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* Prof. Adriana C. Soares de Souza Farmacologia Clínica I Tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 * * DIABETES MELLITUS TIPO 2 Os objetivos da prevenção e do tratamento do DM2 se baseiam na correção de ambos os defeitos. RESISTÊNCIA INSULÍNICA DEFICIÊNCIA INSULÍNICA DIABETES * * ALGORITMO DE TRATAMENTO NO DM2 Terapia não-farmacológica Monoterapia Sulfoniluréias/Glinidas Biguanidas Inibidores de alfa-glicosidase Glitazonas Insulina Muita sintomatologia Hiperglicemia severa Cetose Diabetes auto-imune latente Gestação Terapia de combinação Insulina * * DINÂMICA DO TRATAMENTO DO DM2 Dieta + Exercícios A.D.O. – Monoterapia ADO + Insulina DIAGNÓSTICO DO DM2 A.D.O. – Combinações INSULINOTERAPIA PLENA * * CLASSES DE AGENTES FARMACOLÓGICOS NO TRATAMENTO DO DM2 DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999;131:281-303. Krenz et al. Drug Safety. 1994;11:223-241. Bloomgarden. Clinical Therapeutics. 1998;20:216-231. Spiegelman. Diabetes. 1998;47:507-514. Saltiel et al. Diabetes. 1998;445:1661-1669. American Diabetes Association. Consensus Statement on Pharmacological Treatment. Diabetes Care. 1995;18:1510-1518. Luna B, Feinglos MN.Am Fam Physician 2001;63:1747-56. Glitazonas: rosiglitazona, pioglitazona Classe Biguanidas: metformina Inibidor da alfa-glicosidase: acarbose, miglitol Insulina Secretagogos da insulina: sulfoniluréias (gliburida, gliclazida, glimepirida); Meglitinidas:repaglinida, nateglinida Liga-se ao receptor nuclear PPAR-gama nas células do músculo, tecido adiposo e fígado induzindo o aumento da expressão do transportador de gicose (GLUT 4) Estimula as células-beta do pâncreas a aumentar a liberação de insulina através do bloqueio dos canais de potássio nessas células Glicólise, ligação de insula aos receptores, absorção de glicose, lib. de glucagon Inibe as enzimas intestinais que digerem os carboidratos, retardando sua absorção Atua sobre os tecidos insulino-sensíveis, aumentando a captação da glicose Ação * * LOCAIS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS ORAIS Retardam a absorção de carboidratos Acarbose Miglitol Reduz Hiperglicemia Estimulam a secreção de insulina Sulfoniluréias Reduzem a resistência periférica à insulina Glitazonas Metformina Repaglinida Nateglinida Reduzem a produção excessiva de glicose no fígado Metformina Glitazonas DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999; 131:283-303 * * SULFONILURÉIAS E METIGLINIDAS– MECANISMO DE SECREÇÃO DE INSULLINA Ref. Lebovitz,HE: Oral Antidiabetic Agents. In Joslin’s Diabetes Mellitus. 13th ed. Kahn CR, Weir GC, Eds. Lea & Febiger, 1994, p.508-529, Feinglos MN, Bethel MA. Med Clin North Am 82:757-90,1998. * * CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DAS SULFONILURÉIAS Ref. Lebovitz,HE: Oral Antidiabetic Agents. In Joslin’s Diabetes Mellitus. 13th ed. Kahn CR, Weir GC, Eds. Lea & Febiger, 1994, p.508-529, Zimmerman BR. Endocrinol Met Clin North Am 26(3):511-522,1997, Feinglos MN, Bethel MA. Med Clin North Am 82:757-90,1998 * * AS GERAÇÕES DE SULFONILURÉIAS *Goldberg et al. (Diabetes Care 19:849-56,1996) * * DOSES E CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DAS GLINIDAS Repaglinida 0,5 mg 16 mg 0,5 - 4 mg 3 - 4 h Nateglinida 120 mg 720 mg 120 mg 3 - 4 h Medicamento Dose média equivalente Dose diária máxima Dose diária recomendada em cada refeição Duração de ação Ref. Scheen AJ. Drugs 54:355-368,1997, Dunn CJ, Faulds D. Drugs 60:607-615,2000, Luna B, Feinglos MN. Am Fam Fhysician 63:1747-56,2001 * * CONTRA-INDICAÇÕES ÀS SULFONILURÉIAS E ÀS GLINIDAS Gestação Alergia ou hipersensibilidade ao medicamento Insuficiência Hepática Insuficiência Renal Ref. Lebovitz,HE: Oral Antidiabetic Agents. In Joslin’s Diabetes Mellitus. 