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Inclusão Escolar: Desafios e Conquistas

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Realizei observação na Escola Municipal Marechal Deodoro da Fonseca - Educação Infantil -Pré-escola (pré I e II), Ensino Fundamental-Ensino Fundamentais-Anos Inicial (1° ao 5° ano), Educação Especial-Ensino Fundamental - Anos Iniciais - Educação Especial. A instituição de ensino publica se localiza na Rua Minas Gerais, 1233 Centro da cidade de Santa Helena - PR CEP: 85892-000. O telefone da escola (045) 3268-1173 e o e-mail para contato escola-marechal@hotmail.com. São de 12 á 22 salas de aulas utilizadas; 50 funcionários; sala de diretoria; sala de professores; laboratório de informática; sala de recursos multifuncionais para atendimento educacional especializado (AEE); quadra de esportes coberta; cozinha; biblioteca; parque infantil; banheiro dentro do prédio; banheiro adequado à educação infantil e com deficiência ou mobilidade reduzida; sala de secretária; banheiro com chuveiros; despensa; almoxarifado; pátio descoberto e área verde. Séries Iniciais, atendendo um total de 434 alunos, funcionando em dois turnos matutino (das 7h17 ás 11h15) e vespertino (das 13h15 ás 17h15). 
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade” (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 1948) e na Constituição Brasileira (1988) Art. 205. “Estabelece a educação como sendo direitos de todos e dever do Estado e da família”. Através dessas duas citações é nítido que todo ser humano é dotado de consciência e que é dever do poder público oferecer meios para as escolas se adequar para ter alunos com necessidades especiais. Mais nem tudo que está na Lei acontecem. 
A instituição de ensino Marechal Deodoro, como qualquer outra escola, enfrenta suas dificuldades para ter todas as condições favoráveis para oferecer um ensino produtivo e de qualidade para todos os seus alunos. Principalmente para os discentes que possuem alguma necessidade especial, que requer auxilio olhar e profissionais diferenciados. O trabalho de inclusão impõe modificações institucionais na escola e no interior das pessoas que ali trabalham.
Atualmente na escola são cinco discentes que possui diagnóstico de suas deficiências. Um dos casos é um menino que foi diagnosticado com autismo, que já está inserido na escola á dois anos, é um trabalho minucioso, pois o aluno sente a necessidade de ter uma boa interação com a professora auxiliar que o acompanha, pois nem todas as educadoras ele se adaptou. Então além da auxiliar, fazer seu papel de ajudá-lo em tudo que for preciso, a mesma requer um investimento pessoal, capacitação, informação e união de esforços para que esse aluno consiga ampliar suas habilidades, desenvolvimento, e o principal o cognitivo. O aluno no decorre do tempo, teve muitos progressos em relação aos conteúdos, ele tem um atendimento duas vezes por semana na sala de classe especial para melhorá-lo em seu progresso em sala de aula. A professora auxiliar também o acompanha todos os dias letivos. Hoje esse discente já está totalmente adaptado á rotina da escola, aos conteúdos, aos professores e colegas, tanto que na hora da recreação esse discente brinca normalmente com seus colegas de classe, isso antes, não ocorria. O papel da família nesse caso foi de extrema importância, pois o ajudou com a interação e o ensino.
Outro caso é de uma menina que esta no 5° ano da escola, a mesma é surda, possui acompanhamento de uma educadora bilíngue que faz a tradução de toda a aula para Libras, pois foi nessa língua que a discente foi alfabetizada. Duas vezes na semana a aluna tem atendimento (reforço) escolar. O Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais/ Libras, por meio da Lei nº. 10.436/2002, como a Língua das comunidades surdas brasileiras, que no seu artigo 4º, dispõe que o sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais / Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais. (http://www.egov.ufsc.br)
Foi observado na pré-escola um menino que apresenta muitas dificuldades de aprendizagem, mesmo não tendo um diagnostico a escola disponibiliza uma educadora para auxiliá-lo durante a aula. Os outros casos são de alunos com múltiplas especificidades, como necessidades físicas, motor e intelectual. 
Na escola Marechal Deodoro além dos cincos diagnosticados, existem demais alunos sem diagnostico que requer atenção especial, pois muitos têm dificuldades de aprendizagem, atenção, e outros problemas. Como solução encontrada pela equipe escolar é o encaminhamentos para avaliações, reforço escolar no contra turno, professores auxiliares, tudo pensando na melhoria da vida acadêmica do aluno.
Esse ensino “especial” requer uma dedicação diferenciada dos educadores, ou seja, os professores têm que gostar de fazer esse trabalho, pois mesmo no âmbito escolar tem preconceitos com os alunos com necessidades especiais. As dificuldades encontradas são inúmeras, muitos educadores não possui formação suficiente para lidar com esses discentes, na verdade isso é dever do Poder Público disponibilizar recursos para os professores se especializar, como cursos. Outra grande dificuldade enfrentada é a aceitação da família em reconhecer que seu filho (a) tem necessidades especiais, e essa não aceitação dificulta e muito um diagnostico preciso, qual o tipo de ajuda que ele precisa, para assim a escola ter ciência de como trabalhar com esse aluno. A questão do meio escolar prejudica a relação escola-aluno, pois os outros discentes da instituição não aceitam as limitações desse colega, por conseqüência vem o bullyng outro fator é o trabalho do educador em sala de aula com esse aluno, muitas vezes a instituição não possui todos os recursos necessários para o melhor aproveitamento de conteúdo, as grandes dificuldades que ele tem perante a aprendizagem, a interação com os colegas. 
A inclusão desses alunos ainda é um processo lento, uma longa caminhada, onde sociedade poder publico e a escola devem andar juntos, para obter resultados positivo. Cabe a sociedade olhar a deficiência como uma parte natural da vida, assim aceitando essas pessoas sem julgamentos, ou seja, construindo um universo voltado para ajudá-los e não julga-los. Acima de tudo é sempre cativar o respeito é o primeiro grande passo para um mundo sem aparências.

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