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Material Evento 18.04.TRABALHOpdf

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ROFESSOR: RONALDO ROLIM
PREPARE-SE PARA OS TRT´s 
DIREITO DO TRABALHO – PROF. RONALDO ROLIM
“Nenhum obstáculo é tão grande se a sua vontade de vencer for maior.” 4
EXERCÍCIOS
1. Considerando as diversas hipóteses de responsabilização 
pelos direitos trabalhistas dos empregados, previstas em lei:
a) a empresa sucedida responderá subsidiariamente com a 
empresa sucessora, quando ficar comprovada fraude na 
transferência da empresa. 
b) as empresas integrantes do grupo econômico, por se 
caracterizarem como empregador único, com interesses e 
atuação conjunta, têm responsabilidade solidária pelas 
obrigações decorrentes da relação de emprego.
c) a empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas 
obrigações trabalhistas dos empregados da contratada, desde 
que os serviços terceirizados sejam determinados e específicos. 
d) o sócio retirante responderá de forma exclusiva quando 
comprovada fraude na alteração societária para sua saída, ainda 
que tenha havido a correta averbação da modificação do 
contrato. 
e) o sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações 
trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou 
como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois 
de averbada a modificação do contrato, observada a ordem de 
preferência estabelecida em lei: a empresa devedora, os sócios 
atuais e os sócios retirantes.
2. Hermes pretende propor reclamação trabalhista em face de 
sua empregadora Empresa Alpha para postular indenização por 
danos morais em razão de humilhação sofrida por xingamentos 
proferidos por seu superior, além do pagamento de horas 
extraordinárias. Neste caso, o prazo prescricional será de:
 
a) dois anos contados da data em que ocorreu o fato que gerou 
o dano moral e cinco anos para as horas extras contados do 
encerramento do contrato. 
b) dois anos na vigência do contrato, até o limite de cinco anos 
após a extinção para ambos os pedidos. 
c) cinco anos na vigência do contrato, até o limite de dois anos 
após a extinção do contrato de trabalho para ambos os pedidos. 
d) dois anos para o dano moral e cinco anos para as horas 
extras, sempre contados da extinção do contrato de trabalho. 
e) cinco anos para o dano moral e dois anos para as horas 
extras, sempre contados após a extinção do contrato de 
trabalho.
3. Vênus é empregada da empresa Raio de Luar Indústria e 
Comércio de Embalagens Ltda. que fornece condução para os 30 
empregados irem e voltarem da fábrica, descontando do salário 
dos empregados a quantia de R$ 20,00 mensais, para custos 
operacionais. A rede de transporte público regular é insuficiente 
para atender à localidade onde está situada a empresa. 
Considerando a Lei n° 13.467 de 2017, Vênus:
 
a) faz jus às horas in itinere nos percursos de ida e volta, na 
medida em que o fornecimento de transporte pela empregadora 
é sempre causa ensejadora do direito em questão, ainda que 
haja cobrança parcial por parte do empregador. 
b) faz jus às horas in itinere nos percursos de ida e volta, na 
medida em que a insuficiência de transporte público regular 
equipara-se, para os efeitos pretendidos pela legislação, ao local 
de difícil acesso, ensejando a pertinência do direito em questão.
c) não faz jus às horas in itinere nos percursos de ida e volta, na 
medida em que há desconto por parte do empregador da 
quantia de R$ 20,00 mensais, o que indica não ser o 
fornecimento gratuito, que é requisito essencial para a hipótese. 
d) não faz jus às horas in itinere nos percursos de ida e volta, na 
medida que, no percurso de ida e volta, não se considera à 
disposição do empregador, ainda que este forneça a condução.
e) faz jus às horas in itinere nos percursos de ida e volta, na 
medida em que a insuficiência de transporte público regular 
equipara-se, para os efeitos pretendidos pela legislação, à 
ausência de transporte público regular, ensejando a pertinência 
do direito em questão.
4. No tocante à prestação de serviços pelo empregado em 
regime de teletrabalho, considere:
I. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços 
preponderantemente fora das dependências do empregador, 
com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação 
que, por sua natureza, não se constituam como trabalho 
externo.
II. Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de 
teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, 
registrado em aditivo contratual.
III. O comparecimento às dependências do empregador, para a 
realização de atividades específicas que exijam a presença do 
empregado no estabelecimento, descaracteriza o regime de 
teletrabalho.
IV. O empregador não terá como instruir o empregado quanto 
às precauções a tomar, a fim de evitar doenças e acidentes do 
trabalho, uma vez que não terá como fiscalizar o ambiente de 
trabalho do empregado.
Tendo em vista as alterações da CLT pela Lei n° 13.467/2017, 
está correto o que consta APENAS em: 
a) I e IV. 
b) I, II e III. 
c) II e III. 
d) I e II. 
e) III e IV.
5. As férias constituem um período de descanso anual 
remunerado. No entanto, não se trata de um direito 
incondicional, sendo certo que algumas circunstâncias fazem 
com que o empregado perca o direito a férias, entre elas:
 
