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Patologias
pediatria
cirúrgicas emPatologias
pediatria
LÁBIO LEPORINO
FENDA PALATINA
ETIOLOGIA
• Podem ser provocados pela exposição à
teratógenos como álcool, anticulvulsivantes e
isotretionina.
O uso da fenitoína durante a gravidez está
associado ao aumentos de 10 vezes na incidência
de LL.
Gestantes fumantes possuem uma incidência de
bebês com LL 2 vezes maior do que as não
fumantes.
Podem ser provocados pela exposição à
teratógenos como álcool, anticulvulsivantes e
isotretionina.
O uso da fenitoína durante a gravidez está
associado ao aumentos de 10 vezes na incidência
de LL.
Gestantes fumantes possuem uma incidência de
bebês com LL 2 vezes maior do que as não
fumantes.
•
•
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
•
•
Lábio leporino: evidente no parto
Fenda palatina: identificada quando o
examinador coloca um dedo diretamente
no palato
Diagnóstico pré-natal: Quando ocorrem
Lábio leporino: evidente no parto
Fenda palatina: identificada quando o
examinador coloca um dedo diretamente
no palato
Diagnóstico pré-natal: Quando ocorrem•
isoladamente, a sensibilidade da USG fetal
para a fenda palatina é de 50%. O lábio
intacto é o mais difícil de diagnosticar na
fase pré-natal.
CONDUTATERAPÊUTICA
•
•
•
•
O tratamento é direcionado para:
o fechamento das fendas,
prevenção de complicações e
facilitação do crescimento e
•
•
•
•
tratamento é direcionado para:
o fechamento das fendas,
prevenção de complicações e
facilitação do crescimento e
desenvolvimento normais da
criança.
Correção cirúrgica•
CORREÇÃO CIRÚRGICA – LÁBIO
LEPORINO
CORREÇÃO CIRÚRGICA – FENDA
PALATINA
CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO –
LÁBIO LEPORINO
Posicionamento (decúbito dorsal ou lateral);
Conter a criança (restringir o movimento dos braços
impedir que a criança se vire no leito);
•
• e
CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO –
LÁBIO LEPORINO
Posicionamento (decúbito dorsal ou lateral);
Conter a criança (restringir o movimento dos braços
impedir que a criança se vire no leito);
• Cuidados meticulosos com a linha da sutura (limpeza
cuidadosa com um swab emudecido com soro
fisiológico);
Alimentação (através de seringa com gotejador de
borracha);
Aspiração suave da boca e das secreções da nasofaringe
podem ser necessárias.
•
•
CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO –
FENDA PALATINA
•
•
Posicionamento (não há restrição);
Conter a criança (manter as mãos da criança longe
da boca);
Alimentação (Pode retomar a alimentação com
mamadeira, ao peito ou copo logo após a cirurgia;
Não é permitido a ingestão de alimentos duros que
possam danificar o palato corrigido);
Para uma boa alimentação são desenvolvidas
placas palatinas pré-moldadas.
Posicionamento (não há restrição);
Conter a criança (manter as mãos da criança longe
da boca);
Alimentação (Pode retomar a alimentação com
mamadeira, ao peito ou copo logo após a cirurgia;
Não é permitido a ingestão de alimentos duros que
possam danificar o palato corrigido);
Para uma boa alimentação são desenvolvidas
placas palatinas pré-moldadas.
•
•
•
COMPLICAÇÕES
• Dificuldades na alimentação (tempo de
alimentação excessivo, deglutição de muito ar,
fadiga)
Dentição alterada
Desenvolvimento da fala alterado (voz anasalada
e dificuldade de pronuncia de algumas
consoantes)
Otite média e pneumonia.
Dificuldades na alimentação (tempo de
alimentação excessivo, deglutição de muito ar,
fadiga)
Dentição alterada
Desenvolvimento da fala alterado (voz anasalada
e dificuldade de pronuncia de algumas
consoantes)
Otite média e pneumonia.
•
•
•
APOIO AOS PAIS NAALIMENTAÇÃO
Patologias urogenitasPatologias urogenitas
Epispádia e hipospádia
• Epispádia: É uma anomalia uretral rara (1 de
200.00) na qual o orifício está na superfície
dorsal do pênis.
Hipospádia: É uma anomalia congênita em que
o meato uretral se abre na face ventral do pênis.
(1 de 300).
Ambas as condições geram uma menor distância
até a bexiga, facilitando o acesso de bactérias. A
causa exata é desconhecida, mas possivelmente
ligada a fatores genéticos.
Epispádia: É uma anomalia uretral rara (1 de
200.00) na qual o orifício está na superfície
dorsal do pênis.
Hipospádia: É uma anomalia congênita em que
o meato uretral se abre na face ventral do pênis.
(1 de 300).
Ambas as condições geram uma menor distância
até a bexiga, facilitando o acesso de bactérias. A
causa exata é desconhecida, mas possivelmente
ligada a fatores genéticos.
•
•
Epispádia
Hipospádia
Conduta terapêutica
Fimose
Conduta terapêutica
• Fimose fisiológica: não requer nenhum
procedimento
• Fimose patológica: Tratamento cirúrgico
Conduta terapêutica
• Fimose fisiológica: não requer nenhum
procedimento
• Fimose patológica: Tratamento cirúrgico
▫ postectomia ou circuncisão tem sido o tratamento
tradicional para fimose.
