Buscar

resumo de ortopedia (7a fase)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 73 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMINHOS DA LAILA :D 
 ANAMNESE E EXAME CLÍNICO ORTOPEDICO 
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 
▪ É Uma especialidade essencialmente cirúrgica Extensa área de atuação Múltiplas subespecialidades 
Interpretação biomecânica e cinética Equipes multidisciplinares Ambiente Hospitalar, consultório e em 
“campo”. 
HISTÓRIA CLÍNICA 
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO 
IDADE 
ATIVIDADE LABORAL 
ATIVIDADE DESPORTIVA 
TEMPO DE EVOLUÇÃO 
HÁBITOS / ESTILO DE VIDA 
QUEIXA PRINCIPAL 
Queixa Principal: DOR 
• Localização 
• Início (agudo x insidioso) 
• Duração 
• Ritmo 
• Tipo 
• Intensidade 
• Irradiação 
• Fatores de piora e melhora 
• Associações (componente neuropático) 
▪ Hiperestesia 
▪ Analgesia 
▪ Picadas 
▪ Formigamento 
• Dor Psicogênica 
▪ Subjetividade 
▪ Imprecisão 
Queixa Principal: Está TORTO 
• Congênito 
• Adquirido 
• Pós traumático 
Queixa Principal: Não Mexe / perda de Força 
• Neurológico 
• Pós traumático 
• “travado” 
• Parestesia / paresia 
Queixa Principal: Estou Mancando 
• Marcha patológica 
• Deformidade 
• Pós traumático 
• Neurológico 
Queixa Principal: Está Inchado / roxo 
• Vascular - DM 
• Pós traumático 
• Rigidez articular 
• Infeccioso 
• Extra ou intraarticular 
EXAME FISICO 
Dividimos em: 
INSPEÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA 
o Observar desde quando paciente é chamado. Observar a marcha, como se levanta, 
locomove, retira a camisa… 
o O paciente deve estar com o mínimo de roupa possível, de forma que o examinador possa 
claramente visualizar os contornos, as proeminências ósseas e outras referências 
anatômicas da frente 
o Comparação 
o Exposição do segmento examinado 
o Descalço̧ 
o Tipo de Marcha 
▪ A análise da marcha é importante ao avaliar uma disfunção neurológica e/ou musculoesquelética. 
o Ortostatismo / decúbitos 
CICLO DA MARCHA 
• O ciclo da marcha consiste em dois períodos de tempo. O primeiro é a fase de apoio, que inclui batida do 
calcanhar e pé aplainado. É quando o calcanhar atinge o chão e, então, o antepé fica em contato com o solo, 
resultando na sustentação do membro. O final dessa fase resulta no pé oposto deixando o chão. O próximo 
período é chamado de fase do balanço. A fase do balanço começa com o pé erguido do chão e termina com 
o contato inicial do pé oposto atingindo o solo 
Fase de apoio – 60% - A maioria das anormalidades de marcha é produzida durante a fase de apoio, porque é a fase 
em que ocorre a sustentação do peso. 
• Aceleração 
• Oscilação intermediaria 
• desaceleração 
Fase de balanço – 40% 
Posição anatomia 
• Centro de gravidade: 55% da altura a partir do solo 
• 5 cm adiante de s2 
• Oscila 4,5 cm para cima e para baixo durante a marcha (choque do calcanhar a fase de acomodação) 
deslocamento lateral de 4,37 cm 
• Para máxima conservação de energia manter a base de 5 a 10 cm de um calcanhar a outro 
 
Observar 
• “drop” pelvico 
• Alinhamento dos membros 
• Postura do tronco Pé (valgo ou pronado / varo ou supinado) 
• Alinhamento, dismetria 
 
PALPAÇÃO 
Avaliar primeiro a temperatura da pele. A temperatura alta da pele pode indicar um processo inflamatório subjacente. 
A temperatura baixa da pele pode indicar uma deficiência vascular. Avaliar, também, a mobilidade cutânea para a 
busca de aderências, especialmente depois de cirurgia ou trauma 
 
o Confirmação dos achados da inspeção 
o Hiperemia 
o Derrame 
o Tumefação 
o Calor - A pressão sobre um nervo pode resultar em disestesia, que pode ser sentida pelo paciente como uma 
sensação de queimação exagerada. 
o Crepitação 
o Pontos dolorosos - A sensibilidade dolorosa é um queixa subjetiva que deve ser notada. Pode ser causada por: 
▪ lesão; patologia que se correlaciona com a sensibilidade dolorosa, como sensibilidade dolorosa no 
ligamento supraespinal por tendinite do supraespinal; um componente referido, como a sensibilidade na 
área glútea por uma lesão patologia lombar 
o Edema - Determinar se a inflamação é intra-articular ou extra-articular. 
o Estruturas osseas - é fundamental a palpação de estruturas osseas para a detecção de problemas de alinhamento, 
como luxações, os deslocamentos, as subluxações e as fraturas. A sensibilidade dolorosa é um achado importante 
na palpação óssea. Pode indicar um entorse periosteoligarnentar. 
SINAIS ARTICULARES 
Inflamação 
▪ A dor originada no interior de uma articulação (artralgia) pode ser causada por inflamação (artrite). A 
inflamação tende a resultar no acúmulo de líquido intra-articular (derrame) com achados clínicos como 
calor, edema e raramente eritema. 
▪ Sinovite: palpação e mobilidade dolorosa 
▪ Sinais: Tumefação / Rubor /Calor / Dor / edema 
▪ Derrame é diferente de Edema - Derrame articular é o excesso de líquido sinovial dentro das articulações e 
causa inchaços e dores. 
Ruídos 
Estalo (separação, resvalos, corpos livres) 
Crepitações (atrito) 
ARCO DE MOVIMENTO (ADM) 
A amplitude de movimento é avaliada em três tipos separados de funções: 
• movimento passivo 
• movimento ativo - avalia integridade do músculo ou músculos usados na ação e do suprimento nervoso que vai 
ao músculo 
• movimento contra a resistência - a avaliar as estruturas musculotendíneas e neurológicas. É primariamente usada 
para testar a função neurológica 
Alteração de ADM 
• Limitação (intra ou extra-articular / parcial ou total) 
• Bloqueio (interrupção brusca do movimento) 
• Aumento (lassidão / mobilidade patológica) 
• Mobilidade articular – Amplitude de movimento (ADM) = 
Arco 
o Passiva – Assistida – Ativa – Contra resistência 
• Goniometria 
 
