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resumo processo penal 1

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Toda ação é pública é pública incondicionada é a regra, quando não for os próprios artigos penais vão dizer como exemplo estupro a ação é pública condicionada mas menor de 18 incondicionada artigo 225 CP, no furto (155) como não diz nada a ação é publica incondicionada porém se for contra o cônjuge ou ascendente é condicionada a representação.
Ação penal de iniciativa pública: para saber de quem é a legitimidade ativa para propor a ação penal, deve-se analisar o delito observar o dentro do código penal bem como o capitulo e o título do delito, exemplo art. 213 CP C/C art. 225 CP.
Princípios da ação penal pública incondicionada
Princípio da oficialidade: a ação penal de iniciativa publica é atribuição exclusiva do MP. Somente os membros do MP estadual ou federal podendo exercê-la através da denúncia.
Princípio da obrigatoriedade: tendo as condições da ação juntamente com materialidade e a autoria o MP DEVE oferecer a ação, é obrigado no prazo de 05 dias prezo e 15 dias solto. Não estando presentes esses requisitos pede arquivar o inquérito. Tal princípio ao se tratar de crime de menor potencial ofensivo pode antes de oferecer propor pena restritiva de direitos ou multa, aplicando uma pena sem processo com base na lei 9099/95. Também é mitigado pelo 4º da lei 12850/13 organização criminosa.
Princípio da indisponibilidade: uma vez ajuizada a ação penal não pode desistir da ação (dispor) art. 42 CPP.
Princípio da indivisibilidade: não pode fazer acepção (escolhas) de autores porém pode entender que um dos sujeitos apresentados não praticaram o crime e não oferecer ou pedir a absolvição por inexistência de autoria quando já ajuizada ação penal.
Princípio da intranscedência: não passa da figura do condenado, ou seja, seu pai roubou o banco logo depois morreu o descendente não pode utilizar o dinheiro roubado sendo este recuperado. A acusação não passa da pessoa do imputado, somente pode recair no autor coautor ou participe.
Espécies de ação penal pública 02 públicas 03 privadas
Ação penal pública incondicionada: será exercida através de denúncia, instrumento processual específico da ação penal de iniciativa pública e de atribuição exclusiva do MP. DENÚNCIA art. 41 CPP versa sobre os requisitos da denúncia, o MP entendi já possuir a materialidade e autoria e faz a denuncia esponto o fato criminoso como aconteceu a qualificação do autor ou autores se for possível o que cada um fez, depois de denunciado envia ao juiz que um prazo de 10 dias para se defender art. 386 não encontrando culpa pode absolve o réu sumariamente.
A denúncia deve conter os requisitos previstos no art. 41 CPP. Deverá ser oferecida no prazo de 05 dias com réu preso e 15 dias solto, não respeitados esses prazos não haverá sanção mas o nascimento do direito do ofendido de oferecer a queixa subsidiaria.
Até quando o MP pode ajuizar denuncia?
R: até a prescrição da pretensão punitiva pela pena em abstrato, calculada pela maior pena prevista de acordo com art. 109 CP.
Ação penal púbica condicionada art. 24 CPP: a diferença nuclear está na exigência legal de que o ofendido ou seu representante legal faça a representação para que o MP possa ajuizar ação. É uma ação de iniciativa pública, mas que esta condicionada a autorização do ofendido, para que possa ser exercida. Essa autorização é a representação. 
Nem mesmo o inquérito policial pode ser instaurado sem ela (representação).
Quanto ao lugar: pode ser feita a representação na delegacia, com juiz que não inicia a ação diretamente envia ao MP art, 39 § 4º CPP ou direto ao MP. 
O prazo para representar em um desses lugares é de 06 meses art. 38 CPP contado do que vier a saber quem é o autor do crime.