13th ed. Kahn CR, Weir GC, Eds. Lea & Febiger, 1994, p.508-529. Zimmerman BR. Endocrinol Met Clin North Am 26(3):511-522,1997, Feinglos MN, Bethel MA. Med Clin North Am 82:757-90,1998, Scheen AJ. Drugs 54:355-368,1997, Dunn CJ, Faulds D. Drugs 60:607-615,2000, Luna B, Feinglos MN. Am Fam Fhysician 63:1747-56,2001 * * OS INIBIDORES DA ALFA-GLICOSIDASE: EFEITO NA GLICEMIA PÓS-PRANDIAL Dimitriadis, et al. Metabolism. 1982;31:841-843. * * BIGUANIDAS: CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DA METFORMINA Data from Bell & Hadden. Endocrinol Metab Clin. 1997;26:523-537; De Fronzo, et al. N Engl J Med. 1995; 333:541-549; Bailey & Turner. N Engl J Med. 1996;334:574-579; Medical Management of Type 2 Diabetes. 4th ed. Alexandria, Va: American Diabetes Association; 1998:1-139. Nota: Em monoterapia não se produz hipoglicemia Glicólise, ligação de insula aos receptores, absorção de glicose, lib. de glucagon, prod. hepática de glicose * * METFORMINA Medical Management of Type 2 Diabetes. 4th ed. Alexandria, Va: American Diabetes Association; 1998:1-139. * SULFONILURÉIAS: hipoglicemia, disfunção hepática, reação tipo dissulfiram, tolerância, retenção de líquidos, ganho de peso, fotossensibilidade MEGLITINIDAS: hipoglicemia, ganho de peso GLITAZONAS: anemia leve, hepatotoxicidade, edema leve a moderado, ganho de peso, recentemente problemas cardíacos (rosiglitazona) INIBIDORES DE ALFA-GLICOSIDASE: flatulência, diarréia, dor abdominal, elevação de enzimas hepáticas (acarbose), * REAÇÕES ADVERSAS * * HDL: Lipoproteína de Alta Densidade; TGD: Tolerância à Glicose diminuída Fatores ambientais Complicações Obesidade Sedentarismo Estilo de vida Genética Incapacidade Resist. Insulínica HDL Hiperglicemia Hipertensão Retinopatia Nefropatia Neuropatia Cegueira Insuficiência Renal Doença Coronária Amputação MORTE TGD Início do diabetes HISTORIA NATURAL DO DIABETES TIPO 2 Aterosclerose Suscetibilidade * * UKPDS 24. Ann Intern Méd 1998; 128:165-175. DM TIPO 2: HISTÓRIA NATURAL O UKPDS demonstrou que a maioria dos pacientes com DM2 apresenta uma deterioração progressiva do controle glicêmico, em relação ao tempo de evolução ... E em sua maioria, os pacientes vão requerer insulina, isoladamente ou em combinação com ADO, para conseguir um controle glicêmico satisfatório. * * ETAPAS DO DM2 EM RELAÇÃO AO FUNCIONAMENTO DAS CÉLULAS-BETA 100 75 50 25 0 -10 -6 -2 2 0 6 10 14 -12 Anos de diagnóstico IGT Pós-prandial hiper- glicemia Diabetes tipo 2 fase I Diabetes tipo 2 fase II Diabetes tipo 2 fase III Função da célula-beta (%) UKPDS * * INDICAÇÕES DO USO DE INSULINA NO DM2 Hiperglicemia severa Grande perda de peso Descompensação cetótica Hiperglicemia apesar do tratamento oral combinado Enfermidade intercorrente com hiperglicemia Gravidez Corticoterapia * * QUANDO UTILIZAR INSULINA NO DM2 ? * * METAS DO TRATAMENTO NO DM2 Sociedade Brasileira de Diabetes 1999 * * “Ambos, pacientes e médicos, necessitamos reconhecer que o tratamento do diabetes tipo 2 é como uma longa viagem. Uma viagem que geralmente começa com modificações no estilo de vida e termina no tratamento com insulina, seja isolada ou em combinação