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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL EQUIPE: 2 ANDRESSA BITENCOURT DI MARIO GUILHERME DELLAI PIZAIA IVAN DE MELO BARROS LUCAS MILEKE SCUCATO RAFAEL RENNAN BRAGA BATISTA RENAN MARQUES AGUIAR TP 02 – DEFEITOS EM VIAS PERMANENTES CURITIBA 2012 EQUIPE: 2 ANDRESSA BITENCOURT DI MARIO GUILHERME DELLAI PIZAIA IVAN DE MELO BARROS LUCAS MILEKE SCUCATO RAFAEL RENNAN BRAGA BATISTA RENAN MARQUES AGUIAR TP 02 – DEFEITOS EM VIAS PERMENENTES Trabalho apresentado ao Programa de Aprendizagem do Curso de Engenharia Civil, da Escola Politécnica, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito de obtenção de nota parcial. Orientador: Prof. Lucas Bach Adada CURITIBA 2012 RESUMO O presente trabalho tratará de diversas patologias, que podem ser de origem natural ou por esforços demasiados. O que se estuda conforme a observação do defeito constatado, é que para cada lugar, o material empregado, poderá surgir uma patologia diferente, que é necessário um estudo a fundo para constatar qual pode ser a melhor solução. Portanto, foi aplicada a seguinte metodologia para expor os principais defeitos em vias permanentes: caracterização do defeito, natureza do defeito, causa do defeito e possíveis soluções do defeito. Os resultados obtidos são em relação a qual solução é melhor, sendo ela proposta antes de qualquer defeito ser evidenciado, ou após a constatação da necessidade algum tratamento especifico. Em alguns casos, algumas medidas acabam se tornando inviáveis na implantação das vias, mas o ideal é verificar se o gasto em longo prazo acabará facilitando a administração e utilização da via, porque caso contrário todo o circulo de vida da via acabará se estendendo demais, e posteriormente será necessário gastar novamente para corrigir a situação encontrada. Palavras-chave: Defeitos, vias, soluções. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Dormente apodrecido, distrito de Engenheiro Schmitt –São Paulo ............ 9 Figura 2 – Excesso de furos para fixação das placas de apoio ................................ 10 Figura 3 – Fratura em dormente de madeira ............................................................. 12 Figura 4 – Dormente fraturado .................................................................................. 13 Figura 5 – Corrosão na parte inferior do dormente ................................................... 14 Figura 6 – Vegetação crescendo de forma desordenada .......................................... 16 Figura 7 – Queima por Patinação .............................................................................. 17 Figura 8 – Corrosão .................................................................................................. 18 Figura 9 – Flambagem em uma via férrea ................................................................ 19 Figura 10 – Dispositivo Anti-Flambagem. .................................................................. 20 Figura 11 – Dispositivo Anti-Flambagem instalado na linha férrea. ........................... 21 Figura 12 – Junta Laqueada...................................................................................... 22 Figura 13 – Junta Isolante ......................................................................................... 24 Figura 14 – Deslocamento de dormentes com arrastamento dos trilhos. ................. 25 Figura 15 – Esquemático de alargamento da bitola .................................................. 28 Figura 16– Esquemático de estreitamento da bitola ................................................. 30 Figura 17 – Ação do carregamento da via ................................................................ 31 Figura 18 – Ilustração de Desalinhamento ................................................................ 32 Figura 19 – Desnivelamento Longitudinal da via. ...................................................... 33 Figura 20 – Desnivelamento transversal da via......................................................... 34 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8 2 PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS EM DORMENTES ............................ 9 2.1 APODRECIMENTO – DORMENTES DE MADEIRA ............................................ 9 2.1.1 Natureza do Defeito ........................................................................................ 9 2.1.2 Causa do Defeito ............................................................................................ 