Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMINHOS DA LAILA :D ANAMNESE E EXAME CLÍNICO ORTOPEDICO ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA ▪ É Uma especialidade essencialmente cirúrgica Extensa área de atuação Múltiplas subespecialidades Interpretação biomecânica e cinética Equipes multidisciplinares Ambiente Hospitalar, consultório e em “campo”. HISTÓRIA CLÍNICA ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO IDADE ATIVIDADE LABORAL ATIVIDADE DESPORTIVA TEMPO DE EVOLUÇÃO HÁBITOS / ESTILO DE VIDA QUEIXA PRINCIPAL Queixa Principal: DOR • Localização • Início (agudo x insidioso) • Duração • Ritmo • Tipo • Intensidade • Irradiação • Fatores de piora e melhora • Associações (componente neuropático) ▪ Hiperestesia ▪ Analgesia ▪ Picadas ▪ Formigamento • Dor Psicogênica ▪ Subjetividade ▪ Imprecisão Queixa Principal: Está TORTO • Congênito • Adquirido • Pós traumático Queixa Principal: Não Mexe / perda de Força • Neurológico • Pós traumático • “travado” • Parestesia / paresia Queixa Principal: Estou Mancando • Marcha patológica • Deformidade • Pós traumático • Neurológico Queixa Principal: Está Inchado / roxo • Vascular - DM • Pós traumático • Rigidez articular • Infeccioso • Extra ou intraarticular EXAME FISICO Dividimos em: INSPEÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA o Observar desde quando paciente é chamado. Observar a marcha, como se levanta, locomove, retira a camisa… o O paciente deve estar com o mínimo de roupa possível, de forma que o examinador possa claramente visualizar os contornos, as proeminências ósseas e outras referências anatômicas da frente o Comparação o Exposição do segmento examinado o Descalço̧ o Tipo de Marcha ▪ A análise da marcha é importante ao avaliar uma disfunção neurológica e/ou musculoesquelética. o Ortostatismo / decúbitos CICLO DA MARCHA • O ciclo da marcha consiste em dois períodos de tempo. O primeiro é a fase de apoio, que inclui batida do calcanhar e pé aplainado. É quando o calcanhar atinge o chão e, então, o antepé fica em contato com o solo, resultando na sustentação do membro. O final dessa fase resulta no pé oposto deixando o chão. O próximo período é chamado de fase do balanço. A fase do balanço começa com o pé erguido do chão e termina com o contato inicial do pé oposto atingindo o solo Fase de apoio – 60% - A maioria das anormalidades de marcha é produzida durante a fase de apoio, porque é a fase em que ocorre a sustentação do peso. • Aceleração • Oscilação intermediaria • desaceleração Fase de balanço – 40% Posição anatomia • Centro de gravidade: 55% da altura a partir do solo • 5 cm adiante de s2 • Oscila 4,5 cm para cima e para baixo durante a marcha (choque do calcanhar a fase de acomodação) deslocamento lateral de 4,37 cm • Para máxima conservação de energia manter a base de 5 a 10 cm de um calcanhar a outro Observar • “drop” pelvico • Alinhamento dos membros • Postura do tronco Pé (valgo ou pronado / varo ou supinado) • Alinhamento, dismetria PALPAÇÃO Avaliar primeiro a temperatura da pele. A temperatura alta da pele pode indicar um processo inflamatório subjacente. A temperatura baixa da pele pode indicar uma deficiência vascular. Avaliar, também, a mobilidade cutânea para a busca de aderências, especialmente depois de cirurgia ou trauma o Confirmação dos achados da inspeção o Hiperemia o Derrame o Tumefação o Calor - A pressão sobre um nervo pode resultar em disestesia, que pode ser sentida pelo paciente como uma sensação de queimação exagerada. o Crepitação o Pontos dolorosos - A sensibilidade dolorosa é um queixa subjetiva que deve ser notada. Pode ser causada por: ▪ lesão; patologia que se correlaciona com a sensibilidade dolorosa, como sensibilidade dolorosa no ligamento supraespinal por tendinite do supraespinal; um componente referido, como a sensibilidade na área glútea por uma lesão patologia lombar o Edema - Determinar se a inflamação é intra-articular ou extra-articular. o Estruturas osseas - é fundamental a palpação de estruturas osseas para a detecção de problemas de alinhamento, como luxações, os deslocamentos, as subluxações e as fraturas. A sensibilidade dolorosa é um achado importante na palpação óssea. Pode indicar um entorse periosteoligarnentar. SINAIS ARTICULARES Inflamação ▪ A dor originada no interior de uma articulação (artralgia) pode ser causada por inflamação (artrite). A inflamação tende a resultar no acúmulo de líquido intra-articular (derrame) com achados clínicos como calor, edema e raramente eritema. ▪ Sinovite: palpação e mobilidade dolorosa ▪ Sinais: Tumefação / Rubor /Calor / Dor / edema ▪ Derrame é diferente de Edema - Derrame articular é o excesso de líquido sinovial dentro das articulações e causa inchaços e dores. Ruídos Estalo (separação, resvalos, corpos livres) Crepitações (atrito) ARCO DE MOVIMENTO (ADM) A amplitude de movimento é avaliada em três tipos separados de funções: • movimento passivo • movimento ativo - avalia integridade do músculo ou músculos usados na ação e do suprimento nervoso que vai ao músculo • movimento contra a resistência - a avaliar as estruturas musculotendíneas e neurológicas. É primariamente usada para testar a função neurológica Alteração de ADM • Limitação (intra ou extra-articular / parcial ou total) • Bloqueio (interrupção brusca do movimento) • Aumento (lassidão / mobilidade patológica) • Mobilidade articular – Amplitude de movimento (ADM) = Arco o Passiva – Assistida – Ativa – Contra resistência • Goniometria AVALIAÇÃO DA COLUNA Coluna vertebral Coluna cervical • Inspeção estática • Inspeção dinâmica: o ADM ▪ Um trauma grave que cause fratura ou luxação ou o comprometimento vascular cervical deve ser descartado antes de executar esses movimentos • Flexo-extensão (130°) • Rotação (80°) o A rotação de Cl sobre C2 entre 30° e 45° comprime a artéria vertebral na junção atlantoaxial, reduzindo o fluxo sanguíneo para a artéria basilar. No paciente normal, essa diminuição de fluxo sanguíneo não causa qualquer sintoma neurológico. Essa ausência de sintomas é o resultado do fluxo normal da circulação colateral pela artéria vertebral oposta, artérias carótidas comuns e um círculo arterial cerebral comunicante (Círculo de Willis) o Sinais clínicos e sintomas de episódios cerebrovasculares: Vertigem, tontura, sensação de cabeça vazia, desmaio, perda de consciência, Diplopia, Disartria, Disfagia. • Inclinação lateral (45°) • Palpação de partes moles o Cartilagem tireoidiana o Primeiro anel cricoide o Tubérculo carotideo • Palpação óssea o PORÇÃO ANTERIOR – Palpar com paciente deitado (supina) ▪ TRIGONO ANTERIOR • Limites laterais: bordas anteriores dos mm. Esternocleido mastóideos • Limite superior: mandíbula • Limite inferior: incisura supra esternal o PORÇÃO POSTEIOR – Palpar com paciente sentado ▪ M. trapézio (traumas em flexo extensão ▪ Cadeia linfática lateral (infecção das vias aéreas superiores?) ▪ Protuberância occiptal (nervos occiptais maiores em condições patológicas) ▪ Ligamento nucal superior (da protuberância occiptal ao processo espinhoso de C7) EXAME NEUROLÓGICO REFLEXOS o Reflexo bicipital – C5 o Reflexo braquiorradial – C6 o Reflexo triciptal – C7 TESTES ESPECIAIS • TESTE DA DISTRAÇÃO o Com o paciente sentado e as mãos do examinador no queixo e na região posterior da cabeça do paciente, realiza-se a distração da região cervical, a qual, ao abrir os forames neurais, pode aliviar a dor e consequentemente à compressão radicular nesse nível Quando a cabeça é puxada para cima, os músculos cervicais, os ligamentos e as cápsulas articulares apofisárias são estirados. Se aumentar a dor local, suspeitar de distensão muscular, espasmo, entorse ligarnentarou capsulite de faceta. Além disso, quando a cabeça é tracionada para cima, há aumento do intervalo interforarninal e intervertebral. O alívio da dor local ou radicular indica intrusão forarninal ou um defeito discal. • TESTE DE SPURLING o Realizado com a flexão lateral da cabeça do paciente na qual o examinador realiza pressão sobre o topo da cabeça o O teste é positivo quando ocorre um aumento dos sintomas radiculares o Dores inespecíficas podem ser consequentes a um aumento da pressão das superfícies articulares das vertebras ou devido a espasmos musculares • TESTE DE LHERMINE (L'hermitte) Usado para o diagnostico de irritação meníngea, sendo visualizado também na esclerose múltipla. Com o paciente sentado, flete-se a cabeça de encontro ao tórax, podendo-se sensibilizar o teste com a flexão dos quadris. o É positivo quando paciente refere dor ou parestesias o Se o paciente tiver um defeito discal posterior, esse movimento pode exacerbar o defeito, resultando em compressão de medula espinal ou de raiz nervosa. Doença da medula cervical, meningite, osteófitos e massas podem causar dor local e/ou radicular nas extremidades superiores e/ou inferiores. • MANOBRA DE VALSALVA o O paciente deve prender a respiração e fazer força como se quisesse evacuar. A manobra ocorre com o aumento da pressão intratecal, agravando os sintomas de eventuais lesões que comprimem o canal o Manobra de valsava é feita com o paciente sentado, solicitada a expiração forçada com a boca fechada o Esse teste aumenta a pressão intratecal em toda a coluna, mas o paciente deve ser capaz de localizar o esforço na coluna cervical. A dor local secundária à pressão aumentada pode indicar uma lesão expansiva (p. ex., defeito discal, massa, osteófito) no canal ou forame cervical. • TESTE DE