ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EJA E NORMAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
JOCELAYNE SANTANA, RU 652065, SEGUNDA GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DOCÊNCIA NA EJA E NORMAL
CURITIBA
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
JOCELAYNE SANTANA, RU 652065, SEGUNDA GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
Relatório de Estágio Supervisionado EJA e Normal: apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER.
CURITIBA
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	03
2.	DESENVOLVIMENTO	04
2.1	CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR	04
2.1.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA	04
2.1.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO	06
2.1.4 CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL	06
2.1.5 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA......07
2.1.6 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA	..............................................07
2.1.7 PERFIL DO PROFESSOR OBSERVADO DURANTE O ESTÁGIO	08
2.1.8 DESCRIÇÃO DAS AULAS OBSERVADAS/MINISTRADAS	08
2.1.9 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO MINISTRADAS	08
3. PLANO DE OFICINA PEDAGÓGICA	09
CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
ANEXOS	14
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INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado é uma oportunidade de formação de experiência no mundo acadêmico conforme preconiza as Leis das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9394/96), pois propicia contato com direto com o ambiente escolar e traz todas as vivências cotidianas.
O presente relatório descreve as atividades observadas e ministradas nas aulas de Filosofia da Escola Cenecista Santa Elisabete para que se pudesse compreender a articulação entre a teoria e a prática. O estágio foi realizado no período de fevereiro a Março de 2018, no qual os colaboradores da instituição demonstram empatia e atenção, fator bastante positivo para o desenvolvimento dessa etapa tão importante na vida acadêmica.
Diante do exposto, foi possível perceber que os professores da instituição estão em constante processo de aperfeiçoamento das práticas pedagógicas para facilitar o processo de aprendizagem, visto que compreendem as dificuldades dos alunos e os encorajam para superá-las, pois preza pela educação inclusiva, visto que trabalham de forma diferenciada com os alunos portadores de necessidades especiais. 
Além de ter por finalidade propiciar o desenvolvimento integral do aluno, prepara-lo para o acesso às competências básicas, a escola prepara os estudantes não só para os vestibulares e ENEM, mas também facilita sua inserção no mundo de trabalho, em estudos superiores e ao mesmo tempo capacitando-o para interagir socialmente, de forma sadia e responsável, dotando-o de criatividade e senso crítico para exercer a cidadania de forma plena e digna. Isso inclui ter consciência de que ao ser transformado, possa também transformar a sociedade em que vive. 
Na entrevista foram abordadas questões como o perfil dessa clientela, as dificuldades apresentadas tanto pelos discentes como os docentes, os benefícios, o planejamento, as avaliações e a motivação para a permanência desses alunos na escola. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
O estágio supervisionado na EJA foi realizado nas aulas de Filosofia da Escola Cenecista Santa Elisabete, conhecida também como CNEC. A Campanha Nacional de Escolas Comunitárias – CNEC possui mais de três décadas de história na educação de Mato Grosso. Atualmente tem instituições de Educação Básica instaladas nos municípios de Sinop, Nova Mutum e Rondonópolis. Tendo iniciado atuação no Ensino Superior nas unidades de Rondonópolis e Sinop. 
A Escola Cenecista Santa Elisabete é uma das unidades da Rede CNEC de Educação referência no município há 29 anos, surgiu da preocupação de um grupo de membros da comunidade, que procuravam solucionar a carência de escolas no local. Liderados pelo Bispo Dom Henrique Fröelich, foi criado no dia 21 de janeiro de 1986, o Centro Educativo e Recreativo Santa Elisabete, com o objetivo de atender as crianças de 04 a 12 anos. 
A escola fica localizada na Rua das Avencas, nº 200, Jardim Botânico, Sinop-MT. Cep 78556-087. Pode ser contatada através do telefone (66) 3531-2684. A unidade de ensino funciona nos períodos matutino e vespertino e recebe um contingente de aproximadamente 400 alunos, distribuídos nas modalidades de educação infantil, ensino fundamental e médio. 
2.1.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA CENECISTA SANTA ELISABETE
O Ensino Médio etapa final da educação básica, afinada com a contemporaneidade, com a construção de competências básicas, que situem o educando como sujeito produtor do conhecimento e participante do mundo do trabalho e com o desenvolvimento da pessoa, como “sujeito cidadão” visa: 
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; 
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores. 
III – O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. 
IV – A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. 
Os Parâmetros propõem um currículo para o Ensino Médio com princípios que buscam a formação humana em toda sua dimensão, tais como: o desenvolvimento das competências afetivas e cognitivas, como a capacidade de pesquisar, raciocinar, argumentar, trabalhar em grupo; desenvolver valores éticos – a tolerância, a generosidade, o respeito ao outro - ser criativo, aprender a aprender continuamente, mediante um processo de aprendizagem eficaz e contextualizado (CASTRO E TIEZZI, 2005). 