9 2.1.3 Soluções para o defeito ................................................................................. 9 2.2 EXCESSO DE FURAÇÃO - DORMENTES DE MADEIRA ................................. 10 2.2.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 10 2.2.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 11 2.2.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 11 2.3 FRATURA - DORMENTES DE MADEIRA .......................................................... 12 2.3.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 12 2.3.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 12 2.3.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 12 2.4 FRATURA - DORMENTES DE CONCRETO ...................................................... 13 2.4.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 13 2.4.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 13 2.4.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 14 2.5 CORROSÃO - DORMENTES DE AÇO .............................................................. 14 2.5.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 14 2.5.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 15 2.5.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 15 3 PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS NA VIA PROPRIAMENTE DITA .... 16 3.1 CRESCIMENTO DE VEGETAÇÃO .................................................................... 16 3.1.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 16 3.1.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 16 3.1.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 16 3.2 QUEIMA POR PATINAÇÃO E AUTOTÊMPERA SUPERFICIAL ....................... 17 3.2.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 17 3.2.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 18 3.2.3 Soluções para o Defeito ............................................................................... 18 3.3 CORROSÃO .......................................................................................................18 3.3.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 18 3.3.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 19 3.3.3 Soluções para o Defeito ............................................................................... 19 3.4 FLAMBAGEM DA VIA ......................................................................................... 19 3.4.1 Natureza do defeito....................................................................................... 19 3.4.2 Causas do defeito ......................................................................................... 20 3.4.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 20 4 PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS EM JUNTAS .................................. 22 4.1 JUNTA LAQUEADA ............................................................................................ 22 4.1.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 22 4.1.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 22 4.1.3 Soluções para o Defeito ............................................................................... 22 4.2 JUNTA TOPADA ................................................................................................. 23 4.2.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 23 4.2.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 23 4.2.3 Soluções para o Defeito ............................................................................... 23 4.3 JUNTA ISOLANTE .............................................................................................. 24 4.3.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 24 4.3.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 24 4.3.3 Soluções para o Defeito ............................................................................... 25 4.4 ARRASTAMENTO DE TRILHOS ........................................................................ 25 4.4.1 Natureza do defeito....................................................................................... 25 4.4.2 Causas do defeito ......................................................................................... 26 4.4.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 26 4.5 VAZIO EM TRILHOS .......................................................................................... 26 4.5.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 27 4.5.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 27 4.5.