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Classificação dos ciclos de vida

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1ªClassificação dos ciclos de vida
Gestante
Gravidez Desenvolvimento do embrião.
Até a 12ª de gestação, o produto da concepção chama-se embrião. A partir de então, passa a denominar-se feto. A duração da gravidez normal na espécie humana é de 38 a 42 semanas. Os bebês nascidos com menos de 27 semanas de gestação dificilmente sobrevivem; os que nascem com mais de 30 semanas em geral sobrevivem.
Ao longo da gestação, o feto passa por um extraordinário processo de desenvolvimento, não somente em peso e altura, mas também no que se refere a complexidade e organização. Com 4 semanas de desenvolvimento, o embrião mede apenas um centímetro e ainda não apresenta traços propriamente humanos. Flutua no chamado líquido amniótico, que o protege. Com 8 semanas, o embrião mede cerca de 4 centímetros e pesa mais ou menos 4 gramas. Nessa fase, a aparência humana já está definida, mas a cabeça é do mesmo tamanho do resto do corpo e está flexionado sobre o tórax. Os braços e pernas já se acham diferenciados, o que ainda não ocorre com os órgãos genitais.
Com 12 semanas, a placenta est á perfeitamente constituída e se percebe o incipiente cordão umbilical. O feto tem a pele avermelhada e transparente, as pálpebras coladas e apresenta dedos nas mãos e nos pés, ainda sem unhas.
Com 16 semanas, a diferença dos órgãos genitais é suficiente para permitir diagnosticar o sexo. Observa-se, além disso, uma penugem fina por toda a pele, e distinguem-se os pavilhões auditivos. Nesse grau de evolução percebem-se os primeiros movimentos. Na quadragésima semana, o feto mede aproximadamente 50 centímetros de altura e pesa 3,5 quilos.
Idoso
O envelhecimento é definido como um conjunto de transformações que ocorrem com o avançar da idade. É um processo inverso no desenvolvimento humano. Enquanto que na infância é evolução, na senescência é involução. O declínio das capacidades funcionais e das aptidões inicia-se na fase adulta e se precipita no envelhecer. De acordo com Souza (1998) o envelhecimento se caracteriza por algumas perdas das capacidades fisiológicas dos órgãos, dos sistemas e de adaptação a certas situações de estresse. Tal fenômeno é universal, progressivo, na maioria das vezes irreversível e resultará num aumento exponencial da mortalidade com a idade, bem como mais probabilidade de doenças. No entanto, a ocorrência de uma alimentação balanceada, a prática regular de exercícios físicos, o viver em um ambiente saudável, além dos progressos da medicina, têm levado a subverter este conceito e aumentar a longevidade. Muitos dos problemas que eram considerados elementos inevitáveis da idade avançada, agora são vistos como parte do processo de envelhecer, resultantes do estilo de vida ou de patologias.
De acordo com Papalia (2010) o envelhecimento primário é um processo gradual e inevitável de deterioração física que começa cedo na vida e continua ao longo dos anos, não importa o que as pessoas façam para evitá-lo. Ocorre de forma semelhante nos indivíduos da mesma espécie, de forma gradual e previsível. O sujeito está dependente da influência de vários fatores determinantes para o envelhecimento, como estilo de vida, alimentação educação e posição social, embora as suas causas sejam distintas.
O envelhecimento secundário é o envelhecimento resultante das interações das influências externas, e é variável entre indivíduos em meios diferentes. É resultante de doenças, abusos e maus hábitos de uma pessoa, fatores que em geral podem ser controlados.
Saúde e longevidade estão intimamente relacionadas à educação e outros aspectos do status socioeconômicos. Alguns estudiosos classificam os indivíduos idosos, situando-os em categorias funcionais, que são: meia-idade; velhice; velhice avançada; e velhice muito avançada. Porém a classificação mais significativa é por idade funcional, que é a capacidade de uma pessoa interagir em um ambiente físico e social em comparação com outros da mesma idade cronológica. A diferença individual determina como cada ser humano irá envelhecer. Entretanto variáveis como sexo, herança genética e estilo de vida contribuirão determinando entre homens e mulheres as diferenças nos ritmos de envelhecimento que cada um apresentará.
Adolescente
Adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. Este período é marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo comportamentais. Não se pode definir com exatidão o início e fim da adolescência (ela varia de pessoa para pessoa), porém, na maioria dos indivíduos, ela ocorre entre os 10 e 19 anos de idade.
Muitas pessoas confundem adolescência com puberdade. A puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada pelas transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e meninas. É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e 12 e 14 entre os meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Estes ficam preparados para a reprodução. 
Durante a puberdade, os meninos passam pelas seguintes mudanças corporais e biológicas: aparecimento de pêlos pubianos, crescimento do pênis e testículos, engrossamento da voz, crescimento corporal, surgimento do pomo-de-adão e primeira ejaculação. 