a) mais de 24 faltas injustificadas ao serviço durante o período 
aquisitivo. 
b) a suspensão preventiva para responder a inquérito 
administrativo. 
c) a prisão preventiva, mesmo em caso de impronúncia ou 
absolvição. 
d) gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 
trinta dias.
e) percepção de prestações de acidente de trabalho ou de 
auxílio doença por mais de cento e vinte dias contínuos.
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6. Antônio é empregado da Empresa X e, em determinado mês, 
recebeu diárias para viagem no importe de 70% do seu salário. 
De acordo com a CLT, alterada pela Lei n° 13.467/2017:
a) tendo em vista que ultrapassou 50% do salário, a regra é que 
metade do valor recebido terá natureza salarial, logo 35%, no 
caso. 
b) somente o que ultrapassar 50% do salário terá natureza 
salarial, logo, 20%, no caso. 
c) tendo em vista que ultrapassou 50% do salário, a 
integralidade da diária para viagem terá natureza salarial. 
d) as diárias para viagem, ainda que habituais não integram a 
remuneração do empregado, não constituindo base de 
incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. 
e) as diárias para viagem sempre integram a remuneração do 
empregado, servindo de base de incidência de encargos 
trabalhistas e previdenciários.
7. De acordo com a Lei n° 13.467/2017, para fins de 
contribuição à Previdência Social:
a) o total das diárias para viagem pagas pelo empregador, 
quando excedente a cinquenta por cento do salário mensal, 
integra o salário de contribuição. 
b) as diárias para viagem pagas pelo empregador, em nenhuma 
hipótese, integram o salário de contribuição. 
c) apenas o percentual das diárias para viagem que exceder 
cinquenta por cento do salário mensal do empregado integra o 
salário de contribuição. 
d) os prêmios e abonos integram o salário de contribuição, 
desde que decorram de regulamento interno da empresa. 
e) o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou 
odontológico conveniado pela empresa integra o salário de 
contribuição, desde que concedido a todos os empregados.
8. João ingressou com reclamação trabalhista contra a Empresa 
B pleiteando equiparação salarial com o paradigma Antônio, 
alegando que este ganha salário 10% a maior. De acordo com a 
CLT,alterada pela Lei n° 13.467/2017:
a) a equiparação salarial prevalecerá mesmo quando o 
empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou 
adotar, por meio de norma interna da empresa ou de 
negociação coletiva, plano de cargos e salários dispensada 
qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.
b) trabalho de igual valor, para fins de equiparação salarial, será 
o que for feito com, pelo menos, 80% da produtividade e com a 
mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo 
de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro 
anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois 
anos.
c) sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, 
prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento 
empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, 
etnia, nacionalidade ou idade, entre pessoas, entre outros 
requisitos, cuja diferença do tempo de serviço para o mesmo 
empregador não seja superior a dois anos e a diferença de 
tempo na função não seja superior a quatro anos.
d) sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, 
prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento 
empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, 
etnia, nacionalidade ou idade, entre pessoas, entre outros 
requisitos, cuja diferença do tempo de serviço para o mesmo 
empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de 
tempo na função não seja superior a dois anos.
e) no caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou 
etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças 
salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, 
no valor de 20% do limite máximo dos benefícios do regime 
geral da previdência social.
9. Alice, repositora no Supermercado Alegria Ltda. manifestou 
sua intenção de rescindir seu contrato de trabalho por prazo 
indeterminado, pedindo para ser feito um acordo com seu 
empregador. Tendo em vista as novas disposições introduzidas 
pela Lei nº 13.467/2017, o contrato de trabalho:
 