Cuidados de
operatório
enfermagem no pós-
•
•
Avaliar eritema, edema ou sangramento ativo;
Registrar a primeira micção pós-procedimento
que deve ser entre 6 e 8 horas;
Realizar o controle da dor, higiene do local
Orientar para não apertar a fralda
Avaliar eritema, edema ou sangramento ativo;
Registrar a primeira micção pós-procedimento
que deve ser entre 6 e 8 horas;
Realizar o controle da dor, higiene do local
Orientar para não apertar a fralda
•
•
Hidrocele
• Para facilitar o diagnóstico utiliza-se
a prova de transiluminação.
CONDUTA TERAPÊUTICA:
• Ligadura alta do conduto peritôneo-
vaginal, normalmente realizada
meses a 1 ano de vida
dos 6vaginal, normalmente realizada
meses a 1 ano de vida
dos 6
• O procedimento é chamado de
hidrocelectomia
CONDUTA
TERAPÊUTICA:
• Ligadura alta do
conduto peritôneo-
• O procedimento
é chamado de
hidrocelectomia
• O procedimento
é chamado de
hidrocelectomia
Criptorquidia
• A migração dos testículos para o escroto
acontece no 7º mês de gestação e a causa
dessa falha de descida pode ser: mecânica,
hormonal, cromossômica ou enzimática.
Podem estar localizados na cavidade
abdominal (retroperitoneal ou
intracanalicular), no trajeto de migração
(inguinal ou escrotal alta) ou fora do trajeto
de migração (testículo ectópico) e podem ser
uni ou bilaterais
A migração dos testículos para o escroto
acontece no 7º mês de gestação e a causa
dessa falha de descida pode ser: mecânica,
hormonal, cromossômica ou enzimática.
Podem estar localizados na cavidade
abdominal (retroperitoneal ou
intracanalicular), no trajeto de migração
(inguinal ou escrotal alta) ou fora do trajeto
de migração (testículo ectópico) e podem ser
uni ou bilaterais
•
Conduta terapêutica
cirúrgica
• Orquidopexia que é realizada para liberar
o cordão espermático, e em seguida os
testículos são puxados para o escroto e
fixados no local.
Complicações: se não tratada até a
idade escolar a criptorquidia pode
ocasionar esterilidade, risco aumentado
de câncer testicular, trauma e torções,
além de problemas estéticos e psicológicos
pelo escroto vazio.
Orquidopexia que é realizada para liberar
o cordão espermático, e em seguida os
testículos são puxados para o escroto e
fixados no local.
Complicações: se não tratada até a
idade escolar a criptorquidia pode
ocasionar esterilidade, risco aumentado
de câncer testicular, trauma e torções,
além de problemas estéticos e psicológicos
pelo escroto vazio.
•
HÉRNIA UMBILICAL
HÉRNIA UMBILICAL
•É causada por um defeito de
fechamento de músculos abdominais
que dão suporte a base do umbigo
permitindo a protrusão de alças
intestinais empurrando o umbigo
para fora.
•É comum especialmente em
neonatos de baixo peso ao
nascimento e negros.
HÉRNIA UMBILICAL
•É causada por um defeito de
fechamento de músculos abdominais
que dão suporte a base do umbigo
permitindo a protrusão de alças
intestinaisempurrando o umbigo
para fora.
•É comum especialmente em
neonatos de baixo peso ao
nascimento e negros.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O defeito aparece como uma tumefação mole coberta por
pele sendo mais óbvio quando o bebê chora ou faz algum
esforço;
O aumento na pressão resulta em uma protrusão mais
visível.
A maioria das hérnias umbilicais são assintomáticas, não
tendo quaisquer riscos para a criança.
Raramente podem surgir manifestações de encarceramento
(incapacidade de redução da tumefacção) ou
estrangulamento (dor, vómitos, obstipação, aspecto tóxico,
etc.).
•
•
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O defeito aparece como uma tumefação mole coberta por
pele sendo mais óbvio quando o bebê chora ou faz algum
esforço;
O aumento na pressão resulta em uma protrusão mais
visível.
A maioria das hérnias umbilicais são assintomáticas, não
tendo quaisquer riscos para a criança.
Raramente podem surgir manifestações de encarceramento
(incapacidade de redução da tumefacção) ou
estrangulamento (dor, vómitos, obstipação, aspecto tóxico,
etc.).
•
•
•
CONDUTATERAPÊUTICA
• A maioria das hérnias umbilicais não é tratada
cirurgicamente. Na maior parte dos casos, por volta dos
3 anos de idade a hérnia umbilical encolhe e fecha sem
tratamento.
As indicações para a correção da hérnia umbilical
incluem:
▫ hérnia umbilical estrangulada (complicação rara na
infância)
▫ grandes defeitos (> 1,5 cm) após os 2 anos
▫ defeitos que não fecham espontaneamente até os 4
ou 5 anos de idade
A maioria das hérnias umbilicais não é tratada
cirurgicamente. Na maior parte dos casos, por volta dos
3 anos de idade a hérnia umbilical encolhe e fecha sem
tratamento.