	Para Moran (2009), o processo educativo não é tão simples, pois exige mudanças significativas e investimentos na formação docente, para que haja o domínio do conhecimento na relação pedagógica e dos recursos das novas tecnologias.
	Além disso, o Projeto tem uma intencionalidade política que articula a ação educativa com necessária fundamentação teórica, explicitando aspectos institucionais e definindo os aspectos epistemológicos, didático-metodológicos, fruto de estudo e pesquisas baseadas nos referenciais curriculares da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, contemplando conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando à integração de todos nas realizações políticas, do trabalho e a simbolização subjetiva.
	Com a visão de consolidar-se como rede educacional de excelência, a Unidade Cenecista, em fiel observância ao Art. 6º da LDB, tem por objetivo proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de autorrealização, qualificação para o trabalho e preparo para o exercício consciente de cidadania. 
	A Escola Cenecista Santa Elisabete integra o sistema de ensino no Estado de Mato Grosso, oferecendo Educação Infantil (Creche e Pré-Escola), e as duas etapas de Educação Básica: Ensino Fundamental e Ensino Médio. A instituição é mantida pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC, sociedade civil de fins educacionais, reconhecida de utilidade pública, pelo Decreto Nº. 63.505, de 30 de novembro de 1954, com Estatuto registrado no Cartório do 2º Ofício de Títulos e Documentos de Pessoa Jurídica, sem fins lucrativos, constituída na forma de associação civil inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica sob Nº. 33.621.384/0001-19, comsede e foro na cidade de João Pessoa, no Estado da Paraíba e Representação em Brasília-DF e com atuação em todo o território nacional.
	É importante salientar que a escola tem por missão oferecer educação de excelência com compromisso social, proporcionando a formação integral de pessoas, capazes de agir na transformação de uma sociedade mais justa e igualitária.
2.1.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A observação em sala de aula foi um dos aspectos mais relevantes durante o período de estágio, pois foi possível perceber o amor e a dedicação não só da diretora Liliana, que está na escola há 30 anos e não mede esforços para que o trabalho seja bem executado, mas o trabalho em equipe dos professores que prezam por uma educação de qualidade e excelência para os alunos.
A escola tem boa estrutura física para receber os estudantes, as salas de aula são organizadas e número de máximo de alunos por sala é de 30 alunos, percebe-se ainda que não há alunos repetentes, uma vez que por ser uma escola de rede privada, os pais são bastante participativos e isso é um fator importante e que contribui para melhor rendimento dos discentes.
2.1.4 CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL
	Durante a observação pode-se perceber que a instituição além de muito organizada, também é muito limpa, pois os espaços sempre estão limpos e são de fácil acesso aos alunos. As salas são amplas, arejadas e bem iluminadas, todas possuem ar condicionado e carteiras confortáveis, o máximo de alunos que tem por sala é 30 alunos, porém a turma observada possui 22 estudantes. Percebe-se ainda que os alunos são assíduos, participativos e respeitam os professores.
	Para ministrar as suas aulas, o professor dispõe de equipamentos como computador e lousa digital nas salas de aula, tornando assim a aprendizagem mais dinâmica e interessante, o que facilita no processo de aprendizagem.
2.1.5. CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA ESTAGIADA
	A escola conta ao todo com 30 funcionários, sendo que destes, 10 trabalham no Ensino Fundamental II e 10 no Ensino Médio. Ressalta-se que todos esses profissionais são formados e atuam em seu campo de formação. Além disso, todos possuem especialização e a maioria deles, possui mais de uma graduação, fator que foi muito gratificante, uma vez que, percebe-se que eles além de se capacitarem, se preocupam com o conhecimento que eles podem transmitir para os discentes, visto que estão sempre se aperfeiçoando.
	Además, durante a observação foi possível perceber que tanto dentro quanto fora da sala de aula, os professores e demais funcionários da instituição respeitam os alunos e suas limitações, uma vez que estão sempre dispostos a repetir as explicações e sanar as dúvidas dos alunos.
2.1.6 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA
O total de alunos matriculados na segunda série do Ensino Médio, turma estagiada é de 22 estudantes, são distribuídos em 07 meninas e 15 meninos. Os discentes desta turma são muito dedicados e participativos, não perdem tempo com conversas paralelas e estão sempre atentos ao que o professor tem a dizer, são bastante questionadores também.
O relacionamento interpessoal em sala de aula também é muito bom, não há discussões entre os alunos, exceto quando o tema é polêmico e o professor trabalha o conteúdo em forma de debate. O perfil socioeconômico da turma aparenta ser de classe média, exceto dois bolsistas que são de uma classe inferior.