Entre as meninas, as mudanças mais importantes são: começo da menstruação (a primeira é chamada de menarca), desenvolvimento das glândulas mamárias, aparecimento de pêlos na região pubiana e axilas e crescimento da região da bacia.
Adulto
Levinson (1974, 1978) considera que a vida adulta é marcada por períodos de estabilidade e transição. Aos períodos de transição sucedem-se momentos de integração, a que correspondem mudanças na estrutura do indivíduo, ou seja, na forma de ele se ver a si próprio, o mundo e os outros. Nestes períodos de transição na vida da pessoa, os papéis (casamento, nascimento de filhos, divórcio, viuvez, etc.) que o indivíduo assume têm crucial importância. A relevância dos papéis ou tarefas específicas, prende-se não só com a forma como o indivíduo encara esses mesmos papéis, mas também pelas expectativas sociais acerca dessas mesmas tarefas. Segundo este autor, a vida do indivíduo é constituída  por alternância entre estruturas estáveis e momentos de transição, podendo estas estruturas serem representadas por faixas etárias
2ªDescreva as característica dos ciclos de vida
A adolescência 
A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a idade adulta. É caracterizada por mudanças biológicas e psíquicas nos meninos e mais acentuadas nas meninas. O início da adolescência é o período definido como puberdade. 
Em decorrência das diferenças sócio-culturais podemos afirmar que não existe um adolescente padrão. Os modos como o adolescente é visto pelos adultos são variados. Entretanto, os processos biológicos que ocorrem na adolescência são universais, ou seja, o adolescer é universal, independente do entorno de cada indivíduo. 
Apresentamos a seguir algumas mudanças que ocorrem no corpo do menino e da menina. Estas mudanças ocorrem, de modo geral, na ordem cronológica em que foram listadas. É preciso, entretanto, considerar o ritmo de cada um: 
 Meninos: 
 . aumento do tamanho dos testículos; 
 . primeiros pêlos genitais; 
. aparecimento dos pêlos nas axilas; 
. início do período de crescimento acelerado; 
 . aparecimento dos pêlos faciais. 
Meninas: 
. início do desenvolvimento das mamas; 
. primeiros pêlos genitais; 
. aparecimento dos pêlos nas axilas; 
 . início do período de crescimento acelerado; 
 . primeira menstruação. 
Adulto 
Uma pessoa adulta possui mais autonomia e é capaz de tomar decisões e assumir suas consequências. É a fase de assumir responsabilidades relacionadas ao trabalho e a formação de uma nova família. 
O adulto conhece melhor o seu corpo, suas qualidades e limites. Alcança nessa fase o ápice do vigor físico. O desenvolvimento mental atinge seu grau maior, mas é suscetível de aperfeiçoamento. 
 A partir dessa fase o corpo tende a entrar em decadência com perda progressiva de algumas funções
IdosoÉ difícil precisar o início da velhice. O envelhecimento difere muito entre os indivíduos. Em alguns países são consideradas pessoas idosas aquelas com 70 anos completos. No Brasil são consideradas idosas as pessoas com 60 anos completos. 
A qualidade de vida das pessoas idosas vai depender em parte do que se tenha feito, pensando que a velhice ia chegar um dia e, aceitar essa fase da vida como um fechamento de um ciclo. Nessa etapa as pessoas podem usufruir de tudo que realizaram anteriormente. 
Gestação
A gestação  compreende o período entre a concepção até o momento do parto do bebê. Essa época é emocionalmente marcante na vida de uma mulher e, à medida que o embrião cresce e se desenvolve, muitas mudanças estão também a ocorrer no corpo da mãe.
1º mês –
Durante o primeiro mês, as mudanças não são muito notadas pela gestante, e os sintomas mais comuns são os que fazem parte do período menstrual, diferenciando-se apenas pela intensidade do desconforto abdominal, sensibilidade mamária, instabilidade emocional e dores em geral. É o início do desenvolvimento do embrião que, nessa fase, tem cerca de 0,6cm de comprimento e pesa em torno de 1g.
2º mês –
O processo de produção hormonal altera o sistema neurológico da gestante, ocasionando, durante o segundo mês, sensações como sonolência (ou insônia, que também é vigente  nesse período), cansaço, diminuição dos reflexos e aumento na vontade de urinar (que ocorre devido ao crescimento do útero, que ao se expandir pressiona a bexiga). As mamas também sofrem alterações significativas, tendendo a ficarem doloridas, inchadas e com um aparecimento maior das veias. Nessa fase, náuseas, enjoos e vômitos são mais evidenciados, e esse conjunto de sensações podem durar até o final da gestação. A aparência da face já é mais evidenciada, a cabeça ainda é disforme e a ossificação tem início nessa etapa, assim como a definição da anatomia do sexo. Mede cerca de 2,5cm e pesa 10g aproximadamente.