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
Coluna vertebral 
Coluna cervical 
• Inspeção estática 
• Inspeção dinâmica: 
o ADM 
▪ Um trauma grave que cause fratura ou luxação 
ou o comprometimento vascular cervical deve 
ser descartado antes de executar esses 
movimentos 
• Flexo-extensão (130°) 
• Rotação (80°) 
o A rotação de Cl sobre C2 entre 30° e 45° comprime a artéria vertebral na 
junção atlantoaxial, reduzindo o fluxo sanguíneo para a artéria basilar. No 
paciente normal, essa diminuição de fluxo sanguíneo não causa qualquer 
sintoma neurológico. Essa ausência de sintomas é o resultado do fluxo normal 
da circulação colateral pela artéria vertebral oposta, artérias carótidas 
comuns e um círculo arterial cerebral comunicante (Círculo de Willis) 
o Sinais clínicos e sintomas de episódios cerebrovasculares: Vertigem, tontura, 
sensação de cabeça vazia, desmaio, perda de consciência, Diplopia, Disartria, 
Disfagia. 
• Inclinação lateral (45°) 
• Palpação de partes moles 
o Cartilagem tireoidiana 
o Primeiro anel cricoide 
o Tubérculo carotideo 
• Palpação óssea 
o PORÇÃO ANTERIOR – Palpar com paciente deitado (supina) 
▪ TRIGONO ANTERIOR 
• Limites laterais: bordas anteriores dos mm. Esternocleido mastóideos 
• Limite superior: mandíbula 
• Limite inferior: incisura supra esternal 
 
 
 
o PORÇÃO POSTEIOR – Palpar com paciente sentado 
▪ M. trapézio (traumas em flexo extensão 
▪ Cadeia linfática lateral (infecção das vias aéreas superiores?) 
▪ Protuberância occiptal (nervos occiptais maiores em condições patológicas) 
▪ Ligamento nucal superior (da protuberância occiptal ao processo espinhoso de C7) 
 
EXAME NEUROLÓGICO 
 
REFLEXOS 
o Reflexo bicipital – C5 
o Reflexo braquiorradial – C6 
o Reflexo triciptal – C7 
TESTES ESPECIAIS 
• TESTE DA DISTRAÇÃO 
o Com o paciente sentado e as mãos do examinador no queixo e na região posterior da cabeça do paciente, 
realiza-se a distração da região cervical, a qual, ao abrir os forames neurais, pode aliviar a dor e 
consequentemente à compressão radicular nesse nível 
Quando a cabeça é puxada para cima, os músculos cervicais, os ligamentos e as cápsulas articulares apofisárias 
são estirados. Se aumentar a dor local, suspeitar de distensão muscular, espasmo, entorse ligarnentarou 
capsulite de faceta. Além disso, quando a cabeça é tracionada para cima, há aumento do intervalo 
interforarninal e intervertebral. O alívio da dor local ou radicular indica intrusão forarninal ou um defeito 
discal. 
 
 
 
 
 
 
 
• TESTE DE SPURLING 
o Realizado com a flexão lateral da cabeça do paciente na qual o examinador realiza pressão sobre o topo 
da cabeça 
o O teste é positivo quando ocorre um aumento dos sintomas radiculares 
o Dores inespecíficas podem ser consequentes a um aumento da pressão das superfícies articulares das 
vertebras ou devido a espasmos musculares 
 
 
 
• TESTE DE LHERMINE (L'hermitte) 
Usado para o diagnostico de irritação meníngea, sendo visualizado também na esclerose múltipla. Com o 
paciente sentado, flete-se a cabeça de encontro ao tórax, podendo-se sensibilizar o teste com a flexão dos 
quadris. 
o É positivo quando paciente refere dor ou parestesias 
o Se o paciente tiver um defeito discal posterior, esse movimento pode exacerbar o defeito, resultando em 
compressão de medula espinal ou de raiz nervosa. Doença da medula cervical, meningite, osteófitos e 
massas podem causar dor local e/ou radicular nas extremidades superiores e/ou inferiores. 
 
 
• MANOBRA DE VALSALVA 
o O paciente deve prender a respiração e fazer força como se quisesse evacuar. A manobra ocorre com o 
aumento da pressão intratecal, agravando os sintomas de eventuais lesões que comprimem o canal 
o Manobra de valsava é feita com o paciente sentado, solicitada a expiração forçada com a boca fechada 
o Esse teste aumenta a pressão intratecal em toda a coluna, mas o paciente deve ser capaz de localizar o 
esforço na coluna cervical. A dor local secundária à pressão aumentada pode indicar uma lesão expansiva 
(p. ex., defeito discal, massa, osteófito) no canal ou forame cervical. 
 
• TESTE DE ADSON 
o Testa a permeabilidade da artéria subclávia que pode ser comprimida pela costela cervical ou contratura 
dos músculos escalenos anterior e médio 
o Palpando-se o pulso radial, deve-se abduzir e rodar externamente o membro superior do paciente. Em 
seguida o paciente deve prender a respiração e mover a cabeça no sentido do membro examinado 
o Pesquisa parestesias ou dores com irradiação para membros superiores como a Síndrome do desfiladeiro 
torácico 
o A rotação e a extensão da cabeça comprimem a artéria subclávia e o plexo braquial. A diminuição ou 
ausência da amplitude do pulso radial indica compressão do componente vascular do feixe neurovascular 
(artéria subclávia) por um músculo 
 
• SINAIS DE BRUDZINSKI E KERING 
o Com o paciente em supino, flexionar o pescoço deste até o tórax 
o A flexão do pescoço põe tração no saco dural e na medula espinal. A irritação do saco dural causa dor no 
nível da irritação. 
o teste é positivo e indica irritação meníngea ou envolvimento da raiz nervosa 
 
EXAMES DE IMAGEM COLUNA CERVICAL 
 
 
 
Coluna torácica ou dorsal 
• Inspeção estática 
o Tórax despido 
o Paciente deve estar descalço 
o Observar a linha média vertebral 
▪ Trígono do Talhe 
• Posterior 
• Lateral 
• Anterior 
o A maioria das pessoas tem uma leve distorção postural por causa da dominância à esquerda 
ou à direita 
o Deve haver lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar normal 
 
• Inspeção dinâmica 
o ADM 
▪ Flexão: 45° 
▪ Extensão: 45° 
▪ Inclinação lateral: 45 
• TESTE PARA ESCOLIOSE – TESTE DE ADAMS 
o Flexão anterior do tronco 
o Angulação de giba torna-se mais evidente a flexão anterior do tronco nas 
escolioses estruturadas e desaparecem naquelas que são decorrentes ao encurtamento do MMII 
o Rotação das vertebras do lado convexo da curva 
o A escoliose é uma curvatura lateral da coluna, que pode ser adquirida ou congênita. A escoliose 
congênita é devida a alguma assimetria estrutural, como uma vértebra em cunha; A maioria das 
escolioses adquiridas é idiopática ou de origem desconhecida. 
o Sinais e sintomas clínicos: deformidade visual, dor, função pulmonar diminuída, comprometimento 
neurológico 
o Se escoliose, cifose ou cifoescoliose estiver presente no teste de adams com o paciente em pé e se o 
ângulo reduzir com a flexão, a escoliose é uma adaptação funcional da coluna e das estruturas de 
tecidos moles circundantes. Pode ser causada por má postura, superdesenvolvimento unilateral de 
vértebra e/ou musculatura da extremidade superior, comprometimento de raiz nervosa, deficiência 
no comprimento das pernas, ou contratura do quadril. 
 