a) poderá ser extinto por acordo entre empregado e 
empregador, sendo devido apenas o saldo de salário e as férias 
vencidas acrescidas de 1/3, podendo Alice sacar 80% do valor 
dos depósitos do FGTS e ingressar no Programa de Seguro-
Desemprego. 
b) não poderá ser extinto por acordo entre empregado e 
empregador, uma vez que as verbas trabalhistas representam 
direitos indisponíveis. 
c) poderá ser extinto por acordo entre empregado e 
empregador, não sendo devido o aviso prévio, sendo que as 
demais verbas trabalhistas serão devidas em sua integralidade, 
podendo Alice sacar 80% do valor dos depósitos do FGTS, sem 
direito à indenização sobre o seu saldo e não podendo ingressar 
no Programa de Seguro-Desemprego. 
d) poderá ser extinto por acordo entre empregado e 
empregador, sendo devido metade do aviso prévio, se 
indenizado, e metade da indenização sobre o saldo do FGTS e 
as demais verbas trabalhistas em sua integralidade, podendo 
sacar 80% do valor dos depósitos do FGTS, não podendo 
ingressar no Programa de Seguro-Desemprego. 
e) não poderá ser extinto por acordo entre empregado e 
empregador, necessitando, para tanto, obrigatoriamente de 
autorização do Ministério do Trabalho para sua homologação.
10. Osmar, Pintor a pistola, trabalha na Metalúrgica 2 Pinos S/A, 
que possui trezentos empregados. Pretende se candidatar ao 
cargo de representante dos empregados na nova modalidade de 
comissão de representação de empregados, com a finalidade de 
promover o entendimento direto com seu empregador. Tendo 
em vista a Lei n° 13.467/2017:
a) nesta modalidade não está prevista a estabilidade provisória 
no emprego, razão pela qual, mesmo eleito, Osmar poderá ser 
despedido a qualquer momento. 
b) Osmar não poderá sofrer despedida arbitrária somente se for 
eleito para o cargo de representante dos empregados, até um 
ano após o fim do mandato. 
c) Osmar não poderá sofrer despedida arbitrária, desde o 
registro de sua candidatura até um ano após o fim do mandato. 
d) Osmar poderá sofrer despedida arbitrária, desde que eleito e 
homologada a rescisão contratual pelo sindicato profissional. 
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“Nenhum obstáculo é tão grande se a sua vontade de vencer for maior.” 4
e) Osmar não poderá sofrer despedida arbitrária, desde o 
registro de sua candidatura até dois anos após o fim do 
mandato.
11. Determinada categoria econômica e profissional está em 
fase de negociação coletiva, e, nesta hipótese, estão sendo 
debatidas as cláusulas da convenção coletiva a ser celebrada. 
Considerando o que dispõe a Lei n° 13.467/2017, constitui(em) 
objeto ilícito de convenção coletiva e de acordo coletivo de 
trabalho, a supressão ou a redução do(s) seguinte(s) direito(s): 
a) banco de horas anual. 
b) teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente. 
c) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. 
d) enquadramento do grau de insalubridade. 
e) participação nos lucros ou resultados da empresa.
12. Sobre a suspensão e interrupção do contrato de trabalho, 
assinale a alternativa correta.
a) O afastamento do trabalho em decorrência do aborto não 
criminoso, das férias e da falta injustificada, é exemplo de 
suspensão do contrato de trabalho. 
b) O afastamento do trabalho para intervalo para descanso e 
refeição, o não comparecimento ao trabalho no período de 
cumprimento de aviso prévio e o descanso semanal remunerado 
são exemplos de interrupção do contrato de trabalho.
c) O afastamento do empregado em decorrência da 
aposentadoria por invalidez, o empregado afastado por auxílio 
doença e as faltas justificadas são casos de suspensão do 
contrato de trabalho. 
d) O afastamento do trabalho em decorrência das férias, da falta 
justificada e o intervalo para descanso e refeição são casos de 
interrupção do contrato de trabalho. 
e) O afastamento do trabalho para assumir encargo público, o 
intervalo para descanso e refeição e a falta injustificada são 
casos de suspensão do contrato de trabalho. 
13. Catarina ficou afastada do trabalho por 120 dias em razão 
de licença maternidade. Ao retornar às suas funções, escorregou 
em uma escada da empresa, sofrendo fraturas que exigiram seu 
afastamento do trabalho por 45 dias. Recebeu auxílio doença 
acidentário. Após a alta do INNS retornou às suas atividades, 
mas um mês depois a empresa lhe concedeu férias, tendo em 
vista que o término do período concessivo estava próximo. Em 
relação ao contrato de trabalho, os períodos de afastamento de 
Catarina caracterizam, respectivamente:
 
