para Organização Didático-pedagógica 
foram: CMB - para média igual ou superior a 3,5; 
CB - para médias entre 2,5 e 3,5; CR - para médias 
entre 1,5 e 2,5; CI - para notas abaixo de 1,5. 
Instalações Infra-
estrutura 
Consideraram-se as condições gerais de 
instalações e de apoio administrativo às atividades 
de ensino. Consideraram-se ainda as condições 
adequadas de acesso a deficientes físicos como 
essenciais por serem exigência legal. O conceito D 
foi atribuído automaticamente às instalações gerais 
se esse item não fosse atendido satisfatoriamente 
(peso 2). 
Instalações especiais 
Refere-se à avaliação das instalações 
necessárias ao ensino, equipamentos e sua 
manutenção, contemplando coleções didáticas, 
recursos audiovisuais, laboratório de informática, 
política de atualização e expansão (peso 1). 
Laboratórios 
Foram avaliados especialmente quanto à 
disponibilidade, adequação e conservação de 
equipamentos, qualidade ambiental e segurança, 
capacidade de atendimento ao número de alunos e 
às disciplinas. Os laboratórios específicos de 
pesquisa para cursos de bacharelado e a infra-
estrutura necessária ao desenvolvimento das 
atividades de práticas específicas de treinamento 
para licenciatura foram considerados nesse item. 
Foram incluídas ainda as avaliações das condições 
para o desenvolvimento de atividades de campo 
como parte das atividades curriculares (peso 4). 
Biblioteca 
Foram considerados os seguintes aspectos: 
existência de livros de qualidade e atualizados nas 
diferentes áreas do curso; existência de títulos que 
atendessem às referências bibliográficas das 
disciplinas; assinaturas de periódicos nas principais 
áreas da Biologia; a qualidade do espaço físico; a 
informatização do acervo; a existência de uma 
política de expansão; acesso à rede; catalogação 
nas normas de serviço bibliográfico (peso 3). 
A nota máxima para as condições de infra-
estrutura é 4,0, e os critérios utilizados para 
atribuição dos conceitos CMB, CB, CR e CI foram 
os mesmos adotados para as condições de 
Organização Didático-pedagógica. 
O Bacharelado e a Licenciatura foram 
avaliados com a utilização do mesmo instrumento, 
diferenciando-se apenas quanto ao item 
Laboratórios de Pesquisa e Laboratórios de Prática 
de Ensino. Os cursos de Licenciatura em Ciências 
Biológicas e Licenciatura em Ciências com 
Habilitação em Biologia são analisados em 
conjunto no presente relatório. 
Dois testes prévios com o instrumento 
permitiram alguns ajustes importantes. O 
instrumento de avaliação é considerado como uma 
ferramenta que deve ser submetida a contínuos 
aperfeiçoamentos e calibração de parâmetros. 
Novas modificações deverão ser feitas para futuras 
avaliações. 
O instrumento de avaliação foi aplicado in 
loco por uma comissão verificadora, cons- 
 
 
 
 
tituída por dois profissionais de reconhecida 
competência. 
As comissões verificadoras permaneceram, 
pelo menos, dois dias na instituição avaliada, tendo 
a oportunidade de entrevistar docentes e estudantes 
e de incluir na sua avaliação as análises críticas 
desses segmentos. 
Na maioria dos casos, as instituições 
esforçaram-se em disponibilizar todas as 
informações necessárias ao trabalho de avaliação. 
Análise dos resultados Qualificação do 
corpo docente 
Os 67 cursos de Bacharelado avaliados 
distribuíram-se entre: 8 cursos de instituições 
estaduais, 24 cursos de instituições fe- 
derais, 1 curso de instituição municipal e 34 cursos 
de instituições particulares. 
A avaliação da titulação do corpo docenteconsidera todos aqueles em efetiva atividade 
acadêmica no curso, incluindo os professores de 
Matemática, Quimica, Física, Biofísica, entre 
outros. 
No País como um todo, embora 75% dos 
cursos de Bacharelado estejam em condições boas 
ou muito boas (Gráfico 1), as instituições públicas 
são claramente as mais bem qualificadas quanto ao 
corpo docente (Gráfico 2). 
Entre as instituições estaduais, 88% dos 
cursos de Bacharelado apresentaram condições 
boas (CB) ou muito boas (CMB); 96% dos cursos 
de instituições federais foram considerados CB ou 
CMB. Entre as instituições particulares, 58% dos 
cursos foram considerados CB ou CMB (Gráfico 
2). 
GRÁFICO 1 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR MODALIDADE 
 
