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Teoria da sanção penal – 3 Espécies do gênero sanção Medidas de segurança: inimputáveis. Medidas alternativas: penas restritivas de direito, infratores de baixo potencial ofensivo. Medidas sócio-educativas: impostas a adolescentes infratores. TEORIA DAS PENAS Teoria retributiva – absolutas Pena concebida como instrumento de castigo; Retribui ao criminoso o mal que ele causou. Teorias preventivas – relativas A pena, sempre, almejaria um proveito concreto. Prevenção de novos delitos Prevenção geral negativa Defendida por Cesare Bonesana e Feuerbach; Pena como coação psicológica; Volta-se a sociedade. Anteriormente ao crime: cominação abstrata da pena, que serviria de aviso à sociedade sobre como o Estado reagirá à violação da ordem jurídica Posteriormente ao crime: aplicação da pena cominada, evidenciando-se a disposição do Estado em fazer cumprir a ameaça de sanção. Prevenção especial Defendida por Von Liszt; Volta-se ao individuo que praticou o ato; Busca evitar que a pessoa volte a praticar tal ato; Prevenção especial, necessidade de reeducação do criminoso. Prevenção geral positiva Defendida por Jakobs, Figueiredo Dias e Hassemer Cria o medo do sancionamento (prevenção negativa) Reafirma a confiança social na autoridade do Estado e a eficiência do ordenamento jurídico-penal. PRINCÍPIOS RELATIVOS ÀS PENAS Legalidade A pena deve esta legalmente prevista á época da prática do delito, deve respeitar: Reserva legal; Anterioridade; Taxatividade; Vedação a analogia. Humanidade das penas Respeito à integridade física e moral do condenado, vedando tratamentos violadores de seus direitos fundamentais: Proibidas penas cruéis e degradantes; A execução da pena respeitará a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; Serão conferidas às presidiárias, durante a fase de aleitamento materno, condições para que permaneçam em companhia de seus filhos. Personalidade – intranscendência A pena não passara do condenado para outra pessoa. Os sucessores do apenado poderão reparar o dano causado e poderá ter a decretação de perdimento de bens até o valor do patrimônio lesado. Inderrogabilidade Constatada a prática da infração penal, a lei não pode deixar de ser aplicada. Quando aplicada não poderá ser invalidada ou questionada; O caso do perdão judicial é uma hipótese de caso extraordinário. Proporcionalidade Manifesta-se através da: Necessidade; Adequação; Proporcionalidade em sentido estrito; ESPÉCIES DE PENAS Penas privativas de liberdade Cominadas a cada crime separadamente, com a atribuição, pelo legislador, de limite mínimo e máximo de pena (cominação abstrata). Reclusão Detenção Prisão simples Crime: infração penal que a lei comina pena de reclusão ou detenção, isoladamente ou cumulativamente com pena de multa. Contravenção: infração penal a que a lei comina, pena de prisão simples ou de multa, isoladamente, alternativa ou cumulativamente Penas restritivas de direitos Penas autônomas que substituem as penas privativas de liberdade, eventualmente podem surgir cominadas de forma independente a um tipo penal. Prestação pecuniária; Prestação inominada, Perda de bens e valores; Prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas; Limitação de fim de semana; Interdição temporária de direitos Pena pecuniária Multa Perda de bens e valores; Prestação pecuniária e prestação inominada.
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