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� PAGE �4� (Aula 6) CÁLCULO DIFERENCIAL DE FUNÇÃO VETORIAL DE VÁRIAS VARIÁVEIS (Tóp. 4) MUDANÇA DE COORDENADAS �PAGE�3� Até agora se tem usado somente coordenadas cartesianas ortogonais, embora no tópico 1 da aula 8 do segundo curso de Cálculo foram apresentadas as coordenadas polares. Em vários ramos da Física, por exemplo, Teoria Eletromagnética e Dinâmica dos Fluidos, além de coordenadas cartesianas, são amplamente usados outros tipos de coordenadas, com maior freqüência, as coordenadas cilíndricas e esféricas. O objetivo deste texto é apresentar: inicialmente, as coordenadas cilíndricas e esféricas; posteriormente, coordenadas ortogonais em geral; por último, as formulações para o gradiente, divergente e rotacional em tais coordenadas. O sistema de coordenadas cilíndricas é uma extensão para o espaço do sistema de coordenadas polares. Se um ponto do espaço está em coordenadas cilíndricas r, e z, tais coordenadas são definidas da seguinte forma: r e são as coordenadas polares do plano coordenado horizontal, e z é a mesma terceira coordenada cartesiana. Para estabelecer as relações entre as coordenadas cartesianas e as cilíndricas de um ponto P, s a figura a seguir. Sendo assim, as fórmulas de mudança das coordenadas cartesianas para as coordenadas cilíndricas, são e Decorre das fórmulas de mudança de coordenadas anteriores, as fórmulas de mudança das coordenadas cilíndricas para as coordenadas cartesianas, dadas por e Uma equação em coordenadas cilíndricas é da forma o seu gráfico é o conjunto ou a representação no espaço de todos os pontos que a satisfazem. Portanto, a equação: (a constante) equivale a assim (de acordo como foi visto na segunda parte do texto complementar indicado no final do tópico da aula1) o gráfico de é o cilindro circular reto de raio a e eixo coincidindo com o eixo Z; equivale a (isto é, logo o gráfico de é o plano contendo o eixo Z e vetor normal e (k constante) representa o plano horizontal contendo Exemplo Resolvido. Achar a equação em coordenadas cilíndricas da superfície dada: (a) A esfera (b) O cilindro Solução. (a) Sendo substituindo por tem-se que é a equação da esfera em coordenadas cilíndricas; (b) Sendo fazendo e tem-se isto é, ou A equação representa apenas o eixo Z que está contido no gráfico de logo é a equação da superfície cilíndrica em coordenadas cilíndricas. Exemplo Proposto. Mostrar que a equação dada tem como gráfico a superfície indicada: (a) é o parabolóide hiperbólico (b) é o plano Seja um ponto do espaço em coordenadas esféricas e então tais coordenadas são definidas da seguinte forma: é a distância da origem O até P; é a medida ao ângulo entre os vetores e daí e é a segunda coordenada polar da projeção de P no plano coordenado horizontal. Para encontrar as relações entre as coordenadas cartesianas e as esféricas de um ponto P, considere a figura a seguir. Sendo assim, tem-se: e mas logo substituindo r, obtém-se as fórmulas de mudança das coordenadas cartesianas para as coordenadas esféricas, dadas por e Decorre das fórmulas de mudança de coordenadas anteriores, as fórmulas de mudança das coordenadas esféricas para as coordenadas cartesianas, dadas por e Uma equação em coordenadas esféricas é da forma o seu gráfico é o conjunto ou a representação no espaço de todos os pontos que a satisfazem. Portanto, a equação: (a constante) equivale a assim (de acordo como foi visto na terceira parte do texto complementar indicado no final do tópico da aula 1) o gráfico de é a esfera de centro na origem e raio a; ( constante) equivale a logo (de acordo como foi visto na terceira parte do texto complementar indicado no final do tópico da aula1) o gráfico de é um cone de centro na origem e eixo coincidindo com o eixo Z; equivale a logo o gráfico de é o plano contendo o eixo Z e vetor normal Exemplo Resolvido. Achar a equação em coordenadas esféricas da superfície dada: (a) O cilindro (b) A esfera Solução. (a) Sendo fazendo e tem-se daí mas e (pois logo é a equação