 
MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado 
Licenciatura 
1 
9 
16 
50 
34 8 
3 
16 
15 
67 
157 
Total Global 10 66 117 31 224 
 
 
 
 
 
 
A avaliação indica que é necessário que as 
instituições particulares se preocupem mais com a 
qualificação de seus docentes, 
pois eles formam o maior número de bacharéis em 
biologia (ao redor de 60%) do País (Gráfico 2). 
GRÁFICO 2 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
Como apenas uma única instituição 
municipal, das cinco existentes com Bacharelado, 
consta desta avaliação (vide gráficos), os dados 
referentes a essa dependência administrativa não 
serão discutidos, devido à baixa representatividade. 
Verifica-se que os docentes envolvidos nos 
cursos de Bacharelado tendem a ser mais bem 
qualificados do que os envolvidos em cursos de 
Licenciatura. 
Foram avaliados 15 7 cursos de Licen-
ciatura, sendo 22 cursos de instituições estaduais, 
34 de instituições federais, 9 de instituições 
municipais e 92 de instituições particulares. 
Considerando a Qualificação do Corpo 
Docente para as Licenciaturas avaliadas, por 
dependência administrativa, as instituições 
estaduais foram aquelas que apresentaram melhor 
qualificação, com 96% dos cursos considerados 
bons e muito bons (Gráfico 3). 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 3 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
As instituições públicas (estaduais e 
federais) apresentam um percentual de 
docentes com boa qualificação atuando nas 
licenciaturas bem acima das particulares. 
Pelo Gráfico 4 observa-se que 34% dos 
cursos de Bacharelado da região Sudeste 
apresentam condições regulares ou insu-
ficientes com relação ao corpo docente, mas, 
para Licenciatura, essa porcentagem aumenta 
para 44% (Gráfico 5). Esse resultado está 
relacionado ao fato de as instituições 
particulares estarem concentradas, 
principalmente, na região Sudeste. 
 
 
 
 
GRÁFICO 4 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO 
 
 
Total 1 16 34 16 67 
GRÁFICO 5 - QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Titulação Não se detecta um padrão claro para 
titulação que diferencie as regiões, porém, 
Apenas 13% dos cursos de Bacharelado mais uma vez, cursos de Licenciatura ten- 
e 38% dos de Licenciatura foram considerados dem a apresentar corpo docente com menor 
regulares e nenhum curso foi considerado in- qualificação do que os de Bacharelado (Grá- 
suficiente para esse parâmetro (Gráfico 6). ficos 7 a 10). 
GRÁFICO 6 - TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR MODALIDADE 
 
 
MODALIDADE 
Bacharelado 
Licenciatura 
CI 
0 0 
CR 
9 
60 
CB 
44 82 
CMB 
14 15 
Total Global 
67 157 
Total Global 0 69 126 29 224 
 
 
 
 
GRÁFICO 7 - TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Estadual 
Federal 
Municipal 
Particular 
0 0 
0 0 
1 
0 0 
8 
4 
13 
1 
26 
3 
1 1 
0 0 
8 24 
1 3 4 
Total 0 9 44 14 67 
GRÁFICO 8 - TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Estadual 
Federal 
Municipal 
Particular 
0 0 
0 0 
10 3 
7 
40 
11 
19 
2 
50 
1 
12 0 
2 
22 
34 
9 
92 
Total 0 60 82 15 157 
 
 
 
 
 
GRAFICO 9 - TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Centro-Oeste 0 0 4 2 6 
Nordeste 0 1 8 3 12
Norte 0 0 2 0 2
Sudeste 0 6 21 5 32
Total 
Sul 0 0 2 9 9 
44
4 
14
15 
67
GRÁFICO 10- TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGlÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Centro-Oeste 
Nordeste 
Norte 
Sudeste 
Sul 
0 0 
0 0 
0 
3 1 
7 
1 
26 
13 
5 
15 
5 
42 
15 
3 4 
0 6 
2 
11 
36 
6 
74 3 
0 
Total 0 60 82 15 157 
 