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 27 5 DEFEITOS DE BITOLA ........................................................................................ 28 5.1 ALARGAMENTO DA BITOLA ............................................................................. 28 5.1.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 29 5.1.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 29 5.1.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 29 5.2 ESTREITAMENTO DA BITOLA .......................................................................... 30 5.2.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 30 5.2.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 30 5.2.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 30 5.3 GWR ................................................................................................................... 31 5.4 DESALINHAMENTO ........................................................................................... 31 5.4.1 Natureza do defeito....................................................................................... 32 5.4.2 Causa do defeito ........................................................................................... 32 5.4.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 32 6 PRINCIPAIS DEFEITOS NOS PARÂMETROS GEOMÉTRICOS ........................ 33 6.1 DESNIVELAMENTO LONGITUDINAL................................................................ 33 6.1.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 33 6.1.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 33 6.1.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 34 6.2 DESNIVELAMENTO TRANSVERSAL ................................................................ 34 6.2.1 Natureza do Defeito ...................................................................................... 34 6.2.2 Causa do Defeito .......................................................................................... 34 6.2.3 Soluções para o defeito ............................................................................... 35 7 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 36 1 INTRODUÇÃO A superestrutura viária é a parte da via permanente que recebe os impactos diretos da carga, cujos principais elementos constitutivos são os trilhos, dormentes e o lastro, que estão sujeitos às ações de degradação provocada pela circulação dos veículos e de deterioração por ataque do meio ambiente. A superestrutura deve cumprir duas funções: constituir a superfície de rolamento para as rodas dos veículos ferroviários, servindo como guia, além de transmitir os esforços decorrentes do movimento desses veículos para a infraestrutura viária, sendo o trilho o elemento responsável por cumprir estas duas funções, além de ser parte integrante do sistema de transporte ferroviário, composto de veículo e via. Segundo Rives; Pita e Puente (1977), o trilho, fundamento da via, é o elemento ativo da estrutura ferroviária e está submetido a diversas ações procedentes do material rodante. O contato roda-trilho pode produzir desgastes e fazer surgir defeitos que afetem sua regular utilização. Outros defeitos encontrados são os desvios dos parâmetros geométricos da superestrutura da via permanente são influenciados principalmente pela frequência de uso, pela velocidade dos trens, pelo volume de carga bruta transportada, pela estabilidade da super e infraestrutura ou ainda pelo fato de a via estar apoiada sobre uma camada de lastro que está sujeita a deslocamentos em todas as direções. 9 2 PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS EM DORMENTES 2.1 APODRECIMENTO – DORMENTES DE MADEIRA Figura 1 – Dormente apodrecido, distrito de Engenheiro Schmitt –São Paulo Fonte: Diarioweb, 2009. 2.1.1 Natureza do Defeito O apodrecimento dos dormentes é causado de forma funcional e estrutural. 2.1.2 Causa do Defeito A exposição a intempéries acelera o apodrecimento dos dormentes de madeira, diminuindo sua resistência e em casos extremos prejudicando a fixaçãodas placas de apoio, consequentemente prejudicando a fixação dos trilhos. O corte da madeira feito em épocas erradas facilita a entrada de água no dormente, acarretando o apodrecimento. A contaminação do lastro também pode causar apodrecimento do dormente. 