3º mês –
Dentre os sintomas verificados anteriormente, a taquicardia pode ser mais um que faz parte da fase gestacional. Nesse período, existem alterações cardíacas e um aumento do volume de sangue circulante que é necessário para suprir a demanda do organismo em relação ao útero e feto e, por isso, a pressão arterial tende a diminuir. Pacientes que tenham enxaqueca vão sentir um incômodo muito maior durante esse período, e varia se a gestante terá esses sintomas até o terceiro mês ou se estenderão por toda a gestação. Nessa fase, os principais órgãos estão se formando e já é possível ouvir os batimentos cardíacos do agora, feto. Embora os movimentos não sejam percebidos  pela gestante, o feto já se movimenta bastante, e até mesmo pestaneja e abre a boca. O seu peso é de aproximadamente 35g e mede em torno de 5cm.
4º mês –
Nesse mês podem aparecer  manchas e escurecimento da pele nas regiões do rosto, mamilo e genital. Isso se dá pelo aumento da produção da melanina pelo corpo durante a gestação e, para evitar ou reduzir a incidência das manchas escuras na face, a grávida deve usar filtro solar diariamente. A partir desse período, os enjoos e vômitos ficarão menos constantes e, por já estarem mais desenvolvidas, a dor nas mamas também diminuirá. Nesse momento, o cansaço, enxaqueca e vontade de ir ao banheiro ainda permancecem , e o desejo sexual poderá aumentar já que a gestante já está mais adaptada às novas formas. Os movimentos fetais já são perceptíveis pela mãe, embora ainda muito sutis. Também nesse período, as mãozinhas já se mexem, abrindo e fechando, e o feto já consegue franzir as sobrancelhas. O sexo já pode ser visualizado com uma maior nitidez e a pequena vida já mede 15cm, pesando por volta de 380g.
5º mês – 
Algumas mães relatam que, nesse quinto mês, o nível de oleosidade da pele aumenta, causando, em decorrência disso, a acne. O aparecimento de pelos e o seu crescimento mais acelerado, também são comprovados nessa época. A alteração da postura é evidenciada, resultando em dores na lombar, e a azia e desconforto gastrointestinal também são recorrentes. A movimentação do feto já é nitidamente perceptível e nessa fase começa o acúmulo de gordura e formação das unhas do feto, além também dele já chupar o polegar (simulando a amamentação). O seu comprimento é de aproximadamente  25cm e seu peso varia em torno de 500g.
6º mês –
A gestação, nesse período, é mais tranquila para a gestante. Com o crescimento da barriga, varizes podem ser mais evidentes devido ao peso sobrecarregando as pernas e, para reduzir ou ser auxiliada nesse processo, é importante ir ao médico para conhecer  o uso de meias elásticas. Nesse mês, os cuidados com a pele devem ser redobrados para prevenir estrias. O uso de hidratantes, neste caso, também são importantes. Em relação ao feto, sua audição já está aprimorada e ele consegue ouvir com mais nitidez tanto os sons do interior do organismo de sua mãe quanto os sons externos a ele. A pele e impressões digitais já estão formadas e há o surgimento dos primeiros pelos. Seu peso é de cerca de 1kg e mede aproximadamente 30cm.
7º mês –
O sétimo mês é muito delicado na gestação. Exames de rotina devem ser refeitos (tais como diabetes e pressão) e o monitoramento da gestante e feto é imprescindível. Inchaços podem ser evidenciados nessa época, o que  indica sinais de alteração de pressão. Caso isso ocorra, é de extrema importância comunicar ao médico. O posicionamento do feto normalmente já está encaminhado, ele se vira de cabeça para baixo e permanece assim até o parto. Nesse período ele se mexe e cresce muito. Os sistemas digestivo e respiratório já estão quase funcionais. Suas medições estão em torno de 35cm e peso de 1,5kg.
8º mês –
 Nessa fase, dores na região lombar, costas, pernas e pés são evidentes. O eixo do corpo da mãe já está alterado decorrente do crescimento e peso da barriga. Já está próxima a grande hora e a ansiedade toma conta da mãe. Nesse mês as contrações preparatórias, conhecidas como Contrações de Branxton, podem iniciar e não causam dor. O crescimento e o ganho de peso do feto são muito acentuados (por volta de 45cm e 2,5kg) e, devido ao peso que já está mais avançado, a manutenção de frio e calor do feto é totalmente funcional.
9º mês –
O corpo da gestante já começa a se adaptar para o trabalho de parto e pode, inclusive, ocorrer da mulher sentir um incômodo devido a cabeça do bebê estar pressionando a sua bexiga, acarretando novamente o aumento da vontade de ir ao banheiro. A barriga também desce um pouco e as contrações se farão mais presentes. A gestante sente uma pressão no quadril, decorrente da preparação para o parto, e por estar mais pesado e haver menos espaço no útero, a movimentação do bebê será menor nessa fase. Dificuldade de respiração também é decorrente desse período. Pesando em torno de 3kg a 4kg e medindo cerca de 50cm, o bebê já está pronto para nascer. 
