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13. PARKINSON 1

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Doença de Parkinson
Profa Liana Praça
Doença de Parkinson
Conceito
A Doença de Parkinson é um distúrbio crônico e degenerativo dos gânglios da base. Consiste numa diminuição nas reservas de dopamina na substância negra, com uma consequente despigmentação desta estrutura, e tem sido proposto que a doença é uma aceleração anormal do processo de envelhecimento.
Considerações Anatômicas
A substância negra ou substância nigra é uma porção heterogênea do mesencéfalo responsável pela produção de dopamina no cérebro.
Fisiologia
A dopamina é um importante  neurotransmissor do encéfalo, produzido por um grupo de células nervosas, que atuam no cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação de prazer e a sensação de motivação.
Incidência
Pessoas entre 50 a 70 anos;
Ambos os sexos.
Etiologia 
 A etiologia é multifatorial. Não existe causa específica.
 
Origem Neuroquímica:
 Devido à degeneração da substância negra;
 Há a diminuição da dopamina que produz a manifetação dos sinais: 
Bradicinesias 
Tremor
Rigidez
Variedades de Parkinson
Idiopático (80% dos casos)
 Doença de Parkinson
Parkisonismo Secundário (20% dos casos)
Doenças infecciosas (Encefalite Viral)
Toxidade
Doença Vascular
Tumores
Traumas
Causas metabólicas
Aparecem à medida que a doença progride.
Quando aparecem os sintomas, a substância negra já perdeu cerca de 60% dos neurônios dopaminérgicos. 
 Inicia unilateral, tornando-se porém bilaterais com a progressão da doença.
Manifestações Clínicas
Rigidez 
 
Aumento da resistência que os músculos oferecem quando um segmento do corpo é deslocado passivamente. 
Hipertonia Plástica – Sinal da Roda Denteada
Rigidez
Quando um músculo é ativado para realizar um movimento, o seu antagonista é inibido para facilitar esse movimento. Na DP essa inibição do músculo antagonista não é feito de forma eficaz, em consequência os músculos tornam-se mais tensos e contraídos e o paciente sente-se rígido e com pouca mobilidade.
Tremor
Presente no repouso e desaparece ou diminui com o movimento. 
 Situações de estresse emocional ou sensação de ser observado aumentam visivelmente a intensidade do tremor. 
 Durante o estado de relaxamento ou durante o sono, o tremor desaparece por completo.
 É a lentidão na execução do movimento.
 Todos os aspectos do movimento são afetados: 
 