Ação penal de iniciativa privada: oferece queixa crime, realizada através de advogado no fórum. Quando o CP disser que somente se procede mediante QUEIXA . Não há de se falar em substituição processual. O ofendido atua no processo com a pretensão acusatória própria. O particular é titular de uma pretensão acusatória que exerce seu direito através de uma ação.
Princípios que regem a ação penal privada
Princípio da oportunidade ou conveniência: a vítima não esta obrigada a exercer a ação penal, caberá ao ofendido analisar o momento em que fará a acusação dentro do prazo decadencial de 06 meses.
Princípio da disponibilidade: art. 60 CPP pode desistir a qualquer momento, é plenamente disponível poderá o ofendido renunciar ao direito de ação, desistir do processo dando causa a perempção. 
Princípio da indivisibilidade art. 48 CPP: não pode fazer acepção (escolhas) de autores porém pode entender que um dos sujeitos apresentados não praticaram o crime e não oferecer ou pedir a absolvição por inexistência de autoria quando já ajuizada ação penal.
Princípio da intranscedência: não passa da figura do condenado, ou seja, seu pai roubou o banco logo depois morreu o descendente não pode utilizar o dinheiro roubado sendo este recuperado. A acusação não passa da pessoa do imputado, somente pode recair no autor coautor ou participe.
Espécies de ação penal privada
Comum ou originária: trata-se de ação penal de iniciativa privada tradicional, sem qualquer especificidade, podendo ser ajuizada através da queixa, no prazo decadencial de 06 meses pelo ofendido ou o seu representante legal.
Personalíssima: é uma ação penal de iniciativa privada restrita a iniciativa pessoal da vítima, não há a sucessão processual prevista no art. 31 do CPP. Hoje só encontramos essa ação no artigo 236 CP.
Subsidiária: também chamada de queixa substitutiva, exige uma atenção maior, pois se trata de legitimação extraordinária para o ofendido exercer a ação penal em um crime que é de iniciativa pública art. 29 CPP.
Institutos previstos para ação penal privada art. 107 CP
Renuncia: a renuncia do direito de queixa, também é possível ao direito de representação, é um ato unilateral do ofendido que não necessita de aceitação do imputado para produção de efeitos. Somente se pode falar em renuncia antes do exercício do direito de queixa ou de representação, poderá ser expresso art. 50 CPP ou tácito art. 104 paragrafo único CP, quando houver a pratica de ato incompatível com intenção de acusar alguém , não importa se houve indenização não importa em perda do direito de queixa.
OBS: se for realizada composição civil de danos na lei 9.099/95 desde que homologado não pode mais ajuizar ação sendo crime de menor potencial ofensivo.
Perdão: art. 51, CPP art. 106 CP pode perdoar ate a sentença condenatória. Trata-se ade ato bilateral, na medida em que o ofendido deve oferecer e o réu aceitar. É possível a partir do recebimento da queixa, antes pode haver renuncia, em caso de concurso de agentes o perdão oferecido a um dos réus a todos aproveitam art. 51 CPP.
Perempção: art. 60 CPP é uma penalidade, sanção de natureza processual ao querelante negligente e que conduz a extinção do processo e da punibilidade.
OBS: a desistência não esta consagrada no art. 60 CPP mas é considerada uma causa supralegal de perempção
Caso concreto
1-a- Paula tem capacidade de ser parte uma vez que foi vitima do crime, portanto não possui capacidade de estar em juízo, assim sua incapacidade terá que ser suprida através de representação.
1-b- Não, ainda que emancipada Paula é inimputável uma vez que a emancipação só gera efeitos civis. Assim é necessário a intervenção do representante legal
1-c- de acordo com art. 5º CC a menor idade cessa aos 18 anos, assim não faz mais sentido que no processo penal permaneça a legitimidade concorrente para os entre 18 e 21 anos. Desta forma o art. 34 CPP perdeu seu objeto.