 
• Exame do musculo serrátil anterior 
o Paciente de frente para a parede 
o Ambas as mãos apoiadas contra ela, empurrando-a, se há deficiência do musculo serrátil anterior, 
sera identificada quando a escapula se inclinar, se afastando do gradeado costal 
▪ Escapula alada 
• Músculo possivelmente hiperativo e tenso: 
romboide; Músculo possivelmente fraco e hipoativo: 
serrátil anterior. 
 
 
• Exame neurológico da torácica 
o As lesões de raízes nervosas torácicas podem ser causadas por trauma torácico. Existe maior 
mobilidade na junção toracolombar (TXI-TXII) do que de TI a TX por causa da estabilização dada pelo 
gradil costal. É por isso que existe uma chance maior de lesão entre TX e TXII. 
o Quaisquer dessas lesões podem levar a uma lesão de raiz nervosa na coluna torácica. A compressão 
por uma massa ou um tumor na coluna pode também levar ao comprometimento neurológico 
o Dermátomos 
▪ T4 – mamilos 
▪ T7 – xifoide 
▪ T10 – umbigo 
▪ T12 – inguinal 
o Força motora 
▪ Avaliada por meio do exame da força muscular dos diferentes miótomos – grupos musculares 
inervados por um mesmo segmento da medula é classificada em graus de 0 a 5 
 
Coluna lombar 
• Inspeção Estática 
• Inspeção Dinâmica 
o Flexão: 40 a 60°; 
o Extensão: 20 a 35°; 
o Inclinação lateral: 15 a 20°; 
o Rotação: 3 a 8° 
• Palpação 
o Amplitude do movimento ativo e passivo 
o Os cinco processos espinhosos lombares são grandes e facilmente palpáveis com a coluna vertebral 
na posição flexionada 
o Uma anormalidade comum é a espinha bífida, um defeito congênito encontrado em 10% da população 
o Observar qualquer sensibilidade dolorosa, queimação ou inflamação. Se o paciente tiver qualquer 
sensibilidade dolorosa, queimação ou dor referida na extremidade, suspeitar de urna irritação do 
nervo isquiático. 
• Manobras 
o Teste de lasegue 
▪ dor induzida pelo estiramento do nervo ciático ou de uma de suas raízes ocasionado pela 
extensão gradual e lenta do joelho do membro inferior com quadril em 90 graus e o paciente 
em decúbito dorsal. Podemos aumentar a sensibilidade do teste com a dorsiflexão do 
tornozelo 
▪ provoca um alongamento neural provocativo sobre os ramos nervosos que formam o nervo 
ciático (L5, S1, S2) 
▪ Deve ser realizada em decúbito dorsal 
▪ Consiste na flexão do quadril e joelho a 90o 
▪ Refere dor durante elevação ate 30O 
▪ Outra forma descrita desse terste é a realização com o joelho e quadril fletidos em 90 
 
o Teste de Patrick ou fabere 
▪ Em posição supina 
▪ Pé apoiado sobre o joelho contralateral 
▪ A pelve é fixada com uma das mãos, enquanto outra exerce pressão sobre os membros, sendo 
o teste positivo quando a dor aparece 
▪ Pesquisa lesões na articulação sacroiliaca e no quadril 
▪ Pode referir dor em quadril ou em sacroilíacas: F (flexão) AB (abdução) ER (Rotação externa) 
 
 
o Teste de trendelemburg 
▪ Avalia o glúteo médio 
▪ Permanecer na posição por mais de 30s 
▪ Se positivo, pode indicar 
▪ Paralisia ou paresia glútea 
▪ Incompetência glútea por coxa vara 
▪ Luxação congênita do quadril 
▪ Marcha esta alterada para contrabalancear a queda causada pela insuficiência do glúteo 
• Exame neurológico 
o Dermatomos do membro inferior 
 
o Reflexos 
▪ Reflexo patelar – L4 
▪ Reflexo aquíleo – s1 
▪ Reflexo lateral do musculo isquiotibial – s1 
▪ Reflexo medial do musculo isquiotibial 
• O ramo tibial do nervo ciáticoconduz os impulsos do refleço da porção medial do 
musculo, enquanto o ramo fibular do nervo ciático conduz os impulsos da porção 
lateral 
▪ Reflexo cutâneo abdominal – toque da pele dos quadrantes do abdomem com objeto 
pontiagudo, reação normal é a contração do musculo para o lado do quadrante estimulado. 
A ausência bilateral do reflexo indica lesão do neurônio motor superior, e a ausência 
unilateral, lesão do neurônio motor inferior de T7 a L2 
▪ Reflexo cremastérico – relacionado ao neurônio motor superior e testa integridade do T12 
(eferente) e L1 (aferente). A elevação unilateral do sacro escrotal após estimulo caracteriza 
reflexo normal 
Sinal do cão escocês (Scottie Dog Sign) 🐕 
▪ Esse sinal é visualizado na radiografia lombar com incidência oblíqua 
▪ A sua identificação pode ser de muita ajuda para confirmar o diagnóstico de espondilólise lombar, quando 
existe um traço de fratura localizado na região da pars interarticularis (como um coleira no pescoço do cão). 
▪ A espondilólise é definida como a descontinuidade óssea na região da pars interarticularis 
. 
 
 
 
 
 
 
IMAGENS EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 
• ‘’A radiografia é o estetoscópio do ortopedista’’ 
• A história do paciente e o exame físico são soberanos. Nunca se deve levar em consideração apenas uma 
incidência na ortopedia. 
• Cabeça (incluindo face) e gradil costal não é com ortopedia. 
CERVICAL 
Incidências AP + P + Transoral 
 
• radiografia numa incidência anteroposterior de uma cervical de um adulto 
• Deve mostrar até a 7C, tanto na AP quanto na P. 
• A cervical é flexível, então pode ser pedido com flexão ou extensão para verificar as estruturas 
• Na incidência transoral vê o processo ondoitoide em C2 
 
radiografia em incidência transoral 
 
fratura de processo transverso de c7 
• Se ficar em dúvida deve ser solicitado uma Tc ou RNM. Há uma discordância entre a clinica e imagem, de 
acordo com estudo – 50% dos participantes de 20 a 30 anos tinham alterações na RNM e eram assintomáticos. 
 
TORÁCICA 
Incidência AP e P 
• Dificilmente visualizada alguma lesão na torácica. 
• É possível observar os processos espinhosos, fratura em corpo vertebral. 
 
LOMBAR 
 
• observar L1,L2,L3,L4,L5 e sacro. observa-se os espaços intercorporais, alinhamento dos muros; é uma 
radiografia normal 
• Lombalgia é muito frequente em porta de emergência. 
• Incidência AP e P 
LOMBAR OBLIQUA 
 
• Se imaginarmos uma coleira no cachorrinho, é o local de lesão na espondilólise, que consequentemente vai 
ocasionar o escorregamento de L5. 
Coleira é a Pars articularis. 
 