3ª Pontuar as característica que interferem no plano alimentar
Adolescencia
O estirão puberal provoca um aumento considerável das necessidades de energia e de diversos nutrientes. Cerca de 20% da estatura e 50% do peso adulto são ganhos durante os 4 ou 5 anos da puberdade. A maior parte do consumo calórico é devido ao metabolismo basal e à atividade física. A taxa de metabolismo basal aumenta durante a adolescência e está intimamente correlacionada com a massa corporal magra; como esta é maior no sexo masculino, a taxa metabólica e as necessidades calóricas também são maiores que no sexo feminino. O nível de atividade física também aumenta em muitos adolescentes, em virtude de modificações na vida social, participação em esportes ou trabalho.
A adolescência é marcada por mudanças psico-afetivas e de conduta, e surgimento de vários comportamentos de risco tais como: uso de drogas, prostituição, violência, desintegração familiar, fome, desnutrição (BRASIL, 1993). Algumas destas mudanças e comportamentos dizem respeito aos hábitos alimentares, colocando em risco a saúde e o crescimento do adolescente. Freqüentemente os adolescentesfazem refeições fora do lar, ingerem lanches rápidos, sanduíches, refrigerantes, consumindo maior volume de alimentos industrializados. Os hábitos da família são preteridos pelo padrão alimentar e modismos do grupo. os adolescentes são facilmente seduzidos pelo prazer do momento, não considerando as noções de "mais saudável"
Gestação
A fase gestacional é o período de maior vulnerabilidade biológica do ciclo reprodutivo da mulher e traz diversas alterações para o organismo materno, não só fisiológicas e físicas, mas emocionais, comportamentais e alimentares. 
Todas estas alterações trazem reflexos para a saúde da gestante e do bebê.
Sendo o organismo materno a única fonte de nutrientes para o feto, por meio da ingestão ou de suas reservas, e, ainda, considerando que a boa nutrição intrauterina garante um nascimento saudável e melhores condições de saúde para a idade adulta, nada mais justificável que, em trabalhos com saúde da família, as gestantes receberam atenção redobrada.
As gestantes apresentam alterações gustativas e olfativas que influenciam as escolhas alimentares. Mostram paladar menos sensível ao sal o que pode resultar em aumento na ingestão de alimentos salgados e sal adicionado. 
Muitas têm maior sensibilidade a odores o que tem relação direta com as náuseas e hiperemese comuns na gestação. Isso significa menor ingestão de alimentos na presença desta sintomatologia.
Durante a gravidez há o crescimento e manutenção do feto e da placenta, formação de novos tecidos, armazenamento de gordura pela mãe e pelo feto, aumento do metabolismo basal e do trabalho metabólico além do aumento do peso corporal. Estas situações caracterizam a gestação como sendo um período de anabolismo que requer maior quantidade de energia aumentando os requerimentos calóricos e protéicos desta fase.
O aumento do volume plasmático em 50% promove uma diluição fisiológica com queda de até 20% na concentração de hemoglobina e hematócrito, o que reflete em anemia em diversas gestantes.
Entre outras alterações fisiológicas que afetam os requerimentos nutricionais na gestação destacamos a diminuição das vitaminas C, ácido fólico, B12 e B6 no sangue, o aumento da insulina plasmática e diminuição da tolerância à glicose, o aumento da absorção de cálcio e ferro e ainda variação dos níveis de triglicerídeos e colesterol. Estas situações são consequências das alterações hormonais as quais o organismo está submetido.
Idoso
São frequentes no envelhecimento alterações nas percepções de paladar, olfato e visão, sentidos que diminuem com o passar do tempo, afetando as escolhas alimentares. A secreção salivar fica reduzida (xerostomia) e a saúde oral pode estar prejudicada pela ausência de dentes, próteses inadequadas ou maus cuidados com a boca, o que interfere na mastigação e deglutição do alimento.
 Pode haver prejuízo do funcionamento gastrintestinal (menor tempo de esvaziamento gástrico, constipação intestinal, dificuldades digestivas) e da produção de suco gástrico o que afeta todo o processo digestivo, inclusive absorção de vários nutrientes. Além disso, o organismo idoso está mais propenso ao desenvolvimento de intolerância à glicose e diabetes, pelo comprometimento do metabolismo da insulina (síntese, secreção e resistência periférica).
 Isso tudo ainda pode vir associado a quadros de demência, uso de múltiplos medicamentos que interferem com absorção, metabolismo e excreção de nutrientes, modificações psicológicas, afetivas e de perda de autonomia que exigem do profissional assistente cuidados específicos e fortalecem a importância da boa nutrição no envelhecimento.
Adulto
A alimentação adequada do adulto é fundamental para a manutenção da saúde e do peso corporal, evitando o surgimento de doenças como diabetes e hipertensão, além de carências nutricionais. Os requerimentos energéticos são estimados levando em consideração a prática de atividade física, a massa corporal e a idade, bem como o estado fisiológico (presença de patologias e gravidez ou lactação, no caso das mulheres). 
4ª Caso existe, descreva as patologias associadas ao ciclo de vida.