 
 
 
 
 
 
Produção docente 
Nesse item, foram consideradas as pu-
blicações dos docentes nos anos de 1998 e 1999, 
levando-se em conta as publicações completas em 
revistas de circulação internacional e nacional, 
resumos de congressos científicos, livros e 
capítulos de livros, relatórios técnicos de pesquisa, 
atividades de ex- 
tensão universitária e produção de materiais 
didáticos para ensino de Biologia nos diferentes 
níveis. 
Observa-se que os docentes envolvidos no 
curso de Bacharelado apresentam uma produção 
muito maior, quando comparados com os docentes 
dos cursos de Licenciatura, o que pode ser 
constatado pelos gráficos e tabelas a seguir 
(Gráficos l1 a 15). 
GRÁFICO 11 - PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE POR MODALIDADE 
 
 
MODALIDADE 
Bacharelado 
Licenciatura 
Total Global 
CI 
4 
32 
36 
CR 
8 
27 
35 
CB 
20 45 
65 
CMB 
35 53 
88 
Total Global 
67 157 
224 
 
 
 
 
GRÁFICO 12 - PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Estadual 0 0 2 6 8 
 Federal 0 1 5 18 24 
 Municipal 0 0 1 0 1 
 Particular 4 7 12 11 34 
Total 4 8 20 35 67 
GRÁFICO 13 - PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Estadual 
Federal 
Municipal 
Particular 
7 
1 
3 
21 
0 1 
0 
7 
7 
11 
2 2 
5 
6 
19 
0 
28 
22 
34 
9 
92 
Total 32 8 45 53 157 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 14 - PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Centro-Oeste 0 1 2 3 6 
Nordeste 1 0 3 8 12
Norte 0 1 1 0 2
Sudeste 2 4 9 17 32
 Sul 1 2 5 7 15 
Total 4 8 20 35 67 
GRÁFICO 15 - PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Centro-Oeste 0 2 3 6 1 1 
Nordeste 10 1 11 13 36
Norte 0 2 4 0 6
Sudeste 16 17 16 25 74
 Sul 6 4 11 9 30 
Total 32 27 45 53 157 
 
 
 
 
 
 
Deve-se ressaltar que 33% das instituições 
particulares foram consideradas CI ou CR (Gráfico 
12), o que merece uma atenção especial no sentido 
de melhorar as condições de produção científica, 
especialmente, nessas instituições. 
O corpo docente de instituições particulares 
está sujeito a regimes de trabalho que, na maioria 
dos casos, não permite uma dedicação adequada ao 
curso. 88% dos cursos de Bacharelado e 90% dos 
cursos de Licenciatura dessas instituições foram 
considerados insuficientes quanto a esse indicador 
de qualidade. 
Os dados obtidos para adequação do corpo 
docente às disciplinas ministradas indicam um 
quadro bastante favorável para os cursos em geral. 
No entanto, como nessa primeira avaliação das 
condições de oferta considerou-se, para análise da 
suficiência, a adequação do curso de graduação 
e/ou pós-graduação, o nível de exigência ficou 
aquém do desejável para uma avaliação mais 
rigorosa. Em próximas avaliaçõesserá necessário 
considerar a adequação, atribuindo maior peso para 
a formação de pós-graduação do docente, para 
melhor representar a qualidade dos cursos quanto a 
esse indicador. 
Organização didático-pedagógica 
Dois parâmetros principais foram utilizados 
para avaliar a organização didático-pedagógica dos 
cursos: estrutura curricular e atividades do corpo 
discente. 
A coerência da estrutura curricular com os 
objetivos do curso e perfil do profissional, 
juntamente com a adequação e atualização das 
ementas e programas das disciplinas do currículo 
foram considerados de extrema relevância para 
caracterizar como satisfatória a organização 
didático-pedagógica do curso de Biologia. No 
entanto, outros itens foram também considerados, 
como, por exemplo, a adequação da bibliografia, o 
dimensionamento da carga horária e a 
flexibilização do currículo. 
As condições de oferta para as atividades do 
corpo discente fundamentaram-se na avaliação de 
serviços e oportunidades para os estudantes quanto 
a: orientação acadêmica, iniciação científica, 
monitoria, estágio supervisionado e participação 
em eventos. 
O quadro geral da Estrutura Didático-pe-
dagógica (Gráfico 16) sugere que os cursos de 
Bacharelado tendem a ser mais bem estruturados 
do que os de Licenciatura, com 62% dos cursos de 
Bacharelado, avaliados como bons (CB) ou muito 
bons (CMB), enquanto apenas 43% dos cursos de 
Licenciatura foram assim avaliados. 
 