As indicações para a correção da hérnia umbilical
incluem:
▫ hérnia umbilical estrangulada (complicação rara na
infância)
▫ grandes defeitos (> 1,5 cm) após os 2 anos
▫ defeitos que não fecham espontaneamente até os 4
ou 5 anos de idade
•
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Orientar a família sobre a evolução da
patologia
Orientar a família que o uso da cinta ou
moeda no umbigo é ineficaz
Orientar a família que não se
recomendam a redução manual da
hérnia por não terem quaisquer efeitos
positivos na evolução da mesma.
•
Orientar a família sobre a evolução da
patologia
Orientar a família que o uso da cinta ou
moeda no umbigo é ineficaz
Orientar a família que não se
recomendam a redução manual da
hérnia por não terem quaisquer efeitos
positivos na evolução da mesma.
•
•
A etiologia dessas malformações está
relacionada a mães com < 20 anos, deficiência
de ácido fólico, hipoxemia, uso de salicilatos,
paracetamol, ibuprofeno, pseudoepinefrina,
cocaína, maconha e álcool. A onfalocele
normalmente está associada a outras
malformações e o intestino funciona bem,
enquanto na gastrosquise o aparelho
gastrointestinal não funciona bem, mas
dificilmente existem outras complicações.
A etiologia dessas malformações está
relacionada a mães com < 20 anos, deficiência
de ácido fólico, hipoxemia, uso de salicilatos,
paracetamol, ibuprofeno, pseudoepinefrina,
cocaína, maconha e álcool. A onfalocele
normalmente está associada a outras
malformações e o intestino funciona bem,
enquanto na gastrosquise o aparelho
gastrointestinal não funciona bem, mas
dificilmente existem outras complicações.
GASTROSQUISE
• O defeito abdominal é relativamente pequeno (2
a 5 cm), deixando intestino delgado, parte do
colón proximal e por vezes estômago, bexiga
exteriorizados por uma abertura lateral,
normalmente à direita do cordão umbilical, não
apresentando revestimento.
As alças intestinais ficam edemaciadas, com
congestão e espessamento devido á exposição ao
líquido amniótico.
O defeito abdominal é relativamente pequeno (2
a 5 cm), deixando intestino delgado, parte do
colón proximal e por vezes estômago, bexiga
exteriorizados por uma abertura lateral,
normalmente à direita do cordão umbilical, não
apresentando revestimento.
As alças intestinais ficam edemaciadas, com
congestão e espessamento devido á exposição ao
líquido amniótico.
•
Prognóstico:
• Sobrevida em gastrosquise: 85 a 90%.
Causas principais de mortalidade estão
relacionadas a prematuridade e
presença de malformações associadas.
Tratamento cirúrgico:
• Em pequena extensão, o fechamento
pode ser feito de imediato.
• Se a evisceração for acentuada, a
cirurgia terá que ser realizada em
etapas.
• Em pequena extensão, o fechamento
pode ser feito de imediato.
• Se a evisceração for acentuada, a
cirurgia terá que ser realizada em
etapas.
ONFALOCELE
• A parede abdominal anterior é
desprovida de revestimento
musculoaponeurótico e cutâneo de
extensão variável, onde as vísceras se
exteriorizam centralmente ao cordão
umbilical cobertas por uma membrana
avascular transparente. O tamanho e o
A parede abdominal anterior é
desprovida de revestimento
musculoaponeurótico e cutâneo de
extensão variável, onde as vísceras se
exteriorizam centralmente ao cordão
umbilical cobertas por uma membrana
avascular transparente. O tamanho e o
conteúdo dessa “massa” de
de 2 a 15 cm, normalmente
fígado, estômago, intestino
grosso.
órgãos varia
contendo
delgado e
CUIDADOS INICIAIS
• Manter o conteúdo exteriorizado ou herniado
em saco plástico estéril ou coberto com
compressas estéreis umedecidas com soro
fisiológico morno. OBS: o saco de preferência
deve recobrir as extremidades inferiores, região
abdominal e tórax, até a altura das axilas
Manter o RN aquecido
Programar acesso venoso central (PICC ou
dissecção) em MMSS e cabeça
Manter o conteúdo exteriorizado ou herniado
em saco plástico estéril ou coberto com
compressas estéreis umedecidas com soro
fisiológico morno. OBS: o saco de preferência
deve recobrir as extremidades inferiores, região
abdominal e tórax, até a altura das axilas
Manter o RN aquecido
Programar acesso venoso central (PICC ou
dissecção) em MMSS e cabeça
•
•
CUIDADOS INICIAIS
• Verificar sinais vitais de hora em hora até
RN esteja estabilizado
Monitorar as perdas de fluido, coloração,
perfusão e a presença de edema das alças
intestinais
Balanço hídrico rigoroso
que o
•
Verificar sinais vitais de hora em hora até
RN esteja estabilizado
Monitorar as perdas de fluido, coloração,
perfusão e a presença de edema das alças
intestinais
Balanço hídrico rigoroso
•
•
• Manter a criança em decúbito lateral direito
para favorecer o retorno venoso e diminuir o
edema de alças intestinais exteriorizadas
CUIDADOS INICIAIS
•
•
•
•
Manter
Manter
Manter
hidratação venosa
SOG em sifonagem
RN sedado e medicado para dor
a ventilação com
•
•
•
•
Manter
Manter
Manter
hidratação venosa
SOG em sifonagem
RN sedado e medicado para dor
a ventilação comIntubação orotraqueal – evitar
máscara e ambú para prevenir a distensão
abdominal
•Principais Cuidados conforme
Manual Atenção à Saúde do RN
(BRASIL, 2011):
•RNs com onfalocele e
gastrosquise, recomenda-se o
início da ventilação, para evitar
distensão gástrica e das alças
intestinais.
