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Ameloblastoma - Odontologia - Diagnóstico

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 4º PERÍODO 
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
Docente: DR. GIOVANNI CERRONE
ALUNOS PARTICIPANTES:
André Wallison Ferreira de Oliveira
Alexandro de Oliveira Viana
Elaine Cristina Almeida
Fábio Gasparetto
Tumores odonTOGÊNICOS
AMELOBLASTOMA
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
Origem:
O Ameloblastoma é o tumor odontogênico de maior significado clínico. Sua frequência é relativamente igual à de todos os outros tumores odontogênicos. Os Ameloblastoma são tumores que se originam do epitélio odontogênico. E teoricamente, podem-se originar de remanescentes celulares do órgão do esmalte, do revestimento epitelial de cisto odontogênico ou das células da camada basal da mucosa oral.
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
Introdução:
Exemplo de um ameloblastoma (Imagem Radiográfica)
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
Introdução:
Crescimento lento
Assintomático
Estudos indicam maior prevalência em negros
Localmente Invasivos
Maior parte dos casos são Benignos
Mandíbula (80 a 85%)
Maxila (15 a 20%)
Prevalência aproximada entre 3ª e 7ª década de vida.
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
características:
Podem ocorrer em três situações (Clínico/Radiográficos):
Ameloblastoma Multicístico (86% dos casos)
Ameloblastoma Unicístico (13% a 21% dos casos)
Ameloblastoma Periférico (Extraósseo), (cerca de 1% a 4%) dos casos. 
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
características:
Ameloblastoma Multicístico
Apresenta-se em 85% das lesões, com um aumento de volume “indolor” (intra ou extra oral), desenvolvendo lentamente, principalmente em região posterior na mandíbula (corpo e ramo). 
Sabendo que, a mandíbula em 80% dos casos é acometida pelo ameloblastoma. Conforme exames clínicos radiográficos, podemos identificar aspectos de uma grande lesão multiocular e com aspecto de bolha de sabão
O diagnóstico diferencial radiográfico deve ser feito com o cisto dentígero (quando houver um dente incluso associado), ceratocisto odontogênico
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
características:
Ameloblastoma Multicístico
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
Características:
Aumento de volume extraoral 
Expansão cortical Vestib. e Lingual
pequenas loculações em aspecto de "favos de mel". Imagem radiolúcida 
2. 	Ameloblastoma Unicístico:
Representam aproximadamente 14% dos casos de Ameloblastoma, e são caracterizados por apresentarem um comportamento menos agressivo, se comparado ao tipo sólido (Multicístico). 
O Ameloblastoma Unicístico apresenta as seguintes características clínicas: Aumento de volume dos ossos gnáticos, assintomático, acomete mais indivíduos entre a segunda e quarta décadas de vida e tem maior predileção pela mandíbula.
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
Características:
2. 	Ameloblastoma Unicístico:
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
Características:
Imagens Radiográficas com visão de aumento “Unicístico”
3. 	Ameloblastoma Periférico
Corresponde a 1% dos casos da doença, sendo bastante incomum. Acredita-se que essa lesão tenha origem a partir de restos de epitélio odontogênico localizados sob a mucosa oral ou pelo próprio epitélio da mucosa (a partir da camada basal).
mais comum em adultos de meia idade, é assintomática, frequentemente séssil e localiza-se na gengiva ou no rebordo alveolar, novamente sendo mais comum em mandíbula.
Pelo fato da lesão ser incomum, normalmente pode ser confundida com uma lesão hiperplásica mais comumente encontrada, como o Fibroma ossificante periférico, lesão periférica de células gigantes, granuloma piogênico ou Hiperplasia Fibrosa.
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
Características:
3. 	Ameloblastoma Periférico
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
Características:
 Imagem hipodensa com expansão e adelgaçamento das corticais ósseas associada a um elemento dentário. Corte axial.
Para o diagnóstico bem preciso é necessário: 
exames clínicos (aumento de volume intra e/ou extraoral)
exames radiográficos ("bolhas de sabão", "favos de mel" ou unilocular) e exame microscópico (Biópsia e análise Histopatológica)