ADSON o Testa a permeabilidade da artéria subclávia que pode ser comprimida pela costela cervical ou contratura dos músculos escalenos anterior e médio o Palpando-se o pulso radial, deve-se abduzir e rodar externamente o membro superior do paciente. Em seguida o paciente deve prender a respiração e mover a cabeça no sentido do membro examinado o Pesquisa parestesias ou dores com irradiação para membros superiores como a Síndrome do desfiladeiro torácico o A rotação e a extensão da cabeça comprimem a artéria subclávia e o plexo braquial. A diminuição ou ausência da amplitude do pulso radial indica compressão do componente vascular do feixe neurovascular (artéria subclávia) por um músculo • SINAIS DE BRUDZINSKI E KERING o Com o paciente em supino, flexionar o pescoço deste até o tórax o A flexão do pescoço põe tração no saco dural e na medula espinal. A irritação do saco dural causa dor no nível da irritação. o teste é positivo e indica irritação meníngea ou envolvimento da raiz nervosa EXAMES DE IMAGEM COLUNA CERVICAL Coluna torácica ou dorsal • Inspeção estática o Tórax despido o Paciente deve estar descalço o Observar a linha média vertebral ▪ Trígono do Talhe • Posterior • Lateral • Anterior o A maioria das pessoas tem uma leve distorção postural por causa da dominância à esquerda ou à direita o Deve haver lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar normal • Inspeção dinâmica o ADM ▪ Flexão: 45° ▪ Extensão: 45° ▪ Inclinação lateral: 45 • TESTE PARA ESCOLIOSE – TESTE DE ADAMS o Flexão anterior do tronco o Angulação de giba torna-se mais evidente a flexão anterior do tronco nas escolioses estruturadas e desaparecem naquelas que são decorrentes ao encurtamento do MMII o Rotação das vertebras do lado convexo da curva o A escoliose é uma curvatura lateral da coluna, que pode ser adquirida ou congênita. A escoliose congênita é devida a alguma assimetria estrutural, como uma vértebra em cunha; A maioria das escolioses adquiridas é idiopática ou de origem desconhecida. o Sinais e sintomas clínicos: deformidade visual, dor, função pulmonar diminuída, comprometimento neurológico o Se escoliose, cifose ou cifoescoliose estiver presente no teste de adams com o paciente em pé e se o ângulo reduzir com a flexão, a escoliose é uma adaptação funcional da coluna e das estruturas de tecidos moles circundantes. Pode ser causada por má postura, superdesenvolvimento unilateral de vértebra e/ou musculatura da extremidade superior, comprometimento de raiz nervosa, deficiência no comprimento das pernas, ou contratura do quadril. • Exame do musculo serrátil anterior o Paciente de frente para a parede o Ambas as mãos apoiadas contra ela, empurrando-a, se há deficiência do musculo serrátil anterior, sera identificada quando a escapula se inclinar, se afastando do gradeado costal ▪ Escapula alada • Músculo possivelmente hiperativo e tenso: romboide; Músculo possivelmente fraco e hipoativo: serrátil anterior. • Exame neurológico da torácica o As lesões de raízes nervosas torácicas podem ser causadas por trauma torácico. Existe maior mobilidade na junção toracolombar (TXI-TXII) do que de TI a TX por causa da estabilização dada pelo gradil costal. É por isso que existe uma chance maior de lesão entre TX e TXII. o Quaisquer dessas lesões podem levar a uma lesão de raiz nervosa na coluna torácica. A compressão por uma massa ou um tumor na coluna pode também levar ao comprometimento neurológico o Dermátomos ▪ T4 – mamilos ▪ T7 – xifoide ▪ T10 – umbigo ▪ T12 – inguinal o Força motora ▪ Avaliada por meio do exame da força muscular dos diferentes miótomos – grupos musculares inervados por um mesmo segmento da medula é classificada em graus de 0 a 5 Coluna lombar • Inspeção Estática • Inspeção Dinâmica o Flexão: 40 a 60°; o Extensão: 20 a 35°; o Inclinação lateral: 15 a 20°; o Rotação: 3 a 8° • Palpação o Amplitude do movimento ativo e passivo o Os cinco processos espinhosos lombares são grandes e facilmente palpáveis com a coluna vertebral na posição flexionada o Uma anormalidade comum é a espinha bífida, um defeito congênito encontrado em 10% da população o Observar qualquer sensibilidade dolorosa, queimação ou inflamação. Se o paciente tiver qualquer sensibilidade dolorosa, queimação ou dor referida na extremidade, suspeitar de urna irritação do nervo isquiático. • Manobras o Teste de lasegue ▪ dor induzida pelo estiramento do nervo ciático ou de uma de suas raízes ocasionado pela extensão gradual e lenta do joelho do membro inferior com quadril em 90 graus e o paciente em decúbito dorsal. Podemos aumentar a sensibilidade do teste com a dorsiflexão do tornozelo ▪ provoca um alongamento neural provocativo sobre os ramos nervosos que formam o nervo ciático (L5, S1, S2) ▪ Deve ser realizada em decúbito dorsal ▪ Consiste na flexão do quadril e joelho a 90o ▪ Refere dor durante elevação ate 30O ▪ Outra forma descrita desse terste é a realização com o joelho e quadril fletidos em 90 o Teste de Patrick ou fabere ▪ Em posição supina ▪ Pé apoiado sobre o joelho contralateral ▪ A pelve é fixada com uma das mãos, enquanto outra exerce pressão sobre os membros, sendo o teste positivo quando a dor aparece ▪ Pesquisa lesões na articulação sacroiliaca e no quadril ▪ Pode referir dor em quadril ou em sacroilíacas: F (flexão) AB (abdução) ER (Rotação externa) o Teste de trendelemburg ▪ Avalia o glúteo médio ▪ Permanecer na posição por mais de 30s ▪ Se positivo, pode indicar ▪ Paralisia ou paresia glútea ▪ Incompetência glútea por coxa vara ▪ Luxação congênita do quadril ▪ Marcha esta alterada para contrabalancear a queda causada pela insuficiência do glúteo • Exame neurológico o Dermatomos do membro inferior o Reflexos ▪ Reflexo patelar – L4 ▪ Reflexo aquíleo – s1 ▪ Reflexo lateral do musculo isquiotibial – s1 ▪ Reflexo medial do musculo isquiotibial • O ramo tibial do nervo ciáticoconduz os impulsos do refleço da porção medial do musculo, enquanto o ramo fibular do nervo ciático conduz os impulsos da porção lateral ▪ Reflexo cutâneo abdominal – toque da pele dos quadrantes do abdomem com objeto pontiagudo, reação normal é a contração do musculo para o lado do quadrante estimulado. A ausência bilateral do reflexo indica lesão do neurônio motor superior, e a ausência unilateral, lesão do neurônio motor inferior de T7 a L2 ▪ Reflexo cremastérico – relacionado ao neurônio motor superior e testa integridade do T12 (eferente) e L1 (aferente). A elevação unilateral do sacro escrotal após estimulo caracteriza reflexo normal Sinal do cão escocês (Scottie Dog Sign) 🐕 ▪ Esse sinal é visualizado na radiografia lombar com incidência oblíqua ▪ A sua identificação pode ser de muita ajuda para confirmar o diagnóstico de espondilólise lombar, quando existe um traço de fratura localizado na região da pars interarticularis (como um coleira no pescoço do cão). ▪ A espondilólise é definida como a descontinuidade óssea na região da pars interarticularis . IMAGENS EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA • ‘’A radiografia é o estetoscópio do ortopedista’’ • A história do paciente e o exame físico são soberanos. Nunca se deve levar em consideração apenas uma incidência na ortopedia. • Cabeça (incluindo face) e gradil costal não é com ortopedia. CERVICAL Incidências AP + P + Transoral • radiografia numa incidência anteroposterior de uma cervical de um adulto • Deve mostrar até a 7C, tanto na AP quanto na P. • A cervical é flexível, então pode ser pedido com flexão ou extensão para verificar as estruturas • Na incidência transoral vê o processo ondoitoide em C2 radiografia em incidência transoral fratura de processo transverso de c7 • Se ficar em dúvida deve ser solicitado uma Tc ou RNM. Há uma discordância entre a clinica e imagem, de acordo com estudo – 50% dos participantes de 20 a 30 anos tinham alterações na RNM e eram assintomáticos. TORÁCICA Incidência AP e P • Dificilmente visualizada alguma lesão na torácica. • É possível observar os processos espinhosos, fratura em corpo vertebral. LOMBAR • observar L1,L2,L3,L4,L5 e sacro. observa-se os espaços intercorporais, alinhamento dos muros; é uma radiografia normal • Lombalgia é muito frequente em porta de emergência. • Incidência AP e P LOMBAR OBLIQUA • Se imaginarmos uma coleira no cachorrinho, é o local de lesão na espondilólise, que consequentemente vai ocasionar o escorregamento de L5. Coleira é a Pars articularis. • RM com paciente feminino, 59, sedentário, queixa de parestesia nos membros inferiores. • Nesse quadro a coluna lombar esta reta, na flecha mostra uma hérnia. • Grande parte dos pacientes são sedentários, Na flecha mostra a musculatura paravertebral, evidenciando muita gordura. Lipo substituição da massa muscular. PELVE Incidências AP, P, INLET, OUTLET • Maioria das fraturas de pelve ocorrem por acidente automobilístico, principalmente abaulamento lateral na porta de carro. regiões que devem ser observadas em uma raio x pélvico CLAVICULA Incidências AP e ap zanca • O ap zanca consegue delimitar melhor a clavícula. • Luxação acromioclavicular • Medir do acrômio a clavícula, os ligamentos – trapezoides e conoide romperam, com isso o ombro cai e não a clavícula que sobe. • Esse tipo de luxação não é uma urgência ortopédica. OMBRO Incidências AP verdadeiro + escapular Y, axilar • Luxação anterior do ombro • É uma urgência ortopédica • Grande maioria das luxações no ombro são anteriores ÚMERO Incidências AP e P • SEMPRE que houver uma observação