•Deve-se manter a sonda gástrica
aberta para descomprimir o
estômago e as alças intestinais.
Fonte Ilustrativa: Enfermagem na
Prática Materno-Neonatal (2012)
•Principais Cuidados conforme
Manual Atenção à Saúde do RN
(BRASIL, 2011):
•RNs com onfalocele e
gastrosquise, recomenda-se o
início da ventilação, para evitar
distensão gástrica e das alças
intestinais.
•Deve-se manter a sonda gástrica
aberta para descomprimir o
estômago e as alças intestinais.
Fonte Ilustrativa: Enfermagem na
Prática Materno-Neonatal (2012)
Nos casos de onfalocele
e gastrosquise deve-se
proteger o conteúdo
herniado com
compressa estéril e
envolvê-lo com plástico
poroso para evitar
rotura, contaminação e
perda de líquido e calor
Nos casos de onfalocele
e gastrosquise deve-se
protegero conteúdo
herniado com
compressa estéril e
envolvê-lo com plástico
poroso para evitar
rotura, contaminação e
perda de líquido e calor
Fonte Ilustrativa: Enfermagem na
Prática Materno-Neonatal (2012)
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Gastrosquise: dependendo do tamanho do
defeito o fechamento pode ser feito de imediato,
quando isso não for possível, utiliza-se uma
bolsa de silicone polimérico, na qual o conteúdo
Gastrosquise: dependendo do tamanho do
defeito o fechamento pode ser feito de imediato,
quando isso não for possível, utiliza-se uma
bolsa de silicone polimérico, na qual o conteúdo
abdominal é colocado e a bolsa suturada na
do abdômen.
Complicações: enterocolite necrotizante,
síndrome do intestino curto, má rotação,
obstrução intestinal e colestase dependente
infusão prolongada de nutrição parenteral.
base
•
da
• Onfalocele existem dois tipos de tratamento, o
cirúrgico e o conservador.
• Nas malformações pequenas e moderadas, a pele
do abdomem e tórax podem ser mobilizadas com
uma sutura sobre a membrana cobrindo a
onfalocele, também se utiliza material sintético,
como silicone, ou enxertos de pele humana ou suína.
• Posteriormente deve ser realizada a cirurgia para o
retorno das vísceras à cavidade abdominal.
• Onfalocele existem dois tipos de tratamento, o
cirúrgico e o conservador.
• Nas malformações pequenas e moderadas, a pele
do abdomem e tórax podem ser mobilizadas com
uma sutura sobre a membrana cobrindo a
onfalocele, também se utiliza material sintético,
como silicone, ou enxertos de pele humana ou suína.
• Posteriormente deve ser realizada a cirurgia para o
retorno das vísceras à cavidade abdominal.
TÉCNICA DE REDUÇÃO DA
ONFALOCELE
Diferenças entre Gastrosquise e Onfalocele
Onfalocele Gastrosquise
Localização do
defeito
Anel umbilical Paraumbilical
Defeito na
parede
Variável (entre 4
a 10 cm)
Pequeno (menos
que 4 cm)
Saco presente AusenteSaco presente Ausente
Cordão
umbilical
Incluído no
defeito
Lateral ao defeito
Intestino Aspecto normal Edemaciado,
presença de casca
inflamatória
Anomalias
associadas
Comuns (mais de
50% dos casos)
Raras
NEUROLÓGICAS
Patologias Cirúrgicas em Pediatria
HidrocefaliaHidrocefalia
Neurológicas
Defeitos da
coluna
vertebral
HIDROCEFALIA
• É o resultado do acúmulo de
líquido cefalorraquidiano (LCR)
nos ventrículos ou espaços
subaracnóides decorrentes de
fatores intrínsecos ou
É o resultado do acúmulo de
líquido cefalorraquidiano (LCR)
nos ventrículos ou espaços
subaracnóides decorrentes de
fatores intrínsecos ou
extrínsecos que comprometem
circulação liquórica cerebral
resultando no aumento dos
ventrículos e/ou hipertensão
intracraniana.
a
CLASSIFICAÇÃO
•Hidrocefalia não comunicante:
obstrução do fluxo de LCR
dentro do sistema ventricular,
impedindo a comunicação entre
os ventrículos.
obstrução do fluxo de LCR
dentro do sistema ventricular,
impedindo a comunicação entre
os ventrículos.
•Hidrocefalia comunicante:
resulta de um déficit de
absorção do LCR no espaço
subaracnóideo.
HIDROCEFALIA ADQUIRIDA
• Hemorragias: aneurismas, malformações
árterio-venosas ou traumatismos.