do cilindro em coordenadas esféricas; (b) Sendo tem-se fazendo e tem-se isto é, ou A equação representa apenas a origem que está contida no gráfico de logo é a equação da esfera em coordenadas esféricas. Exemplo Proposto. Mostrar que a equação dada tem como gráfico a superfície indicada: (a) é um hiperbolóide de uma folha; (b) é a superfície de revolução obtida pela revolução da circunferência em torno do eixo Z. Seja a transformação definida pelas equações (1) isto é, Se num subconjunto aberto contendo , a transformação F é de classe � e pelo teorema da função inversa (enunciado no texto complementar indicado no final do tópico 2 da aula 07), numa vizinhança de estas equações podem ser resolvidas unicamente para u, v e w em função de x, y e z, ou seja, cada ponto em corresponde a um único ponto � em dado pelas equações (2) Isto significa que a função F estabelece a transformação entre as coordenadas e no espaço. Para qualquer ponto fixo � em são obtidas as curvas coordenadas em passando por , conforme foram definidas no tópico 2 da aula 6, dadas por: (a) Curva u-parâmetro, � � e � (b) Curva v-parâmetro, � � e � (c) Curva w-parâmetro, � � e � As curvas coordenadas definem localmente um sistema de coordenadas em , chamado de sistema de coordenadas curvilíneas UVW com origem em � e � é dito um ponto nas coordenadas curvilíneas u, v e w desse sistema. Diz-se ainda que as equações dadas em: (1), estabelecem uma mudança das coordenadas cartesianas para as coordenadas curvilíneas; (2), determinam uma mudança das coordenadas curvilíneas para as coordenadas cartesianas. Os exemplos mais usuais de coordenadas curvilíneas no espaço são: as coordenadas cilíndricas �, dadas pelas equações � e as coordenadas esféricas �, definidas pelas equações � Observe que tais equações foram estabelecidas inicialmente neste texto, usando outras letras invés de u, v e w. Nas figuras seguintes, aparecem as curvas coordenadas cilíndricas e esféricas, respectivamente. Considerações análogas podem ser feitas para uma transformação , assim estabelecendo mudanças de coordenadas no plano. Neste caso, o exemplo mais comum de coordenadas curvilíneas é o das coordenadas polares , dadas pelas equações definidas no segundo curso de Cálcujlo, usando r e invés de u e v, respectivamente. As curvas coordenadas de tal sistema estão indicadas na figura seguinte. Os vetores unitários e tangentes às curvas coordenadas no ponto são indicados por � É relevante observar que, como foi suposto que o terno � é positivo (conceito este visto num curso sobre vetores), além disso é uma base do (conceito este visto no curso de Álgebra Linear). É de interesse em aplicações futuras que se examine tais vetores com fixo, porém arbitrário em isto é, no subconjunto onde em cada ponto é possível definir um sistema de coordenadas curvilíneas. Note que se varia em então os vetores do terno � variam de sentido. Teorema 1. Seja o vetor posição de cada ponto � nas curvascoordenadas, então os vetores � são dados por � onde e Demonstração. Sendo x, y e z funções de u, v e w, o vetor r também é uma função das coordenadas curvilíneas u, v e w. Mantendo v e w constantes, r é o vetor posição de um ponto qualquer P da curva u-parâmetro, logo é um vetor tangente à curva u-parâmetro em P, ou seja, é unitário e tangente à curva u-parâmetro em P. Similarmente, tem-se que são unitários e tangentes às curvas v-parâmetro e w-parâmetro num ponto qualquer, respectivamente. Portanto, em particular, as mesmas expressões são usadas para achar estes vetores na origem do sistema. O que conclui a demonstração. Exemplo Resolvido 1. Achar os vetores � do sistema de coordenadas esféricas. Solução. Como o vetor posição r em função das coordenadas esféricas é tem-se Logo, pelo teorema 1, os vetores são e Exemplo Proposto 1. Calcular os vetores � do sistema de coordenadas cilíndricas. Um sistema de coordenadas curvilíneas é dito um sistema ortogonal, quando as curvas coordenadas se interceptam ortogonalmente em todo ponto de uma região (isto é, quando