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ASO CONCRETO DE CIVIL IV

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ASO CONCRETO DE CIVIL IV
CASO 01
Antônio celebrou contrato de compromisso ...
a) A responsabilidade pelo pagamento de cotas condominiais tem qual natureza jurídica?
A responsabilidade pelo pagamento de cotas condominiais é de natureza Propter Rem.
b) No Código Civil Brasileiro há algum dispositivo ...
Existe sim, este dispositivo é o art. 1245 do CC que informa que a transmissão do imóvel para outrem através de compromisso de compra e venda sem a formalização da transferência junto ao Registro de Imóveis não exime o promitente vendedor dos débitos referentes ao bem alienado.
c) Na hipótese narrada, pode-se afirmar que ...
No caso em comento não houve a transferência da propriedade do imóvel, uma vez que a simples manifestação de vontade não é suficiente para a transferir o bem. Aqui Antonio teria apenas posse do bem, pois a transferência de propriedade do imóvel só se realizaria com o devido registro do titulo translativo no Registro de Imóveis (art. 1245, § 1º do CC)
CASO 02
Mariana emprestou a título gratuito ...
POSSE JUSTA porque não há vícios (não é violenta, clandestina ou precária - art. 1.200 CC).
POSSE DE BOA-FÉ, pois o possuidor ignora o vício ou obstáculo que impede a aquisição da coisa (art. 1.201 do CC).
POSSE DIRETA, pois o possuidor exerce os poderes do proprietário, sem nenhum obstáculo, tendo contato físico com a coisa (art. 1.197 CC).
POSSE ORIGINÁRIA, pois não houve a transmissão de uma pessoa para outra por contrato escrito e oneroso.
CASO 03
Marcelo move ação reivindicatória em face de Rodrigo ...
Como advogado(a) de Rodrigo sustentaria seu direito à posse do b em, eis que, inicialmente,
nada  possui  o  autor  da  ação,  pois  não  detém  a  escritura  pública  da  usu capião devidamente registrada.  
2. Sem discutir a questão da usucapião, terá Rodrigo direito à posse do bem? Por quê?
Além  disso,  a  posse  do  im óvel  lhe  fora  transmitida  com  a  morte  de  sua  mãe, possuidora  mansa  e  pacífica  do  imóvel,  com  justo  título  e  animus  domini .  Conforme legislação  em  vigor,  a  posse  é  transmitida  com  o  mesmo  caráter  que  foi  adquirida  (art. 1.206,  CC).  Também,  é  possível  a  permanência  do  sucessor  universal  na  posse  de  seu antecessor,  podendo  unir  ambas  as  posses  (art.  1.207,  CC )  para  efeitos  legais.  
3. Como fica o direito de retenção por benfeitorias?
Quanto  ao direito  de  retenção  por  benfeitorias  necessárias  e  úteis,  Rodrigo  poderá invocá-lo,  alternativamente,  de  acordo  com  o  art.  1.219,  CC,  enquanto  não  lhe  forem indenizadas,  eis que  possuidor  d e  bo a  fé.  As  benfeitorias  voluptuárias  não  geram indeniz ação,  poden do Rodrigo, como possuidor de boa fé, levantá-las se desejar (art. 1.219, CC).
4. E o direito aos frutos?
Sendo possuidor de má fé este terá de indenizar o proprietário, porem será ressarcido pelos custos com a produção e custeio. 
CASO 04
Ana Paula vendeu a Sergio o seu apartamento...
a) Ana Paula continua sendo proprietária do imóvel que ocupa?
Não, pois só é dono do imóvel quem compra através de escritura pública registrada em cartório (R.G.I.).
b) Ana Paula continua sendo possuidora? Se positiva a resposta, a que título?
Sim, possuidora direta.
c) Sergio é possuidor do imóvel que adquiriu?
Sim, possuidor indireto.
d) Se Ana Paula, ao término dos dois meses, não entregar o imóvel a Sergio, o que poderá este fazer?
Poderá entrar com ação de reintegração da posse.
CASO 05
Jonas, proprietário de terreno adquirido de Lauro ...
a) Quem é o atual proprietário do bem e sob qual fundamento?
O atual proprietário do bem é Jonas, pois sua escritura foi devidamente registrada em cartório.
Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.
b) Está correta a ação proposta por Jonas? Esclareça.
Sim, pois a ação reinvidicatória é a ação adequada para o proprietáro sem a posse vir a obtê-la
c) Na hipótese, poderia Jonas ingressar com ação de reintegração de posse? Justifique.
Não, pois Jonas nunca teve a posse.
d) O que é função social da propriedade? Há previsão no direito brasileiro?
É um conceito intrínseco à própria propriedade privada. Não basta a titularidade, o proprietário deve estar sensibilizado para com o dever social imposto pela própria Constituição. Função Social seria uma obrigação de quem realmente se considera cidadão.
CASO 06
Júlio é proprietário de um terreno cujos limites são...
Trata  a  hip ótese  de  álveo  ab andonado,  uma   vez  qu e  o  curs o  das  águas  foi  alterado  pelo Poder  Público.  Portanto,  pertencerá  ao  expropriante  Júli o  a  fração  de terra  (meio  do  álveo)  correspondente  ao  álveo  abandonado  (ou  alveus  derelictus),  conforme art. 1212, CC (vide AGRESP 431698/SP).
CASO 07
Gustavo e Rodolfo dissolveram em 2012 sua união...