A maioria dos alunos está focada no estudo, pois não quer fazer cursinho, quer ingressar diretamente na universidade por meio do ENEM, pois tem consciência de que se os pais já pagam por uma educação de rede privada, esse é o mínimo que eles podem fazer para recompensar o esforço dos pais em mantê-lo nessa instituição. Dentre os cursos que eles almejam pode-se citar: medicina, engenharia elétrica, engenharia civil, engenharia mecânica, agronomia, direito, enfermagem e administração.
2.1.7 PERFIL DO PROFESSOR OBSERVADO DURANTE O ESTÁGIO 
	O professor que atua na modalidade de Filosofia é graduado em História e possui especialização na área da educação. Ele já atua em sala de aula há mais de 18 anos, também trabalha na rede pública de ensino, onde atua como coordenador escola.
	Foi possível constatar que esse profissional atua na instituição estagiada há 5 anos e está satisfeito tanto com o desempenho dos alunos, quanto com o trabalho que realiza na escola. Além disso, mencionou que sente-se acolhido pela instituição e com isso sente que seu trabalho é bem reconhecido e remunerado.
2.1.8 DESCRIÇÃO DAS AULAS OBSERVADAS/MINISTRADAS
	Durante o período em que foi realizada a observação foi possível observar não só a forma como o professor trabalha com os alunos, mas também que os planos de aula estão adequados ao perfil da turma.
	A metodologia para o ensino utilizada nas aulas quase sempre são discursivas, porém há utilização da lousa digital para ampliar o conhecimento e assimilar os conteúdos.
	Contudo, percebe-se que além do professor mostrar domínio do conteúdo abordado, consegue prender a atenção dos discentes trazendo relatos de experiência fazendo com que os estudantes consigam se projetar em uma segunda realidade.
	O momento em que houve a participação do estagiário em sala de aula foi na organização de um debate sobre política na época da ditadura, no qual o professor permitiu que o estagiário pudesse conduzir o debate.
2.1.9 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO MINISTRADAS/OBSERVADAS
	Através do debate foi possível avaliar os alunos, além de acompanha-los durante a aplicação de uma prova escrita. Os alunos fazem provas semanalmente e elas seguem o ritmo das provas do ENEM, são aplicadas por áreas, mas ressalta-se que os estudantes são avaliados diariamente, no qual conta-se a participação durante a aula, a execução das tarefas de casa bem como os trabalhos escritos e orais.
3. PLANO DE OFICINA PEDAGÓGICA
IDENTIFICAÇÃO
Estagiária: Jocelayne Santana
Escola: Escola Cenecista Santa Elisabete
Disciplina: Filosofia
Turma: 2ª série do Ensino Médio
Professor regente: Agnaldo Silva
Tema: CIDADANIA E ÉTICA
Os conteúdos trabalhados foram os direitos e deveres civis, políticos e sociais e a ética.
JUSTIFICATIVA:
A importância de vivenciar uma experiência cidadã, traz aos discentes uma concepção da realidade que os cerca, a importância dessa oficina se justifica, pois é uma forma de concretizar o que está no PPP que visa preparar o aluno para a vida em sociedade.
OBJETIVOS:
	Proporcionar conhecimentos que enriqueçam intelectualmente os estudantes;
	Identificar direitos e deveres pessoais e coletivos, principalmente no trabalho e na escola;
	Conhecer alguns direitos civis e políticos através da Constituição Federal de 1988.
SÍNTESE DO ASSUNTO (Pressupostos teóricos do tema abordado)
	O Senado Federal já aprovou o ensino da Constituição Federal nas escolas, fator que mostra o quanto é importante que os cidadãos conheçam não só a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988 e também a Declaração Universal dos Direitos Humanos proclamada em 1948.
	Bonavides, Miranda e Agra (2009), afirmam que o conceito de cidadania se modificou na contemporaneidade, assim, o cidadão não é apenas aquele que possui o direito de votar, mas aquele tem condições de exercer o voto de maneira participativa e consciente. Logo, cidadania é a condição que oferece acesso aos direitos sociais como educação, saúde, segurança, previdência permitindo que cada cidadão participe de forma organizada, consciente e ativa da construção de um estado democrático.
	Neste sentido, percebe-se que a cidadania apresenta forte conexão com a conquista dos Direitos Humanos, uma vez que ao estudar ambos possibilita melhor compreensão do tema, além de ser importante que os alunos conheçam a Carta Magna e saibam quais seus direitos e deveres, não se limitando apenas em ir às urnas durante o processo eleitoral para consolidar a democracia.
	Segundo Lakatos(2009), a democracia é a filosofia ou sistema social que sustenta o indivíduo sem considerar posição, raça, status, religião, patrimônio ou ideologia, assim sendo, o ensino das leis na escola possibilitará melhores escolhas para a sociedade como um todo.