• RM com paciente feminino, 59, sedentário, queixa de parestesia nos membros inferiores. 
• Nesse quadro a coluna lombar esta reta, na flecha mostra uma hérnia. 
• Grande parte dos pacientes são sedentários, 
 
Na flecha mostra a musculatura paravertebral, evidenciando muita gordura. Lipo substituição da massa muscular. 
PELVE 
Incidências AP, P, INLET, OUTLET 
• Maioria das fraturas de pelve ocorrem por acidente automobilístico, principalmente abaulamento lateral na 
porta de carro. 
 
 
 
 
 
 
regiões que devem ser observadas em uma raio x pélvico 
 
CLAVICULA 
Incidências AP e ap zanca 
 
 
 
 
 
 
• O ap zanca consegue delimitar melhor a clavícula. 
 
• Luxação acromioclavicular 
• Medir do acrômio a clavícula, os ligamentos – trapezoides e conoide romperam, com isso o ombro cai e não a 
clavícula que sobe. 
• Esse tipo de luxação não é uma urgência ortopédica. 
OMBRO 
Incidências AP verdadeiro + escapular Y, axilar 
 
 
• Luxação anterior do ombro 
• É uma urgência ortopédica 
• Grande maioria das luxações no ombro são anteriores 
 
ÚMERO 
Incidências AP e P 
 
• SEMPRE que houver uma observação de osso diafisário deve ser solicitado a articulação superior e inferior do 
osso. 
• Fraturas de úmero tem potencial de lesão neurovascular. 
 
COTOVELO 
Incidências AP e perfil 
 
 
ANTEBRAÇO 
Incidência AP e P 
 
 
PUNHO E MAO 
Incidência AP, P, obliquas 
 
• Dor na tabaqueira anatômica, se sim, pedir radiografias especificas escafoide. 
• Se não encontra nada – imobiliza e pede para voltar daqui a 1 semana para fazer exame novamente. 
 
Fratura do boxer – comum em adolescentes que socam a parede. 
 
 
 
 
 
FEMUR PROXIMAL 
Incidências AP e P 
 
• Casos que há possibilidade de fratura de fêmur em um paciente idoso, cuidado a taxa de mortalidade é alta. 
• Em grande parte das situações o membro do lado acometido vem encurtado. 
 
• Fratura de colo de fêmur 
FÊMUR 
Incidências Ap e P 
 
JOELHO 
 
• Luxação do joelho 
 
PERNA 
 
Incidência AP e P 
 
Fratura dos ossos da perna – fratura transversa da tíbia 
e uma obliqua da fíbula – típico de um trauma direto 
 
TORNOZELO 
Incidências AP, AP rot interna 20 – inc. de mortiza, P 
 
 
Esses espaços devem ser simétricos e a bolinha 
vermelha tem que ser ‘’redondinha’’ 
 
 
Relembrando aula passada Ortopedia é uma especialidade essencialmente cirúrgica, avalia a biomecânica e cinética. 
Tem como objetivo restaurar anatomia e função musculoesquelética. Aborta fraturas, para determinar o tratamento 
é possível classifica-las principalmente quanto ao tipo, grau de exposição, orientação do traço, número de fragmentos, 
energia, localização. A cicatrização dela se chama ‘’consolidação’’ e para obtê-la é preciso reduzir o mais anatômico e 
funcional possível além de estabilizar com imobilização e ou fixação por meio de osteossínteses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OMBRO 
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO: 
• Idade Sexo 
• Profissão 
• Atividade física principal 
• Descrição do trauma inicial 
• Aspectos anatômicos e funcionais 
EXAME FÍSICO 
 INSPEÇÃO ESTÁTICA 
• Sinais de trauma 
• Sinal da tecla (lac) 
• Assimetrias escapulares 
• Alterações musculares 
• Escápula alada 
• Atrofias - distrofia fascioescapuloumeral 
• Posição assimétrica do membro superior 
• Deformidade no bíceps 
 
 INSPEÇÃO DINÂMICA 
FLEXÃO: 180º (PLANO SAGITAL, ANTERIORMENTE AO PLANO CORONAL) 
• Deltoide 
• Coracobraqiuial 
• Bíceps 
• Peitoral maior 
EXTENSÃO: 60º (PLANO SAGITAL, ANTERIORMENTE AO PLANO CORONAL) 
• Deltóide posterior 
• Redondo maior e menor 
• Grande dorsal 
• Peitoral maior 
• Tríceps 
ROTAÇÃO INTERNA: 0º - 60º A 100º (COLOCAR O DORSO DA MÃO NAS COSTAS) 
• Peitoral maior 
• Grande dorsal 
• Deltóide anterior 
• Redondo maior 
• Subescapular 
 
ROTAÇÃO EXTERNA: 0º - 90º (COTOLELO EM 90º) 
• Infraespinhal 
• Deltóide posterior 
• Redondo menor 
ABDUÇÃO: 0º - 90º (PLANO CORONAL, EIXO BIACROMIAL) 
• Deltóide 
• Supraespinhal 
• Infraespinhal 
• Subescapular 
• Redondo menor 
• Cabeça longa do bíceps braquial 
ADUÇÃO: 0º- 75º (PLANO CORONAL, EM DIREÇÃO A LINHA MEDIANA DO CORPO COM FLEXÃO DE 30º DO 
COTOVELO) 
• Peitoral maior 
• Grande dorsal 
• Redondomaior 
• Subescapular 
ELEVAÇÃO: 0º - 180º (PLANO DA ESCÁPULA, ANGULADA ANTERIORMENTE EM 45º) 
• Deltóide 
• Supraespinhal 
• Infraespinhal 
• Subescapular 
• Redondo menor 
• Cabeça longa do bíceps braquial 
PALPAÇÃO 
EXAME NEUROLÓGICO E FORÇA MUSCULAR 
TESTES E SINAIS CLÍNICOS ESPECIAIS 
TESTES QUE AVALIAM IMPACTO (3) 
• TESTE DO IMPACTO DE NEER 
o Objetivo: avaliar irritação da bolsa serosa e tendão do supraespinhal pelo impacto do tm 
contra a face antero inferior do acrômio 
o posição: membro superior em extensão e rotação neutra 
o manobra: elevação passiva e rápida no plano da escápula 
o resultado: dor 
• TESTE DO IMPACTO DE HAWKINS KENNEDY 
• TESTE DO IMPACTO DE YOKUM 
TESTES QUE AVALIAM O SUPRA ESPINHAL (2) 
• TESTE DO SUPRA ESPINHAL 
 TESTE DE JOBE
o Objetivo: avaliar alterações do m. Supraespinhal 
o Posição: ms em extensão e rotação interna 
o Manobra: elevação ativa no plano da escápulacontra resistência 
o Resultado: dor acompanhada ou não de diminuiçãode força 
TESTES QUE AVALIAM O INFRA ESPINHAL (4) 
• TESTE DO INFRA ESPINHAL 
• TESTE DE PATE 
• 
o Objetivo: avaliar alterações do m. Infraespinhal 
o posição: ms em abdução de 90º e cotovelo em 90º de flexão 
o manobra: rotação externa ativa do braço contra resistência 
o resultado: dor acompanhada ou não de diminuição de força 
• TESTE DA CANCELA (ROTAÇÃO EXTERNA NÃO MANTIDA) 
• TESTE DA QUEDA DO BRAÇO 
 