Antes do tratamento uma tomografia computadorizada deve ser solicitada para uma análise e mensuração mais precisa do local onde o tumor se localiza.
Fator importante:
O tratamento dos Ameloblastoma ainda é alvo de muita discussão, podendo ser conservador ou mais radical, devido ao seu potencial de agressividade e infiltração local, o tratamento conservador na grande maiorias das vezes está relacionado a recidiva da lesão. A curetagem e enucleação* do tumor são os exemplos mais comuns de tratamento conservador, é mais indicado em lesão pequenas e deve ser feito o acompanhamento do paciente por um longo período.
* Extração de um órgão, de um corpo ou de um tumor por inteiro, através de uma incisão cirúrgica. 
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
 O tratamento radical consiste na remoção da lesão com margem de segurança (ressecção cirúrgica), essa forma de terapêutica embora mais agressiva tem sido relacionada a menores taxas de recidiva, para muito autores mesmo as lesões de pequenas dimensões devem ser tratadas desse modo. Abaixo, segue o plano de tratamento:
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
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 O tratamento radical consiste na remoção da lesão com margem de segurança (ressecção cirúrgica), essa forma de terapêutica embora mais agressiva tem sido relacionada a menores taxas de recidiva, para muito autores mesmo as lesões de pequenas dimensões devem ser tratadas desse modo. Abaixo, segue o plano de tratamento:
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TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
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 O tratamento radical consiste na remoção da lesão com margem de segurança (ressecção cirúrgica), essa forma de terapêutica embora mais agressiva tem sido relacionada a menores taxas de recidiva, para muito autores mesmo as lesões de pequenas dimensões devem ser tratadas desse modo. Abaixo, segue o plano de tratamento:
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TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
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 O tratamento radical consiste na remoção da lesão com margem de segurança (ressecção cirúrgica), essa forma de terapêutica embora mais agressiva tem sido relacionada a menores taxas de recidiva, para muito autores mesmo as lesões de pequenas dimensões devem ser tratadas desse modo. Abaixo, segue o plano de tratamento:
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TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
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RADIOTERAPIA: 
Citada quando associada a enucleação, esse tipo de conduta só deve ser utilizada quando a lesão acometer alguma estrutura vital para o paciente, não havendo possibilidade para a ressecção. Mas constatado que há um alto potencial em desenvolver doença maligna secundária induzida pela própria radiação. 
   Os ameloblastomas periféricos possuem baixas taxas de recidiva e podem ser tratados apenas pela excisão cirúrgica simples.
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TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO:
Em virtude dos fatos mencionados, podemos concluir que a transformação maligna do ameloblastoma é rara, e a presença de lesões primárias ou metástases com característica microscópica de malignidade sem crescimento metatástico definem que o carcinoma ameloblástico necessita de um tratamento cirúrgico e apresenta um prognóstico desfavorável. Logo, o tratamento de um ameloblastoma convencional deve ser radical, e deve ser proservar o caso, para evitar o risco de um possível processo de malignização da condição, que apesar de raro, merece uma atenção do profissional.
PROPEDÊUTICA CLÍNICA III
Referências bibliográficas
MARTINS, Manoela Domingues et al. Ameloblastoma: revisão de literatura. ConScientiae Saúde, v. 6, n. 2, p. 269-78, 2007.
 
MARTORELLI, Sérgio Bartolomeu de Farias et al. Ameloblastoma padrão folicular em maxila–Relato de caso. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, v. 54, n. 4, p. 222-227, 2013.
 
NEVILLE, B.W.; DAMM, D.D.; ALLEN, C.M.; BOUQUOT, J.E. Patologia Oral e Maxilofacial.
Trad.3a Ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2009, 972p.
REGEZI, J.A; SCIUBA, J.J; JORDAN R.C.K. Patologia Oral: Correlações Clinicopatológicas. 6ª edição. Elsevier, 2013.
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