de osso diafisário deve ser solicitado a articulação superior e inferior do osso. • Fraturas de úmero tem potencial de lesão neurovascular. COTOVELO Incidências AP e perfil ANTEBRAÇO Incidência AP e P PUNHO E MAO Incidência AP, P, obliquas • Dor na tabaqueira anatômica, se sim, pedir radiografias especificas escafoide. • Se não encontra nada – imobiliza e pede para voltar daqui a 1 semana para fazer exame novamente. Fratura do boxer – comum em adolescentes que socam a parede. FEMUR PROXIMAL Incidências AP e P • Casos que há possibilidade de fratura de fêmur em um paciente idoso, cuidado a taxa de mortalidade é alta. • Em grande parte das situações o membro do lado acometido vem encurtado. • Fratura de colo de fêmur FÊMUR Incidências Ap e P JOELHO • Luxação do joelho PERNA Incidência AP e P Fratura dos ossos da perna – fratura transversa da tíbia e uma obliqua da fíbula – típico de um trauma direto TORNOZELO Incidências AP, AP rot interna 20 – inc. de mortiza, P Esses espaços devem ser simétricos e a bolinha vermelha tem que ser ‘’redondinha’’ Relembrando aula passada Ortopedia é uma especialidade essencialmente cirúrgica, avalia a biomecânica e cinética. Tem como objetivo restaurar anatomia e função musculoesquelética. Aborta fraturas, para determinar o tratamento é possível classifica-las principalmente quanto ao tipo, grau de exposição, orientação do traço, número de fragmentos, energia, localização. A cicatrização dela se chama ‘’consolidação’’ e para obtê-la é preciso reduzir o mais anatômico e funcional possível além de estabilizar com imobilização e ou fixação por meio de osteossínteses. OMBRO ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO: • Idade Sexo • Profissão • Atividade física principal • Descrição do trauma inicial • Aspectos anatômicos e funcionais EXAME FÍSICO INSPEÇÃO ESTÁTICA • Sinais de trauma • Sinal da tecla (lac) • Assimetrias escapulares • Alterações musculares • Escápula alada • Atrofias - distrofia fascioescapuloumeral • Posição assimétrica do membro superior • Deformidade no bíceps INSPEÇÃO DINÂMICA FLEXÃO: 180º (PLANO SAGITAL, ANTERIORMENTE AO PLANO CORONAL) • Deltoide • Coracobraqiuial • Bíceps • Peitoral maior EXTENSÃO: 60º (PLANO SAGITAL, ANTERIORMENTE AO PLANO CORONAL) • Deltóide posterior • Redondo maior e menor • Grande dorsal • Peitoral maior • Tríceps ROTAÇÃO INTERNA: 0º - 60º A 100º (COLOCAR O DORSO DA MÃO NAS COSTAS) • Peitoral maior • Grande dorsal • Deltóide anterior • Redondo maior • Subescapular ROTAÇÃO EXTERNA: 0º - 90º (COTOLELO EM 90º) • Infraespinhal • Deltóide posterior • Redondo menor ABDUÇÃO: 0º - 90º (PLANO CORONAL, EIXO BIACROMIAL) • Deltóide • Supraespinhal • Infraespinhal • Subescapular • Redondo menor • Cabeça longa do bíceps braquial ADUÇÃO: 0º- 75º (PLANO CORONAL, EM DIREÇÃO A LINHA MEDIANA DO CORPO COM FLEXÃO DE 30º DO COTOVELO) • Peitoral maior • Grande dorsal • Redondomaior • Subescapular ELEVAÇÃO: 0º - 180º (PLANO DA ESCÁPULA, ANGULADA ANTERIORMENTE EM 45º) • Deltóide • Supraespinhal • Infraespinhal • Subescapular • Redondo menor • Cabeça longa do bíceps braquial PALPAÇÃO EXAME NEUROLÓGICO E FORÇA MUSCULAR TESTES E SINAIS CLÍNICOS ESPECIAIS TESTES QUE AVALIAM IMPACTO (3) • TESTE DO IMPACTO DE NEER o Objetivo: avaliar irritação da bolsa serosa e tendão do supraespinhal pelo impacto do tm contra a face antero inferior do acrômio o posição: membro superior em extensão e rotação neutra o manobra: elevação passiva e rápida no plano da escápula o resultado: dor • TESTE DO IMPACTO DE HAWKINS KENNEDY • TESTE DO IMPACTO DE YOKUM TESTES QUE AVALIAM O SUPRA ESPINHAL (2) • TESTE DO SUPRA ESPINHAL TESTE DE JOBE o Objetivo: avaliar alterações do m. Supraespinhal o Posição: ms em extensão e rotação interna o Manobra: elevação ativa no plano da escápulacontra resistência o Resultado: dor acompanhada ou não de diminuiçãode força TESTES QUE AVALIAM O INFRA ESPINHAL (4) • TESTE DO INFRA ESPINHAL • TESTE DE PATE • o Objetivo: avaliar alterações do m. Infraespinhal o posição: ms em abdução de 90º e cotovelo em 90º de flexão o manobra: rotação externa ativa do braço contra resistência o resultado: dor acompanhada ou não de diminuição de força • TESTE DA CANCELA (ROTAÇÃO EXTERNA NÃO MANTIDA) • TESTE DA QUEDA DO BRAÇO TESTES QUE AVALIAM O SUBESCAPULAR (2) • TESTE DO SUBESCAPULAR • TESTE DO SUBESCAPULAR DE GERBER • o Objetivo: avaliar alterações do m. Subescapular o posição: paciente coloca o dorso mão ao nível de l5 o manobra: procura afastar a mão das costas rodando internamente o ombro o resultado: incapacidade do movimento mostra grave lesão do subescapular TESTES QUE AVALIAM O BÍCEPS (1) • TESTE DO BÍCEPS (“SPEED OU PALM UP TEST”) o Objetivo: avaliar alterações na cabeça longa do bíceps o posição: ms em extensão e rotação externa o manobra: faz flexão ativa do ms, contra resistência o resultado: dor ao nível do sulco biciptal, com ou sem impotência funcional COTOVELO ANAMNESE IDENTIFICAÇÃO: • Idade • Sexo • Profissão • Atividade física principal • Descrição do trauma inicial EXAME FÍSICO INSPEÇÃO ESTÁTICA • ANTERIOR – ÂNGULO DE CARREGAMENTO (10º - HOMEM E 13º MULHER) INSPEÇÃO DINÂMICA • FLEXÃO: 140º(+/-5º) • EXTENSÃO:0º (+/- 5º) • PRONAÇÃO:75º • SUPINAÇÃO: 80º • ARCO DE FLEXO EXTENSÃO ESSENCIAL: 30º EXTENSÃO A 130º FLEXÃO PALPAÇÃO EXAME NEUROLÓGICO E FORÇA MUSCULAR TESTES ESPECIAIS TESTES PARA INSTABILIDADE • INSTABILIDADE EM VARO • INSTABILIDADE EM VARO • TESTE DO PIVÔ EPICONDILITE LATERAL (“TENISTA”) o Finalidade: Avaliar epicondilite medial o Posição: Paciente em pé, cotovelo em fletido, antebraço supinado, punho extendido o Manobra: Paciente força flexão do punho contra resistência o Resultado: Se positivo o paciente refere dor no epicôndilo medial • TESTE DE COZEN o Finalidade: Avaliar epicondilite lateral o Posição: Paciente em pé, cotovelo fletido 90º, antebraço pronado, punho fletido o Manobra: Paciente faz extensão ativa do punho contra resistência o Resultado: Se positivo o paciente refere dor no epicondilo latera • TESTE DE MILL EPICONDILITE MEDIAL (“GOLFISTA”) o Finalidade: Avaliar epicondilite medial o Posição: Paciente em pé, cotovelo em fletido, antebraço supinado, punho extendido o Manobra: Paciente força flexão do punho contra resistência o Resultado: Se positivo o paciente refere dor no epicondilo medial • TESTE PARA EPICONDILITE MEDIAL SÍNDROMES COMPRESSIVAS • TESTE PARA SÍNDROME DO N. INTERÓSSEO POSTERIOR • TESTE PARA SINDROME DO PRONADOR REDONDO • TESTE PARA SÍNDROME DO N. INTERÓSSEO ANTERIOR PUNHO EXAME FÍSICO DO PUNHO INSPEÇÃO ESTÁTICA • Cistos • Tumores • Cicatrizes • Deformidades Na artrite reumatoide – desvio ulnar INSPEÇÃO DINÂMICA • FLEXÃO: 70º / 80º • EXTENSÃO: 60º / 70º • DESVIO RADIAL: 15º • DESVIO ULNAR: 45º PALPAÇÃO EXAME NEUROLÓGICO MANOBRAS E TESTES ESPECIAIS • TESTE DE FILKELSTEIN avaliar tenossinovite de de quervain • TESTE DE PHALEN avaliar compresssão do nervo mediano • TESTE DE TINEL avaliar compresssão do nervo mediano MÃO EXAME FÍSICO DA MÃO INSPEÇÃO ESTÁTICA • Deformidades (botoeira, pescoço de cisne, dedo em martelo) • Cicatrizes • Atrofias, hipertorfias • Nodulações, tumores INSPEÇÃO DINÂMICA PALPAÇÃO EXAME NEUROLÓGICO MANOBRAS E TESTES ESPECIAIS QUADRIL ANAMNESE INSPEÇÃO ESTÁTICA • Paciente caminhando • Descalço e desnudo • Desvios posturais • Contraturas • Tipos de marcha • Cicatrizes • Hipotrofias INSPEÇÃO DINÂMICA • Abdução: 0º - 50º • Adução: 0º - 30º • Rotação interna: 0º - 40º • Rotação externa: 0º - 50º MOBILIDADE PASSIVA • Flexão: 0º - 120º • Extensão: 0º - 30º • Rotação interna: 0º - 40º • Rotação externa: 0º - 50º PALPAÇÃO EXAME NEUROLÓGICO E FORÇA MUSCULAR TESTES ESPECIAIS DE CONTRATURA MUSCULAR • TESTE DE CONTRATURA DO M. RETO FEMORAL (TESTE DE ELY) o Finalidade: Avaliar contratura no músculo reto femoral o Posição: Paciente em decubito ventral, examinador segurando tornozelo o Manobra: Examinador flexiona o joelho o Resultado: Se contratura ocorrerá elevação da pelve por flexão do quadril • TESTE DE CONTRATURA DO TRATO ILIOTIBIAL (TESTE DE OBER) • TESTE DE CONTRATURA DOS MUSC. POSTERIORES DA COXA TESTES DE FORÇA MUSCULAR • TESTE DE TRENDELENBURG o Finalidade: Avaliar insuficiência do glúteo médio o Posição: Paciente em pé, examinador atras do paciente palpa as cristas ilíacas posteriores o Manobra: Paciente flexiona um dos joelhos, mantendo o quadril em extensão (manter por 30 seg – sinal tardio) o Resultado: Se a musculatura for suficiente, a crista ilíaca ipsilateral ao joelho fletido se elevará Se a musculatura glútea contralateral for insuficiente, observa-se queda da crista ilíaca do lado do joelho fletido (não estabiliza o quadril) • SINAL DE TRENDELENBURG TESTES DE CONTRATURA DO QUADRIL • TESTE DE THOMAS o Finalidade: Avaliar o grau de contratura em flexão do quadril o Posição: Paciente em decúbito dorsal, ambos os quadris fletidos até o tronco o Manobra: Paciente abraça os MMII, mantendo-os junto ao tronco Examinador segura um dos MI pelo tornozelo tentando estende-lo ao máximo até que a pelve comece a se movimentar o Resultado: O ângulo formado entre a pelve e a mesa de exame define o grau de contratura em flexão do quadril • TESTE DE FLEXO ADUÇÃO TESTES DE LESÃO LABRAL • TESTE DE SCOUR • TESTE DO LABRUM ANTERIOR • TESTE DO LABRUM POSTERIOR • TESTE DE FADIR !!! o Finalidade: Avaliar a impacção femoro acetabular o Posição: Paciente em decúbito dorsal o Manobra: Examinador realiza Flexão + Adução + Rotação interna do quadril a ser examinado o Resultado: Dor JOELHO EXAME CLÍNICO INSPEÇÃO ESTÁTICA: • Varo, valgo • Recurvato, antecurvato • Contratura • Atrofia muscular • Derrame, edema • Ângulo q • Joelho em baioneta INSPEÇÃO DINÂMICA: • ADM o Flexo extensão: 0º - 135º o Rotação da tíbia: 0º - 15 TESTES DE CONTRATURAS MUSCULARES • RETAÇÃO DA MUSCULATURA ISQUIOTIBIAL o Finalidade: avaliar retração da musculatura isquiotibal o Posição: dec. dorsal, quadril a 90º, joelho a 90°; o Manobra: extensão gradual do joelho, mede-se angulação o Resultado: se redução da amplitude total, sinal de contratura • RETRAÇÃO DO QUADRICEPS • RETRAÇÃO DO TRICEPS SURAL • RETRAÇÃO DA BANDA ILIOTOBIAL – TESTE DE OBER • TESTE DE PATELA E FEMOROPATELAR • TESTE DA COMPRESSÃO PATELAR (RABOT) o Finalidade: avaliar patologia da femoropatelar; o Posição: dec. dorsal, joelho estendido e a 30°; o Manobra: realizar compressão com a palma da mão sobre a patela; o Resultado: crepitação / dor • TESTE DA INCLINAÇÃO PATELAR (TILT TEST) • SINAL DA APREENSÃO (FAIRBANK) • TESTE DE CARKE, GRIND E ZOHLER • ROTAÇÃO INTERNA DO QUADRIL TESTE DE INTEGRIDADE MENISCAL • TESTE DE MCMURRAY o Finalidade: para lesão de cornos posteriores do menisco; o Posição: dec. dorsal, quadril a 90° e joelho em flexão máxima; o Manobra: palpação da interlinha articular enquanto realiza movimento de RI/RE da perna segurando pelo pé do paciente; o Resultado: se dor /estalido em interlinha lateral à RI = lesão do menisco lateral; se dor /estalido em interlinha medial à RE = lesão menisco medial; • TESTE DE APPLEY • TESTE DE STAINMANN • SINAL DE SMILLIE • MARCHA DO PATO TESTE DE FUNÇÃO LIGAMENTAR • TESTE DE LACHMANN (RICHEY) o Finalidade: lesão de LCA ou LCP; o Posição: dec. dorsal, joelho a 30°; o Manobra: segurar a região supracondiliana do fêmur e a tibiaproximal e realizar movimentos antagônicos da tibia sobre o fêmur; o Resultado: se deslocamento ANTERIOR = lesão LCA; se deslocamento POSTERIOR = lesão LCP; • TESTE DA GAVETA ANTERIOR • TESTE DA GAVETA POSTERIOR • TESTE DA GAVETA PÓSTER -LATERAL • JERK TEST (RESSALTO/HUGHSTON) • PIVOT-SHIFT TEST (McINTOCH) • PIVOT-SHIFT REVERSO (JAKOB) • TESTE DE ROTAÇÃO EXTERNA-RECURVATO • TESTE DE HIPEREXTENSÃO • TESTE DE GODFREY (SAG TEST) • STRESS EM VARO • STRESS EM VALGO TORNOZELO E PÉ EXAME FÍSICO: INSPEÇÃO E PALPAÇÃO ESTÁTICA (PÉ SEM E COM CARGA) INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DINÂMICA (PÉ SEM E COM CARGA) EXAME NEUROLÓGICO MANOBRAS E TESTES ESPECIAIS • TESTE DE THOMPSON o Posição: decúbito ventral o Objetivo: integridade do tendão triciptal o Manobra: joelho fletido 90º compresão na panturrilha o Resultado: flexão plantar – estruturas íntegras teste de thompson positivo não produz movimento – ruptura teste de phompson negativo • TESTE DA COMPRESSÃO LATERO-LATERAL DO ANTEPÉ o Posição: sentado / pé pendente o Objetivo: processos inflamatóros ou neoplásicos nos espaços intermetatarsais manobra: força de compressão nas cabeças do i e v metatarsos para aproximá-los sensibiliza-se com compressão direta resultado: dor aguda neuroma de morton • SINAL DE MULDER – dor em choque irradiada para os dedos corresondentes aos ramos neurais acometidos PRINCÍPIOS DA IMOBILIZAÇÃO E FIXAÇÃO DAS FRATURAS • Fraturas: perda de continuidade óssea, mesmo que parcial • A “cicatrização” da fratura chama-se CONSOLIDAÇÃO • É preciso: Redução a mais anatômica e funcional possível, Estabilização com imobilização e/ou fixação por meio de osteossínteses • Órteses protegem e apoiam e Próteses substituem o Sistema locomotor POR QUÊ PRECISAMOS OPERAR UMA FRATURA ? • Reparar a lesão: redução e fixação adequada da fratura para restaurar anatomia • Promover estabilidade: absoluta ou relativa, conforme a “personalidade da fratura”, o paciente e a lesão • Manipulação cuidadosa: preservação do suprimento sanguíneo !!! • Retorno à função: reabilitação funcional precoce CONSOLIDAÇÃO • O osso precisa de alguma ESTABILIDADE a fim de consolidar, essa estabilidade pode ser ABSOLUTA OU RELATIVA Consolidação primária • Após fixação: fina linha do traço de fratura sob compressão • Não forma calo • A linha de fratura desaparece - ausência de sinais de reabsorção • Estabilidade absoluta - ausência de mobilidade no foco Consolidação Secundária • Estabilidade RELATIVA • Fixação flexível - permite movimento interfragmentar controlado • Calo ósseo • Restaura angulação, rotação e comprimento sem necessariamente restaurar a anatomia ESTABILIDADE ABSOLUTA • Deformação percentual inferior a 2% • Consolidação primaria INDICAÇÕES: • Fraturas articulares • Fraturas diafiárias de antebraço • Fraturas de colo de femur • Fraturas com traço simples TÉCNICAS DE ESTABILIDADE ABSOLUTA • Parafuso de tração • Parafuso de tração + placa de neutralização – imagem 1 o Placa de neutralização (proteção): neutraliza forças de torção (rotação), flexão (encurvamento) e cisalhamento • Compressão axial com placa - imagem 2 • Banda de tensão – imagem 3 o Converte a força tênsil em força de compressão na cortical oposta. Isso é alcançado pela aplicação de um dispositivo, excentricamente, no lado convexo de um osso curvo (lado de tensão) • Fixador externo – imagem 4 o Alguns modelos mais estáveis permitem compressão no foco de fratura RELATIVA • Deformação percentual entre 2 a 10% • Consolidação secundaria INDICAÇÕES: • Fraturas diafiárias de ossos longos • Fraturas de antebraço em osso imaturo • Fraturas diafisárias cominutivas TÉCNICAS DE ESTABILIDADE RELATIVA • Aparelho gessado o INDICAÇÕES: - Pediátrica - fraturas estáveis - Sem desvio ou reduzidas com boa estabilidade após redução - Boa condição de pele o As fraturas pediátricas toleram um certo desvio pela enorme capacidade da Criança de ter seu osso remodelado pelo crescimento • Encravilhamento intramedular o É a técnica padrão OURO para faturas da diáfise de ossos longos o Vantagens sobre a placa: - Acesso / exposição mais limitados - Menor taxa de infecção - Menor aderência / cicatriz no quadríceps - Menor estresse tênsil - Apoio precoce - INDICACAO: diáfise de ossos longos, traços extra-articulares • Placa em ponte o Aplicáveis a fraturas de ossos longos cominuídas o Restaura o comprimento, alinhamento e rotação o Diáfise / metáfise de ossos longos com ou sem envolvimento da articulação o Permite movimentos controlados no foco de fratura o Alto risco de pseudoartrose nas diafisárias com traço simples • fixador interno o SÃO PLACAS BLOQUEADAS o Maior versatilidade no manejo das fraturas, especialmente nas fraturas complexas articulares e metafisárias o Fornece estabilidade axial e angular o Não requer moldagem - placas anatômicas para a maioria das áreas metafisárias o Preserva o periósteo e o suprimento sanguíneo, pois não pressiona o osso • Fixador externo o Permite controle de dano local - politraumatizado grave o Lesão grave de partes moles o Permite correção de deformidades e transporte ósseo o Redução indireta - princípio da ligamentotaxia (fraturas articulares) o Conversão precoce para fixação interna em 2 a 3 semanas - uso prolongado de FE aumenta risco de infecção MÉTODOS COMBINADOS OUTROS METODOS CASO CLINICO • FRATURA exposta de fêmur distal com exposição, trauma de alta energia, se tiver lesão de poplítea, a paciente morre ou perde muito sangue pois vem direto da femoral. Fazer o controle de dano com fixador externo POLITRAUMATISMO EPIDEMIOLOGIA • O politrauma é a principal causa de morte na faixa etária entre 5 a 44 anos. • O brasil gasta, anualmente R$ 50 bi com ocorrências de trânsito. O total de óbitos de mato de 2001 e 2019, houve um aumento de 244% o numero de motociclistas mortos, por ano, representa 35% do total, R$ 17,5 bi com as ocorrências envolvendo motociclistas. E a arrecadação de vendas de motos não passa de 4,4bi. POLITRAUMA • A definição de politrauma é o conjunto de lesões múltiplas simultâneas de vários segmentos do corpo, em que pelo menos uma ou a combinação de várias é potencialmente fatal. Diferente de polirralado. • Geralmente envolve traumatismo craniano, perfuração de órgãos, hemorragias, fratura diafisária de fêmur. • Quem faz essa abordagem inicial no trauma é o PHTLS, um curso destinado àqueles que prestam atendimento pré-hospitalar ao traumatizado, sejam médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, socorristas ou bombeiros. ATLS • O ATLS é um curso de imersão em treinamento no trauma avançado, criado primariamente pelo American College of Surgeons (ACS), destinado a médicos. • No atendimento primário do politraumatizado, realiza-se o consagrado ABCDE do trauma, descrito pelo ATLS. No E, ou no exame secundário, devem-se identificar as lesões no membro e avaliar a condição neurológica e vascular do membro lesado. • A ortopedia evoluiu muito após as grandes guerras. A – AIRWAY – desobstrução e manutenção das vias aéreas superiores pérvias e imobilização da coluna cervical B – BREATHING – respiração e ventilação pulmonar adequada C – CIRCULATION – controle de hemorragias e manutenção da circulação sanguínea D – DISABILITY – identificação de distúrbios neurológicos E – EXPOSURE – exposição completa do paciente Tem como finalidade: Estabelecer vias aéreas, estabilização hemodinâmica, reavaliação secundaria, exames complementares Controle de danos x cuidado imediato total EXEMPLO: CASO: A.M. 26 anos, acidente de moto, caiu num pasto, lúcido, desorientado, eupneico. Fc 145, pa 90x60,Glasgow 7, conduta: Primeiramente deve-se ver as vias aéreas do paciente, posteriormente já coloca um torniquete, reposição