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Portfólio Pedagogia 3 semestre Educação

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
52.1 O PAPEL DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS	�
62.2 TEORIAS CURRICULARES CRÍTICAS E PÓS-CRÍTICAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA	�
62.3 O PAPEL DO PROFESSOR	�
73 CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
8REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho discute sobre a educação escolar numa concepção emancipatória, incluindo o papel da escola na formação de sujeitos críticos, as teorias curriculares críticas e pós-críticas na prática pedagógica e o papel do professor por ter como função a ação de ensinar. 
O objetivo geral desse ofício é apresentar a escola como uma instituição social com objetivos e metas de preparar cidadãos tanto para desenvolver suas qualidades como para a vida em sociedade, as finalidades da teorização crítica e pós-crítica do currículo na prática pedagógica e a postura do professor como contribuinte no processo de formação de sujeitos ativos e críticos. 
 
 (CONTINUE POR FAVOR, EMPAQUEI AQUI, CÉREBRO TRISTE KKKK )
 
DESENVOLVIMENTO
(SUA PARTE)
o papel ESCOLA NA FORMAÇÃO DE SUJEITOS CRÍTICOS
(SUA PARTE)
TEORIAS CURRICULARES CRÍTICAS E PÓS-CRÍTICAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
A educação problematizadora visa a uma transformação por ser uma educação critica. Favorece aos sujeitos instrumentos para refletir e agir sobre a sociedade, capaz de problematizar suas relações com o mundo.
O currículo são ações pedagógicas que organizam o conhecimento escolar, e a função da teoria é compreender e descrever fenômenos da prática curricular. É essencial para qualquer teoria saber qual conhecimento deve ser ensinado e justificar o porquê desses conhecimentos e não outros devem ser ensinados, de acordo com os conceitos que enfatizam.
A prática pedagógica sob a visão crítica de currículo propõe uma interação entre conteúdo e realidade concreta, visando à transformação da sociedade. Nesta teoria o currículo deve funcionar como instrumento de emancipação e libertação, que prega a liberdade e um espaço cultural e social de lutas.
As teorias críticas preocupam-se com as classes sociais, com a conscientização e libertação do proletariado que são obrigados a aprender numa escola de cultura dominante voltada aos interesses da burguesia. Neste sentido,
[...] as teorias críticas de currículo, ao descolar a ênfase dos conceitos simplesmente pedagógicos de ensino e aprendizagem para os conceitos de ideologia e poder, por exemplo, permitiram-nos ver a educação de uma nova perspectiva. (SILVA, 2007, p. 17). 
Para o mesmo autor, “As teorias críticas são teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical.” (p.30).
Nesta visão professores e alunos devem fazer uso da cultura para examinar acontecimentos do cotidiano, onde através dela a escola poderá transferir adequadamente as experiências humanas significativas, fazendo com que a cultura seja vista como aquilo pelo que se luta e não o que se recebe.
As teorias pós-críticas demonstram preocupação com as diferenças, com as relações no âmbito escolar, o multiculturalismo, as diferentes culturas raciais e étnicas, enfim, amplia e modifica alguns conceitos da teoria crítica. Silva (2007, p. 146-148) salienta que sendo “pós” não implica em superação da teoria anterior, mas devem se combinar para compreendermos as práticas pedagógicas com uma olhar mais amplo e critico. 
Um currículo proposto a partir das teorias críticas e pós-criticas, possibilitam ao professor trabalhar com conteúdos voltados á realidade social, dando liberdade aos alunos de participar e discutir sobre as práticas sociais, políticas e econômicas, e exercerem práticas democráticas, analisando a complexidade da realidade no qual ele atua. Assim os discentes poderão ter atitudes de emancipação e libertação, tornando-se capazes de compreender e transformar a realidade.
Desta forma, percebemos que as teorias críticas pretendem incluir suas relações sociais e discussões na sala de aula, questões como: raça, religião, diferenças culturais, dominação política e ideológica, etc. A intenção dessa teorização crítica do currículo é instrumentalizar os sujeitos através de uma educação voltada para a redução ou até mesmo, nivelação das desigualdades.
John Locke adverte, o caminho que leva à construção desta sociedade implica um processo gigantesco de educação, e não apenas a educação entendida no sentido da transmissão do conhecimento, mas no sentido da formação da cidadania. (Oliveira, p. 181, 2000)
O PAPEL DO PROFESSOR
Se a educação é o caminho para um país melhor, um mundo melhor, para uma sociedade mais igualitária e para um futuro mais justo, o professor é o grande agente dessa transformação. Ele possui responsabilidades por ter como incumbência a ação de ensinar. 
O professor deve atuar como mediador entre o aluno e o conhecimento a ser construído, e usar estratégias de ensino que visem o ensinar a aprender, bem como permitir e instigar o aluno a participar e questionar, propondo questões que os façam pensar de forma critica. Assim será aberto um espaço onde os estudantes serão ouvidos e suas ideias consideradas, favorecendo a formação de alunos aptos a viver uma cidadania plena. Construindo seus conhecimentos através da interação com o outro e não apenas recebendo-os passivamente. Dessa forma o educador contribuirá para formação critica e ativa do sujeito.
O docente precisa renovar sua prática pedagógica para atender a seus alunos da melhor forma, e estar ciente de que não basta somente tratar de conteúdos atuais em sala de aula, mas também incluir conhecimentos mais amplos e históricos, bem como considerar experiências vividas pelos seus educandos, para que possam assimilar suas aprendizagens com a vida social.
Por isso, como afirma Kramer (1989), para que essa função se efetive na prática:
[...] o trabalho pedagógico precisa se orientar por uma visão das crianças como seres sociais, indivíduos que vivem em sociedade, cidadãs e cidadãos. Isso exige que levemos em consideração suas diferentes características, não só em termos de histórias de vida ou de região geográfica, mas também de classe social, etnia e sexo. Reconhecer as crianças como seres sociais que são implica em não ignorar as diferenças. (KRAMER, 1989, p. 19)
É exatamente nesse sentido que devemos considerar as experiências sociais acumuladas de cada aluno e seu contexto social, de modo a construir a partir daí, um ambiente escolar acolhedor em que o aluno se sinta parte do todo e esteja totalmente aberto a novas aprendizagens.
Através de suas orientações, intervenções e mediações, o professor é capaz de levar as crianças a desenvolver práticas sociais que elas ainda não fazem por si mesmas, a pensarem criticamente e a se colocarem como sujeito de sua própria aprendizagem. Para isso é necessário que o docente entenda que ensinar não é simplesmente transferir conhecimentos, mas possibilitar que o aluno participe ativamente do processo de ensino-aprendizagem, e contribuir para a sua atuação como ser crítico e pensante, sendo o agente dessa mudança assumindo autonomia e participando na construção de uma sociedade mais livre.
“A tarefa mais importante da educação é transformar o ser humano em líder de si mesmo, líder dos seus pensamentos e emoções.” (CURY, 2008, p.93).
CONsiderações finais
 (CONTINUAÇÃO DA SUA PARTE)
A prática social só pode ser alcançada se a educação priorizar a problematização e o diálogo instigando o aluno a refletir criticamente e a ser capaz de preocupar-se com a transformação da realidade existente e, o professor se conscientizar da importância do seu papel como educador e transformar a sua prática.
O verdadeiro professor mediador não reproduz apenas saberes prontos e sistematizados, ele permite ao aluno assimilar conhecimentos historicamente acumulados comos conhecimentos atuais, e através da sua ação pedagógica colabora na formação de uma sociedade pensante, no desenvolvimento de uma visão crítica e na emancipação. Segundo Piaget,
“O objetivo principal da educação é criar homens capazes de realizar coisas novas, e não simplesmente repetir o que fizeram as gerações anteriores. O segundo objetivo da educação é formar mentes críticas, que possam avaliar, e não apenas aceitar tudo o que lhes seja oferecido.” (PIAGET, 1976).
 