com fármacos orais” Charles M. Clark, Jr., MD. DIABETES MELLITUS TIPO 2 Diabetes Care, 1999 * NOVAS DESCOBERTAS: INCRETINAS: GIP E GLP-1 SÃO HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELO INTESTINO DELGADO QUE ESTIMULAM O PÂNCREAS A PRODUZIR INSULINA GLP-1 É METABOLIZADO PELA DPP-4 → METB. INATIVO. NOVAS DROGAS: GLIPTINAS SITAGLIPTINA (JANUVIA®) E VILDAGLIPTINA (GALVUS®) SÃO INIBIDORES DA DPP-4 EXENETIDA (BYETTA®) É UM ANÁLOGO SINTÉTICO DA GLP-1 – VIA DE ADM. INJETÁVEL (DUAS INJEÇÕES DIÁRIAS) * DIABETES MELLITUS TIPO 2 * DIABETES MELLITUS TIPO 2 * ESTÔMAGO DUODENO JEJUNO ÍLEO PÂNCREAS GIP GLP-1 INSULINA INTESTINO DELGADO * DIABETES MELLITUS TIPO 2 CIRURGIA: EM FASE DE ESTUDO, INDICADA EM ALGUNS PACIENTES CIRURGIA DE INTERPOSIÇÃO DO ÍLEO: UMA PORÇÃO DO ÍLEO É DESLOCADO PARA A PORÇÃO SUPERIOR DO JEJUNO, APROXIMANDO-O DO ESTÔMAGO. CIRURGIA DE EXCLUSÃO DO DUODENO: O DUODENO E 40% DO JEJUNO SÃO DESVIADOS PARA A PORÇÃO INFERIOR DO INTESTINO DELGADO. AMBAS AS CIRURGIAS FAZEM COM QUE O ALIMENTO CHEGUE MAIS RAPIDAMENTE E MENOS DEGRADADO NO ÍLEO AUMENTANDO A PRODUÇÃO DA GLP-1 E MELHORANDO A AÇÃO DA GIP. * * A etiopatogenia do DM2 envolve dois defeitos básicos: resistência insulínica e insuficiência de células-beta. Na dependência do estágio em que se encontra a moléstia, predomina um ou outro fator. A correção de ambos os defeitos é necessária para a normalização da glicemia. A insulina é necessária à medida que progride a insuficiência de célula-beta. * O tratamento do DM2 envolve uma terapia não-medicamentosa e medicamentosa. Se a primeira fracassa, é necessária a monoterapia medicamentosa, quer seja com fármacos orais ou insulina. A insulina pode ser indicada como terapia inicial no paciente DM2, porém esta não é a conduta habitual e se reserva para as pacientes grávidas, ao paciente muito sintomático e descompensado e/ou com cetose. Sem dúvida, aqueles pacientes adultos com diabetes mellitus auto-imune de progressão lenta devem ser tratados com insulina. Atualmente dispomos de grupos distintos de fármacos orais, os quais têm indicações e contra-indicações próprias. Em geral e de acordo com os resultados do UKPDS é conveniente a terapia combinada precoce, associando fármacos orais com diferentes mecanismos de ação, isolados ou associados à insulina. * Existe uma dinâmica de tratamento do DM2 de acordo com a fase em que se encontra o paciente, iniciando-se com dieta e exercício, depois associar monoterapia oral, combinações de ADO, ADO + insulina e finalmente em estágios mais avançados da moléstia intensificar o tratamento insulínico. A insulinoterapia plena pode ser necessária desde o diagnóstico do DM2 ou a qualquer tempo, na evolução do tratamento. * Este slides mostra os diferentes fármacos para o tratamento do DM2 com a ação principal de cada um deles. Estão assinalados aqui os representantes mais conhecidos no mercado latino-americano. * Neste slide são descritos os locais de ação dos diferentes antidiabéticos orais. As SU e as metiglinidas estimulam a secreção de insulina e as glitazonas reduzem a resistência à insulina, da mesma forma que a metformina. A acarbose e o miglitol retardam a absorção dos hidratos de carbono no intestino, reduzindo a excursão pós-prandial da glicose. Embora as glitazonas possam diminuir de maneira discreta a produção hepática de glicose, esta ação é mais característica da metformina. Nenhum dos agentes disponíveis atualmente resolve os 3 problemas fisiopatológicos