TESTES QUE AVALIAM O SUBESCAPULAR (2) 
• TESTE DO SUBESCAPULAR 
• TESTE DO SUBESCAPULAR DE GERBER 
• 
o Objetivo: avaliar alterações do m. Subescapular 
o posição: paciente coloca o dorso mão ao nível de l5 
o manobra: procura afastar a mão das costas rodando internamente o 
ombro 
o resultado: incapacidade do movimento mostra grave lesão do 
subescapular 
TESTES QUE AVALIAM O BÍCEPS (1) 
• TESTE DO BÍCEPS (“SPEED OU PALM UP TEST”) 
 
o Objetivo: avaliar alterações na cabeça longa do bíceps 
o posição: ms em extensão e rotação externa 
o manobra: faz flexão ativa do ms, contra resistência 
o resultado: dor ao nível do sulco biciptal, com ou sem impotência funcional 
 
COTOVELO 
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO: 
• Idade 
• Sexo 
• Profissão 
• Atividade física principal 
• Descrição do trauma inicial 
EXAME FÍSICO 
 INSPEÇÃO ESTÁTICA 
• ANTERIOR – ÂNGULO DE CARREGAMENTO (10º - HOMEM E 13º MULHER) 
 
 INSPEÇÃO DINÂMICA 
• FLEXÃO: 140º(+/-5º) 
• EXTENSÃO:0º (+/- 5º) 
• PRONAÇÃO:75º 
• SUPINAÇÃO: 80º 
• ARCO DE FLEXO EXTENSÃO ESSENCIAL: 30º EXTENSÃO A 130º FLEXÃO 
 
PALPAÇÃO 
EXAME NEUROLÓGICO E FORÇA MUSCULAR 
TESTES ESPECIAIS 
TESTES PARA INSTABILIDADE 
• INSTABILIDADE EM VARO 
• INSTABILIDADE EM VARO 
• TESTE DO PIVÔ EPICONDILITE LATERAL (“TENISTA”) 
o Finalidade: Avaliar epicondilite medial 
o Posição: Paciente em pé, cotovelo em fletido, antebraço supinado, punho extendido 
o Manobra: Paciente força flexão do punho contra resistência 
o Resultado: Se positivo o paciente refere dor no epicôndilo medial 
• TESTE DE COZEN 
o Finalidade: Avaliar epicondilite lateral 
o Posição: Paciente em pé, cotovelo fletido 90º, antebraço pronado, punho 
fletido 
o Manobra: Paciente faz extensão ativa do punho contra resistência 
o Resultado: Se positivo o paciente refere dor no epicondilo latera 
• TESTE DE MILL EPICONDILITE MEDIAL (“GOLFISTA”) 
 
o Finalidade: Avaliar epicondilite medial 
o Posição: Paciente em pé, cotovelo em fletido, antebraço 
supinado, punho extendido 
o Manobra: Paciente força flexão do punho contra resistência 
o Resultado: Se positivo o paciente refere dor no epicondilo 
medial 
• TESTE PARA EPICONDILITE MEDIAL SÍNDROMES COMPRESSIVAS 
• TESTE PARA SÍNDROME DO N. INTERÓSSEO POSTERIOR 
• TESTE PARA SINDROME DO PRONADOR REDONDO 
• TESTE PARA SÍNDROME DO N. INTERÓSSEO ANTERIOR 
 
 
 
 
 
 
PUNHO 
EXAME FÍSICO DO PUNHO 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
 
• Cistos 
• Tumores 
• Cicatrizes 
• Deformidades 
Na artrite reumatoide – desvio ulnar 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
• FLEXÃO: 70º / 80º 
• EXTENSÃO: 60º / 70º 
• DESVIO RADIAL: 15º 
• DESVIO ULNAR: 45º 
PALPAÇÃO 
EXAME NEUROLÓGICO 
 
MANOBRAS E TESTES ESPECIAIS
• TESTE DE FILKELSTEIN avaliar tenossinovite de de quervain 
 
• TESTE DE PHALEN avaliar compresssão do nervo mediano 
 
• TESTE DE TINEL avaliar compresssão do nervo mediano 
 
 
 
 
 
MÃO 
EXAME FÍSICO DA MÃO 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
• Deformidades (botoeira, pescoço de cisne, dedo em martelo) 
• Cicatrizes 
• Atrofias, hipertorfias 
• Nodulações, tumores 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
PALPAÇÃO 
EXAME NEUROLÓGICO 
MANOBRAS E TESTES ESPECIAIS 
 
QUADRIL 
ANAMNESE 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
• Paciente caminhando 
• Descalço e desnudo 
• Desvios posturais 
• Contraturas 
• Tipos de marcha 
• Cicatrizes 
• Hipotrofias 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
• Abdução: 0º - 50º 
• Adução: 0º - 30º 
• Rotação interna: 0º - 40º 
• Rotação externa: 0º - 50º 
MOBILIDADE PASSIVA 
• Flexão: 0º - 120º 
• Extensão: 0º - 30º 
• Rotação interna: 0º - 40º 
• Rotação externa: 0º - 50º 
PALPAÇÃO 
EXAME NEUROLÓGICO E FORÇA MUSCULAR 
 
 
 
 
 
TESTES ESPECIAIS DE CONTRATURA MUSCULAR 
• TESTE DE CONTRATURA DO M. RETO FEMORAL (TESTE DE ELY) 
 
o Finalidade: Avaliar contratura no músculo reto femoral 
o Posição: Paciente em decubito ventral, examinador segurando 
tornozelo 
o Manobra: Examinador flexiona o joelho 
o Resultado: Se contratura ocorrerá elevação da pelve por flexão do 
quadril 
• TESTE DE CONTRATURA DO TRATO ILIOTIBIAL (TESTE DE OBER) 
• TESTE DE CONTRATURA DOS MUSC. POSTERIORES DA COXA 
TESTES DE FORÇA MUSCULAR 
• TESTE DE TRENDELENBURG 
 
o Finalidade: Avaliar insuficiência do glúteo médio 
o Posição: Paciente em pé, examinador atras do paciente palpa as 
cristas ilíacas posteriores 
o Manobra: Paciente flexiona um dos joelhos, mantendo o quadril em 
extensão (manter por 30 seg – sinal tardio) 
o Resultado: Se a musculatura for suficiente, a crista ilíaca ipsilateral 
ao joelho fletido se elevará Se a musculatura glútea contralateral for 
insuficiente, observa-se queda da crista ilíaca do lado do joelho fletido (não estabiliza o quadril) 
• SINAL DE TRENDELENBURG 
TESTES DE CONTRATURA DO QUADRIL 
• TESTE DE THOMAS 
o Finalidade: Avaliar o grau de contratura em flexão do quadril 
o Posição: Paciente em decúbito dorsal, ambos os quadris fletidos até 
o tronco 
o Manobra: Paciente abraça os MMII, mantendo-os junto ao tronco 
Examinador segura um dos MI pelo tornozelo tentando estende-lo 
ao máximo até que a pelve comece a se movimentar 
o Resultado: O ângulo formado entre a pelve e a mesa de exame define o grau de contratura em flexão 
do quadril 
• TESTE DE FLEXO ADUÇÃO 
TESTES DE LESÃO LABRAL 
• TESTE DE SCOUR 
• TESTE DO LABRUM ANTERIOR 
• TESTE DO LABRUM POSTERIOR 
• TESTE DE FADIR !!! 
 