Tumores.
Processos inflamatórios crônicos
(neurocisticercose, a toxoplasmose, que levam
uma reação inflamatória e exsudato).
•
•
Hemorragias: aneurismas, malformações
árterio-venosas ou traumatismos.
Tumores.
Processos inflamatórios crônicos
(neurocisticercose, a toxoplasmose, que levam
uma reação inflamatória e exsudato).
•
•
a
• Infecção do SN (principalmente a meningite e a
toxoplasmose).
Hidrocefalia por produção excessiva do LCR.•
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
•
•
•
•
•
Aumento rápido do perímetro cefálico.
Fontanela anterior abaulada/tensa.
Distensão das veias do couro cabeludo.
Crises convulsivas
Sinal de Macewen (som de “vaso rachado”)
•
•
•
•
•
Aumento rápido do perímetro cefálico.
Fontanela anterior abaulada/tensa.
Distensão das veias do couro cabeludo.
Crises convulsivas
Sinal de Macewen (som de “vaso rachado”) à
percussão do crânio, indicando a separação das
suturas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
•
•
Aumento e tensão das fontanelas.
Olhar de “sol poente” (esclerótica
visível acima da íris).
Sinais de hipertensão intracraniana:
vômitos, irritabilidade, letargia, apnéia
e bradicardia.
Desenvolvimento neuropsicomotor
retardado.
Crises convulsivas e sonolência
excessiva
Aumento e tensão das fontanelas.
Olhar de “sol poente” (esclerótica
visível acima da íris).
Sinais de hipertensão intracraniana:
vômitos, irritabilidade, letargia, apnéia
e bradicardia.
Desenvolvimento neuropsicomotor
retardado.
Crises convulsivas e sonolência
excessiva
•
•
•
DIAGNÓSTICO
•
•
Sinais clínicos
Ultrassonografia no período pré-natal
antecedentes de malformações
Medida do perímetro cefálico
Radiografia do crânio
USG transfontanela
TC e ressonância do crânio
se houver
Sinais clínicos
Ultrassonografia no período pré-natal
antecedentes de malformações
Medida do perímetro cefálico
Radiografia do crânio
USG transfontanela
TC e ressonância do crânio
•
•
•
•
CONDUTATERAPÊUTICA
•
•
•
Alívio da hidrocefalia;
Tratamentos das complicações;
Tratamento de problemas relacionados
ao desenvolvimento psicomotor.
Tratamento cirúrgico
▫ Por remoção direta de uma obstrução
▫ Realização de um procedimento de Derivação
(Shunts)
•
•
•
Alívio da hidrocefalia;
Tratamentos das complicações;
Tratamento de problemas relacionados
ao desenvolvimento psicomotor.
Tratamento cirúrgico
▫ Por remoção direta de uma obstrução
▫ Realização de um procedimento de Derivação
(Shunts)
•
CONDUTATERAPÊUTICA
• As principais complicações
são infecção e o mau
funcionamento:
▫ obstrução mecânica levando ao
da DVPAs principais complicações
são infecção e o mau
funcionamento:
▫ obstrução mecânica levando ao aumento
da pressão intracraniana (PIC), em geral,
acompanhada por agravamento do estado
neurológico.
VENTRICULOSTOMIA
• Nas hidrocefalias não-comunicantes
pode ser feito um procedimento
denominado terceira ventriculostomia
Nas hidrocefalias não-comunicantes
pode ser feito um procedimento
denominado terceira ventriculostomia
endoscópica - caracterizado por uma
abertura no assoalho do terceiro
ventrículo através de um endoscópio,
permitindo que o LCR flua livremente
pelo ventrículo previamente
bloqueado (HOCKENBERRY, 2006)
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO
PÓS-OPERATÓRIO
• Manter decúbito dorsal ou lateral tendo cuidado sobre
o lado não operado para evitar pressão sobre a válvula
de shunt e áreas de pressão.
Deve-se manter a criança em posição horizontal para
ajudar a prevenir complicações resultantes de uma
redução muito rápida do LCR.
Após cirurgia, trocar curativo diariamente, observando
se há vazamento de líquor e sinais de infecção
Medir perímetro cefálico diariamente e observar sinais
de aumento da PIC
•
Manter decúbito dorsal ou lateral tendo cuidado sobre
o lado não operado para evitar pressão sobre a válvula
de shunt e áreas de pressão.
Deve-se manter a criança em posição horizontal para
ajudar a prevenir complicações resultantes de uma
redução muito rápida do LCR.
Após cirurgia, trocar curativo diariamente, observando
se há vazamento de líquor e sinais de infecção
Medir perímetro cefálico diariamente e observar sinais
de aumento da PIC
•
•
•
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO
PÓS-OPERATÓRIO
• Se houver aumento da PIC, deverá ser feita a elevação
da cabeceira do leito e/ou que seja permitido que a
criança sente para aumentar o fluxo gravitacional
através do shunt.
Observar sinais de meningite, como vômitos em jato,
hipertermia, irritabilidade, letargia, convulsões e
rigidez de nuca.
Observar sinais de peritonite (complicação do
posicionamento distaldo cateter) nos casos de DVP
como: dor à palpação, distensão abdominal,
hipertermia, taquicardia.