do DM2: defeito na secreção de insulina, insulino-resistência e aumento na produção hepática de glicose. O UKPDS mostrou que a monoterapia é incapaz de proporcionar um bom controle glicêmico em até 75% dos pacientes. A tendência atual é no sentido de terapia combinada precoce com agentes que atuem através de mecanismos diferentes, atuando isoladamente ou em combinação com insulina. * A estimulação da secreção de insulina provocada com a administração de SU se inicia com a união destes fármacos a seus receptores, os quais se encontram na membrana da célula-beta das ilhotas pancreáticas (SUR1). No estado basal, o canal de K+-ATP dependente permanece aberto e mantém a polarização da membrana plasmática, enquanto que o canal de Ca++ permanece fechado. O metabolismo de glicose e outros nutrientes aumenta a produção de ATP, que aumenta a relação ATP/ADP fechando os canais de K+. O aumento do K+ intracelular facilita a despolarização da membrana plasmática, o que faz abrir os canais de Ca++ permitindo a entrada de Ca++ na célula. O aumento no cálcio intracelular estimula a secreção de insulina. Quando as SU se unem a seu receptor específico sobre o canal de K+, este se fecha, a membrana plasmática se despolariza, se abrem os canais de Ca++, aumenta o cálcio intracelular, o que causa a contração dos microtúbulos que movem os grânulos de insulina para a superfície celular por emiocitose. A união ao receptor de SU é específica. A glibenclamida se une à proteína 140 KD do canal de potássio ATP dependente, enquanto que a glimepirida se une à proteína 65 KD e tem uma alta taxa de intercâmbio com seu receptor. Além das células-beta estão descritos receptores para SU em outros tecidos: SUR2A no músculo cardíaco e SUR2B no músculo liso. A interação das diferentes SU com estes receptores parece ser diferente. Assim, por exemplo, a glibenclamida parece ter uma interação maior com os receptores SUR2A do músculo cardíaco que a glimepirida. Mesmo que estas diferenças estejam relacionadas com fenômenos como o pré-acondicionamento isquêmico do miocárdio, ainda se desconhece a importância clínica destes achados. * Existem distintas SU no mercado latino-americano, tanto de primeira como de segunda geração, entre as quais existem diferenças na meia-vida, na duração de ação, nas vias de eliminação e na dose. Estas diferenças devem ser consideradas no momento de tomar a decisão clínica de usar uma SU, em particular para diminuir os efeitos adversos. * As sulfoniluréias em geral estão classificadas em gerações diferentes, conforme as características farmacodinâmicas dos princípios ativos. O perfil terapêutico mais adequado é o das sulfoniluréias de última geração, a glimepirida, principalmente em função dos benefícios terapêuticos oferecidos, conforme parâmetros resumidos no slide a seguir. De acordo com Goldberg et al. (Diabetes Care 19:849-56, 1996), a glimepirida apresenta vantagens terapêuticas sobre os agentes de segunda geração e portanto é agora classificada como sulfoniluréia de última geração. * A repaglinida e a nateglinida estão indicadas para o controle pós-prandial da glicemia. As doses recomendadas são mostradas neste slide. * Ainda que existam outras contra-indicações relativas ao uso de SU e glinidas, as apresentadas neste slide são contra-indicações absolutas até o presente momento. * A acarbose retarda a absorção dos carboidratos no intestino proximal mediante uma inibição seletiva e competitiva