2.1.3 Soluções para o defeito Tratamento químico antes da instalação do dormente. O corte da madeira para o dormente deve ocorrer em épocas propícias preferencialmente durante o inverno, em épocas de grande atividade vegetal 10 (primavera) a madeira ser torna menos densa pelo excesso de seiva facilitando após seu corte o apodrecimento (Neto, 2011). O dormente deve ser tratado através de impregnação em autoclave com preservativo adequado, visando a aumentar a durabilidade da madeira quanto à deterioração causada por ação de agentes biológicos, preservando-a do ataque de fungos e insetos. Deve-se assegurar que a aplicação do preservativo atinja, integralmente, as porções permeáveis (alburno ou cerne), em qualquer ponto do dormente. O dormente deve ser fornecido livre de exsudação ou resíduos na sua superfície (Valec, 2012). 2.2 EXCESSO DE FURAÇÃO - DORMENTES DE MADEIRA Figura 2 – Excesso de furos para fixação das placas de apoio Fonte: VALE, 2009. 2.2.1 Natureza do Defeito O excesso de furação nos dormentes é causado de forma funcional. 11 2.2.2 Causa do Defeito A fixação das placas de apoio é feita por parafusos fixados nos dormentes, com a movimentação dos trens forças laterais são geradas forçando esses parafusos contra o dormente. Com isso, existe um alargamento dos furos acarretando à perda da capacidade de fixação desses parafusos instabilizando as placas de apoio. 2.2.3 Soluções para o defeito Respeitar o limite de furos máximos em um dormente. Trocar o dormente por um novo. Para todas as situações que impliquem em modificações das furações de dormentes de madeira será obrigatório tarugar os furos que não serão utilizados para impedir retenção de umidade com favorecimento do apodrecimento (VALE, 2009) Girar o dormente 180º longitudinalmente e realizar a nova furação, nesse caso deve-se verificar o empenamento do dormente, pois as placas de apoio devem estar no mesmo ângulo do posicionamento original (VALE, 2009). 12 2.3 FRATURA - DORMENTES DE MADEIRA Figura 3 – Fratura em dormente de madeira Fonte: VALE, 2009. 2.3.1 Natureza do Defeito O defeito de fratura em dormente de madeira é causado de forma funcional e estrutural. 2.3.2 Causa do Defeito Em descarrilamentos os dormentes sofrem forças de torção gerando fraturas, aberturas dos veios da madeira, pois são as partes mais frágeis do dormente. Após isso, o dormente perde sua capacidade de sustentação com grande possibilidade de ruptura total. 2.3.3 Soluções para o defeito Substituição do dormente fraturado. Evitar madeiras que possuem grandes veios em sua estrutura. 13 2.4 FRATURA - DORMENTES DE CONCRETO Figura 4 – Dormente fraturado Fonte: SECS-PR, 2009. 2.4.1 Natureza do Defeito O defeito de fratura em dormente de madeira é causado de forma funcional e estrutural. 2.4.2 Causa do Defeito Igualmente aos dormentes de madeira a força de torção em descarrilamentos gera fraturas na estrutura do dormente. Choques e vibrações produzidas pelas cargas dinâmicas dos veículos causam trincas ou fissuras, apesar da armação metálica colocada para resistir aos esforços de tração. Essas fissuras degeneram, frequentemente, em verdadeiras rupturas, devido à grande rigidez desses dormentes e aparecem, geralmente, na parte média do dormente, em consequência do apoio irregular do dormente, sobre o lastro (Neto, 2011). Fabricação utilizando materiais despadronizados diminui a resistência do dormente, ocasionando a ruptura na parte central do mesmo, loca onde o momento fletor é máximo na peça. 14 2.4.3 Soluções para o defeito Substituição do dormente fraturado. A fabricação dos dormentes deve atender todas as normas referentes aos materiais constituintes, aço e concreto. Com o avanço da tecnologia a respeito de protenção, os dormentes em concreto começaram a ser fabricados com vergalhões protendidos, pois esses possuem maior resistência a esforços de tração, evitando o aparecimento de trincas ou fraturas na parte média do dormente. 2.5 CORROSÃO - DORMENTES DE AÇO Figura 5 – Corrosão na parte inferior do dormente Fonte: VALE, 2009. 2.5.1 Natureza do Defeito O defeito de corrosão em dormente de aço é causado de forma funcional. 15 2.5.2 Causa do Defeito O contato com água, maresia, e outros agentes naturais pode causar o aparecimento de pontos de corrosão, junto com a falta de manutenção esses pontos irão aumentar de tamanho afetando a estrutura do dormente (VALE, 2009), diminuindo sua resistência em relação a sua estrutura inicial. 2.5.3 Soluções para o defeito Substituição do dormente afetado pela corrosão. Evitar a contaminação do lastro da via permanente, pois o contato direto com agentes formadores de corrosão diminui a vida útil do dormente. Utilização de pinturas anti-corrosivas antes da instalação do dormente. 