os vetores � do sistema são mutuamente ortogonais em cada ponto de ), onde F e têm as condições mencionadas no início desta parte do texto. Exemplo Resolvido 2. Mostrar que o sistema de coordenadas esféricas é ortogonal. Solução. Do exemplo resolvido 1, tem-se e Portanto, � � e � Isto é, os vetores � são dois a dois ortogonais para todo (u,v,w), daí o sistema de coordenadas esféricas é ortogonal. Exemplo Proposto 2. Mostrar que o sistema de coordenadas cilíndricas é ortogonal. Considere as equações dadas em (2) nesta parte do texto, isto é, e , as superfícies de níveis das funções conforme foi definido no tópico da aula 3, são chamadas de superfícies coordenadas de u, v e w, respectivamente. Os vetores unitários e normais às superfícies coordenadas de u, v e w, são indicados por e respectivamente. Teorema 2. Mostrar que os vetores unitários e normais às superfícies coordenadas de u, v e w são dados, respectivamente, por � onde � Demonstração. No tópico 2 da aula 5 foi provado que os vetores � são normais às superfícies de níveis das funções � respectivamente. Daí, segue-se à demonstração. Exemplo Resolvido 3. Encontrar os vetores unitários e normais às superfícies coordenadas, dadas pela transformação coordenadas cilíndricas. Solução. A transformação coordenadas cilíndricas é definida pelas equações e Expressando u, v e w, como funções de x, y e z, obtém-se � Calculando o gradiente de cada uma destas funções, encontra-se e Daí � e � Logo, pelo teorema 2, os vetores unitários e normais às superfícies coordenadas, são e E após substituir x, y e z, ficam e Exemplo Proposto 3. Determinar os vetores unitários e normais às superfícies coordenadas, dadas pela transformação coordenadas esféricas. Os resultados do teorema seguinte, serão úteis na próxima parte deste texto. Teorema 3. Se um sistema de coordenadas curvilíneas é ortogonal, então na origem do sistema UVW: (a) e são conjuntos recíprocos de vetores; (b) , e (b) � -x-x-x-x-x-x-x-x Demonstração. Para demonstrar (a), inicialmente será provado que e são conjuntos recíprocos de vetores. Considerando ainda usando a regra da cadeia (dada no corolário do teorema 3 do tópico 3 desta aula) para derivar dos dois lados em relação a u, obtém-se ou seja, Analogamente, das equações e tem-se e Agora derivando em relação a v, obtém-se ou seja, Similarmente, tem-se e Os produtos escalares obtidos, justificam que e são conjuntos recíprocos de vetores, logo tais vetores satisfazem: onde expressões similares para e além disso ou Para mostrar que e são conjuntos recíprocos de vetores, observe que sendo ortonormal, então também é ortonormal, pois estes vetores são unitários e (por exemplo) Sendo e ortonormais, pode-se escrever e pois (por exemplo) uma vez que (do início desta demonstração), assim ou seja, mas se então o que uma contradição, logo Analogamente, e �� EMBED Equation.DSMT4 O que prova a parte (a) do teorema. Para demonstrar a parte (b) do teorema, observe que como e e são unitários, tem-se ; analogamente, e Além disso, sendo e (do início da demonstração) obtém-se analogamente, e Como tem-se pois e (uma vez que o terno é positivo com , assim analogamente, e Isto conclui a prova a parte (b) do teorema. A demonstração da parte (c) é imediata, pois sendo uma vez que , obtém-se O que conclui a demonstração do teorema. Seja um sistema de coordenadas curvilíneas definido pelas equações � Então, se uma função real f depende das coordenadas cartesianas x, y e z, fazendo a mudança de coordenadas fica � e para efeito de simplificação será indicada simplesmente por �. Teorema 1. Se f é uma função real das coordenadas curvilíneas u, v e w, o gradiente de f é dado por � E se o sistema de coordenadas curvilíneas é ortogonal, então � Demonstração. O gradiente de f em coordenadas cartesianas ortogonais é Usando a regra da cadeia (dada no corolário do teorema 3 do tópico 3 desta aula), tem-se � e expressões similares para e Substituindo e no segundo membro do gradiente de f, obtém-se A segunda fórmula do teorema para �, decorre