Se houver aumento da PIC, deverá ser feita a elevação
da cabeceira do leito e/ou que seja permitido que a
criança sente para aumentar o fluxo gravitacional
através do shunt.
Observar sinais de meningite, como vômitos em jato,
hipertermia, irritabilidade, letargia, convulsões e
rigidez de nuca.
Observar sinais de peritonite (complicação do
posicionamento distal do cateter) nos casos de DVP
como: dor à palpação, distensão abdominal,
hipertermia, taquicardia.
•
•
Sinais e sintomas de aumento da
PIC em lactentes
• fontanela tensa e abaulada, com
de pulsações normais;
suturas cranianas separadas;
irritabilidade, choro agudo;
aumento do perímetro craniano;
ausência
•
•
•
•
•
fontanela tensa e abaulada, com
de pulsações normais;
suturas cranianas separadas;
irritabilidade, choro agudo;
aumento do perímetro craniano;
•
•
•
•
•
veias do couro cabeludo distendidas;
alterações na alimentação e sinal do sol
poente
Cuidados de
operatório
Enfermagem no pós-
• Observar distensão abdominal devido a íleo
paralítico pós-operatório
Controle da dor
Ingesta e excreta são monitorizados
Apoio e orientação aos pais
•
•
•
Observar distensão abdominal devido a íleo
paralítico pós-operatório
Controle da dor
Ingesta e excreta são monitorizados
Apoio e orientação aos pais
•
•
•
• Espinha bífida refere-se ao defeito congênito da
coluna vertebral que envolve o fechamento
ósseo insuficiente da espinha.
• Ocorrem por falha na formação e fechamento do
tubo neural durante o primeiro trimestre da
gravidez.
• Espinha bífida refere-se ao defeito congênito da
coluna vertebral que envolve o fechamento
ósseo insuficiente da espinha.
• Ocorrem por falha na formação e fechamento do
tubo neural durante o primeiro trimestre da
gravidez.
Espinha
Bífida
Oculta
Espinha
Bífida
Cística
lipomeningocele
Meningocele Mielomeningocele
Espinha
Bífida
Oculta
Espinha
Bífida
Cística
1 3
4
2
Lipomeningocele
• É um lipoma ou tumor de tecido
adiposo coberto de pele e localizado
com mais frequência na região
lombossacra.
O cordão espinhal está intacto, com
somente poucas vértebras faltando.
Não é visível externamente a menos
que esteja associada a
manifestações cutâneas ou a
distúrbios neuromusculares.
É um lipoma ou tumor de tecido
adiposo coberto de pele e localizado
com mais frequência na região
lombossacra.
O cordão espinhal está intacto, com
somente poucas vértebras faltando.
Não é visível externamente a menos
que esteja associada a
manifestações cutâneas ou a
distúrbios neuromusculares.
•
•
Meningocele
• É uma protrusão herniária de um cisto
saculiforme das meninges, cheio de LCR.
• As lesões não contém elementos nervosos no seu
interior e é protegida por epiderme normal ou
apresentando tufos de pêlos.
Meningocele
• É uma protrusão herniária de um cisto
saculiforme das meninges, cheio de LCR.
• As lesões não contém elementos nervosos no seu
interior e é protegida por epiderme normal ou
apresentando tufos de pêlos.
Mielomeningocele
• É uma protrusão herniária
de um cisto saculiforme
contendo meninges, LCR
parte da medula óssea
com seus nervos, sendo
recoberta por uma fina
membrana.
econtendo meninges, LCR
parte da medula óssea
com seus nervos, sendo
recoberta por uma fina
membrana.
e
Conduta terapêutica: correção
cirúrgica
• Correção cirúrgica: O fechamento precoce, de
preferência nas primeiras 12 a 18 horas, não apenas
evita a infecção local e o trauma aos tecidos expostos,
como também evita o estiramento de outras raízes
nervosas.
• Os problemas associados são avaliados e tratados com
cirurgia ou medida de suporte:
▫ Hidrocefalia
▫ Meningite
▫ ITU
preferência nas primeiras 12 a 18 horas, não apenas
evita a infecção local e o trauma aos tecidos expostos,
como também evita o estiramento de outras raízes
nervosas.
• Os problemas associados são avaliados e tratados com
cirurgia ou medida de suporte:
▫ Hidrocefalia
▫ Meningite
▫ ITU
Cuidados de Enfermagem
•
•
Proceder ao exame neurológico.
Evitar ruptura e traumatismos: Proteger a lesão
com compressas ou gaze esterilizada, umedecida
com SF0,9% morno; cobrir com plástico
transparente especial estéril. Trocar a gaze cada 2
horas; usar técnica asséptica.
Posicionar o lactente de forma que não pressione a
lesão. Dar preferência a posição ventral.
Mudar de decúbito a cada 2 ou 3 horas ou de
acordo com a tolerância da criança.
Proceder ao exame neurológico.
Evitar ruptura e traumatismos: Proteger a lesão
com compressas ou gaze esterilizada, umedecida
com SF0,9% morno; cobrir com plástico
transparente especial estéril. Trocar a gaze cada 2
horas; usar técnica asséptica.