16 3 PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS NA VIA PROPRIAMENTE DITA 3.1 CRESCIMENTO DE VEGETAÇÃO Figura 6 – Vegetação crescendo de forma desordenada Fonte: SECS-PR, 2009. 3.1.1 Natureza do Defeito O defeito de crescimento de vegetação de forma desordenada em via permanente é causado de forma estrutural. 3.1.2 Causa do Defeito O crescimento da vegetação ocorre de forma natural, à utilização de produtos químicos para evitar esse crescimento pode ser algo muito perigoso, pois em contato direto com o solo a maiorias desses produtos pode causar contaminação do solo (VALE, 2009). 3.1.3 Soluções para o defeito A solução desse problema é a manutenção permanente da via, realização de cortes de galhos de árvores, retirada de vegetação rasteira, mantendo a via somente com as estruturas que são essenciais para a via permanente. 17 3.2 QUEIMA POR PATINAÇÃO E AUTOTÊMPERA SUPERFICIAL A queima por patinação traz problemas como desgaste do boleto, trincas, também conhecidas como “shatter cracks” e fissuras superficiais no trilho conhecido como autotêmpera superficial (SEMPREBONE, 2005). Figura 7 – Queima por Patinação Fonte: Trens e Ferrovias, 2012. Pedroni (2008) define autotêmpera superficial como sendo a fratura no plano transversal provocada pela patinação de roda que se desenvolve logo abaixo da marca de patinação. Ela se encaminha em direção à alma do trilho e no sentido da parte externa do boleto. 3.2.1 Natureza do Defeito O problema de fraturas superficiais ocorrem por problemas operacionais. (PEDRONI, 2008). 18 3.2.2 Causa do Defeito A Patinação que ocasiona esse problema pode ocorrer por uma inclinação excessiva de uma rampa, ou então por uma lubrificação excessiva do trilho. (PEDRONI, 2008). 3.2.3 Soluções para o Defeito Pedroni (2008), em suas conclusões descreve que a Manutenção Preventiva é a melhor alternativa. 3.3 CORROSÃO A corrosão do intemperismo pode acarretar em desgastes ordinários verticais. A corrosão de superfície de rolamento é a grande responsável pela perda de material em via de tráfego muito intenso, sendo a geometria do boleto modificada lentamente, mas não sendo em geral a causa determinante para a substituição do trilho (PIRES, 2007 e SEMPREBONE, 2005). Figura 8 – Corrosão Fonte: Veja,2011. 3.3.1 Natureza do Defeito Semprebone (2005) afirma que a corrosão é dada por intempéries, sendo sua causa natural em funções estruturais. 19 3.3.2 Causa do Defeito A corrosão que ocorre em trilhos é decorrente ou de uma ação mecânica ou de uma ação galvânica, que ocorre quando dois metais dissimilares são unidos eletricamente e submetidos a um mesmo eletrólito, ou seja, quando uma corrente fui entre esses metais (RODRIGUES, 2012). 3.3.3 Soluções para o Defeito A alma deverá ter espessura suficiente para que possa proporcionar ao trilho capacidade de carga e de resistência à flexão e ao enfraquecimento por corrosão. O patim também deverá ter uma espessura adequada para proporcionar ao trilho suficiente rigidez e resistência, pelo enfraquecimento por causa da corrosão. 3.4 FLAMBAGEM DA VIA A flambagem da via permanente acontece quando a temperatura do trilho aumenta superando o ponto de equilíbrio entre as forças longitudinais existentes no mesmo. Figura 9 – Flambagem em uma via férrea Fonte: Revista Ferroviária, 2008 3.4.1 Natureza do defeito O defeito da flambagem tem sua natureza estrutural. 20 3.4.2 Causas do defeito A maioria das flambagens ocorre em curvas de raio apertado, linhas com baixo padrão de manutenção e com anomalias agrupadas, tais como: • Pregação incompleta, grampos sem retenção; • Tirefonds frouxos ou faltantes; • Placas de apoio quebradas ou enviesadas; • Parafusos de juntas faltantes; • Dormentação fora do esquadro; • Dormentes com espaçamento irregular; • Dormentação descarnada (lastro deficiente). 3.4.3 Soluções para o defeito Para solucionar o problema de flambagem o método adotado é a instalação do dispositivo Anti-Flambagem. Figura 10 – Dispositivo Anti-Flambagem. Fonte: Revista Ferroviária, 2008. Esse dispositivo é constituído de uma placa de apoio e uma placa LR, a função do mesmo é aumentar o peso lateral da via permanente aumentando assim a resistência da linha. 21 Figura 11 – Dispositivo Anti-Flambagem instalado na linha férrea. Fonte: Revista Ferroviária, 2008. 22 4 PRINCIPAIS DEFEITOS APRESENTADOS EM JUNTAS As juntas são pontos fracos das vias, normalmente os pontos iniciais dos defeitos mais graves, ocasionando ou estão relacionados ao maior número de acidentes (DTT - UFPR, 2011). 