Gestante
As patologias associadas a gestação são flatulência, náuseas e vômitos ,pirose (azia), Hemorroidas, anemia, hipertensão e diabetes gestacional e constipação intestinal.
Adulto
Obesidade, Hipertensão Arterial, Diabetes Melittus, Doenças cardiovasculares
Adolescente
Anemia, Baixo peso e Desnutrição, Obesidade, diabetes, hipertensão, alterações no perfil lipídico e síndrome metabólica.
Idoso.
Osteoporose, insuficiência renal, aterosclerose, Avc, infarto, diabetes, hipertensão
 5ª Descreva o que dever ser investigado para a elaboração de um novo plano alimentar
Para todos os ciclos de vida, devem ser investigados os seguintes pontos: 
História dietética: 
Recordatório de consumo alimentar de 24 horas
Frequência de consumo alimentar
Relação com a história patológica
Padrão habitual de consumo alimentar
História ponderal
Medidas antropométricas:
Índice de Massa Corporal (IMC)
Pregas cutâneas
Razão cintura/ quadril (RCQ)
Peso atual e usual
Avaliação bioquímica:
Eletrólitos
Indicadores do estado de hidratação
Indicadores de anemia e de outros micronutrientes (quando possível
Exame físico nutricional:
Cabelo
Tegumento
Unhas
Olhos
Cavidade oral (lábios, língua, gengiva)
Reserva muscular e adiposa global
6ª No inicio da elaboração do plano alimentar existe pontos primordiais para sua organização quais são eles e como podem interferir no E.N
Os pontos primordiais são:
Estudo do Indivíduo.
As preferencias, tabus, religião aversões e alergias alimentares que podem interferir no E.N
7ª Quais os alimentos e ou grupos de alimentos que devem ser priorizados em cada ciclo de vida .Justifique
Gestação
Carboidratos – Fornecem energia para o organismo da mulher e o desenvolvimento do bebê. A gestante deve priorizar os carboidratos complexos, encontrados, por exemplo, nos pães e cereais integrais, que são absorvidos mais lentamente.
Proteínas – Responsáveis por construir, manter e renovar os tecidos da mãe e do bebê. Encontradas nas carnes, nos feijões, leite e derivados;
Lipídeos (gorduras) – Promovem o aporte de vitaminas lipossolúveis e contêm ácidos graxos essenciais para a formação do sistema nervoso central do feto. Fontes: carnes, leite e derivados, abacate, azeite e salmão, entre outros;
Adolescente
Carboidratos e Lipideos: Arroz, macarrão, pães, biscoitos, aveia, milho (preferir intregrais) e gorduras saudáveis, como abacate, azeite de oliva extra virgem, nozes, castanhas.
Proteinas: Ovos, carnes (aves, bovina, peixe), leite, queijos, iogurtes, feijões, lentilha, grão de bico, soja. Alimentos ricos em vitaminas e sais minerais Vegetais folhosos, frutas, verduras. utilizar hortaliças em sucos (laranja com cenoura ou beterraba); substituir refrigerantes por sucos naturais, água de coco; usar a água do cozimento das verduras para preparar o arroz, feijão, sopas;
Idoso
Carboidratos: Segundo o Institute of Medicine, a necessidade de carboidratos varia de 45 a 65% do total energético. Tanto para homens e mulheres acima de 51 anos, a quantidade de carboidrato total deve ser de aproximadamente 130g/dia. Recomenda-se o uso de carboidratos complexos para maior oferta de vitaminas, minerais e fibras.
Proteinas: As necessidades de proteínas variam de 10 a 35% do total energético diário, sendo de 0,8 a 1,0g de proteína/kg/dia. A RDA (ingestão dietética recomendada) de proteína para homens é de 56g e 46g para mulheres. Devemos priorizar fontes protéicas de alto valor biológico, como carnes, miúdos, ovos, leite e seus derivados. Proteínas de origem vegetal como feijão e soja são complementares. Em caso de alteração da função renal, dieta hipoprotéica de até 0,6g de proteína/kg.
Lipídios: Devem corresponder de 20-35% do consumo energético. A gordura saturada não deve exceder 8% da gordura total. São encontradas em carnes, ovos, leite e derivados.  A ingestão de ômega-3 deve ser de 0,6 a 1,2g/dia,encontrado em óleos de canola, linhaça, salmão, arenque, sardinha e algas; e a de ômega-6, de 5 a 10g/dia, sendo encontrado em nozes, castanhas, sementes e óleo de soja, girassol e milho. O consumo de colesterol não deve ser superior a 300mg/dia.
Adulto
Carboidratos: Cereais integrais são ricos em fibras, fundamentais para o adequado funcionamento do intestino e manutenção da sua flora além de diversos outros benefícios a saúde, tais como diminuição da glicemia, da hipercolesterolemia e prevenção de certos tipos de câncer, motivos pelos quais tem se estimulado o aumento no consumo dos integrais.
Proteinas: grupo das carnes e ovos que são ricos em proteínas de alto valor biológico, com excelente perfil de aminoácidos e bem aproveitadas pelo nosso organismo. 