o Finalidade: Avaliar a impacção femoro acetabular 
o Posição: Paciente em decúbito dorsal 
o Manobra: Examinador realiza Flexão + Adução + Rotação interna do quadril a 
ser examinado 
o Resultado: Dor 
 
 
JOELHO 
EXAME CLÍNICO 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
• Varo, valgo 
• Recurvato, antecurvato 
• Contratura 
• Atrofia muscular 
• Derrame, edema 
• Ângulo q 
• Joelho em baioneta 
INSPEÇÃO DINÂMICA: 
• ADM 
o Flexo extensão: 0º - 135º 
o Rotação da tíbia: 0º - 15 
TESTES DE CONTRATURAS MUSCULARES 
• RETAÇÃO DA MUSCULATURA ISQUIOTIBIAL 
o Finalidade: avaliar retração da musculatura isquiotibal 
o Posição: dec. dorsal, quadril a 90º, joelho a 90°; 
o Manobra: extensão gradual do joelho, mede-se angulação 
o Resultado: se redução da amplitude total, sinal de contratura 
• RETRAÇÃO DO QUADRICEPS 
• RETRAÇÃO DO TRICEPS SURAL 
• RETRAÇÃO DA BANDA ILIOTOBIAL – TESTE DE OBER 
• TESTE DE PATELA E FEMOROPATELAR 
• TESTE DA COMPRESSÃO PATELAR (RABOT) 
o Finalidade: avaliar patologia da femoropatelar; 
o Posição: dec. dorsal, joelho estendido e a 30°; 
o Manobra: realizar compressão com a palma da mão sobre a patela; 
o Resultado: crepitação / dor 
• TESTE DA INCLINAÇÃO PATELAR (TILT TEST) 
• SINAL DA APREENSÃO (FAIRBANK) 
• TESTE DE CARKE, GRIND E ZOHLER 
• ROTAÇÃO INTERNA DO QUADRIL 
TESTE DE INTEGRIDADE MENISCAL 
• TESTE DE MCMURRAY 
 
o Finalidade: para lesão de cornos posteriores do menisco; 
o Posição: dec. dorsal, quadril a 90° e joelho em flexão máxima; 
o Manobra: palpação da interlinha articular enquanto realiza movimento de RI/RE 
da perna segurando pelo pé do paciente; 
o Resultado: se dor /estalido em interlinha lateral à RI = lesão do menisco lateral; se 
dor /estalido em interlinha medial à RE = lesão menisco medial; 
• TESTE DE APPLEY 
• TESTE DE STAINMANN 
• SINAL DE SMILLIE 
• MARCHA DO PATO 
TESTE DE FUNÇÃO LIGAMENTAR 
• TESTE DE LACHMANN (RICHEY) 
o Finalidade: lesão de LCA ou LCP; 
o Posição: dec. dorsal, joelho a 30°; 
o Manobra: segurar a região supracondiliana do fêmur e a tibiaproximal e realizar movimentos antagônicos da tibia sobre o 
fêmur; 
o Resultado: se deslocamento ANTERIOR = lesão LCA; se 
deslocamento POSTERIOR = lesão LCP; 
• TESTE DA GAVETA ANTERIOR 
• TESTE DA GAVETA POSTERIOR 
• TESTE DA GAVETA PÓSTER -LATERAL 
• JERK TEST (RESSALTO/HUGHSTON) 
• PIVOT-SHIFT TEST (McINTOCH) 
• PIVOT-SHIFT REVERSO (JAKOB) 
• TESTE DE ROTAÇÃO EXTERNA-RECURVATO 
• TESTE DE HIPEREXTENSÃO 
• TESTE DE GODFREY (SAG TEST) 
• STRESS EM VARO 
• STRESS EM VALGO 
 
TORNOZELO E PÉ 
EXAME FÍSICO: 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO ESTÁTICA (PÉ SEM E COM CARGA) 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DINÂMICA (PÉ SEM E COM CARGA) 
EXAME NEUROLÓGICO 
MANOBRAS E TESTES ESPECIAIS 
• TESTE DE THOMPSON 
o Posição: decúbito ventral 
o Objetivo: integridade do tendão triciptal 
o Manobra: joelho fletido 90º compresão na panturrilha 
o Resultado: flexão plantar – estruturas íntegras teste de thompson 
positivo não produz movimento – ruptura teste de phompson negativo 
• TESTE DA COMPRESSÃO LATERO-LATERAL DO ANTEPÉ 
o Posição: sentado / pé pendente 
o Objetivo: processos inflamatóros ou neoplásicos nos espaços 
intermetatarsais manobra: força de compressão nas cabeças 
do i e v metatarsos para aproximá-los sensibiliza-se com 
compressão direta resultado: dor aguda neuroma de morton 
• SINAL DE MULDER – dor em choque irradiada para os dedos 
corresondentes aos ramos neurais acometidos 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DA IMOBILIZAÇÃO E FIXAÇÃO DAS FRATURAS 
• Fraturas: perda de continuidade óssea, mesmo que parcial 
• A “cicatrização” da fratura chama-se CONSOLIDAÇÃO 
• É preciso: Redução a mais anatômica e funcional possível, Estabilização com imobilização e/ou fixação por 
meio de osteossínteses 
• Órteses protegem e apoiam e Próteses substituem o Sistema locomotor 
 
POR QUÊ PRECISAMOS OPERAR UMA FRATURA ? 
• Reparar a lesão: redução e fixação adequada da fratura para restaurar anatomia 
• Promover estabilidade: absoluta ou relativa, conforme a “personalidade da fratura”, o paciente e a lesão 
• Manipulação cuidadosa: preservação do suprimento sanguíneo !!! 
• Retorno à função: reabilitação funcional precoce 
CONSOLIDAÇÃO 
• O osso precisa de alguma ESTABILIDADE a fim de consolidar, essa estabilidade pode ser ABSOLUTA OU 
RELATIVA 
Consolidação primária 
• Após fixação: fina linha do traço de fratura sob compressão 
• Não forma calo 
• A linha de fratura desaparece - ausência de sinais de reabsorção 
• Estabilidade absoluta - ausência de mobilidade no foco 
Consolidação Secundária 
• Estabilidade RELATIVA 
• Fixação flexível - permite movimento interfragmentar controlado 
• Calo ósseo 
• Restaura angulação, rotação e comprimento sem necessariamente restaurar a anatomia 
 