a) interrupção, interrupção durante 15 dias, suspensão durante 
30 dias e interrupção. 
b) suspensão, suspensão durante 15 dias, interrupção durante 
30 dias e suspensão. 
c) suspensão, suspensão durante 45 dias e suspensão. 
d) interrupção, interrupção durante 45 dias e interrupção. 
e) interrupção, suspensão durante 15 dias, interrupção durante 
30 dias e interrupção.
14. Funcionário da empresa X foi contratado para exercer as 
funções de auxiliar de serviços gerais, com registro em carteira 
de trabalho no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) 
mensais pela jornada de 44 horas semanais. Entretanto, após 
seis meses, foi informado por seu supervisor que, em virtude da 
crise pela qual passa o país e sem qualquer acordo ou 
convenção coletiva, seu salário passará para R$ 1.000,00 (mil 
reais) mensais, mantida a mesma carga horária. Diante dessa 
situação, a empresa:
a) agiu de forma legal e honesta com o funcionário ao optar por 
reduzir seu salário, em vez de dispensá-lo.b) está correta, pois a redução salarial é permitida por lei, desde 
que haja motivo que a justifique, independente de acordo ou 
convenção coletiva.
c) agiu inadequadamente, pois o salário só poderá ser reduzido 
se houver previsão em convenção ou acordo coletivo.
d) está correta, pois o funcionário tem somente seis meses de 
contrato de trabalho.
e) não está correta, pois a redução de salário deve ser feita por 
lei, independente de previsão em convenção ou acordo coletivo. 
15. Em relação ao adicional de periculosidade, assinale a 
alternativa correta.
a) O labor em condições de perigo garante ao empregado um 
adicional de 50% sobre o salário, sem os acréscimos resultantes 
de prêmios, participações nos lucros ou gratificações.
b) O labor em condições de perigo garante ao empregado um 
adicional de 40% sobre o salário, sem os acréscimos resultantes 
de prêmios, participações nos lucros ou gratificações.
c) O labor em condições de perigo garante ao empregado um 
adicional de 25% sobre o salário, sem os acréscimos resultantes 
de prêmios, participações nos lucros ou gratificações.
d) O labor em condições de perigo garante ao empregado um 
adicional de 30% sobre o salário, sem os acréscimos resultantes 
de prêmios, participações nos lucros ou gratificações.
e) O labor em condições de perigo garante ao empregado um 
adicional de 20% sobre o salário, sem os acréscimos resultantes 
de prêmios, participações nos lucros ou gratificações.
16. Reconhecida a culpa recíproca — tanto do empregado como 
do empregador —, na rescisão do contrato de trabalho, o 
empregado deverá receber como verbas rescisórias:
a) as férias proporcionais, aviso prévio integral e o décimo 
terceiro salário integral.
b) aviso prévio integral e o décimo terceiro salário integral.
c) as férias proporcionais ou vencidas integrais e o décimo 
terceiro salário integral.
d) a metade do décimo terceiro salário, das férias proporcionais 
e do valor do aviso prévio.
17. Paulo, empregado de determinada empresa desde janeiro 
de 2015, ficou viúvo na vigência do contrato laboral. Nesse caso, 
em razão do falecimento de seu cônjuge, Paulo terá direito de 
não comparecer ao trabalho, sem prejuízo de seu salário, 
durante:
a) o tempo que se fizer necessário ao seu restabelecimento 
emocional.
b) um dia. 
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c) dois dias.
d) três dias.
GABARITO
1 – E
2 – C
3 – D
4 – D
5 – D
6 – D
7 – B
8 – D
9 – D
10 – C
11 – C
12 – E
13 – A
14 – C
15 – D
16 – D
17 – C

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