 
 
 
GRÁFICO 16 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR MODALIDADE 
 
 
MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado 
Licenciatura 
16 
68 
9 
22 
15 
34 
27 3 
3 
67 157 
Total Global 84 31 49 60 224 
A constatação da condição insuficiente para 
43% dos cursos de Licenciatura e 24% dos cursos 
de Bacharelado reforça o quadro de menor 
preocupação das instituições com os cursos de 
Licenciatura. Essa situação é especialmente 
marcante para as instituições particulares e 
municipais, que receberam classificação 
insuficiente, respec- 
tivamente, para 48% e 78% dos cursos de 
Licenciatura avaliados (Gráfico 18). No entanto, 
também causa preocupação a manifestação da 
tendência ao menor envolvimento das instituições 
federais e estaduais com os cursos de Licenciatura 
quando comparados com os cursos de Bacharelado 
(Gráficos 17 e 18). 
 
 
 
 
GRÁFICO 17 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Estadual 
Federal 
Municipal 
Particular 
1 
4 
0 
11 
0 3 
0 6 
1 
3 
1 
10 
6 
14 
0 
7 
8 24 
1 34 
Total 16 9 15 27 67 
A alta freqüência de condições insuficientes 
(49%) para a organização didático-pedagógica nas 
Licenciaturas no Sudeste (Gráfico 20) também está 
relacionada ao fato de as instituições particulares 
se concentrarem nessa região, serem muito nu- 
merosas e, geralmente, oferecerem cursos de 
Licenciatura. No entanto, no Nordeste, que abriga 
a maior proporção de cursos de Biologia em 
instituições públicas, observa-se CI para 56% dos 
cursos avaliados (Gráficos 18, 19 e 20). 
 
 
 
 
GRÁFICO 18-ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Estadual 
Federal 
Municipal 
Particular 
8 9 
7 
44 
3 
4 
1 
14 
6 6 
1 
21 
5 
15 
0 
13 
22 
3 4 
9 
92 
Total 68 22 34 33 157 
GRÁFICO 19 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Centro-Oeste 
Nordeste 
Norte 
Sudeste 
Sul 
2 3 
1 7 
3 
1 0 
0 
7 
1 
1 
2 1 
6 5 
2 7 
0 12 
6 
6 12 
2 3 2 
15 
Total 16 9 15 27 67 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 20 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Centro-Oeste 3 3 2 3 1 1 
Nordeste 20 3 5 8 36
Norte 2 0 4 0 6
Sudeste 36 11 13 14 74
 Sul 7 5 10 8 3 0 
Total 68 22 34 33 157 
O pequeno número de cursos avalia- lise de possíveis padrões relacionados a es-dos no Norte e 
Centro-Oeste dificulta a aná- sas regiões. 
 
