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PRÁTICA SIMULADA III – PENAL.
ALUNA: MARCIANA SILVA DA COSTA.
MATRÍCULA: 2012.014.279.41
DATA: 21/11/2017
CASO CONCRETO 06: LIBERDADE PROVISÓRIA EM PRISÃO EM FLAGRANTE. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE _______ DA CAPITAL DO ESTADO DE ____.
Processo nº: _____.
ALBERTO, já qualificado nos autos às folhas xxx, vem por meio de seu advogado e procurador que a este subscreve, conforme procuração em anexo, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a concessão de LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA, com fulcro no artigo 5º, inciso LXVI, da Constituição Federal cumulado com artigo 310, inciso III, do CPP, pelas razões de fato e direito a seguir expostas:
DOS FATOS
O requerente encontra-se preso à disposição da justiça em virtude de prisão em flagrante pela pratica do delito previsto no artigo 155, § 4º do Código Penal, por supostamente ter participado do furto de um automóvel, Fiat, tipo Uno.
A autoridade policial entendeu por bem não arbitrar fiança, determinando o recolhimento do acusado ao cárcere e entregando-lhe nota de culpa, sendo a cópia dos autos de prisão em flagrante remetida para este juízo.
O requerente reside na Capital, é réu primário e trabalhador e o veículo furtado foi encontrado estacionado regularmente em via pública da Capital, conforme autos de apreensão, não tendo a vítima qualquer prejuízo financeiro.
DO DIREITO
A prisão cautelar reveste-se de caráter de excepcionalidade, pois somente deve ser decretada quando ficarem demonstrados o fumus bonis iuris e o periculum in mora, o que não ocorreu no presente caso.
Para que seja sustentada a prisão cautelar é necessário que o acusado ponha em risco a instrução criminal, a ordem pública e, tampouco, traga risco à ordem econômica.
O Requerente é réu primário e portador de bons antecedentes, trabalhador no qual sustenta sua família, logo não há risco à ordem pública se posto em liberdade.
Devido o requerente ter residência fixa nesta comarca, e trabalhador, conforme documentos em anexo (xxx), não há risco à aplicação da lei penal, mesmo que seja dada a liberdade provisória.
Assim, conforme lesiona a melhor doutrina, uma vez verificado que estão ausentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva previstos no Art. 312 do CPP, a liberdade provisória é medida que se impõe, conforme determina o Art. 321, do CPP, transcrito:
Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código.
Portanto, deverá ser concedido o pedido de liberdade provisória, pela ausência dos requisitos elencados no Art. 312 do CPP, como forma de direito e de justiça. 
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer que seja deferida liberdade provisória sem fiança ao requerente, com a expedição de alvará de soltura.
Assim, como a intimação do ilustre representante do Ministério Público, nos termos da lei.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
(Cidade), ___ de __________ de ___________.
___________________________
Advogado
OAB/UF nº

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