Lipideos: O grupo dos óleos, sugeridos os de origem vegetal (soja, milho, canola, girassol, azeite de oliva etc), pois são compostos por ácidos graxos poli-insaturados e monoinsaturados que são saudáveis e devem ser a maioria (2/3) do total de gordura diário recomendado (30% das calorias totais). Entre os lipídeos poli-insaturados, encontramos os ácidos graxos essenciais ômega-3 e ômega-6. 
8ª Quais os alimentos e ou grupos de alimentos que devem ser evitados em cada ciclo de vida .Justifique
Adulto
Os principais cuidados com a dieta desse grupo são: 
Evitar o excesso de carboidratos (arroz, massas, doces em geral, etc), pois há pouco gasto de energia. 
Gorduras, açúcares e sal:
 a redução do consumo de alimentos com alta concentração de sal, açúcar e gordura para diminuir o risco de ocorrência de obesidade, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias e doenças cardiovasculares;
Gestação.
Peixe cru e moluscos, possível fonte do parasita Toxoplasma que pode causar cegueira e dano cerebral fetal.
Peixes predatórios grandes, como peixe-espada, tubarão, cavala e atum branco (fresco ou enlatado), que pode conter níveis arriscados de mercúrio. O Departamento de Alimentos e Drogas diz para limitar o atum (branco) para 200g por semana, mas é aceitável comer até 400g de atum light, camarão, salmão, badejo e bagre.
Carne, frango e frutos do mar crus ou mal passados: o ideal é usar um termômetro de carne e cozinhar o porco e a carne moída a 160 graus; bife, vitela e carneiro a 145; frango inteiro a 180 graus e peito de frango a 170 graus.
Leite não pasteurizado e queijos pastosos – feta, brie, Camembert, Roquefort, queijo branco e queijo fresco, a não ser que o rótulo diga “feito com leite pasteurizado”. Eles podem estar contaminados com a bactéria Listeria, que pode provocar aborto, parto prematuro, bebê natimorto ou doença fatal ao recém-nascido.
Salsichas e frios, a não ser que sejam cozidos antes da ingestão, pois podem ter sido contaminados por Listeria depois do processamento.
Patês, pastinhas de carne e frutos do mar defumados (a não ser cozidos antes da ingestão). Versões enlatadas são seguras.
Ovos mexidos moles e alimentos como molhos feitos de ovos crus ou pouco cozidos. Cozinhe os ovos até que a clara e a gema estejam firmes, para evitar contaminação por Salmonella.
Brotos crus, inclusive alfafa, trevo, rabanete e feijão-mungo.
Chás de ervas e suplementos, pois sua segurança na gravidez não foi estudada. Alguns, como o remidamim ou grandes quantidades de camomila, podem aumentar o risco de aborto ou de parto prematuro.
O álcool pode causar dano fetal, inclusive retardo mental e comportamento anormal. Apesar de um drinque ocasional não impor risco, nenhuma quantidade segura foi estabelecida.
Idoso
Evitar consumir alimentos que sejam industrializados, pois são ricos em gorduras, conservantes, corantes, açúcares e sódio, pois diminuem a absorção de nutrientes pelo corpo, o que acaba dificultando o bom funcionamento do metabolismo, que passa a trabalhar mais lentamente e, dessa forma, acaba não conseguindo queimar toda a energia.
As bebidas alcoólicas também não são recomendadas para idosos por dois motivos: o primeiro é porque o álcool interage com o medicamento e, dessa forma, pode diminuir o seu efeito no tratamento de determinada doença, além de reduzir os reflexos. Já o segundo é porque o álcool possui uma grande quantidade de calorias que colabora para o aumento do peso, além de causar uma mudança no metabolismo que passa a trabalhar mais devagar.
Alimentos refinados, produzidos com a farinha branca como biscoitos, pão francês e até mesmo o arroz branco não são indicados, pois atrapalham a digestão e podem causar flatulências. O açúcar é outro vilão da saúde do idoso, pois em excesso pode causar diabete.
Adolescente
Evitar alimentos fritos, como coxinha, pasteis, churros, preferindo os salgados de forno; evitar beber líquidos em excesso durante o almoço e jantar; não ingerir alimentos com alto teor de açúcares e gordura, como doces, salgadinhos e biscoitos, em horários próximos às principais refeições; evitar o uso de frituras e embutidos (presunto, salame, salsicha); usar com moderação condimentos, como mostarda, maioneses, requeijão cremoso e catchup.
9ª Cite as recomendações especificas para cada ciclo de vida
As recomendações especificas para a Gestação são:
PRIMEIRO TRIMESTRE
Ácido fólico (ou vitamina B9) — é o nutriente mais utilizado pelas grávidas e indicado pelos médicos. E não é à toa. Sua ingestão previne defeitos na formação do tubo neural do feto (estrutura que dará origem ao cérebro e à medula espinhal). Entretanto, boa parte dos ginecologistas e obstetras recomenda que a mulher que deseja engravidar já comece a tomar a vitamina B9 pelo menos três meses antes da concepção e continue sua ingestão no primeiro trimestre de gestação. Os médicos fazem essa prescrição porque o consumo de ácido fólico nem sempre é suficiente apenas por meio da alimentação.