Gustavo  não  conseguirá  obter  em  Juízo  a  metade  do  apartamento,  eis  que  se  operou
a  usucapião  familiar  ou  matrimonial  a  favor  de  Rodolfo,  conforme  orientação  do
art.  1.240-A  do  Código  Civil,  na  medida  em  que  Gustavo  abandonou  o  imóvel  por
mais  de   2  anos,  deixand o  Rodolfo  com  todo  o  ônus  em  relação  ao  mesmo.  Esta   é
também a posição do STJ nos Enunciados 498, 499 e 500
CASO 08
Adriano, contumaz receptador de veículos furtados,...
Gabarito:  Adriano  poderá  adquirir  a  propriedade  do  veículo  p or  meio  de  usucapião,  ainda  que conheça  a  origem ilícita  do  objeto e  desde  que  preenchidos  os requisitos  dos arts. 1260 a 1264, CC (vide Apelação Cível 2002.020040-4, São Francisco do Sul).
CASO 09
Uma confecção de São Paulo encomendou...
O fenômeno da adjunção dá-se na justa posição de uma coisa sobre a outra, que no caso concreto é o que ocorre, a etiqueta é colocada sobre as roupas da confecção. Dessa modo, cada  uma  dessas  coisas forma  u ma  parte  distin ta  e  reconhecível
CASO 10
Antenor dos Anjos, proprietário de uma casa ...
Assiste  razão  a  Soraia,  pois  a  qu estão  está  fundamentada  na  regra  do  art. 1.302, parágrafo  ún ico,  d o  Códi go  Civil,  q ue  estabelece  a possibilidade  d o  vizinho,  a todo  tempo,  edificar,  construindo  muro  ou  contramuro,  ainda  que  estes  vedem  a claridade  do imóvel  contíguo.  A  situação  não  demonstra  abuso  de  direito,  ao  contrário, traduz exercício regular do direito.
CASO 11
Selma, proprietária de uma unidade localizado no Condomínio do Edifício Vivendas do..
Gabarito  -  Pelo  fato  de  ocupar  parte  comum,  du rante  anos,  n enhum  condômino  tem  direito  d e  usucapi-la,  não  só  porque  o  exercício  da  posse  sobre  as  partes  co muns  é  praticado simultaneamente  por  todos  os  condôminos,  como,  também,  por  serem  elas inalienáveis.  Nenhum cond ômino pode  embaraçar o   uso  da  coisa  comum  pelos  de mais condôminos,  n ão  podendo  dela desfrutar  com  ex clusividade,  conforme  arts.   1.314  e
1.324 do Código Civil.
B - A legislação brasileira permite que o ...
Gabarito:   Diante  da  regra  d o  a rtigo  1335,  inciso  II  do  C.C  é  d ireito  do  condômino  usar  das partes  comuns  conforme  a  sua  destinação,  e   contanto  que  não  exclua  a utilização  dos  demais compossuidores.  Entretanto,  se  ela  viesse  a  arcar  co m  todas  as  despesas  de  manutenção,  uma vez  que  passaria  a  utilizar  a  respectiva  área  de  f orma exclusiva, caberia  a aplicação da regra prevista no artigo 1340 do C.C.
institutos do suppressio e surrectio.
CASO 12
Aqua Service Serviços Ltda., em ação de ...
a) Pode-se afirmar que há, na hipótese, um condomínio? Em caso positivo, de que natureza? Sim, condomínio de fato.
b) Há obrigação de rateio de despesas? Justifique.
To das as despesas com a conservação devem ser partilhadas e os comunheiros devem
utilizar a coisa de modo a não prejudicar uns aos outros.
De acordo com entendimento do STJ, a taxa não pode ser imposta a quem não anuiu expressamente.CASO 13
Júlio, nu-proprietário, ajuizou ação de extinção ...
a) Como se extingue o usufruto?
O usufruto se encerra com a morte.
b) Há fundamento jurídico na manifestação do réu? Justifique sob a ótica legal e posicionamento jurisprudencial.
o entendimento é  de que independe de ação para sua baixa diretamente junto ao Registro de Imóveis.
o entendimento é  de que independe de ação para sua baixa diretamente junto ao Registro de Imóveis.
A  jurisprudência  é  pacífica  no  sen tido  de  que  não  há  necessidade  de  pronunciamento  judicial  para  a  extinção  do  usufruto  por  morte  do  usufrutuário.
Nesse sentido, confira-se súmula 13 do TJRJ.
CASO 14
Otávio prometeu comprar, de Augusto, um imóvel ...
a) O promitente comprador do imóvel tem direito real? Justifique.
Na forma do art. 1417 cc, como não houve registro no registro geral de imóvel, inexiste direito real sobre coisa alheia.
b) Está correta a afirmação de Augusto de que ...
O Posicionamento de Augusto não está correto póis não se deve interpretar o art 1.418 cc em sua  literalidade as relações obrigacionais são pautadas pela boa-fé objetiva e tendo    Otavio cumprido  todas as exisgencias do contrato poderá exigir atravez de ação adjuticação compusoria a celebração da escritura definitiva em respeito ao posicionamento jurisprudencial unânime das sumulas 413 STF    e  239 do STJ.
CASO 15
Caio e Alessandra, casados ...
Sim,  em  decorrência  do  art.  3º,  V,  da  Lei  8.009/90.  Nesse  caso,  aind a  que  o  empréstimo  tenha sido  feito  à  clínica  médica,  é  certo  que  os  únicos  sócios  são  Caio  e  Alessandra,  p elo  qu e denota -se  qu e  o  empr éstimo  foi  revertido  em  benefício  da  família, justificando a aplicação do art. 3º, V, Lei 8.009/90.

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