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* * Conceito Incidência Quadro clínico Diagnostico Tratamento Assistência de enfermagem Fibrose cística e febre reumática SAÚDE DA CRIANÇA * * Fibrose Cística * * Conceito É uma doença genética, hereditária e congênita com risco de vida que danifica os pulmões e o sistema digestivo. É causada por um “defeito” no gene CFTR. “Gene CFTR Responsável pelo transporte de íons em nossas células. Quando este transporte não acontece corretamente, toda secreção do nosso organismo fica mais grossa e de difícil eliminação, causando, por exemplo, pneumonias e infecções pelo excesso de muco dentro dos pulmões, entre outras manifestações clínica”. * * Incidência A FC afeta cerca de 70.000 no mundo todo e sua incidência varia em diferentes países ou regiões. * * Incidência No Brasil, Raskin estimou que a incidência de FC seja de 1 em cada 7.358 nascidos vivos. Este estudo incluiu cinco estados do país (RS, SC, PR, SP e MG). A variação encontrada foi atribuída ao grau de miscigenação das diferentes regiões estudadas. SC – 1: 12.195 MG – 1: 21.277 PR – 1: 6.803 SP – 1: 32.258 RS – 1: 1587 http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=70/2011 * * Quadro clínico Extremamente variadas: Forma clássica; Diarreia crônica; Desnutrição, Suor salgado. Doença pulmonar (90%); Tosse crônica, infecções respiratórias recorrentes, perda progressiva da função pulmonar . Insuficiência do pâncreas exócrino: Diarreia crônica, fezes volumosas, brilhantes, gordurosas e fétidas(85 a 90%) * * Diagnostico Teste do Pezinho ; Não é um diagnóstico definitivo, mas indicador da presença do gene defeituoso. Em caso de resultado positivo, outros exames devem ser realizados para confirmação da doença. Teste do Suor Mede a concentração de sódio (sal) e cloro no suor do indivíduo, sendo a dosagem de cloro a mais precisa. Valores de cloro entre 40 e 60 mEq/L são duvidosos e o exame deve ser repetido. DNA Detecta se o indivíduo é portador do gene defeituoso. * * Tratamento Ainda não há curar Acompanhamento por equipe multiprofissional; Vacinas anti-haemophilus, vírus Influenza e hepatite B a fim de evitar possíveis complicações; Antibióticos: evitar e tratar infeções por bactérias (azitromicina); Anti-inflamatórios (ibuprofeno); Bronco dilatadores: facilitar a respiração; Muco líticos: ajudar a diluir o catarro; Enzimas digestivas: ajudar a digerir os alimentos; Suplemento das vitaminas A, E, K e D; Importante que os paciente sejam tratados com enzimas digestivas adequadas pois a falta deste tratamento faz com que ao se alimentar não absolvam todos os nutriente e por tanto apresentam um quadro de desnutrição secundária. * * Assistência de enfermagem Manter o cliente e seus familiares informados acerca da doença ; Explicar todos os procedimentos terapêuticos. Ensinar o cliente e seus familiares os exercícios respiratórios e as técnicas de drenagem postural e aconselhe que eles implementem essas medidas várias vezes ao dia. Dar instruções ao cliente e aos familiares sobre todos os fármacos que ele possa estar usando. Explicar as possíveis reações adversas e advirta-os a avisarem ao médico se elas ocorrerem; Oriente o cliente e seus familiares quanto à terapia com aerossóis, incluindo-se as sessões de nebulização antes da drenagem postural. Diga-lhes que esse tratamento ajuda a fluidificar as secreções e dilatar os brônquios; Enfatizar a importância da dieta bem balanceada e rica em calorias e proteínas. Além disso estimule o cliente a ingerir alimentos salgados para compensar as perdas de sódio e de cloreto pelo suor e a beber bastante liquido para evitar a desidratação. E por fim orientar sobre a importância do acompanhamento médico por toda a vida. * * Febre reumática * * Conceito A febre reumática (FR) é uma sequela de infecção na garganta que não foi devidamente tratada e é causada pela bactéria Streptococcus beta hemolítico do Grupo A. Pode afetar o coração, o cérebro, as articulações e o tecido subcutâneo. * * Incidência No mundo a maior incidência de FR ocorre entre os aborígenes australianos, alcançando até 650 casos/100.000 pessoas. Já no Brasil o pico de incidência ocorre em 3% das crianças entre 5 e 15 anos, que apresentam alterações no sistema imunológico por herança genética. Quanto mais jovem o paciente, maior o risco de a febre reumática deixar sequelas graves. Os novos critérios dividem as populações em: Populações de baixo risco: incidência de febre reumática ≤2/100.000 crianças com idade entre 5–14 anos/ano ou prevalência de doença cardíaca reumática em todas as idades ≤1/1.000 habitantes por ano. Populações de risco moderado a alto: aquelas que não se enquadram nas características de população de baixo risco. ‘A maioria dos artigos sobre incidência e prevalência são antigos. Os dados disponíveis no Brasil a partir do sistema DATASUS informam basicamente sobre internações hospitalares e intervenções, não correspondendo à totalidade dos casos diagnosticados no país.” http://www.portalped.com.br/blog/especialidades-da-pediatria/cardiologia/febre-reumatica-novos-criterios-para-diagnostico/ * * Quadro clínico O inicio da doença é caracterizado por um quadro febril agudo que se pode manifestar de diferentes formas. Desde o aparecimento de artrite migratória envolvendo predominantemente grandes articulações, passando pelo acometimento cardíaco e de pele característico, até o envolvimento isolado do sistema nervoso central(a coreia de sydenham). Embora mais comum em crianças, a febre reumática também ocorre em adultos, sendo a artrite migratória um sintoma comum de apresentação. * * Diagnostico Pode ser estabelecido mediante a avaliação das manifestações clínicas associadas à comprovação da infecção estreptocócica. Os critérios maiores são: Poli artrite Cardite Coréia de Sydenham ou dança de São Vito: Eritema marginatum: Nódulos subcutâneos:. * * Diagnostico Os critérios menores são: Dor nas articulações, febre, marcadores de fase aguda elevadas (como Proteína c-reativa) e bloqueio cardíaco de primeiro grau. Doppler pode ser usado como suplementar, mas faltam evidências sobre sua sensibilidade e especificidade diagnóstica. Como exames acessórios pode-se fazer uma dosagem sérica de estreptolisina O, por ser um marcador fiável de infecção por Streptococcus pyogenes(exceto nas infecções cutâneas onde esta toxina não é produzida). Degeneração das válvulas podem ser verificadas com eletrocardiograma ou um ecocardiograma. * * Tratamento A febre reumática tem cura; Antibióticos específicos(como a penicilina benzina ou benzetacil. Anti-inflamatórios.( como ibuprofeno e prednisona, por exemplo); Anticonvulsivos; Cuidados caseiros, como beber muito líquido e ter uma alimentação rica em legumes, frutas e verduras, são importantes para ajudar na recuperação do corpo; * * Assistência de enfermagem Avaliar as histórias de amigdalite de repetição Observar queixas quanto a dores nas articulações Administrar analgésicos e antiflamatórios quando prescritos Investigar possíveis lesões cardíacas(acompanhamento cardiológico e clínico) Atentar para o controle e o uso de aas Adotar cuidados relacionados ao uso de antibiótico Atentar para distúrbios neurológicos(movimentos descoordenados de braços e pernas) Atentar para possíveis sinais de infecções. * * OBRIGADA SAÚDE DA CRIANÇA
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