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CASO 9 RECONVENÇÃO

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA ___ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE CIDADE/ESTADO.
PROCESSO Nº XXXXXXXXXXXX
RECLAMANTE: PAULO (SOBRENOME)
RECLAMADA: BANCO CONFIANÇA
BANCO CONFIANÇA, pessoa jurídica de direito privado com sede na (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº (XX.XXX.XXX/XXXX-XX), (endereço eletrônico), neste ato representada por seus advogados abaixo assinados, devidamente qualificado no instrumento procuratório em anexo, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com supedâneo nos artigos 769 e 847 da CLT c/c artigos 336 ao 343 do CPC, apresentar, tempestivamente, CONTESTAÇÃO c/c RECONVENÇÃO à Reclamação Trabalhista, movida por PAULO (SOBRENOME), já devidamente qualificado na inicial, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
PREJUDICIALMENTE:
DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
Tendo em vista que a Reclamação Trabalhista foi ajuizada em 25/01/17, verifica-se que ocorreu prescrição quinquenal dos valores alegados pelo RECLAMANTE em relação as parcelas relativas ao período laborado anterior a 25/01/12, observado o biênio subsequente à extinção do contrato de trabalho, com base no artigo 7º, XXIX, da CF/88 e artigo 11, I, da CLT, não tendo, portanto, que alegar direitos em relação a este período. 
DO DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO
O RECLAMANTE ajuizou a ação por intermédio de seu advogado. Porém, não juntou aos autos a procuração de seu representante. 
O artigo 5º, § 1º da Lei 8.906/94 e o artigo 104 do CPC, determinam que é obrigatório a juntada do instrumento de mandato nos autos, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou praticar ato reputado urgente. 
Conforme prevê o artigo 104, § 1º do CPC a procuração deve ser exibida no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período. Caso não seja atendida a determinação conforme a legislação, é cabível a extinção do feito sem resolução de mérito, por defeito de representação, e, portanto, ausência de pressupostos de constituição válida e regular do processo, nos termos do artigo 76, § 1º, I c/c os artigos 337, IX e 485, IV, do CPC.
DO MÉRITO
DAS HORAS EXTRAS
O RECLAMANTE exercia o cargo de gerente-geral do BANCO CONFIANÇA, quando foi promovido e passou a receber o dobro de seu salário anterior, em prol da promoção. Em sua inicial, o RECLAMANTE postula o pagamento de horas extras prestadas desde o ano de 2010.
No caso em comento, são indevidas horas extras visto que o empregado exercia cargo de gestão, enquadrando-se na situação prevista no artigo 62, II c/c o artigo 224, § 2º da CLT, sendo ainda ratificada pelas Súmulas 102 e 287 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), não cabendo, assim, o pagamento de horas extraordinárias.
Portanto, ao RECLAMANTE não é devido o pagamento de horas extras, por exercer um cargo de gestão na qualidade de gerente-geral, tampouco são devidos os reflexos de tais horas extras.
DA RECONVENÇÃO 
É sabido e provado nos autos que a RECLAMADA custeou para o RECLAMANTE a realização do curso de MBA em Finanças a título de capacitação, ao investir um total de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), estipulando em contrato cláusula de permanência de 2 (dois) anos na instituição, após o término da especialização profissional, sob pena de ressarcimento da quantia, caso ele viesse a se desligar antes deste prazo. 
Mesmo com o pacto contratual firmado entre as partes, o RECLAMANTE pediu demissão 6 (seis) meses após a conclusão do curso, descumprindo assim o acordo firmado, acarretando prejuízos à RECLAMADA, que contava com a colaboração qualificada do empregado durante pelo menos o período mínimo estipulado em clausula contratual. 
Conforme dispõe o art. 462, § 1º da CLT “Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada”, como ocorreu no presente caso, tornando lícita a RECONVENÇÃO perante este juízo. 
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
O acolhimento da prejudicial de prescrição quinquenal, nos termos do artigo 7º, XXIX da CF/88 c/c o artigo 11, I CLT.
O acolhimento da prejudicial de defeito de representação para extinguir o feito sem resolução do mérito, caso o RECLAMANTE não proceda ao saneamento do instrumento de mandato.
A improcedência total do pedido do autor por ser medida de extrema justiça e carreada de legalidade.
Que o RECLAMANTE seja condenado ao pagamento de honorários, conforme artigo 85 do CPC. 
O recebimento das razões da RECONVENÇÃO para o seu devido processamento, de acordo com o art. 343 do CPC.
A notificação do reconvindo para apresentar resposta, nos termos do art. 343, §1º do CPC;
A total procedência desta RECONVENÇÃO para o fim de condenar o RECLAMANTE ao ressarcimento da quantia de RS 30.000,00 (trinta mil reais) e à respectiva correção monetária.
DAS PROVAS
Protesta e requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente documental e testemunhal. 
Dá-se à causa, na RECONVENÇÃO, o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
Nesses termos,
Pede e confia no deferimento.
Cidade, Estado, dia, mês e ano.
ADVOGADO
OAB/XX Nº

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