SEGUNDO TRIMESTRE
Vitamina C — a substância age na formação do colágeno, que compõe pele, vasos sanguíneos, ossos e cartilagem, aumenta a absorção do ferro e fortalece o sistema imunológico.
Magnésio — o mineral favorece a formação e o crescimento dos tecidos do corpo.
Vitamina B6 — importante para o crescimento e o ganho de peso do feto, e auxilia na prevenção da depressão pós-parto.
Ferro — é essencial na produção de hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio pelo sangue. Ele ainda previne anemias que podem acometer tanto o bebê quanto a mãe.
TERCEIRO TRIMESTRE
Cálcio — por conta de seu papel na formação óssea do bebê, o mineral é nutriente obrigatório na dieta da futura mãe. Sua deficiência pode provocar cáries, cãibras e unhas quebradiças. O cálcio tem outra nobre função: a de auxiliar a produção de leite após o parto. Ele ajuda ainda no processo de coagulação do sangue e na boa manutenção da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos e das contrações musculares. Mas vale uma dica: evite consumir fontes de ferro e cálcio juntas, como carne e leite, pois um nutriente atrapalha a absorção do outro.
Fósforo – Participa, assim como o cálcio, da formação dos brotos dentários e do esqueleto do feto. Fontes: carnes magras e laticínios;
Vitamina D – Aliada a banhos de sol periódicos, é fundamental para a fixação do cálcio nos ossos. Encontrada no leite enriquecido, manteiga, ovos e fígado;
Niacina (Vitamina B3) – Estimula o desenvolvimento cerebral do feto e transforma glicose em energia. Fontes: verduras, legumes, gema de ovo, carne magra, leite e derivados;
Piridoxina (Vitamina B6) – Importante para o crescimento e ganho de peso do feto, principalmente a partir do segundo trimestre da gestação. Ajuda na prevenção da depressão pós-parto. Principais fontes: trigo, milho, fígado, frango, peixe, leite e derivados;
Tiamina (Vitamina B1) – Assim como a niacina, favorece o metabolismo energético materno e fetal, transformando glicose em energia. Fontes: carnes, cereais integrais, frutas, ovos e legumes;
Vitamina A – Auxilia o desenvolvimento celular e ósseo e a formação do broto dentário do feto. Fontes: leite e derivados, gema de ovo, fígado, laranja, mamão, couve e vegetais amarelos.
Adolescente
O consumo dealimentos ricos em cálcio é muito importante para o adolescente devido ao desenvolvimento acelerado de músculos e ossos nessa fase. 
A vitamina D é importante para o fortalecimento do corpo.
 As necessidades de ferro também são grandes nessa fase. Os rapazes precisam dele porque a formação muscular é acompanhada por um volume maior de sangue. E as moças necessitam de mais ferro por causa da perda de sangue durante a menstruação.
Idoso
Minerais: Cálcio → Homens (51-70 anos) – 1.200mg
                                 Mulheres (51-70 anos) – 1.200mg.
Obs: As fontes alimentares de cálcio são iogurte, leite, queijo, amêndoas, espinafre, tofu, avelã, couve e etc.
                   Ferro → Homens (51-70 anos) – 8mg.
                                 Mulheres (51-70 anos) – 8mg.
Obs: A deficiência de ferro pode ser identificada pelos níveis de ferritina sérica, transferrina e dosagem de ferro sérico. O nível de ferritina pode ter sua interpretação dificultada pela presença de doenças inflamatórias e, portanto, em qualquer inflamação pode estar elevada. O consumo de uma porção de carne (150g), diariamente, atinge praticamente metade dessa recomendação.
                  Zinco → Homens (51-70 anos) – 11mg.
                                 Mulheres (51-70 anos) – 8mg.
Obs: As fontes de zinco são carnes vermelhas e brancas, fígado, castanhas, leguminosas e frutas.
                   Magnésio → Homens (51-70 anos) – 420mg.
                                         Mulheres (51-70 anos) – 320mg.
Obs: Os vegetais folhosos são as melhores fontes, seguidos por legumes, produtos marinhos, nozes, cereais e derivados do leite. A água também contém magnésio, em concentração que pode variar de 1 a 16µ/g.
                    Fósforo → Homens (51-70 anos) – 700mg.
                                       Mulheres (51-70 anos) – 700mg.
Obs: As fontes de fósforo são semente de abóbora seca, soja assada, amêndoa, Castanha-do-Brasil, semente de girassol, sardinha, amendoim e etc.
                    Selênio → Homens (51-70 anos) - 55µg.
                                      Mulheres (51-70 anos) - 55µg.
Obs: A Castanha-do-Brasil é o alimento mais rico em selênio.