das alfa-glicosidases intestinais, sendo que a absorção se produz no intestino distal. Como resultado há menor absorção de glicose e menor produção de insulina pós-prandial. * A metformina diminui a produção hepática de glicose e sua ação depende da presença de insulina. Reduz a HbA1c entre 1% a 2%. Geralmente se administra uma a três vezes ao dia, iniciando-se com dose de 500 mg que deve ser aumentada gradativamente. Os efeitos gastrointestinais são comuns. O efeito adverso mais temido, porém pouco freqüente, é a acidose lática, a qual aumenta em pacientes malselecionados com falência renal, falência hepática ou insuficiência respiratória ou cardíaca. * De acordo com o estudo UKPDS, os melhores candidatos para metformina são pacientes obesos que não respondem à dieta. A falência hepática ou renal ou condições clínicas de hipoxia são uma contra-indicação para o uso desta medicação. Recomenda-se uma dose inicial de 500 mg/dia e fazer ajustes semanais, se necessário e, havendo tolerância, até uma dose máxima de 2000 mg. * Este slide mostra a história natural do DM2. A prevenção primária seria impedir o aparecimento da hiperglicemia, corrigindo os fatores ambientais - excesso de peso, sedentarismo e estilo de vida. A prevenção secundária seria a correção da hiperglicemia para impedir o aparecimento das complicações. A prevenção terciária consiste no tratamento das complicações para retardar a falência total de órgãos. * O “United Kingdom Prospective Diabetes Study” (UKPDS) constitui o mais importante estudo realizado sobre a evolução da história natural do diabetes ao longo dos anos, relacionando-o à terapêutica utilizada. Demonstrou que a grande maioria dos pacientes vai requerer insulina mais cedo ou mais tarde na evolução da moléstia. * Este slide mostra os estágios do diabetes tipo 2 em relação à função das células-beta. À medida que os diferentes estágios evoluem, a insuficiência de células-beta vai se acentuando até a fase da deficiência completa de insulina, quando então o paciente torna‑se totalmente dependente da insulina, não mais respondendo aos agentes orais. Deve-se lembrar que mesmo nas fases iniciais do DM2 em que a resistência insulínica pode predominar, coexiste certo grau de deficiência insulínica. * O uso de insulina no DM2 pode ser transitório ou permanente. Em intercorrências clínicas, cirúrgicas, situações de “stress”, glicotoxicidade, está indicado o uso de insulina, podendo depois o paciente voltar ao uso do ADO. Já na falha secundária aos ADO, no diabetes instável, em pacientes com perda espontânea e acentuada de peso, ou no diabetes de longa duração, o uso da insulina pode ser definitivo. * No diabetes instável, em pacientes com perda de peso espontânea a insulina constitui a primeira etapa do tratamento. Já na hiperglicemia sem catabolismo, iniciar com antidiabéticos orais e depois insulina quando não mais houver resposta. * Aqui se apresentam as metas para o tratamento do DM2 segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (1999). Nota-se que estão contemplados não apenas os níveis glicêmicos e a hemoglobina glicosilada mas, também, os parâmetros de adiposidade corporal, perfil lipídico e pressão arterial. * Cremos que esta frase de Charles M. Clark Jr. Resume com clareza a mensagem que deve ser levada tanto ao médico como aos pacientes que dia a dia enfrentam o tratamento complexo do diabetes mellitus tipo 2.
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