diretamente da substituição nesta última do � dados no teorema 3 da terceira parte deste texto. Exemplo Resolvido 1. Calcular o gradiente da função � no sistema de coordenadas esféricas. Solução. As coordenadas esféricas � são dadas pelas equações e Assim � e suas derivadas parciais de primeira ordem são Tem-se ainda do exemplo resolvido 1 da terceira parte deste texto que: e Como o sistema de coordenadas esféricas é ortogonal, conforme exemplo resolvido 2 da terceira parte deste texto, usando a segunda fórmula dada no teorema 1, encontra-se Exemplo Proposto 1. Calcular o gradiente da função � no sistema de coordenadas cilíndricas. Teorema 2. Em coordenadas curvilíneas ortogonais u, v e w, o divergente do campo � é dado por � Demonstração. Pela propriedade (1) do divergente (dada no tópico 4 desta aula), tem-se � Como o sistema de coordenadas é ortogonal, usando o teorema 3 da terceira parte deste texto, acha-se � Substituindo � em � e usando a propriedade (2) do divergente (dada no tópico 4 desta aula), obtém-se � mas � (veja os exercícios 37a e 33 do exercitando do tópico 4 desta aula) e (dos teoremas 1 desta parte e 3 da terceira parte deste texto) portanto, substituindo �, obtém-se � Analogamente, encontra-se ainda que � Somando � e colocando � em evidência, concluí-se a demonstração. Exemplo Resolvido 2. Calcular o laplaciano da função real dada no exercício resolvido 1, no sistema de coordenadas esféricas. Solução. Para o sistema de coordenadas esféricas, tem-se �, � e � E do exemploresolvido 1, obtém-se � Portanto, usando a fórmula do teorema 2, obtém-se Exemplo Proposto 2. Calcular o laplaciano da função real dada no exercício proposto 1, no sistema de coordenadas cilíndricas. Teorema 3. Em coordenadas curvilíneas ortogonais u, v e w, o rotacional do campo vetorial � é dado por ��EMBED Equation Demonstração. Da propriedade (1) do rotacional (dada no tópico 4 desta aula), tem-se � Como o sistema de coordenadas é ortogonal, pelo teorema 3 da terceira parte deste texto, � Logo, usando a propriedade (2) do rotacional (dada no tópico 4 desta aula) e o exercício 33 do exercitando do tópico 4 desta aula, obtém-se � Usando o teorema 1 e substituindo encontra-se � mas � portanto � Similarmente, encontra-se ainda � e � Somando � e agrupando as parcelas, concluí-se a demonstração. Exemplo Resolvido 3. Calcular o rotacional do campo definido por no sistema de coordenadas cilíndricas. Solução. As coordenadas cilíndricas u, v e w são dadas pelas equações � assim Os vetores unitários e tangentes às curvas coordenadas cilíndricas são Como � são vetores ortonormais, tem-se e Assim, substituindo , e , obtém-se as componentes do campo F com relação aos vetores básicos do sistema de coordenadas cilíndricas, ou seja, � Tem-se ainda, para o sistema de coordenadas cilíndricas, que � � e � Portanto, usando a fórmula do teorema 3, obtém-se Exemplo Proposto 3. Calcular o rotacional do campo definido por no sistema de coordenadas esféricas. Exemplo Resolvido 4. Se uma partícula se desloca e tem como referencial o sistema de Solução. Em função das coordenadas esféricas, tem-se coordenadas esféricas UVW, mostrar que: (a) O vetor posição da partícula é � (b) A velocidade da partícula é (c) A aceleração da partícula é � e (a) Substituindo x, y, z, , e em e simplificando, obtém-se r(t) em esféricas. (b) Sabe-se que x, y e z estão dependendo do tempo, logo u, v e w também dependem do tempo e conseqüentemente � Como tem-se mas logo substituindo em �, encontra-se (c) Como , tem-se Deve-se calcular agora, cada uma das parcelas que aparecem no lado direito desta última equação. Assim: (I) substituindo encontrado no item (b), obtém-se (II) mas logo substituindo, obtém-se mas onde a segunda igualdade é pela substituição de e , portanto substituindo encontra-se �� EMBED Equation.DSMT4 Finalmente, somando os resultados encontrados em (I), (II) e (III), e agrupando cada uma das componentes, tem-se a expressão para a aceleração. Exemplo Proposto 4. Se uma partícula se desloca e tem como