ESTABILIDADE 
ABSOLUTA 
• Deformação percentual inferior a 2% 
• Consolidação primaria 
INDICAÇÕES: 
• Fraturas articulares 
• Fraturas diafiárias de antebraço 
• Fraturas de colo de femur 
• Fraturas com traço simples 
TÉCNICAS DE ESTABILIDADE ABSOLUTA 
• Parafuso de tração 
• Parafuso de tração + placa de neutralização – imagem 1 
o Placa de neutralização (proteção): neutraliza forças de torção (rotação), flexão 
(encurvamento) e cisalhamento 
• Compressão axial com placa - imagem 2 
• Banda de tensão – imagem 3 
o Converte a força tênsil em força de compressão na cortical oposta. Isso é 
alcançado pela aplicação de um dispositivo, excentricamente, no lado convexo de um 
osso curvo (lado de tensão) 
• Fixador externo – imagem 4 
o Alguns modelos mais estáveis permitem compressão no foco de fratura 
RELATIVA 
• Deformação percentual entre 2 a 10% 
• Consolidação secundaria 
INDICAÇÕES: 
• Fraturas diafiárias de ossos longos 
• Fraturas de antebraço em osso imaturo 
• Fraturas diafisárias cominutivas 
TÉCNICAS DE ESTABILIDADE RELATIVA 
• Aparelho gessado 
o INDICAÇÕES: - Pediátrica - fraturas estáveis - Sem desvio ou reduzidas com boa 
estabilidade após redução - Boa condição de pele 
o As fraturas pediátricas toleram um certo desvio pela enorme capacidade da Criança de ter seu osso 
remodelado pelo crescimento 
 
• Encravilhamento intramedular 
o É a técnica padrão OURO para faturas da diáfise de ossos longos 
o Vantagens sobre a placa: - Acesso / exposição mais limitados - Menor taxa de 
infecção - Menor aderência / cicatriz no quadríceps - Menor estresse tênsil - 
Apoio precoce - INDICACAO: diáfise de ossos longos, traços extra-articulares 
 
• Placa em ponte 
o Aplicáveis a fraturas de ossos longos cominuídas 
o Restaura o comprimento, alinhamento e rotação 
o Diáfise / metáfise de ossos longos com ou sem envolvimento da articulação 
o Permite movimentos controlados no foco de fratura 
o Alto risco de pseudoartrose nas diafisárias com traço simples 
 
• fixador interno 
o SÃO PLACAS BLOQUEADAS 
o Maior versatilidade no manejo das fraturas, especialmente nas fraturas complexas articulares e 
metafisárias 
o Fornece estabilidade axial e angular 
o Não requer moldagem - placas anatômicas para a maioria das 
áreas metafisárias 
o Preserva o periósteo e o suprimento sanguíneo, pois não 
pressiona o osso 
 
• Fixador externo 
o Permite controle de dano local - politraumatizado grave 
o Lesão grave de partes moles 
o Permite correção de deformidades e transporte ósseo 
o Redução indireta - princípio da ligamentotaxia (fraturas articulares) 
o Conversão precoce para fixação interna em 2 a 3 semanas - uso prolongado 
de FE aumenta risco de infecção 
MÉTODOS COMBINADOS 
 
 
OUTROS METODOS 
 
 
CASO CLINICO 
 
• FRATURA exposta de fêmur distal com exposição, trauma de alta energia, se tiver lesão de 
poplítea, a paciente morre ou perde muito sangue pois vem direto da femoral. Fazer o 
controle de dano com fixador externo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLITRAUMATISMO 
EPIDEMIOLOGIA 
• O politrauma é a principal causa de morte na faixa etária entre 5 a 44 anos. 
• O brasil gasta, anualmente R$ 50 bi com ocorrências de trânsito. O total de óbitos de mato de 2001 e 2019, 
houve um aumento de 244% o numero de motociclistas mortos, por ano, representa 35% do total, R$ 17,5 bi 
com as ocorrências envolvendo motociclistas. E a arrecadação de vendas de motos não passa de 4,4bi. 
POLITRAUMA 
• A definição de politrauma é o conjunto de lesões múltiplas simultâneas de vários segmentos do corpo, em que 
pelo menos uma ou a combinação de várias é potencialmente fatal. Diferente de polirralado. 
• Geralmente envolve traumatismo craniano, perfuração de órgãos, hemorragias, fratura diafisária de fêmur. 
• Quem faz essa abordagem inicial no trauma é o PHTLS, um curso destinado àqueles que prestam atendimento 
pré-hospitalar ao traumatizado, sejam médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, socorristas 
ou bombeiros. 
ATLS 
• O ATLS é um curso de imersão em treinamento no trauma avançado, criado primariamente pelo American 
College of Surgeons (ACS), destinado a médicos. 
• No atendimento primário do politraumatizado, realiza-se o consagrado ABCDE do trauma, descrito pelo ATLS. 
No E, ou no exame secundário, devem-se identificar as lesões no membro e avaliar a condição neurológica e 
vascular do membro lesado. 
• A ortopedia evoluiu muito após as grandes guerras. 
 
A – AIRWAY – desobstrução e manutenção das vias aéreas superiores pérvias e 
imobilização da coluna cervical 
B – BREATHING – respiração e ventilação pulmonar adequada 
C – CIRCULATION – controle de hemorragias e manutenção da circulação sanguínea 
D – DISABILITY – identificação de distúrbios neurológicos 
E – EXPOSURE – exposição completa do paciente 
Tem como finalidade: Estabelecer vias aéreas, estabilização hemodinâmica, reavaliação 
secundaria, exames complementares 
 
Controle de danos x cuidado imediato total 
EXEMPLO: 
CASO: A.M. 26 anos, acidente de moto, caiu num pasto, lúcido, desorientado, 
eupneico. 
Fc 145, pa 90x60,Glasgow 7, conduta: 
Primeiramente deve-se ver as vias aéreas do paciente, posteriormente já coloca um 
torniquete, reposição volêmica, estabilização hemodinâmica. Fazer o controle de 
dano 
Orto: amputação 
 
https://www.facs.org/
https://www.facs.org/
MESS – critério de amputação 
 
 
Objetivo principal do atendimento inicial ao politraumatizado é a sobrevivência com funções cognitivas normais. Isso 
pode ser obtido com as medidas do atendimento do protocolo ATLS garantindo uma adequada perfusão e oxigenação 
de todos os órgãos vitais. 
 