2- B
3-D. art. 63 caput parte final
PPS: ação ex delicto: pratica um crime contra outra pessoa, quando a vitima foi ajuizar ação o crime já esta prescrito, o autor não responde pelo crime mas não impede sanção na vara cível.
Efeitos da condenação art.91 CP quando pratica o crime o juiz pode aplicar o efeito extrapenal o juiz deve fundamentar porque foi absolvido, podendo haver efeito extrapenal como ação na vara cível bemcomo sanção administrativa.
Ação ex delicto : por conta de uma mesma infração penal, cuja pratica é atribuída a determinada pessoa, podem ser exercidas duas pretensões distintas que são: 1- PELO LADO DO ESTADO: a de impor a pena cominada em lei. 2- PRETENSÃO A REPARAÇÃO DO DANO QUE A SUPOSTA INFRAÇÃO PENAL PODE TER CAUSADO A DETERMINADA PESSOA. EXEMPLO: lesão corporal, homicídio.
OBS: a sentença na vara penal faz coisa julgada, só se discuti na esfera cível o valor. 
De acordo com art. 91 I CP um dos efeitos da condenação é tornar certa a obrigação de indenizar o dano. Trata-se de efeito extrapenal obrigatório aplicável independentemente de expressa declaração por parte do juiz, uma vez que é inerente a condenação. Necessita-se apenas do transito em julgado e é claro declara a constatação de um dano a ser indenizado em favor de determinada pessoa, essa decisão passa a valer como título executivo a ser promovido no juízo cível.
Jurisdição penal
A jurisdição penal deve ser concebida como um poder dever de realização de justiça estatal por órgãos especializados do Estado. No processo penal existe lide (conflito entre partes), é uma jurisdição destinada a conhecer a pretensão acusatória para acolhendo-a exercer o poder de penalizar e detêm o juiz.
A jurisdição é um direito fundamental. O direito fundamental de ser julgado por um juiz natural cujo a competência esta pré-fixada em lei. É uma garantia constitucional do cidadão.
Princípios da jurisdição penal
Imparcialidade: o juiz não pode tender de maneira favorável ou desfavorável a nenhuma das partes velando pelo princípio da isonomia.
Inercia: o poder dever somente pode ser exercido mediante provocação, vedado ao juiz proceder de ofício.
Juiz Natural: deve ter um juízo pré-estabelecido. Com fundamento no estado democrático de direito cada cidadão tem o direito de saber a autoridade que irá processa-lo (promotor natural) e qual juiz do tribunal que irá julga-lo (juiz natural).
Indeclinabilidade da jurisdição: o juiz não pode deixar de dizer o direito, transferir sua função jurisdicional.
Características da jurisdição
Substutividade: O estado substitui a parte, trazendo para si o monopólio da aplicabilidade da lei, impedindo que a parte pratique justiça com as próprias mãos.
Inércia: o juiz não poder proceder de ofício só se for provocado.
Definitividade: é decisivo, encerra o caso concreto cirando coisa julgada.
Competência jurisdicional
Define qual jurisdição vai julgar, através de RAZÃO DA METÉRIA, RAZÃO DA FUNÇÃO, RAZÃO DO LOCAL.
Competência em razão da pessoa art. 69 VII, CPP: concerne a condição funcional ou a qualidade das pessoas acusadas. É a partir do exame dessa regra que se define se determinada ação penal tramitará perante os juízos singulares ou perante os tribunais. Competência absoluta.
Competência em razão da matéria art. 69 III, CPP: esse critério leva em conta a natureza das fatos incriminados. Estabelece qual justiça será competente para o processo e julgamento da infração. Competência absoluta
Justiça especial militar
Justiça especial eleitoral
Justiça comum federal
Justiça comum estadual
Competência em razão do local art. 69, I, CPP: refere-se ao lugar onde ocorreu a infração penal, possibilita definir por exemplo a comarca no âmbito da justiça estadual. O juiz não pode declarar de ofício s. 33 STJ por se tratar de competência relativa.