volêmica, estabilização hemodinâmica. Fazer o controle de dano Orto: amputação https://www.facs.org/ https://www.facs.org/ MESS – critério de amputação Objetivo principal do atendimento inicial ao politraumatizado é a sobrevivência com funções cognitivas normais. Isso pode ser obtido com as medidas do atendimento do protocolo ATLS garantindo uma adequada perfusão e oxigenação de todos os órgãos vitais. ABORDAGEM ORTOPÉDICA • Controle da hemorragia • Manejo das lesões de parte mole • Estabilidade provisória das fraturas Para que a fisiologia global do paciente possa melhorar, evitando o agravamento pelo tratamento definitivo de ‘’second hit’ ou segundo golpe, sendo o primeiro golpe o trauma causador das lesões. Este conceito do controle de danos, em que o principal objetivo é salvar a vida, adianto o reparo definitivo das lesões anatômicas e focando na restauração da fisiologia O Early total care é o tratamento inicial completo, indicado APENAS em casos estáveis clinicamente e limítrofes de acordo com paciente O melhor método para o controle de danos é o fixador externo, que facilita a mobilização do acidentado no leito seja em UTI ou enfermaria, a realização dos curativos e observação dos ferimentos, diminui a dor e a necessidade de narcóticos, facilitando a fisioterapia na mobilização precoce e na melhora do estado pulmonar do paciente. DEFININDO O PACIENTE ESTAVEL • Múltiplas lesões • Baixo risco de morte • Ausência de lesões ocultas • Fratura exposta de ossos longos INSTÁVEL • Presença de lesões ocultas • Fratura de anel pélvico • Hemotórax e hemoperitonio • Esmagamento de membro • Lesões intracavitárias • TCE moderado a grave CRÍTICO • Grave • Pouca chance de sobrevida RTS – REVISED TRAUMA SCORE *n precisa saber ISS – INJURY SEVERITY SCORE PACIENTE LIMÍTROFE (boderline) - é o que nos deixa na duvida • Múltiplas lesões • Hipotermia • Lesões múltiplas + trauma torácico • Lesões múltiplas + lesão abdominal ou pélvica • Choque hemorrágico – pa<90 mmhg • Contusão pulmonar • Fratura bilateral de fêmur • Trauma craniano moderado ou grave Na dúvida, o paciente deve ser estabilizado! Não causar mais danos! PORQUE O CONTROLE DE DANOS • SIRS – principais marcadores de atv inflamatória capazes de predizer a resposta inflamatória ao trauma inicial são IL6, HLADR II. • Após estabilização, fazer o tratamento definitivo QUANDO ESTÁ INDICADO O TRATAMENTO IMEDIATO DEFINITIVO • Paciente com estabilidade hemodinâmica, saturação de o2 estavel, ausência de distúrbios de coagulação , lactato baixo, temperatura normal EXEMPLO ➔ Paciente masculino, 40 anos, capotamento, trauma torácico, fratura de pelve, pa 90x40, fc 150bpm ➔ Deve ser feito o controle de danos de cara! ➔ Atls → fixador externo → sirs → uti → tratamento definitivo em segundo tempo EXEMPLO ➔ D.R. 21 Anos, acidente moto, glasglow 15, fc 150, pa 80x60 – é um paciente limitrofe, deve ser feito primeiro o controle de danos! Jovem, isquemico severo, hipotenso prolongado, massivo – MESS – amputação! EXEMPLO ➔ Mulher, 50ª, atropelada, glasglow 15, pa 130x80, fc100 – paciente estavel – esta indicado o tratamento imediato definitivo Importante ▪ O politrauma é a principal causa de morte na faixa de 5 a 44 anos ▪ O objetivo principal é a sobrevivencia com adequada perfusao e oxigenação de todos os orgaos vitais ▪ A abordagem ortopedica vai depender do grau de estabilidade do paciente ▪ Pacientes estaveis – tratamento imediato definitivo ▪ Pacientes instaveis e criticos – fazer controle de danos ▪ Pacientes limitrofes, na dúvida, fazer controle de danos EMERGENCIAS ORTOPÉDICAS Relembrando • Fraturas = perda da continuidade óssea, mesmo que parcial • A cicatrização se chama consolidação • É preciso reduzir a mais anatômica e funcional possível, estabilização com imobilização e ou fixação • Objetivo principal no atendimento ao politraumatizado é a sobrevivência adequada perfusão e oxigenação de todos os órgãos vitais • Urgência – representa ameaça num futuro próximo enquanto emergência representa uma ameaça imediata à vida ou ao membro FRATURAS EXPOSTAS • Fratura exposta comunica o meio externo com o foca da fratura e ou seu hematoma • Ruptura do invólucro de partes moles de cobertura do foco fraturário • A fratura exposta é definida como aquela onde existe um rompimento no envólucro de partes moles permitindo a comunicação do foco de fratura ou seu hematoma com o meio externo. Esta comunicação pode levar a taxas maiores de infecção, retardo de consolidação e pseudoartrose especialmente se negligenciadas ou tratadas de maneira incorreta. Classificação de gustillo e anderson GRAU I • É um ferimento limpo, menor de 1cm, de dentro para fora, leve a moderada energia, traços simples, pouca contaminação GRAU II • Ferimento entre 1cm e 10 cm, limpa, lesão moderada de lesões moles e moderada energia, traços simples ou com pouca cominuição GRAU III • Ferimento maior que 10cm, contaminação moderada a alta, lesão extensa de partes moles, ocorre perda óssea, multifragmentar e de alta energia • Maior risco de infecção III-A cobertura de partes moles adequada, qualquer lesão que é possível fechar III-B SEM cobertura de partes moles adequada III-C com lesão vascular que necessita de reparo TRATAMENTO • Consolidação óssea • Restaurar função • Prevenir infecção • Cicatrização de partes moles • ABC • Avaliar perfusão, neuro, condições de partes moles • ATB + antitetânica o Período de 48 a 72 hras – mais que isso, estamos tratando infecção, depende da cultura o Tipo I – cefalo 1 geração o Tipo II – Cefalo 1 geração o Tipo III – cefalosporina/cefalot. 1/3 geração, aminoglicosídeo ▪ Em área rural – adicionar penicilina cristalina NA EMERGÊNCIA • Não lavar nem explorar feridas, Não pinçar vasos • Curativo estéril • Imobilização provisória NO CENTRO CIRÚRGICO • Limpeza cirúrgica precoce, antes de 12hras • Avaliar a zona de lesão • Criar uma ferida viável • Excisão da pele lesionada • Desbridamento • Irrigação com SF0,9 • Fixação da fratura • Desbridamento e fixação após ressuscitação – no máximo 24hras • Second look entre 48 e 72hras • Fechamento completo da ferida em até 7 dias – síntese definitiva e enxertia cutânea SÍNDROME COMPARTIMENTAL • Aumento da pressão intersticial sobre a pressão capilar • Comprometimento de vasos, músculos e terminações nervosas • É uma lesão tecidual que pode ser causada por: o Aumento do volume dentro do compartimento ou o Pressão externa localizada – imobilizações • Compartimentos mais afetados são aqueles que possuem uma menor capacidade elástica de seus ossos e fáscia: COMPARTIMENTOS DA PERNA 1. Anterior; 2. Lateral; 3. posterior profundo; 4. Posterior superficial COMPATIMENTOS DO ANTEBRAÇO 1. ANTERIOR – VOLAR – flexor e pronador 2. POSTERIOR - DORSAL – extensor e supinador COMPARTIMENTOS DA MAO • A evolução do quadro pode levar a RABDOMIÓLISE, caracterizada pela destruição do músculo estriado, ocasionando a liberação de mioglobina, capaz de ocluir o túbulo contorcido distal e causar falência renal • Tratamento excessivo físico pode ocasionar também a rabdomiólise • Rabdomiólise é uma síndrome clínica que envolve a ruptura do tecido muscular esquelético. Os sinais e sintomas incluem fraqueza muscular, mialgias e urina marrom-avermelhada, embora essa tríade ocorra em menos de 10% dos pacientes. CAUSAS • Qualquer lesão de extremidade • Queimadura • Imobilizações apertadas • Lesões vasculares • Esmagamentos • Acidentes por animais peçonhentos • Implantes estéticos • Posoperatórios • Edema de causa desconhecida DIAGNÓSTICO – regra dos 6P • Dor - Pain • Edema - presure • Palidez • Parestesia • Paresia • Pulso reduzido – tarde demais em algumas situações Método de whitesides • Pouco aplicável • Dificuldade técnica • Pressões no compartimento acima de 30 a 40mmHg • Para que haja perfusão tecidual é necessário que a pressão do compartimento seja menor do que a pressão arterial diastólica com margem de segurança. TRATAMENTO • Fasciotomia - Bem ampla COMPLICAÇÕES • Infecção • Necrose • Amputação • Contratura isquemica de volkman - contratura permanente de flexão da mão sobre o punho resultando em uma deformidade em forma de garra da mão e dos dedos. LUXAÇÕES • São emergências • Perda da congruência articular - Uma luxação é uma separação completa dos ossos que formam uma articulação. Na subluxação, os ossos na articulação ficam parcialmente fora de posição. • Devem ser reduzidas o mais precoce possível para evitar danos irreversíveis • Qualquer articulação pode luxar SINAIS CLÍNICOS TIPICOS • Sinal da Dragona militar - uma depressão abaixo do acrômio onde deveria estar a cabeça umeral • Sinal da Falsa dragona – acrômio-clavicular esta luxada – não é emergência • Posição púdica – quadril luxado posterior – típica de acidente em painel de automóvel • Lesão de hill sachs - é uma fratura impacção da região póstero-lateral do úmero (afundamento do osso) – pode lesionar o nervo ciático MANOBRAS DE REDUÇÃO INFECÇÕES OSTEOARTICULARES E SINDROME DA EMBOLIA GORDUROSA Classificação – waldvogel Mecanismos de infecção • Hematogênica – secundário a um transporte bacteriano • Por contiguidade – bactéria inocula no foco da lesão • Associada a ins. Vascular Duração da infecção • Aguda • Crônica OSTEOMELITE • Infeção óssea causada por um microorganismo infectante, localizada ou envolvendo múltiplas lesões do osso • Normalmente ocorre por um único agente OSTEOMELITE HEMATOGENICA AGUDA • É o tipo mais comum de infecção óssea EPIDEMIOLOGIA: Normalmente ocorre em meninos – menor de 2 anos e de 8 a 12 CAUSAS: normalmente é por bacteremia + fator predisponente como trauma local, doença autoimune, desnutrição FISIOPATOLOGIA: • Instalação da bactéria na região metafisaria de ossos com crescimento rápido, por ter maior aporte sanguíneo • Ocorre a proliferação bacteriana → reação inflamatória → necrose isquêmica óssea local → formação do abscesso • Com o crescimento desse abscesso, ocorre um aumento da pressão intramedular, causando assim, uma isquemia cortical, podendo causar uma saída do material coberto de pus pela cortical ate o espaõ subperiosteal • Se não tratado pode virar uma osteomelite crônica • O que interfere na evolução – a idade, devido o suprimento ósseo e a anatomia óssea se alterarem; fise – que funciona como uma barreia IDADE Pacientes menores de 2 anos • Alguns vasos cruzam essa fise, possibilitando assim, a disseminação da infecção para a epífise. • Abcesso formado na metáfise rompe a cortical metafisaria, que por ser fina, pode formar um abscesso subperiosteal • Disseminação – ocorre pelo cruzamento dos vasos pela fise. • Em articulaões com fise intrarticular ocorre uma artrite séptica como no fêmur proximal, fíbula distal, radio proximal, úmero proximal. • Em algumas infecções severas pode ocorrer separação Pacientes maiores de 2 anos • A fise funciona como uma barreia para a disseminação do abscesso metafisário • Como cortical metafisaria é mais espessa, a diáfise esta em maior risco • Se essa infecção se espalha para a diáfise, o suprimento sanguíneo é prejudicado, podendo ocorrer uma necrose óssea Adultos • Muito menos comum • Normalmente os corpos vertebrais são acometidos, mas pode ocorrer em qualquer local • Abscessos se espalham lentamente, os grandes sequestros são raros MICROBIOLOGIA • Crianças mais velhas e adultos: staphylococcus aureus • Crianças novas – s. aueus**, haemophulus influenzae, MRSA, DIAGNOSTICO • CLÍNICO – presença de dor: primeira manifestação, causada pela pressão intraossea ........... EXAMES LABORATORIAIS • Hemograma - Leucocitose • VHS - Pico em 3 a 5 dias, normaliza em 3 semanas, não é um critério diagnostico, é critério de cura • PCR - Pico em 48hras, normaliza após 1 semana, parâmetro de cura RADIOGRAFIA • Edema em partes moles com 1 a 3 dias • Alterações osseas – normalmente com 10 a 12 dias • Aspecto semelhante a artrite juvenil, anemia falciforme, gaucher, AS TRATAMENTO Princípio de Nade • Atb é eficaz antes da formação de pus • Atb não esterilizarão tecidos avasculares ou abscessos, exigem remoção cirúrgica • Se a remoção for eficaz, os atb devem evitar a formação de um novo local de infecção e por essa razão o fechamento primário da ferida deve ser seguro • A cirurgia não deve danificar ainda mais o osso e tecidos • Antibióticos devem ser continuados após cirurgia CIRURGIA • INDICAÇÕES – Presença de abscesso que necessita drenagem ou falha de tratamento empírico • OBJETIVO – drenar o abscesso e remover o tecido necrótico • TÉCNICA – microperfurações se o abscesso subperiosteal, janela óssea se abscesso intramedular o Não fechar hermético, manter o dreno e imobilizar para evitar fratura patológica OSTEOMELITE CRONICA • Seu marco é a presença de osso morto infectado rodeado por osso esclerótico e relativamente avascular, coberto por um periósteo espessado e musculo cicatricial → sequestro • Envelope cicatricial avascular torna o ATB inefetivo • Difícil de erradicar, mesmo com remissão dos sinais, pode haver um ou mais focos com material purulento, tecido de glanulação. • Exacerbações agudas intermitentes podem ocorrer por anos, normalmente respondem a repouso e antibiótico • Infecções secundárias são comuns • Culturas de trajeto de fistula, usualmente não se correlacionam com a cultura obtida na biopsia óssea. • Múltiplos organismos podem crescer da cultura da fistula • Erradicação, requer desbridamento cirúrgico agressivo com atb efetivo • Nem sempre é a melhor opção, em pacientes debilitados, o desbridamento é limitado, atb supressivo, suporte nutricional CIRURGIA – erradicar a infecção ao produzir um ambiente vascular que sejaviavel Sequestrectomia mais ressecção de osso e tecido mole cicatricial e infectado ARTRITE SÉPTICA • Infecção bacteriana no espaço articular • Virulência e resposta imune determinam a agressividade da doença • Potencial de serias complicações, especialmente se houver um atraso no diagnostico e tratamento MICROBIOLOGIA • Pensar sempre em s. aureus QUADRO CLINICO • Dor intensa e progressiva • Limitação da mobilidade – dor piora com a mobilização suave • Aumento do volume articular • Claudicação – posição de defesa • Edema, calor, rubor • Sintomas gerais como febre EPIDEMIOLOGIA • Mais comum que a osteomelite • Mais frequente em adultos • Sequelas mais graves quando em crianças • Predomínio sexo masculino • Nas crianças – 70% ocorre entre 1 mês e 5 anos • 94% é monoarticular – principalmente quadril, dps joelho, tornozelo, cotovelo, punho, ombro DIAGNOSTICO • Hemocultura • Punção articular • Sempre realizar se suspeita de as, antes de iniciar ATB, de preferencia fazer guiado por US, TRATAMENTO • Drenagem adequada • Antibiótico para diminuir efeitos sistêmicos o baseado na idade e fator de risco o No nosso meio – oxacilina + gentamicina o Na gonocócica – ceftriaxona o Se cultura negativa – terapia empírica é continuada • Repouso em posição favorável DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Dos 9 meses até a adolescência • Sinovite transitória de quadril o Quadril em observação, é a causa de dor mais comum no quadril e de claudicação não traumática na infância oMedia de idade 6 anos o Ocorre mais em homens o Mais comum em brancos o 95% é unilateral o Causa é desconhecida, porém há um consenso sobre relação com presença de infecção recente – principalmente de foco amigdaliano, trauma, hipersensibilidade alérgica o Quadro semelhante..................... o Não existe teste diagnostico para confirmação, é de EXCLUSÃO o Tratamento: repouso, retirado o apoio, AINES, tração não é recomentada, pressão articular flexão (mínima) o Ta na dúvida, abre. CRITERIOS DE KOCHER • Temperatura > 38,5c • Incapacidade de apoiar membro no solo • VHS>40 • Leucocitose >12000 • PCR> 2RE Probabilidade de ser AS • 0 critérios – 2% • 1 critério – 9,5 • 2 critérios – 35% • 4 critérios – 72,8% SÍNDROME DA EMBOLIA GORDUROSA • A embolia gordurosa é um bloqueio mecânico da luz vascular por gotículas circulantes de gordura. • Inicialmente é um fenômeno vascular, sendo assim, os pulmões e cérebro são primeiros órgãos a serem atingidos • Embolia gordurosa é extremamente comum em situações especificas ortopédicas • A síndrome da embolia gordurosa • Lesão ou destruição de um ou mais órgãos • É uma complicação ou evolução atípica da embolia gordurosa • Relativamente raro, mas de extrema gravidade • Ocorre, na maioria dos casos, em pacientes ortopédicos. ETIOLOGIA • Fratura metafisária do fêmur, tíbia e pelve • Artroplastias do joelho e quadril • Causa exata é desconhecida, mas há fatores mecânicos e bioquímicos associados o Fatores mecânicos – fratura de ossos longos, procedimentos ortopédicos, embolos gordurosos podem entrar na circulação e chegar ao pulmão – colapso alveolar, hemorragia intersticial, edema, hipoxemia. Quando a gordura chega nos órgãos pode ser quebrada pela lipase nesses tecidos, abre um quadro inflamatório APRESENTAÇÃO • Aguda fulminante – volumosa carga de êmbolos. Cor pulmonale agudo e óbito • Sub aguda – mais frequente – quadro clinico sugestivo de dificuldade respiratória, alteração de consciência e petéquias cutâneas DIAGNOSTICO • Não há teste diagnostico para confirmação, é de exclusão. • Insuficiência respiratória, disfunção neurológica, petéquias + um critério menor TRATAMENTO • Não há nada especifico para tratamento • Deve se prevenir mais êmbolos – estabilizando a fratura • Suporte ao órgão alvo LESÕES ORTOPÉDICAS COMUNS DOS MMII NO PS: o A chance de evolução de necrose em lesão de cabeça de fêmur é elevada EPIDEMIOLOGIA o Bimodal e gênero variável o Homens jovens – 5% - trauma de alta energia o A cada 10 pacientes, 9 teral acima de 65 anos o 3 mulheres – 1 homem o Idosos – fratura de fêmur tem mortalidade alta FATORES DE RISCO NÃO MODIFICAVEIS o Idade o Sexo o Etinia o Histórico familiar o Fatores reprodutíveis MODIFICAVEIS o Álcool o Cigarro o Obesidade o Atv. Física o Baixa exposição solar o Risco de queda – paresia, claudicação, doenças neurológicas, baixa acuidade, obstáculos em casa COMORBIDADES ASSOCIADAS o HIV o Doença celíaca o DM o Fratura previa, o Imobilidade o Desordens neurológicas o Esclerose múltipla FRATURA DO FEMUR PROXIMAL MECANISMO DE LESAO ➔ ALTA ENERGIA o Principalmente acidentes automobilísticos; queda de altura ▪ Energia suficiente pra quebrar um fêmur, teve energia para lesionar outros órgãos. ➔ BAIXA ENERGIA o Queda do próprio nível – 90% ▪ Idosos – queda da própria cama, fratura baixa CLINICA ➔ Encurtamento e rotação externa do membro DIAGNOSTICO ➔ Rx quadril AP com tração e rotação interna do MI acometido; ➔ Rx quadril P; ➔ Rx pelve AP; ➔ Rx Fêmur AP + P. CONDUTA o Primeiro a ser feito é ESTABILIZAR O PACIENTE o NÃO fazer tração cutânea o Analgesia o Estabilização clínica o Definição de conduta ▪ Se fratura sem desvio → Tratamento conservador ▪ Se fratura desviada → tratamento cirúrgico, ate 48hras após diminui a chance de morbidades e tempo de internação hospitalar FRATURA DA DIAFISE DO FEMUR Sobre o