 
 
 
 
Estrutura curricular padrão geral descrito acima para as tendência 
gerais em Organização Didático-pedagógica, 
Os dados obtidos para Estrutura especialmente para o conjunto de cursos que 
Curricular contribuem com maior peso para o foram avaliados como CI e CR (Gráficos 21a 25). 
GRAFICO 21 - ESTRUTURA CURRICULAR POR MODALIDADE 
 
 
MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado 
Licenciatura 
16 
64 
8 
25 
12 
22 
31 
46 
67 
157 
Total Global 80 33 34 77 224 
 
 
 
GRÁFICO 22- ESTRUTURA CURRICULAR POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Estadual 1 0 0 7 8 
 Federal 4 3 2 15 24 
 Municipal 0 0 1 0 1 
 Particular 1 1 5 9 9 34 
Total 16 8 12 31 67 
GRAFICO 23 - ESTRUTURA CURRICULAR POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Estadual 
Federal 
Municipal 
Particular 
8 
7 
7 
42 
3 
6 
1 
15 
3 1 1 
1 7 
8 
20 
0 
18 
22 
34 
9 
92 
Total 64 25 22 46 157 
 
 
 
 
 
GRAFICO 24 - ESTRUTURA CURRICULAR POR REGIAO 
 
 
MODALIDADE REGlÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Centro-Oeste 2 1 1 2 6 
Nordeste 3 0 2 7 12
Norte 1 0 0 1 2
Sudeste 7 (1 6 13 3 2
 Sul 3 1 3 8 15 
Total 16 8 12 31 67 
GRAFICO 25 - ESTRUTURA CURRICULAR POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Centro-Oeste 3 3 2 3 1 1 
Nordeste 17 6 2 1 1 36
Norte 1 0 1 3 6
Sudeste 35 11 9 19 74
 Sul 7 5 8 10 3 0 
Total 64 25 22 46 157 
 
 
 
 
 
 
Atividades do corpo discente 
Novamente se evidenciam as melhores 
condições para atividades discentes em cursos de 
Bacharelado e as piores em cursos de Licenciatura 
(Gráfico 26). No entanto, mesmo para os 
bacharelados, as condições insuficientes são 
encontradas em 11 dos 67 cursos analisados, a 
maioria sendo cursos de instituições particulares 
(Gráfico 27). 
As licenciaturas oferecem poucas 
oportunidades de atividades discentes, in-
dependentemente da dependência administrativa 
(Gráfico 28). Os cursos de Bacharelado da região 
Centro-Oeste evidenciam porém um empenho em 
relação a esse item da formação. Os seis cursos 
analisados nessa região obtiveram conceitos bom a 
muito bom para esse indicador (Gráfico 29). 
GRAFICO 26 - ATIVIDADES DO CORPO DISCENTE POR MODALIDADE 
 
 
 
MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado 
Licenciatura 
11 
38 
4 3 7 3 0 3 9 22 2 3 67 137 
Total Global 49 41 89 45 224 
 
 
 
 
 
 
GRAFICO 27 - ATIVIDADES DO CORPO DISCENTE POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Estadual 0 1 s 2 8 
 Federal 1 1 7 15 24 
 Municipal 0 0 0 1 1 
 Particular 10 2 18 4 34 
Total 11 4 30 22 67 
GRÁFICO 28 - ATIVIDADES DO CORPO DISCENTE POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Estadual 
Federal 
Municipal 
Particular 
6 
6 
5 
21 
6 3 
1 
27 
8 
8 
2 
41 
2 
17 
1 
3 
22 
34 
9 
92 
Total 38 37 59 23 157 
 
 
 
 
 
GRÁFICO 29 - ATIVIDADES DO CORPO DISCENTE POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Centro-Oeste 0 0 4 2 6 
Nordeste 1 0 4 7 12
Norte 0 1 1 0 2
Sudeste 7 2 15 8 32
 Sul 3 1 6 5 15 
Total 11 4 30 22 67 
GRAFICO 30 - ATIVIDADES DO CORPO DISCENTE POR REGIAO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total GlobalLicenciatura Centro-Oeste 0 4 4 3 1 1 
Nordeste 12 5 10 9 36
Norte 3 1 2 0 6
Sudeste 20 18 3 0 6 74
 Sul 3 9 13 5 30 
Total 38 3 7 59 23 157 
 
 
 
 
 
 
 