4.1 JUNTA LAQUEADA O Professor Deividi Pereira da Universidade Federal de Santa Maria define junta laqueada como sendo o desnivelamento que ocorre nas juntas dos trilhos. Figura 12 – Junta Laqueada Fonte: Veja, 2011. 4.1.1 Natureza do Defeito O desnivelamento da junta de expansão é um problema funcional. 4.1.2 Causa do Defeito O desnivelamento ocorre com a passagem da carga móvel e volta em seguida à posição primitiva. (PIRES, 2007). 4.1.3 Soluções para o Defeito Pires (2007) coloca que para nivelar as juntas é preciso altear isoladamente cada uma, com socaria dos dormentes de junta e guarda, colocando-as no mesmo 23 plano da fila dos trilhos, correspondente à rampa do trecho onde os trabalhos são realizados. 4.2 JUNTA TOPADA Transmissão de pressão, no encontro dos trilhos, por incapacidade de resistência da via aos esforços longitudinais, pelo embutimento da grade no lastro, e/ou pelo retensionamento. (PEREIRA, 2002). Pires (2007) define junta topada como sendo aquela a qual a folga desapareceu. 4.2.1 Natureza do Defeito A falta da junta é um problema estrutural. 4.2.2 Causa do Defeito Para que a continuidade da linha seja garantida o cálculo da folga das juntas de dilatação devem ser realizadas para permitirem a livre dilatação dos trilhos (DTT - UFPR, 2011). 4.2.3 Soluções para o Defeito Calcular a folga da junta de dilatação, sendo essa definida como a distância necessária para que o comprimento dos trilhos varie, com a temperatura sem haver transmissão de esforço axial entre trilhos justapostos, tomando como base o coeficiente de dilatação do trilho, a temperatura máxima o qual o trilho estará submetido, a temperatura de assentamento e o comprimento do trilho (DTT - UFPR, 2011). 24 4.3 JUNTA ISOLANTE É a junta preparada para impedir que a corrente elétrica passe entre trilhos consecutivos (PIRES, 2007). As juntas isolantes são como uma tala de junção de trilhos revestida de material isolante. O trilho é secionado transversalmente, recebe um isolante de topo entre as duas partes e talas isoladas laterais para fixação. As juntas isolantes isolam eletricamente o trilho e são colocadas nas extremidades dos circuitos de via, delimitando-os e separando um circuito do outro (BOZI, 2005). Figura 13 – Junta Isolante Fonte: Metrô de Recife, 2011. 4.3.1 Natureza do Defeito Bozi (2005) indica que os problemas decorrentes de falhas que podem ocorrer nas juntas isolantes são tanto problemas funcionais quanto estruturais. 4.3.2 Causa do Defeito Para colocação da junta isolante deve-se ter a altura da junta com insolação entre +0 e +1mm onde está na seção especificada no trilho. A superfície de contato da junta com o trilho deverá ser lisa e reta admitindo- se uma tolerância de 1mm, usando-se uma régua de unidade de 1000mm. Nenhuma inscrição é permitida na superfície de contato, e todos os furos devem estar com conformidade com o 25 diâmetro. Qualquer variação desse processo já trazem problemas para a via (LIMA, 1998). 4.3.3 Soluções para o Defeito Manutenção espalhadas ao longo da ferrovia para manter os equipamentos (BOZI, 2005), assim como a implantação correta (LIMA, 1998) são soluções para prevenir e corrigir quando ocorre a falha nas Juntas de Isolamento. 4.4 ARRASTAMENTO DE TRILHOS O arrastamento ou caminhamento dos trilhos é o seu deslocamento longitudinal, intermitente, na via férrea. Figura 14 – Deslocamento de dormentes com arrastamento dos trilhos. Fonte: Semchemchem, 2008 4.4.1 Natureza do defeito O defeito de arrastamento dos trilhos é de natureza funcional. 26 4.4.2 Causas do defeito As causas do arrastamento dos trilhos são: • Movimento de reptação (movimento ondular vertical): é devido à passagem das rodas. Como a roda causa depressão no trilho, a parte logo a frente dela apresenta um pequeno aclive, sendo então empurrada no sentido do movimento da composição; • Atrito do friso das rodas: tendência de arrastamento no sentido do movimento; • Ação dos freios: componente horizontal, no sentido do movimento; • Choque das rodas nas extremidades dos trilhos: martelando nas juntas, com deslocamento no sentido da marcha. • Esforço de tração da locomotiva: componente horizontal, para trás, por atrito. Nas rampas, é descendente e soma-se ao esforço de frenagem. Podem se deslocar no sentido ascendente no caso das rampas curtas, localizadas após descidas longas. • Dilatação térmica dos trilhos: produz movimentos independentes do deslocamento das composições. 4.4.3 Soluções para o defeito A utilização de retensores é uma das soluções para o arrastamento dos trilhos, essa prática evita o problema, pois transfere ao lastro através dos dormentes os efeitos causadores. 