Posicionar o lactente de forma que não pressione a
lesão. Dar preferência a posição ventral.
Mudar de decúbito a cada 2 ou 3 horas ou de
acordo com a tolerância da criança.
•
•
Cuidados de Enfermagem
•
•
Antibioticoterapia.
Proceder ao esvaziamento da bexiga (via
sondagem contínua ou intermitente).
Manter a higiene íntima adequada após a
eliminação de fezes e urina.
Verificar o perímetro cefálico
diariamente e tensão de fontanela.
Observar os sinais e sintomas de infecção
Apoiar a família.
Antibioticoterapia.
Proceder ao esvaziamento da bexiga (via
sondagem contínua ou intermitente).
Manter a higiene íntima adequada após a
eliminação de fezes e urina.
Verificar o perímetro cefálico
diariamente e tensão de fontanela.
Observar os sinais e sintomas de infecção
Apoiar a família.
•
•
•
•
Doenças DiarreicasDoenças Diarreicas
Ocorre quando a perda de água e eletrólitos nas
fezes é maior do que a normal, resultando no
aumento do volume e da frequência das evacuações
e diminuição da consistência das fezes.
Diarréia é geralmente definida como a ocorrência
de três ou mais evacuações amolecidas ou
líquidas em um período de 24 horas. A diarréia
com sangue, com ou sem muco, é chamada
disenteria.
Tipos de diarreia
• Infecciosa – a maioria
dos patógenos – vírus,
bactérias e parasitas – são
disseminados por via fecal-
oral, através dos alimentos
e água contaminados. O
rotavírus é a causa mais
importante de
gastroenterite grave em
crianças.
Não infecciosa –
dos patógenos – vírus,
bactérias e parasitas – são
disseminados por via fecal-
oral, através dos alimentos
e água contaminados. O
rotavírus é a causa mais
importante de
gastroenterite grave em
crianças.
Não infecciosa –
alergias, deficiências
imunológicas,
intolerâncias
alimentares.
Classificação quanto ao tempo
• Aguda: Frequentemente
associada a um agente Crônica: possui duraçãomaior que 14 dias. Está
associada à síndromes de má-
absorção, doença inflamatória
intestinal, deficiência
imunológica, alergia alimentar,
intolerância à lactose,
tratamento inadequado da
diarreia aguda e à diarreia
crônica inespecífica.
infeccioso, mas também pode
estar relacionada a
antibioticoterapia ou uso de
laxativos. Ela geralmente é
autolimitada, com duração
menor que 14 dias,
resolvendo sem tratamento
específico se a desidratação
não ocorrer.
Crônica: possui duração
maior que 14 dias. Está
associada à síndromes de má-
absorção, doença inflamatória
intestinal, deficiência
imunológica, alergia alimentar,
intolerância à lactose,
tratamento inadequado da
diarreia aguda e à diarreia
crônica inespecífica.
infeccioso, mas também pode
estar relacionada a
antibioticoterapia ou uso de
laxativos. Ela geralmente é
autolimitada, com duração
menor que 14 dias,
resolvendo sem tratamento
específico se a desidratação
não ocorrer.
Desidratação
Perda de líquido corporal que
resulta em desequilíbrio da
água e,em geral, dos
eletrólitos.
Também pode ser pela não
ingestão de água
Desidratação
Perda de líquido corporal que
resulta em desequilíbrio da
água e, em geral, dos
eletrólitos.
Também pode ser pela não
ingestão de água
DETERMINAR A QUANTIDADE DE
SRO QUE SERÁ DADA DURANTE
PRIMEIRAS 4 HORAS
AS
Peso X 75 = volume
a ser ingerido em 4
horas
Fase de expansão - rápida
A solução recomendada: partes iguais de soro
glicosado a 5% e soro fisiológico 100 ml/kg para
infusão em 2 horas.
Exemplo: Uma criança com 5 kg e desidratação
grave deve tomar:
• Soro Glicosado 5% - 250 ml*
• Soro Fisiológico 0,9% - 250 ml*
*Se após essa etapa, a criança continuar
desidratada, administrar 25 a 50 ml por kg de peso
em duas horas.
•
A solução recomendada: partes iguais de soro
glicosado a 5% e soro fisiológico 100 ml/kg para
infusão em 2 horas.
Exemplo: Uma criança com 5 kg e desidratação
grave deve tomar:
• Soro Glicosado 5% - 250 ml*
• Soro Fisiológico 0,9% - 250 ml*
*Se após essa etapa, a criança continuar
desidratada, administrar 25 a 50 ml por kg de peso
em duas horas.
•
•
•
•
Fase
Fase
Fase
de manutenção - reposição
de manutenção - cobrir as perdas normais
de reposição - compensar as perdas
anormais decorrentes da diarréia e vômitos.
O paciente deve ser alimentado normalmente
tomar o SRO, testando-se a aceitação e
tolerância da via oral.
A quantidade administrada por via venosa
anormais decorrentes da diarréia e vômitos.
O paciente deve ser alimentado normalmente
tomar o SRO, testando-se a aceitação e
tolerância da via oral.
A quantidade administrada por via venosa
e
deverá ser reduzida progressivamente, conforme
for aumentando a ingestão de alimento e SRO.