Instalações 
O conceito global do item Instalações foi 
obtido pela média ponderada dos conceitos 
atribuídos às avaliações das Instalações Gerais, 
Instalações Especiais, Laboratórios e Excursões de 
Campo e Biblioteca. 
A Biblioteca e os Laboratórios são con-
siderados como essenciais para o oferecimento 
adequado dos cursos de Biologia. Portanto, uma 
instituição com excelentes instala- 
ções gerais pode ter conceito global, nesse item, 
mais baixo, devido à avaliação da Biblioteca ou 
dos Laboratórios. De modo semelhante, o não 
cumprimento da exigência legal de condições de 
acesso para portadores de necessidades especiais 
também pode levar a um conceito global inferior. 
No quadro geral (Gráfico 31) observa-se que 
49% dos Bacharelados foram considerados bons 
ou muito bons para o item Instalações, contra 37% 
das Licenciaturas. 
GRÁFICO 31 - INSTALAÇÕES POR MODALIDADE 
 
 
MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado 
Licenciatura 
11 
38 
4 3 
7 
30 
59 
22 
23 
67 157 
Total Global 49 41 89 45 224 
Para os Bacharelados, levando-se em conta a 
dependência administrativa (Gráfico 32), a análise 
dos resultados mostra que as instalações são mais 
precárias nas instituições federais de ensino, onde 
37% são CB ou CMB, 29% CR e 33% CI. Já nas 
institui- 
ções particulares 56% são CB ou CMB e somente 
12% CI. 
Quanto às Licenciaturas, os dados se 
repetem, continuando as instituições particulares 
com melhores instalações (Gráfico 33). 
 
 
 
 
GRÁFICO 32 - INSTALAÇÕES POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
GRÁFICO 33 - INSTALAÇÃO POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com relação às regiões (Gráficos 34 e 35), 
as instituições com melhores instalações estão na 
região Sul, onde 60% e 46% delas são boas ou mui-
to boas no caso do Bacharelado e Licenciatura, res-
pectivamente. As condições apresentadas por ins-
tituições da região Nordeste e Sudeste são muito 
próximas e pode-se observar que a maioria delas 
tem instalações entre regular e muito boa. 
O pequeno número de instituições com 
Bacharelado, avaliadas nas regiões Norte e Centro-
Oeste, dificulta a análise de possíveis padrões 
regionais. 
Dentro do item Instalações, destacam-se a 
biblioteca e os laboratórios que, devido à 
importância na formação do profissional, tiveram 
análise mais detalhada. 
GRÁFICO 34- INSTALAÇÕES POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGIAO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Centro-Oeste 1 1 2 2 6 
Nordeste 4 3 4 1 12
Norte 2 0 0 0 2
Sudeste 4 13 13 2 32
 Sul 3 3 6 3 15 
Total 14 20 25 8 67 
 
 
 
 
GRÁFICO 35 - INSTALAÇÕES POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Centro-Oeste 3 5 1 2 11 
Nordeste 19 7 9 1 3 6
Norte 3 2 1 0 6
Sudeste 23 21 26 4 74
 Sul 9 7 10 4 3 0 
Total 57 42 47 11 157 
 
 
 
 
 
 
Biblioteca 
Em Biblioteca foram avaliadas a existência e 
quantidade de livros indicados na bibliografia 
básica de cada disciplina para atendimento dos 
alunos do curso, a existência de periódicos na área, 
bibliografia complementar, existência de espaço 
físico suficiente, existência de espaço físico para 
trabalho in- 
dividual e de grupo, informatização do acervo e do 
sistema de empréstimo, política de expansão 
permanente e normas dos serviços bibliográficos. 
No quadro geral, apenas 34% (Gráfico 36) 
dos Bacharelados foram considerados CB e CMB e 
34% CI (Gráfico 36). Nas Licenciaturas, somente 
23% têm condições boas ou muito boas e 47% 
condições insuficientes. 
GRAFICO 36 - BIBLIOTECA POR MODALIDADE 
 
 
MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado 
Licenciatura 
2 3 
73 
21 
48 
6 3 17 3 
2 
67 
157 
Total Global 96 69 9 49 224 
Na análise por dependência administrativa 
(Gráfico 3 7), as instituições federais, com relação 
aos Bacharelados, estão em piores condições, com 
46% CI e 34% CB ou CMB. Nas instituições 
particulares foram consideradas insuficientes em 
26% dos 
cursos, enquanto 35% deles, as bibliotecas são 
boas ou muito boas. 
Nas Licenciaturas a situação é mais séria, 
pois 78% das municipais e 37% das particulares 
apresentaram condições insuficientes (Gráfico 38). 
 