Vitaminas:  Vitamina D → A ingestão inadequada de vitamina D pode aumentar a perda óssea e o risco de osteoporose. A redução dos níveis de 25-hidroxi vitamina D em idosos, resultado da diminuição da ingestão e da falta de exposição à luz solar, pode promover a menor eficiência da síntese de vitamina D na pele. A recomendação tanto para homens quanto mulheres (50-70 anos) é de 10µg e homens e mulheres (acima dos 70 anos) é de 15µg. Fontes alimentares: Leite e derivados, ovos, margarinas, peixes. 
                   Vitamina A → As recomendações de vitamina A são de 900µg para homens e 700µg para mulheres de 51 a 70 anos e acima de 70 anos. Fontes alimentares: fígado, leite e derivados, ovos, cenoura, batata doce, manga, espinafre, folhas de brócolis e etc.
Obs: O consumo de um bife de fígado (120g) uma vez por semana ou uma porção pequena de alimentos amarelos ou verde-escuros três vezes por semana, garantem reservas adequadas.
                 Vitamina C → A RDA de vitamina C são de 90mg para homens e 75mg para mulheres acima de 50 anos. O consumo diário de 2 frutas e 1 porção de verduras que sejam fontes de vitamina C é suficiente para se alcançar a RDA do idoso, como por exemplo, um copo de suco de laranja (94mg) ou 2 unidades de tomate (60mg), 1 copo de suco de morango (70mg), 1 unidade de kiwi (75mg), 1 fatia média de mamão (78mg).
                  Vitamina B12 → Atrofia gástrica, medicamentos e anemia perniciosa podem causar deficiência de vitamina B12 em idosos e, em alguns estudos, esta se associa a redução da cognição e à doença de Alzheimer. A recomendação de vitamina B12 é de 2,4µg para homens e mulheres de 51 a 70 anos e acima de 70 anos.
Obs: Alimentos de origem animal são as únicas fontes naturais de vitamina B12, como produtos lácteos, carne, fígado, peixes, ovos.
Fibras: A constipação em idosos é muito comum devido ao fato de estes indivíduos apresentarem dificuldades físicas para evacuação. A alimentação pobre em fibras e a reduzida ingestão de água são os principais causadores da alteração do hábito intestinal. Algumas das causas são a salivação diminuída e a dificuldade na mastigação que levam a um aumento da ingestão de alimentos refinados e pobres em fibras e baixa ingestão de água. A falta de atividade física também contribui para o agravamento do problema. A recomendação para homens de 50-70 anos e mais de 70 anos é de 30g/dia; para mulheres de 50-70 anos e mais de 70 anos é de 21g/dia.
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10ªElabore um estude de caso para planejamento de cardápio de cada ciclo
Gestante
Peso pré-gestacional: 74Kg
Peso: 78Kg
Altura: 165cm
Idade gestacional: 16 semanas
Em anamnese alimentar, a gestante informa o hábito de ingerir 
muito açúcar e alimentos doces, poucas frutas, gosta de verduras e 
legumes, não ingere leite por intolerância mas aceita derivados. Faz 
apenas 3 refeições diárias e ainda não iniciou suas consultas médicas 
de pré-natal. Está referindo constipação intestinal e flatulência.
Idoso
M,F, feminino, 72 anos, peso 50,9 kilos, altura 1,52m, sem problemas de saúde, ativa faz caminhada 2 vezes na semana prepara suas refeições.
Adulto
L, E, mulher de 35 anos de idade, vive em um bairro urbano, com seu marido e filha de 12 anos. Ela tem ,1,55 metros de estatura e pesa atualmente 74 kilos. Nos últimos 2 anos, ela ganhou 4,54 kilos. Trabalha em período integral, não faz nenhuma atividade física. Faz toda a alimentação e as compras, embora a família comam fora (fastfood) na maioria dos almoços e pelo menos duas vezes por semana no jantar.
Adolescente
S, feminino, 16 anos, 1,58, sobre seus hábitos alimentares, não toma o café da manha, a primeira ingestão de comida, é feita as 10:30 normalmente lanches e salgadinhos e refrigerantes.
Não pratica nenhuma atividade física.
Referencias Bibliograficas
ALVES, F. M. T. et al. Prevalência de sobrepeso em adolescentes no ambulatório de adolescência do Hospital das Clínicas da UFMG. In: Simpósio Obesidade e anemia carencial na adolescência, 2000, Salvador. Anais... Salvador: Instituto Danone, 2000.
BALABAN, G.; SILVA, G. A. P. Prevalência de sobrepeso e obesidade em adolescentes de uma escola de classe média/alta de Recife _ PE. In: Simpósio Obesidade e anemia carencial na adolescência, 2000, Salvador. Anais... Salvador: Instituto Danone, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de saúde do adolescente: bases programáticas (PROSAD). 2. ed. Brasília, 1996, 32p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Serviço de Assistência à Saúde do Adolescente. Normas de atenção à saúde integral de adolescente. Brasília, 1993. 48 p.

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