referencial o sistema de coordenadas cilíndricas UVW, mostrar que: (a) O vetor posição da partícula é (b) A velocidade da partícula é (c) A aceleração da partícula é Exemplo Resolvido 5. Um dipolo elétrico é uma distribuição de cargas elétricas iguais e opostas q e separadas por uma distância d muito pequena. Num dipolo elétrico, embora a carga total seja igual a zero (pois as duas cargas são iguais e opostas), o fato das cargas estarem separadas por uma pequena distância é suficiente para evitar o desaparecimento do campo elétrico E (isto é, uma região onde uma outra carga experimenta uma força decorrente das duas cargas do dipolo). Mostrar que o campo elétrico do dipolo elétrico, num ponto P e em coordenadas esféricas (u,v,w), é onde � é o momento do dipolo elétrico. Solução. A figura ilustra as curvas coordenadas esféricas com origem no ponto P onde está uma carga de prova. Da Física, tem-se onde é o potencial de uma carga Q e Para várias cargas, o potencial elétrico V, num ponto P, é a soma dos potenciais de cada carga. Daí, para o dipolo elétrico, tem-se Como d é muito pequena com relação a |r| (onde r é o vetor posição de P), pode-se tomar � Tem-se ainda, em coordenadas esféricas, que � logo � Assim, encontrou-se � Portanto, usando a fórmula do teorema 1 desta seção, obtém-se Exemplo Proposto 5. Calcular o campo elétrico do dipolo elétrico, num ponto P e em coordenadas cilíndricas. 1. Verifique que o sistema das equações � � e � pode ser resolvido unicamente para u, v e w em função de x, y e z. Calcule os vetores unitários e tangentes às curvas coordenadas curvilíneas dadas pelo sistema. 2. Para cada um dos sistemas de coordenadas curvilíneas, definido pelo sistema de equações seguintes: (i) Encontre os vetores unitários e tangentes às curvas coordenadas; (ii) Verifique se o sistema é ortogonal; (iii) Encontre os vetores unitários e normais às superfícies coordenadas, num ponto qualquer. (a) (b) (c) onde a é uma constante positiva; (d) (e) (f) 3. Mostre que as matrizes de mudança da base do sistema de coordenadas cartesianas para a base � do sistema de coordenadas cilíndricas e reciprocamente, são dadas, respectivamente por 4. Mostre que as matrizes de mudança da base do sistema de coordenadas cartesianas para a base � do sistema de coordenadas esféricas e reciprocamente, são dadas, respectivamente por 5. Determine as funções coordenadas do campo vetorial em relação aos vetores unitários e tangentes do sistema de coordenadas: (a) Cilíndricas; (b) Esféricas. 6. As funções coordenadas do campo vetorial � são relativas ao sistema de coordenadas : (a) cilíndricas, (b) esféricas. Encontre as funções coordenadas de G em relação ao sistema de coordenadas cartesianas. Nos exercícios 7 e 8, (u,v,w) são as coordenadas: (a) cilíndricas; (b) esféricas. Calcule o gradiente e laplaciano da função indicada: 7. � 8. � Nos exercícios 9 e 10, (u,v,w) são as coordenadas: (a) cilíndricas; (b) esféricas. Calcule o rotacional do campo vetorial indicado: 9. � 10. � Nos exercícios 11 a 14, calcule o gradiente da função dada no sistema de coordenadas (a) cilíndricas e (b) esféricas: 11. � 12. � 13. � 14. � Nos exercícios 15 a 18, calcule o divergente do campo vetorial dado no sistema de coordenadas (a) cilíndricas e (b) esféricas: 15. 16. 17. 18. Nos exercícios 19 e 20, calcule o laplaciano da função dada no sistema de coordenadas (a) cilíndricas e (b) esféricas: 19. � 20. � Nos exercícios 21 a 24, calcule o rotacional do campo vetorial dado no sistema de coordenadas (a) cilíndricas e (b) esféricas: 21. 22. 23. 24. 25. Suponha que os vetores básicos de um sistema de coordenadas curvilíneas UVW, definido por uma transformação linear, são e Calcule o gradiente e o laplaciano, com relação a esse sistema de coordenadas, da função � 26. Se os vetores básicos de um sistema de coordenadas curvilíneas UVW, definido por uma transformação linear, são e Mostre que o divergente e o rotacional, com relação a esse sistema de coordenadas, do campo vetorial dado por são e respectivamente. 