A História da Nutrição no Brasil

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Em 1940, foi registrado a primeira atuação de um profissional como dietista na assistência a um paciente. Apesar de ser uma carreira, até então, praticada por muitas pessoas que sentiam afinidade com a ciência da alimentação, foi somente em 1962 que o primeiro curso de graduação em ciências da nutrição foi criado no Brasil, porém era pouco procurado por essa profissão não contar com uma regulamentação própria, conselhos e sindicatos.
Para poder ganhar força no mercado de saúde e valorização na sua atuação, os especialistas graduados em ciências da nutrição, se uniram para regulamentar a profissão. Essa luta, entretanto, foi longa, e somente em 1976 é que começaram as movimentações federais para a instituição de um conselho que regulamentasse e coordenasse a atuação dos nutricionistas em todo o Brasil.
A partir da criação dos conselhos, a presença do nutricionista no mercado de trabalho só aumentou. Desde o início da década de 90, esse profissional tem ganhado espaço para atuar não somente na assistência ao paciente, mas também em todos os locais onde o contato com a preparação de refeições, controle de qualidade de alimentos e estudos relacionados com a ciência da nutrição são realizados.
O nutricionista é, atualmente, um profissional muito valorizado, graças aos avanços das pesquisas na área da saúde, que mostram que o cuidado com a nossa alimentação é capaz de ajudar a evitar vários problemas metabólicos e fisiológicos. Esse cuidado com a qualidade do que comemos, entretanto, não é feito apenas nos hospitais, mas também nas cozinhas, nas indústrias alimentícias, nos consultórios, nas clínicas de beleza e em vários outros locais onde, atualmente, o nutricionista pode e deve atuar.
Apesar de poder atuar nas mais diversas áreas e ser um profissional indispensável para o funcionamento de vários serviços relacionados à saúde e à alimentação, o nutricionista ainda precisa conquistar muitas outras vitórias antes de celebrar a consagração da profissão. Os Conselhos Federais e Regionais, ajudam a estabelecer normatizações e regulamentações para os profissionais, mas ainda muita coisa deve ser feita para que o profissional se imponha mais no mercado de trabalho. Assim como os sindicatos, que devem atuar mais, a fim de auxiliar na valorização e conquistas do profissional de nutrição.