4.5 VAZIO EM TRILHOS O vazio ou bolsa de contração ocorre no processo de solidificação do lingote. 27 4.5.1 Natureza do Defeito O desnivelamento é causado de forma estrutural. 4.5.2 Causa do Defeito Tem origem nos rechupes ou nos gases retidos durante o processo de solidificação.Eles causam defeitos de superfície e enfraquecimento da resistência mecânica do produto. (MACÊDO, 2009) 4.5.3 Soluções para o defeito Para prevenção do problema devem-se tomar precauções durante a etapa de fabricação para que os gases não fiquem retidos no lingote durante a solidificação. Para correção do problema na via, deve-se trocar os trilhos. 28 5 DEFEITOS DE BITOLA Segundo Silva (2006, apud LIMA, 1998), quando a medida da bitola ultrapassa os limites de tolerância estabelecidos, então existe um defeito de bitola. Os desvios no valor da bitola em tangente acarretam problemas no alinhamento da via. Em curvas, além do problema de alinhamento, que reduz a segurança operacional, o defeito de bitola aumenta o desgaste nos trilhos e nas rodas. Este defeito de bitola pode ser aferido sob dois aspectos: Alargamento e Estreitamento. NETO (2011) explica, em seu Manual Didático de Ferrovias - desenvolvido para a Universidade Federal do Paraná - que a utilização continuada da via causa defeitos que alteram a bitola da via, com alargamentos e estreitamentos, que obrigam a concessionária a manter uma conservação permanente, buscando impedir que os defeitos ultrapassem os limites de tolerância. A bitola da via é medida a 16 mm abaixo do plano de rodagem. As tolerâncias na bitola variam entre – 3 e +6 mm, nos alinhamentos retos e podem atingir até +10 mm, nas curvas. 5.1 ALARGAMENTO DA BITOLA Em sua monografia SILVA (2006) define o alargamento da Bitola, em inglês Wide Gauge, como sendo a situação em que a via apresenta uma deformação transversal, do centro para o exterior, superior ao limite máximo admissível. Figura 15 – Esquemático de alargamento da bitola Fonte: SILVA (2006, apud RODRIGUES, 2001). 29 5.1.1 Natureza do Defeito O alargamento da bitola acontece de forma funcional, ou seja, devido ao uso (seja ele inadequado ou não). 5.1.2 Causa do Defeito NETO (2011) explica que o Movimento de “lacet” - um movimento em que as rodas chocam-se, alternadamente, com os trilhos - provoca o alargamento da bitola. SILVA (2006) apresenta uma lista de fatores causadores, relacionada por LIMA (1998). Abaixo constam alguns dele: • Dormentes em condições ruins ou laqueados; • Tirefonds frouxos ou orifícios desgastados; • Juntas quebradas ou com folga; • Raio da curva muito apertado; • Tonelada Bruta Transportada (TKB) elevada. 5.1.3 Soluções para o defeito Com o intuito de maximizar a durabilidade das ferrovias, é imprescindível que haja a devida manutenção da via e seus componentes. Além desta medida, o uso de acordo com o previsto no dimensionamento da ferrovia, são fatores que podem evitar diversos problemas. O peso transportado deve ser monitorado, os projetos devem prever curvas melhor dimensionadas e os elementos das vias devem receber periódica manutenção. 30 5.2 ESTREITAMENTO DA BITOLA Ainda utilizando a monografia de SILVA (2006), tem-se a definição de estreitamento da Bitola, em inglês Narrow Gauge, como sendo a situação em que a via apresenta uma bitola inferior ao limite mínimo admissível. Figura 16– Esquemático de estreitamento da bitola Fonte: SILVA (2006, apud RODRIGUES, 2001). 5.2.1 Natureza do Defeito Assim como o alargamento da bitola, seu estreitamento também acontece de forma funcional (relacionado ao uso). 5.2.2 Causa do Defeito SILVA (2006, apud NETO, 2011) classifica como os principais fatores causadores de estreitamento na bitola da via as deformações no lado interno do trilho, os dormentes defeituosos e as placas de apoio quebradas. 5.2.3 Soluções para o defeito A manutenção dos trilhos, dos dormentes e das placas de apoio são ações que podem evitar o estreitamento da via. 31 5.3 GWR SILVA (2006) explica que o GWR, em inglês Gauge Widening RatioI, não é um defeito, e sim um parâmetro que aponta a abertura da bitola (∆g), conforme esta é carregada. Este valor é obtido por meio de um teste executado pelo Veículo de Avaliação da Via. As principais causas deste alargamento da via são os problemas de fixação e dormentação inadequada. Figura 17 – Ação do carregamento da via Fonte: SILVA, 2006 5.4 DESALINHAMENTO Tem-se por desalinhamento a flecha medida horizontalmente entre o trilho e uma corda, que deve ser fixada nos trilhos e mede entre 10 e 20 metros. Se a corda estendida em dois pontos laterais do boleto de um trilho evidenciar uma flecha, tal qual a da ilustração a seguir, a linha será considerada desalinhada. A linha tracejada ilustra o traçado de projeto e a distância X (flecha) indica a magnitude do desalinhamento, podendo ser considerada defeito caso ultrapasse os limites pré- estabelecidos. AGUIAR (2011). 