27. Seja � um campo vetorial com relação ao sistema de coordenadas (i) cilíndricas e (ii) esféricas, calcule: (a) � (b) � (c) � (d) � (e) � Sugestão: no item (e), veja o exercício 37(b) do exercitando do tópico 4 desta aula. 28. Se r é o vetor posição de cada ponto de uma bola esférica, usando os resultados do exercício 27, mostre que: (a)� (b) � (c) � (d) 29. Use o resultado do exercício 28 (d) para mostrar que � pode ser escrito nas formas: (a) (b) � 30. Use o exercício 27 deste exercitando, para mostrar que o laplaciano de uma função f das coordenadas polares r e SYMBOL 113 \f "Symbol", é E verifique que as funções seguintes são harmônicas: (a) � (b) se �. 31. Se (u,v,w) são as coordenadas cilíndricas, mostre que o campo vetorial: (a) � tem um potencial vetorial; (b) � é um potencial vetorial do campo F. 32. Se (u,v,w) são as coordenadas esféricas, mostre que o campo vetorial: (a) é solenoidal; (b) pode ser um potencial vetorial do campo F, encontrando a função f(u,v). 33. Sejam (u,v,w) são as coordenadas cilíndricas, � funções definidas por mostre que � é harmônica. 34. Se (u,v,w) são as coordenadas esféricas, � são funções definidas por mostre que � é harmônica. 35. Resolva a equação de Laplace se a solução depende apenas da coordenada cilíndrica u. 36. Resolva a equação de Laplace se a solução depende somente da coordenada esférica u. 37. Demonstre que o gradiente, o divergente, o rotacional e o laplaciano, dados em coordenadas cartesianas ortogonais, independe da translação do sistema de coordenadas. E quanto à rotação dos eixos coordenados, será que existe ainda independência dos citados operadores? Justifique sua resposta. 38. Seja f uma função real das coordenadas curvilíneas ortogonais (u,v,w). Mostre que o laplaciano de f é 39. Suponha que uma partícula se desloca sobre um cilindro circular reto e sua aceleração é normal ao cilindro em cada instante. Use o exemplo proposto 4 da última parte deste texto para mostrar que a trajetória da partícula é uma reta ou uma circunferência, ou uma hélice cilíndrica. Veja o exercício 21 do exercitando do tópico 1 da aula 2. 40. Demonstre a segunda lei de Kepler (veja exercício 24 do exercitando do tópico 1 da aula 2) usando o exercício proposto 4 da última parte deste texto. Sugestão: (a) Use que as coordenadas polares são as coordenadas cilíndricas com � para mostrar que é constante; (b) Em seguida, se A(t) é a área varrida por r(t) num tempo t, use que � para concluir que A'(t) é constante. 41. Um quadrupolo elétrico é uma distribuição de quatro cargas iguais com carga total igual a zero. Considere o quadrupolo elétrico com distribuição de cargas ao longo do eixo Z, sendo as duas cargas negativas na origem e as duas cargas positivas em posições simétricas à distância d da origem. Mostre que o potencial elétrico V e o campo elétrico E, desse quadrupolo, num ponto P, podem ser dados em coordenadas esféricas (u,v,w) por onde o momento do quadrupolo elétrico é � 1. 5. (a) 7. e 9. (a) (b) 11. 13. 15. 17. e 19. e 21. e 23. e 25. e 27. 35. � onde a e b são constantes. _1247407256.unknown _1247489581.unknown _1258275773.unknown _1258290528.unknown _1285601154.unknown _1285602801.unknown _1285605632.unknown _1441716326.unknown _1285605652.unknown _1285603861.unknown _1285603957.unknown _1285605146.unknown _1285602917.unknown _1285601858.unknown _1285602603.unknown _1285601579.unknown _1258299839.unknown _1258299733/�� _1258295995.unknown _1258293720.unknown _1258293705.unknown _1258290733.unknown _1258290746.unknown _1258290715/�� _1258288757/�� _1258289025.unknown _1258290504.unknown _1258290517.unknown _1258289165.unknown _1258288793.unknown _1258276456.unknown _1258288409.unknown _1258288654.unknown _1258288371.unknown _1258276227.unknown _1258276403.unknown _1258275914.unknown _1258275784.unknown _1253969663.unknown _1253969928.unknown _1255969097.unknown _1258275751.unknown _1253969982.unknown _1253969823.unknown _1253969864.unknown _1253969772.unknown 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