 Início do movimento, 
Alteração de direção 
Habilidade para interromper um movimento 
Reiniciar um movimento 
 Movimentos espontâneos ou associados (balançar os braços durante a marcha, mímica facial, etc).
 Bradicinesia
Alterações Posturais 
Deve-se a perda de reflexos posturais. 
Postura: cabeça e o tronco fletidos ventralmente;
 Dificuldade de ajustar a sua postura quando se inclinam ou quando há súbitos deslocamentos do corpo. 
Mesmo sentados os pacientes vão gradualmente se inclinando para frente ou para os lados como se não estivessem percebendo e necessitando de ajuda para voltar a posição neutra.
 Depressão e alterações emocionais
A depressão pode ser acompanhada de ansiedade e raramente episódios de agitação.
 Alterações emocionais são comuns (temerosos e inseguros quando submetidos a alguma situação nova)
Sialorréia 
Em condições normais, engole-se a saliva automaticamente à medida que ela vai sendo produzida. 
Na DP esse comportamento motor deixa de ser realizado, levando a um acúmulo de saliva, podendo escorregar pelo canto da boca.
Distúrbios da Fala 
 Alguns pacientes podem apresentar alterações na fala não conseguindo pronunciar a palavra corretamente (disartria): 
Volume da emissão da voz 
Entonação
 Distúrbios da Fala
Fala monótona (as frases são emitidas de modo pausado, constante, com perda da entonação)
Redução da velocidade da fala.
Em alguns casos também são incapazes de separar claramente as sílabas, juntando assim as palavras (taquifemia).
Distúrbios Intelectivos 
Cerca de 70% dos pacientes não apresentam declínio intelectual (capacidade de raciocínio, percepção e julgamento encontram-se intactos);
Alguns pacientes relatam dificuldades na memória (geralmente em forma de brancos);
 A própria medicação pode contribuir para a produção de alterações mentais.
Distúrbios do Sono 
 Geralmente na DP o paciente troca o dia pela noite. Esse fenômeno ocorre lentamente como resultado de uma combinação de fatores, (que incluem freqüentes cochilos durante o dia e dificuldade para dormir à noite),que culminam em importante inversão do ciclo. 
Dores e Outras Sensações 
Incômodas 
A DP é uma afecção essencialmente motora, porém é comum o aparecimento de dores musculares em várias regiões do corpo.
O sintoma que mais incomoda é a sensação de fadiga muscular que piora em determinadas posições. 
Um dos sintomas mais dolorosos são cãibras. 
Complicações Secundárias
Atrofia e fraqueza musculares
Alterações respiratórias
Alterações nutricionais
Osteoporose
Alterações circulatórias
Contraturas e deformidades
Úlceras de decúbito
Tratamentos
Atualmente não existe cura para a doença. 
A DP pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. 
No cérebro, ao contrário do restante do organismo, as células não se renovam. 
Por isso, nada há a fazer diante da morte das células produtoras da dopamina na substância negra.
A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os remédios e cirurgias, além da fisioterapia, fonoaudiologia e a terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas.
Farmacoterapia
 Anticolinérgicos (inibir a produção de acetilcolina)
 Dopamina
Levodopa ou L-Dopa ainda é o medicamento mais importante para amenizar os sintomas da doença. A Levodopa se transforma em dopamina no cérebro, e supre parcialmente a falta desse neurotransmissor.
Cirurgia
As cirurgias também podem ser bastante benéficas para determinados pacientes. 
Estão envolvidos no mecanismo da rigidez e tremor. 
 A lentidão de movimentos responde melhor aos medicamentos. 
OBS.: Todavia, nenhuma delas representa a cura da doença. 
Cirurgia
Dentre as complicações, as mais incômodas são as chamadas discinesias – movimentos involuntários do corpo – em geral associados ao uso das medicações.
O procedimento é indicado também para pacientes mais jovens com tremores incapacitantes ou para aqueles que não responderam adequadamente ao tratamento medicamentoso. 
Em geral, não se indica a cirurgia para pacientes com menos de cinco anos de doença.
Cirurgia
Estimulação cerebral profunda. 
Para pacientes na fase moderada da doença.
Por meio do implante de marca-passo e de eletrodos em regiões profundas do cérebro.
A cirurgia geralmente é realizada para diminuir complicações motoras decorrentes tanto da evolução da doença quanto do uso crônico de medicamentos.
Fisioterapia
Objetivos de tratamento em curto prazo:
Manter ou aumentar a ADM.
Prevenir contraturas e corrigir as posturas.
Prevenir a hipotrofia por desuso e fraqueza muscular.
Promover e melhorar o controle e desempenho motor.
Melhorar o padrão da marcha com ênfase: no alongamento da passada, na ampliação da base de sustentação, na melhora da dissociação de cintura e oscilação dos MMSS, no incremento das reações posturais e equilíbrio dinâmico, no ritmo regular e mais rápido.
Melhorar os padrões fonatórios e respiratórios, a expansibilidade e a mobilidade torácica.
Manter ou melhorar a independência funcional nas AVDs.
Fisioterapia
Objetivos de tratamento em longo prazo:
Retardar ou minimizar a progressão e efeitos dos sintomas da doença
Impedir o desenvolvimento de complicações e deformidades secundárias
Manter ao máximo as capacidades funcionais do paciente

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