	Portanto, sabemos que ainda existe a violação dos direitos dos cidadãos, mas já somos conscientes de que a sociedade já está começando a se posicionar de maneira atuante no que se refere aos problemas sociais e a motivar mudanças através de meios eficazes, no entanto, para que isso continue a ocorrer a cidadania deve ser uma proposta de ensino constante nas escolas.
DESENVOLVIMENTO DA OFICINA
	A oficina se iniciou com a explanação sobre o tema proposto: Cidadania, em seguida, houve a leitura de alguns artigos da Constituição Federal. A oficina se dividiu em 2 momentos, no primeiro, houve um debate sobre o que é ser cidadão, no qual os alunos foram indagados se conheciam todos os direitos e deveres que possuíam.
	No entanto, nem todos souberam responder ao questionamento sobre o que de fato é ser um cidadão, porém, quando questionados sobre o que é exercer a cidadania, todas as respostas foram unânimes, exercer o direito de votar, após as discussões foi dado o conceito de Cidadania e explicado que ser um cidadão vai muito além de votar.
	
	Além disso, também foi feita uma leitura de um poema denominado Cidadão, cidadania, escrito por Regina Celia Villaça Lima, cada estudante recebeu uma cópia do poema. Após a leitura os alunos perceberam que ser cidadão não se limita ao fato de votar e ficaram mais confiantes. Para encerrar a atividade, os alunos puderam escrever o que entenderam da aula, perceberam o que está errado no município em que vivem. Foi um momento de aprendizagem significativa.
RECURSOS
	Lousa digital;
	Lápis, borracha, caneta e papel;
	Textos impressos;
	
REFERÊNCIAS
BONAVIDES, Paulo; MIRANDA, Jorge; AGRA, Walber de Moura. Comentários à Constituição Federal de 1988. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2009. p. 7. Texto de José Luis Quadros de Magalhães.
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LIMA, Regina Célia Villaça. Oficina de poemas: 6º a 8º. Belo Horizonte: Fapi, 2006.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Segundo Perrenoud (2000), compete ao professor, na condição de mediador do processo de construção do conhecimento, ir além do seguir os trilhos do programa e dos manuais, empreendendo práticas a favorecerem a atuação social do aluno hoje e sempre, ou seja, que ele seja capaz de aplicar o que aprendeu em contextos que excedam o ambiente escolar.
Dessa forma, as intervenções no campo do estágio possibilitaram aquisição de experiência e conhecimentos mais profundos para a atuação docente. Se o estágio curricular fosse limitado apenas às observações, nas escolas e salas de aula, sem que os futuros docentes realmente atuassem, com certeza o aprendizado não seria tão significativo. 
Além disso, é interessante pensar que durante o estágio é possível contribuir com a ampliação da aprendizagem dos alunos. Destaca-se, a relevância do estágio, por proporcionar aprendizagens do fazer docente e desencadear a reflexão sobre as próprias ações, enquanto essas acontecem ou posteriormente à sua efetivação, tendo em vista que é preciso ressignificá-las quando necessário, para atender à diversidade dos alunos que compõe o cenário da sala de aula.
	Conforme afirma Pimenta e Lima (2004), é através do estágio que o profissional conhece os aspectos indispensáveis não só para a formação como também para construção da identidade e dos saberes que serão utilizados no cotidiano escolar, pois é nesse contexto que será possível desenvolver uma formação baseada na realidade da atuação docente.
	Outrossim, através dessa etapa de estágio foi possível perceber que a educação só verdadeiramente eficaz se assumirmos o papel de sujeito autônomo, atuante e preocupados com a construção do conhecimento para que isso seja alcançado, é necessário que o docente seja um articulador entre o conhecimento teórico e o prático para fazer a diferença no contexto educacional.
	Portanto, como professora atuante e no processo de uma segunda graduação, é possível considerar que o estágio possibilitou experiências vivenciadas a partir do convívio profissional contribuindo para a aprendizagem pedagógica. Como já dizia Paulo Freire que ensinar não se limita apenas em transferir conhecimento, mas em criar possibilidades para a sua construção. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONAVIDES, Paulo; MIRANDA, Jorge; AGRA, Walber de Moura. Comentários à Constituição Federal de 1988. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2009. p. 7. Texto de José Luis Quadros de Magalhães.
CASTRO, M. H. G. TIEZZI, S. Os desafios da educação no Brasil: A reforma do ensino médio e a implantação do ENEM no Brasil. Rio Janeiro: Nova Fronteira. 2005. 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1982.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43ª ed. São Paulo: Cortez, 1982.
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
LIMA, Regina Célia Villaça. Oficina de poemas: 6º a 8º. Belo Horizonte: Fapi, 2006.
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Campinas, SP: Editora Papirus, 4ª edição, 2009. 
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para uma nova profissão. In Pátio. Revista Pedagógica (Porto Alegre, Brasil), nº 17, Maio – Julho, pp. 8-12, 2000.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
ANEXOS