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05/11/2012 1 ESCOLIOSE Fisioterapia Aplicada a Ortopedia TIPOS DE DEFORMIDADE VERTEBRAL • Hipercifose • Hiperlordose • Escoliose ESCOLIOSE • Conceito “Escoliose é uma curva que se desenvolve no espaço e se deve a um movimento de torção generalizado de toda a coluna. Esse movimento é produzido por uma perturbação localizada que origina uma ruptura do equilíbrio vertebral. O movimento de torção cria um dorso cavo e o traz o surgimento de uma deformação lateral.” A Escoliose – Um Estudo Tridimensional – René Perdriolle CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA • Estruturada • Não estruturada CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA • Estruturada – Idiopática • Infantil – 0 a 3 anos. – Progressiva e resolutiva • Juvenil – 3 a 10 anos • Do adolescente – mais de 10 anos CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA • Estruturada – Neuromusculares – neurônio inferior – poliomielite – mielites virais – atrofia muscular espinhal – mielomeningocele – neurônio superior – paralisia cerebral – doença espinocereberal – seringomielia – tumor de medula espinhal – TRM 05/11/2012 2 CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA • Estruturada – Congênitas • Falha da formação – Vértebra em cunha – Hemivértebra • Falha da segmentação – Barra unilateral – Barra bilateral – Barra mista – Neurofibromatose CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA • Estruturada – Doença reumatóide – Miopática • Artrogrifose • Distrofia muscular • Hipotonia congênita • Miotonia distrófica CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA Estruturada • Traucomatismos • Fratura • Cirúrgico – Pós-laminectomia – Pós-toracoplastia • Doenças metabólicas – Raquitismo – Osteogênese imperfeita – homocistinúria CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA Estruturada • doença mezenquimais • miopática – Marfan – Ehlers Danmos CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA Estruturada • Tumores – Vertebrais – Hosteomo osteóide – Histiocistose X – Outros – Medula espinhal • Lesões na transição lombo-sacro – Espondilolise, espondilolistese – Alterações congênitas Estruturada • contratura extra-vertebrais – pós empiema – pós queimaduras • osteocondelodistrofias – nanismo diastrófico – muco polisacaridoses – displasia espondilo epifisária – displasia epifisária múltipla CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA 05/11/2012 3 CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA • Estruturada – Infecção óssea • Aguda – Osteomielite vertebral • Crônica – Tuberculose CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS • Rotação da vértebra para a concavidade da curva • Encunhamento vertebral Não estruturada • postural • histérica • inflamatória – extra-vertebral • contratura ao nível da pelve • por hérnia de disco CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS Rotação da vértebra para a convexidade da curva Não há encunhamento vertebral PATOMECÂNICA Alteração primária Rotação vertebral Encunhamento Óssea Muscular HISTÓRIA CLÍNICA • Tempo de evolução • Descrição da deformidade • Período de maior piora • Limitação dos movimentos • Dor • Alterações na pele • Alterações neurológicas • Menarca • Pelos pubianos - nos homens 05/11/2012 4 PASSADO MÓRBIDO PESSOAL • Doenças prévias • Irradiação • Cirurgias • Traumas • Infecções • Fratura dos membros inferiores PASSADO MÓRBIDO FAMILIAR • Escoliose na família • Doenças congênitas • Parentesco entre os pais EXAME FÍSICO • Equilíbrio do tronco • Altura dos ombros • Proeminência escapular • Giba • Inclinação pélvica • Triângulo do talhe • Assimetria mamária • Assimetria glútea EXAME FÍSICO Flexibilidade das curvas Assimetria costal anterior Avaliação em Perfil Avaliação dos membros inferiores Manchas na pele Avaliação neurológica Avaliação cárdio-pulmonar EXAMES RADIOGRÁFICOS • Raio -X da coluna tóraco-lombar em AP e perfil em ortostase • Raio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbito dorsal • Raio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbito dorsal inclinando o tronco para direita e para esquerda • Raio -X da coluna tóraco-lombar em AP e em decúbito dorsal sob tração EXAMES RADIOGRÁFICOS Raio-X de tórax Escanograma