32 Figura 18 – Ilustração de Desalinhamento Fonte: AGUIAR (2011 apud RODRIGUES, 2001) 5.4.1 Natureza do defeito O desalinhamento é um defeito causado por fatores estruturais e funcionais. 5.4.2 Causa do defeito LIMA (1998) descreve como principais causas desse defeito: • Dormentes laqueados • Ombro de lastro insuficiente • Desgaste ou quebra de placas de apoio • Quebra ou deformação nos trilhos 5.4.3 Soluções para o defeito As causas funcionais devem ser tratadas com manutenção corretiva e preventiva, evitando assim os trilhos quebrados e as placas desgastadas, por exemplo. Já as causas estruturais, devem ser cuidadosamente observadas durante a execução do projeto, garantindo, por exemplo, ombros de lastro suficientes e dormentes devidamente instalados. 33 6 PRINCIPAIS DEFEITOS NOS PARÂMETROS GEOMÉTRICOS 6.1 DESNIVELAMENTO LONGITUDINAL O nivelamento da via é responsável pelo perfeito rolamento dos trens pelos trilhos, o desnivelamento longitudinal é verificado com a comparação das cotas do projeto da via com as cotas reais de cada trilho. Ele também é responsável pelo movimento de galopes dos veículos ferroviários. Figura 19 – Desnivelamento Longitudinal da via. Fonte: Silva (2006) apud Rodrigues (2001) 6.1.1 Natureza do Defeito O desnivelamento é causado de forma funcional e estrutural. 6.1.2 Causa do Defeito As principais causas do desalinhamento são: • Dormentes laqueados ou defeituosos. • Trilhos corrugados. • Bolsões de lama. • Juntas desniveladas. • Excesso de carga; • Mau acondicionamento de carga. 34 6.1.3 Soluções para o defeito Para prevenção do problema deve-se dimensionar e executar corretamente o projeto da linha permanente, operar dentro dos limites para que foi projetada e manter sempre a manutenção da via. Para correção do problema deve-se refazer a parte da via que está seguindo o projeto e restaurando as condições de lastro, trocar os trilhos e os dormentes 6.2 DESNIVELAMENTO TRANSVERSAL O desnivelamento transversal pode ocorrer na tangente ou na curva. Na tangente, o defeito é a diferença de nível entre os dois trilhos em relação a um nível horizontal e na curva, o desnivelamento ocorre em relação a superelevação do projeto original. Figura 20 – Desnivelamento transversal da via. Fonte: Silva (2006) apud Duval (2001) 6.2.1 Natureza do Defeito O desnivelamento é causado de forma funcional e estrutural. 6.2.2 Causa do Defeito As principais causas do desalinhamento são: • Dormentes laqueados ou defeituosos. • Trilhos corrugados; 35 • Bolsões de lama; • Juntas desniveladas; • Excesso de carga; • Mau acondicionamento de carga. 6.2.3 Soluções para o defeito Para prevenção do problema deve-se dimensionar e executar corretamente o projeto da linha permanente, operardentro dos limites para que foi projetada e manter sempre a manutenção da via. Para correção do problema deve-se refazer a parte da via que está seguindo o projeto e restaurando as condições de lastro, trocar os trilhos e os dormentes. 36 7 REFERÊNCIAS DIÁRIO DA WEB. Ferrovia: dormentes podres e parafuso solto Disponível em: <http://www.diarioweb.com.br/noticias/corpo_noticia.asp?idCategoria=62&idNoticia= 126005>. Acesso em Agosto. 2012 NETO, M.Sc. Camilo Borges. Ferrovias: notas de aulas DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES UFPR Disponível em: <http://www.dtt.ufpr.br/Ferrovias/notas.htm >. Acesso em Agosto. 2012 VALEC ENGENHARIA CONSTRUÇÕES E FERROVIAS. Dormente de madeira Disponível em: <http://www.valec.gov.br/download/licitacoes/normas>. Acesso em Agosto. 2012 VALE S.A. Manual técnico da via permanente Disponível em: < http://pt.scribd.com/doc/73392828/Manual-de-via-Permanente>. Acesso em Agosto. 2012 SECS-PR Secretaria de Estado da Comunicação Social do Paraná - Inspeção constata que a manutenção da Ferropar é deficiente - <http://www.historico.aen.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=6665&evento= 1405#menu-galeria> Acesso em Agosto. 2012 PEREIRA, Deividi. Glossário de Termos Ferroviários. Universidade Federal de Santa Maria. 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