OBS: art. 102, 105, 108, 109, 124, 125 CF/88 Súmula 721 sendo de competência estadual é julgado pelo tribunal do júri havendo prerrogativa é julgado em seu respectivo tribunal natural.
PPS: S. 122 STJ havendo conflito entre competência estadual ou federal, prevalece a federal
OBS prova: Súmulas 38, 42, 122, 140,142, 147 STJ
Teorias para definição do lugar
Resultado: regra geral art. 70 CPP onde ocorre o resultado.
Atividade: lugar do ato ou fato.
Ubiquidade: apenas crimes a distância, envolve países soberanos tanto faz o resultado ou atividade.
Causas modificativas da competência 
Conexão: art. 76 presença de duas ou mais infrações. É o vínculo presente entre as infrações aconselhando a junção dos processos para evitar decisões contraditórias, para economia processual e melhor conhecimento dos fatos, se divide em: INTERSUBJETIVA, OCASIONAL, CONCURSO.
INTERSUBJETIVA: art. 76, I, CPP busca celeridade, economia processual, duas ou mais pessoas são julgadas pelo mesmo processo.
OCASIONAL: duas ou mais infrações penais praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, sem qualquer ajusto prévio, sem uma saber da outra.
Conexão intersubjetiva por reciprocidade: duas ou mais infrações penais cometidas por duas ou mais pessoas, umas contra as outras.
Conexão intersubjetiva por concurso: duas ou mais infrações penais praticadas por várias pessoas em concurso.
Conexão objetiva consequencial art. 76, II, CPP: tem o objetivo de ocultar provas de um crime.
Conexão instrumental ou probatório art. 76 III: junta elementos de crimes anteriores conexos a prova anterior que comprova o crime.
Continência art. 77, I, II, CPP: várias pessoas em só crime, reunida em só processo.
Tópicos da prova
Causas modificativas intersubjetivas, ocasional, concurso, recíproca.
Art. 78 II, a, CPP no lugar da pena mais grave
Institutos da ação penal privada perdão, renuncia, perempção.
Independência de instâncias quanto a decisão penal ação civil EX DELICTA.
Prisão preventiva, para não atrapalhar o processo art. 311 apenas em crimes com pena superior a 4 anos de PPL e art. 313 III se envolver violência contra mulher, familiar idoso, criança.
Art. 109 IV CF/88: compete aos juízes federais processar e julgar crimes políticos, infrações penais, praticados em detrimento de bens serviços ou interesse da união ou entidades autárquicas ou empresas públicas, excluindo as contravenções penais mantendo a competência da justiça militar e eleitoral.
Princípios da ação penal pública obrigatoriedade não ocorre na ação penal privada que é regida pela oportunidade e convencionalidade. O princípio da obrigatoriedade é mitigado em crimes de organização criminosa quando o acusado realiza a delação premiada e nas transações penais pode não ser obrigado a oferecer denuncia.
Art. 105, a, b, c, d CF/88 competência do STJ a- crimes comuns, governadores dos estados e distrito federal. B- mandato de segurança habeas data contra de ministro de estado bem como comandantes da marinha exercito aeronáutica como também do próprio tribunal. C- habeas corpus contra governadores de estado e distrito federal, membros do tribunal de contas tribunais regionais federais, tribunais regionais eleitorais e do trabalho membros do conselho de tribunal de contas dos municípios e ministério público da união. D- conflitos de competência entre qualquer tribunal exceto conflito entre tribunais superiores bem como tribunais e juízes ao STJ não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos.
Trafico de drogas é um crime de ação múltipla o policial precisa de fundadas razões, tem a comprovação das razões não responde por crime.
Não cabe fiança em crimes de trafico de drogas pois são equiparados a hediondos é permitida liberdade provisória sem arbitrar fiança chamada liberdade provisória pois não possui requisitos da prisão preventiva.

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