Mielografia TC TC mielografia RNM RNM mielografia 05/11/2012 5 EXAMES LABORATÓRIAIS • Hematológicos • pH e gases arteriais • Coagulograma • Bioquímica EXAMES CARIOLÓGICOS E DA FUNÇÃO PULMONAR • Eletrocardiograma • Eco doppler • Ergometria • Prova de função pulmonar EXAMES ESPECIAIS • Eletromiografia • Cintilografia • Urografia • Arteriografia OBJETIVO DO TRATAMENTO DA ESCOLIOSE • Compensação do tronco TRATAMENTO CONSERVADOR DA ESCOLIOSE • Objetivos – Deter a progressão da curva – Conseguir a correção parcial e permanente da escoliose TRATAMENTO CONSERVADOR DA ESCOLIOSE • Colchão ortopédico • Natação – Menor gasto energético – Aumenta a resistência muscular – Gera maior equilíbrio muscular – Massagem pelo contato com a água – Não corrige a escoliose – Quando fora d’agua ficar deitado 15 min 05/11/2012 6 RPG • Philippe Souchard (1970) Fisioterapia • Melhora a postura • Aumenta a força e a elasticidade dos músculos do tronco • Aumenta a força e elasticidade dos músculos pelvi femurais • Mantém a flexibilidade da coluna TRATAMENTO CONSERVADOR DA ESCOLIOSE Fisioterapia • Dirigida para o pulmão • Dinâmica de estiramento dentro e fora da órtese • Dinâmica de afastamento do tronco das almofadas • Mobilização da lordose lombar TRATAMENTO CONSERVADOR DA ESCOLIOSE Críticas ao tratamento fisioterápico • Os exercícios de inclinação lateral não melhoram a deformidade angular • Os exercícios de derotação não melhoram a deformidade rotacional, não evitam a progressão da curva. Deve estar sempre associado ao tratamento ortótico TRATAMENTO CONSERVADOR DA ESCOLIOSE TRATAMENTO ORTÓTICO • Hipócrates a.c • Ambroise Paré (1582) • Lewis Saire (1870) • Fredrich Hessing (1895) • Ribbs e Risser (1927 - 1952) • Blount, Schmitd e Bidweell (1944 -1945) • TLSO BIOMECÂNCIA DO COLETE • Forças corretoras – Longitudinais – Transversas – Ativas pela contração muscular INDICAÇÃO DO COLETE • Desejo de participação • Potencial de crescimento • Etiologia • Valor angular • Flexibilidade 05/11/2012 7 TLSO • Indicação – Curvas tóraco-lombares ou lombares com ápice até T12 – Demais indicações do Milwaukee RETIRADA DO COLETE • Sinais clínicos – Iniciar retirada com 4 h/dia – Aumentar o tempo se não ocorrer perda maior que 5º – Sem aumento da estatura por 4 meses – Usar até a correção máxima ser obtida – Usar até a manutenção da curva ser conseguida Sinais radiográficos • Pesquisa do sinal de Risser • Pesquisa do anel vertebral (segmento individualizado) RETIRADA DO COLETE CAUSAS DE INSUCESSO DO TRATAMENTO ORTÓTICO • Não utilização correta do colete • Abandono do colete • A confecção do colete • A biologia da curva INDICAÇÃO DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS ESCOLIOSES • Curvas maiores que 40º Cobb • Rigidez vertebral • Maturidade esquelética • Descompensação do tronco • Outras TÁTICAS DA ABORDAGEM CIRÚRGICA • Artrodese anterior • Artrodese posterior • Artrodese anterior e posterior05/11/2012 8 INSTRUMENTAL PARA CORREÇÃO DA ESCOLIOSE • Instrumental de Harrington • Instrumental de Luque (1974) • Instrumental de Klaus Zilke (1974) • Instrumental de Hartshill • Instrumental de última geração – Cottrel e Depousser – Isola Spinal system – Texas Scottish Rite Hospital – Synergy COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO CONSERVADOR • Retenção de sódio • Compressão da caixa torácica • Aumento do valor angular das curvas compensatórias • Distúrbios emocionais • Infecções, dermatoses e úlceras pele • Progressão da curva em 20% Deformidades faciais Alterações dentárias Compressão nervosa Coxas gordas e estrias COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO CONSERVADOR COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO CIRÚRGICO Choque Hipovolêmico Infecção Pseudoartrose Lesão neurológica Escape do gancho Fratura da haste Ira Hemólise Hiper ou hipo sensibilidade cutânea Obrigado! Equilíbrio do Tronco 05/11/2012 9 Altura dos Ombros Proeminência escapular Giba 1/2 Giba 2/2 Inclinação pélvica Triângulo do Talhe 05/11/2012 10 Assimetria mamária Assimetria glútea Flexibilidade das curvas Assimetria costal anterior Raio-X em AP em pé Raio-X em decúbito dorsal 05/11/2012 11 Raio-X 1/4 Raio-X 2/4 Raio-X 3/4 Raio-X 4/4 Raio-X tração 1/2 Raio-X tração 2/2
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