 
 
 
GRAFICO 37 - BIBLIOTECA POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB 
Bacharelado Estadual 2 3 1 2 8 
 Federal 11 5 4 4 24 
 Municipal 1 0 0 0 1 
 Particular 9 13 1 11 34 
Total 23 21 6 17 67 
GRAFICO 38 - BIBLIOTECA POR DEPENDENCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Estadual 14 5 0 3 22 
 Federal 18 7 2 6 34 
 Municipal 7 2 0 0 9 
 Particular 34 34 1 23 9 2 
Total 73 48 3 32 157 
 
 
 
 
 
 
 
Na distribuição por região (Gráficos 39 e 40) 
observa-se uma elevada incidência de CI em todas 
elas para os cursos de Bacharelado. Para a 
Licenciatura, o percentual de CI é ainda maior era 
todas as regiões enquanto o de CB e CMB caem. 
Evidencia-se a necessidade de uma maior 
preocupação das instituições com as condições dos 
cursos de Licenciatura no País, 
uma vez que esses têm condições de oferta cla-
ramente inferiores às do Bacharelado. 
Esses dados demonstram que as bibliotecas, 
item fundamental para a formação do profissional, 
de modo geral, encontram-se em condições 
precárias e que, mais uma vez, as mais deficientes 
são as dos cursos de Licenciatura. 
GRAFICO 39 - BIBLIOTECA POR REGIAO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Centro-Oeste 
Nordeste 
Norte 
Sudeste 
Sul 
2 4 
2 9 
6 
2 5 
0 10 
4 
1 1 
0 4 
0 
1 2 
0 9 
5 
6 
12 
2 
32 
15 
Total 23 21 6 17 67 
 
 
 
 
GRÁFICO 40 - BIBLIOTECA POR REGlÃO 
 
 
MODALIDADE REGIÃO CI CR CB CMB Total Global 
Licenciatura Centro-Oeste 
Nordeste 
Norte 
Sudeste 
Sul 
7 
16 
6 
30 
14 
1 
14 
0 
24 
9 
1 
0 0 
2 0 
2 
5 
0 
18 
7 
11 
36 6 
74 
30 
Total 73 48 3 32 157 
 
 
 
 
 
Laboratórios e excursões de campo 
Foram avaliados o espaço físico, equi-
pamento (adequação, conservação e segurança), 
capacidade de atendimento ao número de 
alunos/turma (incluindo equipamentos), pessoal 
técnico e disciplinas atendidas 
pelos laboratórios. 
No quadro geral (Gráfico 41), 5 7% dos 
cursos de Bacharelado são bons ou muito bons e 
16% têm condições insuficientes. Dos cursos de 
Licenciatura, 43% foram considerados bons ou 
muito bons e 38% insuficientes. 
GRÁFICO 41 - LABORATÓRIOS E EXCURSÕES DE CAMPO POR MODALIDADE 
 
 
MODALIDADE CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado 
Licenciatura 
11 
60 
18 
29 
20 
43 
18 
25 
67 
157 
Total Global 71 47 63 43 224 
A análise dos Bacharelados por dependência 
administrativa (Gráficos 42 e 43) mostra que as 
condições de 63% das instituições estaduais, 54% 
das federais e 56% das particulares são boas ou 
muito boas e que 25% das estaduais, 21% das 
federais e 12% das particulares têm condições 
insuficientes. 
As condições insuficientes de laboratório 
são mais freqüentes para os cursos de Licenciatura, 
levando-se em conta tanto a dependência 
administrativa quanto a região (Gráficos 44 e 45). 
Esse quadro reforça a diferença de con-
dições de oferta entre as modalidades. 
 
 
 
 
GRÁFICO 42 - LABORATÓRIOS E EXCURSÕES DE CAMPO POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA 
 
 
MODALIDADE INSTITUIÇÃO CI CR CB CMB Total Global 
Bacharelado Estadual 2 1 2 3 8 
 Federal 5 6 5 8 24 
 Municipal 0 0 1 0 1

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