Fêmur o Osso mais pesado e maior do corpo o Quase completamente envolto por músculos o Lesão em traumas de alta energia EPIDEMIOLOGIA o Atinge todas as idades o Homens jovens resultante de trauma de alta energia (75% acidente automobilístico); o Cerca de 16% das fraturas serão expostas; o Grande associação com outras lesões (ABCDE trauma). o Outras fraturas ipsilaterais (outro segmento femoral, patela, tíbia, anel pélvico, acetábulo); Trauma abdominal, torácico e TCE; Lesões neurológicas CLÍNICA o Dor o Deformidade o Incapacidade funcional o Atenção as lesões expostas DIAGNÓSTICO o Rx Fêmur AP + P (incluir todo o fêmur!) o Rx Bacia AP o Rx quadril AP + P o Rx joelho AP + P TRATAMENTO o ESTABILIZAR o paciente Tratamento conservador – apenas prévio, aguardando cirurgia ▪ Tração cutânea ▪ Tração esquelética Tratamento cirúrgico ▪ Reduzir ▪ Imobilizar o Padrão ouro – haste intramedular ENTORSES DO JOLHO o Fêmur, tíbia, fíbula e patela; o Grande amplitude de movimentos; o Estabilizadores estático e dinâmicos LESÕES LIGAMENTARES ASSOCIADAS ▪ L. CRUZADO ANTERIOR ▪ L. CRUZADO MEDIO ▪ L. CRUZADO POSTERIOR LESÕES MENISCAIS ▪ Menisco médio ▪ Menisco lateral o Atenção ao bloqueio articular: pensar em alça de balde (urgência) CLÍNICA o Instabilidade o Bloqueio o Falseio o Perda de confiança no joelho o Derrame articular o Dor DIAGNÓSTICO o Rx joelho AP + P o A radiografia ajuda a descartar lesões ósseas e avulsão. o A RNM é o exame padrão-ouro para o diagnóstico, porém a artroscopia tem ganhado espaço, pois permite determinar se a lesão é completa ou incompleta, longitudinal ou transversal, além de já servir pararealização do tratamento definitivo. → corte sagital do joelho, CONDUTA o O tratamento inicial da lesão do ligamento cruzado anterior é feito por meio de imobilização, repouso, gelo e exercícios isométricos para evitar atrofia muscular. o E encaminhar para o ortopedista para reconstrução ligamentar, sutura meniscal... FRATURA DOS OSSOS DA PERNA o Ossos da tíbia e fíbula o É uma área de pouca cobertura de partes moles o Trauma de alta e baixa energia EPIDEMIOLOGIA o Fratura mais comum dos ossos longos o Local mais comum de fraturas expostas – 25% são expostas o 3 homens:1 mulher o Idade média de 37anos o Atenção aos acidentes automobilísticos e atropelamentos CLÍNICA o DOR o Deformidade o Incapacidade funcional o Atenção as fraturas expostas o Atenção a síndrome compartimental DIAGNÓSTICO o Rx perna AP + P (incluindo tornozelo e joelho) o Avaliação sequencial para parâmetros de síndrome compartimentar (dor, parestesia, perda de pulso, palidez, paralisia) TRATAMENTO o ESTABILIZAR o paciente Tratamento conservador ▪ Fraturas mínimo desvio, baixa energia, fechada Tratamento cirúrgico ▪ Fratura desviada, exposta, risco para o membro ENTORSES DO TORNOZELO o 20% das lesões do esporte; o 10% dos atendimentos em PS; o 85% de envolvimento da face lateral do tornozelo; o 20 a 40% dos pacientes persistem com sintomas após o tratamento conservador CLÍNICA o DOR o Crepitação o Aumento do volume o Incapacidade de realizar carga DIAGNÓSTICO o Rx tornozelo AP com 15 rotação interna e P o Precisa radiografar todos? CRITÉRIO OTTAWA ANKLES ➔ Há necessidade de radiografias do tornozelo no paciente que apresenta história de trauma torcional com dor maleolar referida associada a um ou mais dos seguintes critérios: 1. Dor maleolar lateral à palpação óssea (6 cm distais na região posterior). 2. Dor maleolar medial à palpação óssea (6 cm distais na região posterior). 3. Incapacidade de apoiar o membro (imediatamente após trauma e por 4 passos na urgência). ➔ Da mesma maneira, recomenda-se a solicitação de radiografias do pé quando o paciente apresentar história de traumatorcional com dor referida no médio pé associada a um ou mais dos seguintes fatores: 1. Dor a palpação óssea da base do 5° metatarso. 2. Dor a palpação óssea do navicular. 3. Incapacidade de apoiar o membro (imediatamente após trauma e por 4 passos na urgência). TRATAMENTO Tratamento conservador – preferencial o Imobilização – tala gessada ou bota robot foot ▪ Retira a dor e edema, mas prejudica a mobilidade o Fisioterapia o Treinamento gestual esportivo e fortalecimento muscular Tratamento cirúrgico – indicado em grandes avulsos osseos, dano ligamentar grave, lesão recorrente LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL PRINCIPAIS MECANISMOS DO TRAUMA • Efeito chicote – acidente de carro • Mergulho em água rasa • Trauma contuso desportivo • Queda de nível CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS NO EXAME FÍSICO Paciente politraumatizado: • ATLS – colar cervical, cuidados ao intubar • Distinguir choque hipovolêmico do neurogênico EXAME NEUROLÓGICO !!! • Força e sensibilidade • Graduar ASIA/Frankel; • Reflexos • Défict progressivo – deve-se operar na emergência o ”Lesões de nervos cranianos devem ser associadas à lesão de coluna cervical alta.” CLASSIFICAÇÃO DE FRANKEL • Existe uma escala de deficiência descrita por Frankel, que é rotineiramente usada no seguimento clínico dos lesados medular para avaliar possíveis recuperações. • A - Completa – Não há função motora ou sensitiva abaixo da lesão • B – Incompleta – Há função sensitiva, porém não há função motora abaixo do nível da lesão • C – Incompleta – Há função sensitiva e função motora não funcional abaixo do nível da lesão • D – Incompleta – Há função sensitiva e motora funcional abaixo do nível da lesão • E – Normal – as funções sensitivas e motoras estão normais abaixo do nível da lesão. Em pacientes inconscientes ou não-colaborativos: o Avaliar função motora espontânea o Tônus retal e bulbo-cavernoso (registrar) ▪ Reflexo bulbo cavernoso • Para confirmar o término desse choque, deve-se realizar o reflexo bulbocavernoso: pressiona-se a glande do paciente, observando a contração reflexa do esfíncter anal ou efetua-se uma leve tração da sonda vesical; quando presente, o exame neurológico poderá seu executado, já saiu do choque medular – TETRAPLEGICA PRA SEMPRE FORMAS DE TRATAMENTO • COLAR CERVICAL • ÓRTESES TORACOLOMBARES • HALOS • ARTRODESES CERVICAIS • ARTRODESES TORACO E LOMBARES COLUNA CERVICAL ALTA: Côndilos Occipitais / Atlas (C1) / Axis (C2) Lesões: • Luxações e dissociações occiptocervicais • Fratura do côndilo occiptal • Fraturas de C1 – explosão do tipo de Jefferson • Fratura de C2 (odontóide) • Fratura de C2 (enforcado) Incidência: 2 a 6% dos pacientes traumatizados MECANISMOS INDIRETOS - Transmissão de forças. • Difícil diagnóstico com RX apenas; 10% sem alterações radiográficas; • Lesões neurológicas ~33% • Lesões de face, couro cabeludo alertam. Geralmente com lesões associadas: TCE, fraturas de face, ossos longos • Bimodal: o Adolescentes e adultos jovens (15 a 24 anos); o Meia idade a idosos (> 55 anos) • C1 e C2 são as mais fraturadas - Menor lesão medular devido ao diâmetro do canal; • Fraturas simultâneas em mais de uma vértebra são comuns BIOMECÂNICA C0-C1 • Flexo/extensão – 25° • Inclinação lateral – 5° (cada lado) • Rotação – 5° (cada lado) C1-C2 • Flexo/extensão – 20° • Inclinação lateral – 5° (cada lado) • Rotação – 40 (cada lado) ° • *50% da rotação cervical QUEM ESTABILIZA OS MOVIMENTOS? Ligamentos alares • Estabilizadores primários • craniocervicais • Limitam ROTAÇÃO e flexão • Toleram 210 N (50% do LCA) Ligamento transverso • Principal estabilizador - PROVA • Suporta carga de 350N • Minimiza movimentos de flexão; translação e distração; permitindo rotação ANATOMIA Atlas (C1): • 2 massas laterais • 2 arcos – Ant. e Post. • Facetas voltadas p/ dentro → Forças de cisalhamento • * Zona frágil posterior: sulco para a art. vertebral Axis (C2): • Odontóide • Os elementos posteriores só articulam com a vértebra inferior • Zona fragil – Stress cisalhante na pars AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR EXAMES DE IMAGEM Quais exames pedir em cada cenário?? Se Lesão isolada da coluna + trauma de baixa energia: • Rx Série padrão cervical (AP + P + Transoral) + TC!!! • 83 a 99% das lesões Se Politrauma: • CT : melhor custo-benefício para fraturas cervicais • Cervical alta; • Transições; • Occipito; Se Paciente muito grave: • Série trauma (ATLS): • Perfil da cervical (85% das lesões porém só 57% vê C7-T1); - Na 2 imagem, a linha ‘’imaginaria’’ quebra em c2, onde há uma fratura. - imagem mostra a assimetria RESSONÂNCIA MAGNÉTICA – É mais raro, o mais comum é tc e raiox RECOMENDAÇÕES • Pacientes com déficit neurológico; • Lesões nas quais não se descarta acometimento de lig. Long. Posterior. • Luxação facetária nas quais há preocupação quanto à herniação discal para o canal vertebral, podendo impedir uma redução segura • SCIWORA* APLICAÇÕES: • Herniações discais traumáticas; • Hematoma epidural; • Compressão ou hematoma na medula espinhal; • Ruptura do ligamento posterior; • AngioRNM (art. Vertebrais). PRINCIPAIS LESÕES LESOES ATLANTO OCCIPTAL Prevalência: Rara - Geralmente fatal (ac. Automob.) • “Decapitação fechada” • Déficit neurológico nos sobreviventes. Mecanismo – Desaceleração de alta energia (distração) • Ocorre lesão dos ligamentos alares, apicais e membrana tectória; • 2 x vezes mais comum em crianças devido a inclinação dos côndilos (plano) e a cabeça proporcionalmente maior; • Pode estar presente na “Sd. Do bebê chacoalhado” CLASSIFICAÇÃO DE TRAYNELIS – NÃO SABER! • I – Luxação anterior do Occipício(+comum) • II- Distração axial • IIb- Distração axial entre C1-C2 • III – Luxação posterior do Occipício TRATAMENTO