DesnutriçãoDesnutrição
Desnutrição
Qualquer alteração do estado nutricional caracteriza
uma distrofia.
carência de nutrientes (deficiência protéica, raquitismo, anemia)
distúrbios caracterizados por excesso (obesidade,
hipervitaminose).
Desnutrição
Qualquer alteração do estado nutricional caracteriza
uma distrofia.
carência de nutrientes (deficiência protéica, raquitismo, anemia)
distúrbios caracterizados por excesso (obesidade,
hipervitaminose).
• Ainda podemos classificar as distrofias quanto à sua
origem:
Primária – caracterizam-se por uma alteração na
ingestão de alimentos
Secundária – quando um fator orgânico está envolvido.
•
•
A desnutrição caracteriza-se por déficit protéico e/ou calórico.
A falta de alimentos adequados nem sempre é o fator primário
causador da desnutrição e sim a diarréia. Outros fatores
adicionais são: conhecimento inadequado dos cuidados infantis
apropriados, fatores econômicos e políticos.
Como consequência da baixa ingesta alimentar a criança torna-
se hipoativa.
Essa é a primeira resposta adaptativa do organismo à privação
energética.
Posteriormente, ocorre uma parada do crescimento e
desenvolvimento: inicialmente diminui-se o ganho de peso e em
seguida a estatura.
A desnutrição caracteriza-se por déficit protéico e/ou calórico.
A falta de alimentos adequados nem sempre é o fator primário
causador da desnutrição e sim a diarréia. Outros fatores
adicionais são: conhecimento inadequado dos cuidados infantis
apropriados, fatores econômicos e políticos.
Como consequência da baixa ingesta alimentar a criança torna-
se hipoativa.
Essa é a primeira resposta adaptativa do organismo à privação
energética.
Posteriormente, ocorre uma parada do crescimento e
desenvolvimento: inicialmente diminui-se o ganho de peso e em
seguida a estatura.
Tipos de desnutrição
Marasmo é um estado de má nutrição que
resulta de uma deficiência calórica total (calorias
e proteínas).
Significa “desgaste”
Leva ao agravamento do seu estado nutricional
por infecções oportunistas graves.
O alimento é insuficiente em quantidade e
qualidade.
Marasmo é um estado de má nutrição que
resulta de uma deficiência calórica total (calorias
e proteínas).
Significa “desgaste”
Leva ao agravamento do seu estado nutricional
por infecções oportunistas graves.
O alimento é insuficiente em quantidade e
qualidade.
Tipos de desnutrição
A palavra Kwashiorkor significa “doença da
criança mais velha quando um bebê nasce”.
Embora a ingestão calórica possa ser adequada,
observa-se deficiência dietética de proteína.
Ascite, anorexia, alterações em pele, unhas,
cabelos.
A deterioração fatal pode ser causada por
diarreia e infecção ou ser o resultado de uma
insuficiência circulatória.
A palavra Kwashiorkor significa “doença da
criança mais velha quando um bebê nasce”.
Embora a ingestão calórica possa ser adequada,
observa-se deficiência dietética de proteína.
Ascite, anorexia, alterações em pele, unhas,
cabelos.
A deterioração fatal pode ser causada por
diarreia e infecção ou ser o resultado de uma
insuficiência circulatória.
KwashiorkorMarasmo
Tipos de Desnutrição
• O marasmo-kwashiorkor ou Kwashiorkor-
marasmático é uma forma de desnutrição
proteico-calórica na qual os achados clínicos de
O marasmo-kwashiorkor ou Kwashiorkor-
marasmático é uma forma de desnutrição
proteico-calórica na qual os achados clínicos de
kwashiorkor e marasmo são evidentes; a
criança apesenta edema, severa debilidade e
interrupção do crescimento.
Fonte Ilustrativa: Manual de Saúde da Criança –Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Infantil (BRASIL, 2002)
Tratamento
inclui o fornecimento de uma dieta com proteínas,
carboidratos, vitaminas e sais minerais.
Quando a desnutrição resulta de uma diarréia, o
tratamento tem três objetivos:
reidratação com solução oral que também reponha
eletrólitos,
medicamentos como antibióticos e antidiarréicos
fornecimento de uma alimentação adequada.
A alimentação parenteral também pode ser indicada
para crianças muito debilitadas para alimentação oral.
Tratamento
inclui o fornecimento de uma dieta com proteínas,
carboidratos, vitaminas e sais minerais.
Quando a desnutrição resulta de uma diarréia, o
tratamento tem três objetivos:
reidratação com solução oral que também reponha
eletrólitos,
medicamentos como antibióticos e antidiarréicos
fornecimento de uma alimentação adequada.
A alimentação parenteral também pode ser indicada
para crianças muito debilitadas para alimentação oral.
Cuidados de Enfermagem
Hidratação adequada
Tratamento da pele
Restauração da integridade fisiológica
Avaliação de infecções
Cuidados com alimentação parenteral.
Orientação aos pais quanto à alimentação
adequada.
Hidratação adequada
Tratamento da pele
Restauração da integridade fisiológica
Avaliação de infecções
Cuidados com alimentação parenteral.
Orientação aos pais quanto à alimentação
adequada.

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