REFERÊNCIAS
(MINHAS REFERÊNCIAS)
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
OLIVEIRA, Isabel de Assis Ribeiro de. Sociabilidade e direito no liberalismo nascente. Revista Lua Nova, n. 50, p. 160, 2000, v. II.
FREIRE. Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários a Prática Educativa. Editora Paz e Terra, São Paulo, 2011.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 36. ed. Campinas: Autores Associados, 2003.
KRAMER, Sonia. Com a pré-escola nas mãos: uma proposta curricular. São Paulo: Ática, 1989.
CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes, Augusto Cury. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas: Problema central do desenvolvimento. Trad. Marion Merlone dos Santos Penna. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. 175 p
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Pedagogia
Caroline de Santana dantas, Luana Silva santos.
A educação escolar numa concepção emancipatória
Euclides da Cunha
2016
Caroline de Santana dantas, Luana Silva santos.
A educação escolar numa concepção emancipatória
Trabalho de Pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas Psicologia da Educação: desenvolvimento e aprendizagem; Educação, Sociedade e Práxis Educativa; Políticas Públicas na Educação Básica; Teorias e Práticas do Currículo; Prática Pedagógica Interdisciplinar: escola e sociedade; Seminário Interdisciplinar II.
Orientadores: Prof. Carlos Eduardo de Souza Gonçalvez; Elias Barreiros; Altair Ferraz Neto; Edwylson de Lima Marinheiro; Natália Gomes dos Santos; Mari Clair Moro Nascimento; Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro; Luciane Bianchini; Juliana Aparecida de Lima Arruda.
Euclides da Cunha
2016

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