CIRÚRGICO – fazer uma artrodese ociptocervical FRATURA DO CÔNDILO OCCIPITAL • Raras e subdiagnosticadas; • MT: Trauma axial • Geralmente associada a outras fraturas (C1) • Lesão de nervos cranianos (IX , X e XII): • Glossofaríngeo, vago e hipoglosso • Pode ser único sintoma; • Difícil ao RX • CT – padrão ouro CLASSIFICAÇÃO DE ANDERSON E MONTESANO – NÃO SABER • Tipo I- fratura cominutiva impactada do côndilo occipital; - COMPRESSÃO - ESTÁVEL • Tipo II – fratura da base do crânio que se estende ao côndilo; Lig. Alar íntegro – COMPRESSÃO - ESTÁVEL • Tipo III – fratura óssea por avulsão do ligamento alar. • MT: Translação e Rotação – INSTÁVEL ! TRATAMENTO colar cervical rígido - TIPO I,II,III halo vest - TIPO III FRATURA DO ATLAS – CI • Raramente associada a lesão neurológica – aumenta o canal; • Instabilidade = Lesão do Ligamento Transverso *PROVA - Deslocamento das massas laterais > ou igual 6,9mm = lesão • 2% a 13 % de todas as fraturas cervicais; • MT: Força Axial sobre a cabeça +/- compressão lateral ou extensão • 53% estão associadas a outras fraturas de coluna: o Espondilolistese Traumática do Axis (enforcado) o Fratura do Odontóide FRATURA EXPLOSAO DE JEFERTON* Fraturas dos arcos anterior e posterior de C1 – em 4 pontos o Tipo explosão o MT: compressão axial em posição neutra o Avaliar integridade do lig. Transverso SEMPRE TRATAMENTO • Fratura Estável (lig. Íntegro) o Tto conservador com colar por 8-12 semanas o Tipos III: preferir halovest ou artrodese (potecialmentete instáveis) • Fratura Instável (lig. Roto) o Sem déficit neurológico -> Tto conservador - tração e depois halovest • Se falha - Cirúrgico – artrodese C1 – C2, osteossíntese de C1 via anterior FRATURA DE ODONTOIDE • 7 a 15% de todas as fraturas da coluna cervical • Em crianças <7 anos corresponde a 75 % de todas as fraturas cervicais • É a lesão cervical mais comum em idosos e crianças • 5 a 10% de acometimento neurológico (quando tem, é grave) • Dor occipital, espasmo muscular + diminuição do ADM • Lesões em face • Rx Transoral + Perfil – permite 94 % de diagnóstico • CT estudo da fratura + diagnóstico de lesões associadas CLASSIFICAÇÃO DE ANDERSON E D’ALANZO • Tipo I – Fraturas por avulsão (lig alar) da extremidade proximal (5%). Pode representar um componente da luxação craniocervical. • Tipo II- Fratura na base, na junção do corpo com o colo do axis – SABER APENAS QUE: Elevada taxa de pseudoartrose e pode levar a mielopatia (60%) • Tipo III – Fratura envolvendo o corpo de C2 TRATAMENTO • Fraturas sem desvio (I, II e III): conservador • Colar cervical rígido • TIPO I – CONSERVADOR - COLAR RÍGIDO POR 6 a 8 semanas • TIPO II – São as mais frequentes - Maior chance de pseudartrose (36%) no tratamento conservador • Fatores de Risco para pseudartrose • Desvio inicial > 5mm • Desvio posterior • Idade > 50 anos • Angulação > 10º • TIPO III - Maior chance de consolidação, devem ser tratadas conservadoramente, fazer = Redução + Imobilização • Fraturas desviadas (II e III): • Tração e Redução • Sem déficit: halo-colete • Com déficit: Artrodese Via Posterior (AVP) C1-C2 • TRATAMENTO CIRÚRGICO, fazer quando: • Pac. Jovens • Desvio maior 5mm • Angulação maior 10 graus • Déficit neurológico • Impossibilidade tto conservador FRATURA DO ENFORCADO • Caracterizada pela fratura da pars (C2) • Associada a outras fraturas na coluna (30%) o Lesão mais associada: fratura do atlas • 78% dos casos são devido acidente automobilístico (CHICOTE) • Raramente associada à lesão Neurológica* o A fratura produz alargamento do canal vertebral (menos subtipo IA e III) • É TAMBÉM CHAMADA DE LISTESE TRAUMÁTICA DO AXIS* • Geralmente um trauma em compressão axial e hiperextensão, fratura a pars CLASSIFICAÇÃO DE LEVINE E EDWARDS – não saber Tipo I • Fratura ESTÁVEL • Pouco desviada (<3mm) • Sem desvio angular ou translação • MT: Compressão + Hiperextensão • Sem lesão do disco • Sem lesão ligamentar • Tratamento: Conservador - Colar cervical Tipo II • Fratura INSTÁVEL • Desviada (>3mm) predominantemente em translação anterior (listese), +/- angulação • Tipo MAIS COMUM • MT: Comp + Hiperextensão + Flexão • COM lesão do disco • Sem lesão ligamentar • Tratamento: Conservador • Redução com tração + Halovest Tipo IIa • Fratura INSTÁVEL • Desviada (>3mm) predominantemente em ANGULAÇÃO • MT: Hiperextensão + Flexão e DISTRAÇÃO • COM lesão do disco • COM lesão ligamentar ANTERIOR • Ligamentos posteriores íntegros • Tratamento: Conservador • Redução com compressão + Halo-vest • PROIBIDO FAZER TRAÇÃO! Tipo III • -Fratura INSTÁVEL • -LUXAÇÃO DAS DUAS FACETAS • -Associada a lesão neurológica • MT: Flexão (luxa) + hiperextensão (fratura) • COM lesão do disco • COM lesão ligamentar anterior e posterior • Tratamento: CIRÚRGICO • Artrodeses C2-C3 OU C1-C2-C3 • PROIBIDO FAZER TRAÇÃO PARA PROVA SABER Mergulho em agua rosa, chicote, ligamento transverso e alar, saber as fraturas instáveis – com afastamento do ligamento transverso, conduta de cada um desses pontos, o tipo de colar que deve ser usado é o rígido COLUNA CERVICAL BAIXA ANATOMIA • Coluna cervical baixa: vértebras subaxiais (C3-C7) • 65% das Fraturas Cervicais • O segmento C6-C7 é o local mais frequente (40%) das lesões após trauma, pois tem maior ADM e se situa em zona de transição Massa lateral: pilar ósseo entre os processos articulares superior e inferior -> útil para estabilização posterior da coluna cervical por parafuso ou fio metálico Elementos anteriores: • LLA, disco intervertebral, corpo vertebral, LLP (lembrar disso) • LLA e o ânulo fibroso —> restritores de extensão • Ânulo rompe primeiro —> o disco lesa, mas o ligamento não • LLP —> restritor da flexão (o ânulo fibroso não) Elementos posteriores: • após o LLP – facetas, cápsulas facetárias, lâminas, processo espinhoso, lig amarelo, lig supra e interespinhoso • CLP: ligamentos supra e interespinhoso, ligamento amarelo e cápsula articular facetaria —> restritor primário de FLEXÃO • Obs: cápsula facetaria resiste à flexão somente no estremo do movimento Artéria Vertebral: • Ascende pelo forame transverso a partir de C6 (5% ao nível de C7) • Risco de lesão iatrogênica durante colocação de parafusos pediculares • Fraturas do processo transverso - grande possibilidade de lesão da artéria vertebral Nervos espinhais: saída no aspecto posterior do processo transverso (saber as linhas) mas não classificação RAIO X • ALARGAMENTO DO ESPAÇO DISCAL: Sugestivo de ruptura ligamentar anterior • AUMENTO DA DISTÂNCIA ENTRE OS PROCESSOS ESPINHOSO: Sugestivo de lesão do complexo ligamentar posterior CRITERIOS DE WHITE E PANJABI - SABER SO O EM LARANJA E VERMELHO Instabilidade se translação maior que 3,5mm ou cifose maior 11º, tanto estática quanto dinâmica CLASSIFICAÇÃO DE ALLEN E FERGUSON – NÃO SABER FLEXÃO COMPRESSÃO • 22% das Fraturas Cervicais baixas • Mais frequente em C5 • Mergulho / acidentes / esporte • Força com inclinação caudal e anterior • Compressão no platô superior da vertebra ESTÁVEIS: colar cervical INSTÁVEIS: Artrodese O QUE MATA A MEDULA É O hematoma que vai necrosando a medula, pra baixo da lesão vai morrendo. COMPRESSÃO VERTICAL • Falha é CENTRAL • Pode haver fratura das duas placas terminais • Estagios mais avançados há explosão TRATAMENTO CIRÚRGICO NOS CASOS COM • Instabilidade (White e Panjabi) • Acometimento do canal medular (retropulsão ) • Défcit neurológico COLUNA TORACO LOMBAR • 12 Vértebras torácicas e 5 Lombares • Corpos vertebrais aumentam de tamanho de proximal para distal; • Canal medular é menor na região torácica • São limitadas pelos discos intervertebrais tanto superior como inferiormente • Curvas fisiológicas: • Cifose torácica: 20 a 40° • Lordose lombar: 40 a 80°, média de 50° ➔ INVERSAO DESSAS CURVAS – É PROBLEMA • Coluna torácica de T2 a T10 é mais rígida por: o Articulação com costelas o Articulação com esterno o Facetas orientadas no plano coronal o Discos são mais finos aumentado a rigidez e estabilidade rotacional o A cifose toracica concentra a carga axial na coluna anterior ➔ AS ARTRODESES NORMALMENTE SAO FEITAS NO PEDICULO MECANISMOS DE LESÃO Geralmente ocorre por carga Axial, pode ocorrer por hiper extensao, hiper flexao, flexao lateral, flexao- rotação, flexo distração Fratura de chance – fratura mais clássica de uma lesão por flexo distração SINAIS DE INSTABILIDADE Achados que sugerem (precisa só de 1 achado): • Cifose segmentar > 30º • Translação > 2,5 mm (qualquer plano) • Perda altura do corpo > 50% CONDUTA Princípios: • Manter e restabelecer estabilidade • Corrigir deformidades (sagital ou coronal) • Preservar neurológico ou maximizar a sua recuperação • Melhorar dor • Reabilitar precoce CIRURGICO CASOS ESTÁVEIS – NAO OPERA • Menos de 50% de perda de altura • cifose segmentar < 30ᵒ, • desvio < 2,5mm • Retropulsão com menos de 50% do canal CASOS INSTAVEIS - ORTESES Sinais de instabilidade toraco lombar: Cifose segmentar > 30º , Translação > 2,5 mm (qualquer plano), Perda altura do corpo > 50% • Jewett – Contato parcial • OTLS – contato total COMO CORRIGIR: • Descompressão do canal • Corrigir cifose • Instrumentação via posterior, Anterior ou combinada (360o) ➔ NÃO PODE TER CIFOSE ACIMA DE NÃO SEI QUANTOS GRAUS, DIFICIL FAZER LORDOSE TORACICA, SE FIZER É MORTE. NORMALMENTE A CIFOSE LOMBAR QUE PODE ACONTECER, TRAUMA RAQUIMEDULAR Trauma raquimedular é uma agressão à medula espinhal que pode ocasionar danos neurológicos, tais como alterações da função motora, sensitiva e autônoma • Lesão
Compartilhar