ABORDAGEM ORTOPÉDICA 
• Controle da hemorragia 
• Manejo das lesões de parte mole 
• Estabilidade provisória das fraturas 
Para que a fisiologia global do paciente possa melhorar, evitando o agravamento pelo tratamento definitivo de 
‘’second hit’ ou segundo golpe, sendo o primeiro golpe o trauma causador das lesões. 
Este conceito do controle de danos, em que o principal objetivo é salvar a vida, adianto o reparo definitivo das lesões 
anatômicas e focando na restauração da fisiologia 
O Early total care é o tratamento inicial completo, indicado APENAS em casos estáveis clinicamente e limítrofes de 
acordo com paciente 
O melhor método para o controle de danos é o fixador externo, que facilita a mobilização do acidentado no leito seja 
em UTI ou enfermaria, a realização dos curativos e observação dos ferimentos, diminui a dor e a necessidade de 
narcóticos, facilitando a fisioterapia na mobilização precoce e na melhora do estado pulmonar do paciente. 
DEFININDO O PACIENTE 
ESTAVEL 
• Múltiplas lesões 
• Baixo risco de morte 
• Ausência de lesões ocultas 
• Fratura exposta de ossos longos 
INSTÁVEL 
• Presença de lesões ocultas 
• Fratura de anel pélvico 
• Hemotórax e hemoperitonio 
• Esmagamento de membro 
• Lesões intracavitárias 
• TCE moderado a grave 
CRÍTICO 
• Grave 
• Pouca chance de sobrevida 
 
RTS – REVISED TRAUMA SCORE *n precisa saber 
 
ISS – INJURY SEVERITY SCORE 
 
 
 
 
 
 
 
PACIENTE LIMÍTROFE (boderline) - é o que nos deixa na duvida 
• Múltiplas lesões 
• Hipotermia 
• Lesões múltiplas + trauma torácico 
• Lesões múltiplas + lesão abdominal ou pélvica 
• Choque hemorrágico – pa<90 mmhg 
• Contusão pulmonar 
• Fratura bilateral de fêmur 
• Trauma craniano moderado ou grave 
 
Na dúvida, o paciente deve ser estabilizado! Não causar mais danos! 
PORQUE O CONTROLE DE DANOS 
• SIRS – principais marcadores de atv inflamatória capazes de predizer a resposta inflamatória ao trauma inicial 
são IL6, HLADR II. 
• Após estabilização, fazer o tratamento definitivo 
QUANDO ESTÁ INDICADO O TRATAMENTO IMEDIATO DEFINITIVO 
• Paciente com estabilidade hemodinâmica, saturação de o2 estavel, ausência de distúrbios de coagulação , 
lactato baixo, temperatura normal 
 
EXEMPLO 
➔ Paciente masculino, 40 anos, capotamento, trauma torácico, fratura de 
pelve, pa 90x40, fc 150bpm 
➔ Deve ser feito o controle de danos de cara! 
➔ Atls → fixador externo → sirs → uti → tratamento definitivo em segundo 
tempo 
 
EXEMPLO 
➔ D.R. 21 Anos, acidente moto, glasglow 15, fc 150, pa 80x60 – é um paciente limitrofe, deve 
ser feito primeiro o controle de danos! Jovem, isquemico severo, hipotenso prolongado, 
massivo – MESS – amputação! 
EXEMPLO 
➔ Mulher, 50ª, atropelada, glasglow 15, pa 130x80, fc100 – paciente estavel – esta indicado 
o tratamento imediato definitivo 
Importante 
▪ O politrauma é a principal causa de morte na faixa de 5 a 44 anos 
▪ O objetivo principal é a sobrevivencia com adequada perfusao e oxigenação de todos os orgaos vitais 
▪ A abordagem ortopedica vai depender do grau de estabilidade do paciente 
▪ Pacientes estaveis – tratamento imediato definitivo 
▪ Pacientes instaveis e criticos – fazer controle de danos 
▪ Pacientes limitrofes, na dúvida, fazer controle de danos 
 
 
EMERGENCIAS ORTOPÉDICAS 
Relembrando 
• Fraturas = perda da continuidade óssea, mesmo que parcial 
• A cicatrização se chama consolidação 
• É preciso reduzir a mais anatômica e funcional possível, estabilização com 
imobilização e ou fixação 
• Objetivo principal no atendimento ao politraumatizado é a sobrevivência adequada perfusão e oxigenação de 
todos os órgãos vitais 
• Urgência – representa ameaça num futuro próximo enquanto emergência representa uma ameaça imediata 
à vida ou ao membro 
 
FRATURAS EXPOSTAS 
• Fratura exposta comunica o meio externo com o foca da fratura e ou seu hematoma 
• Ruptura do invólucro de partes moles de cobertura do foco fraturário 
• A fratura exposta é definida como aquela onde existe um rompimento no envólucro de partes moles 
permitindo a comunicação do foco de fratura ou seu hematoma com o meio externo. Esta comunicação pode 
levar a taxas maiores de infecção, retardo de consolidação e pseudoartrose especialmente se negligenciadas 
ou tratadas de maneira incorreta. 
Classificação de gustillo e anderson 
 
GRAU I 
• É um ferimento limpo, menor de 1cm, de dentro para fora, leve a moderada energia, 
traços simples, pouca contaminação 
GRAU II 
• Ferimento entre 1cm e 10 cm, limpa, lesão moderada de lesões moles e moderada 
energia, traços simples ou com pouca cominuição 
GRAU III 
• Ferimento maior que 10cm, contaminação moderada a alta, lesão extensa de partes moles, 
ocorre perda óssea, multifragmentar e de alta energia 
• Maior risco de infecção 
III-A cobertura de partes moles adequada, qualquer lesão que é possível fechar 
III-B SEM cobertura de partes moles adequada 
III-C com lesão vascular que necessita de reparo 
TRATAMENTO 
• Consolidação óssea 
• Restaurar função 
• Prevenir infecção 
• Cicatrização de partes moles 
• ABC 
• Avaliar perfusão, neuro, condições de partes moles 
• ATB + antitetânica 
o Período de 48 a 72 hras – mais que isso, estamos tratando infecção, depende da cultura 
o Tipo I – cefalo 1 geração 
o Tipo II – Cefalo 1 geração 
o Tipo III – cefalosporina/cefalot. 1/3 geração, aminoglicosídeo 
▪ Em área rural – adicionar penicilina cristalina 
NA EMERGÊNCIA 
• Não lavar nem explorar feridas, Não pinçar vasos 
• Curativo estéril 
• Imobilização provisória 
NO CENTRO CIRÚRGICO 
• Limpeza cirúrgica precoce, antes de 12hras 
• Avaliar a zona de lesão 
• Criar uma ferida viável 
• Excisão da pele lesionada 
• Desbridamento 
• Irrigação com SF0,9 
• Fixação da fratura 
• Desbridamento e fixação após ressuscitação – no máximo 24hras 
• Second look entre 48 e 72hras 
• Fechamento completo da ferida em até 7 dias – síntese definitiva e enxertia cutânea 
SÍNDROME COMPARTIMENTAL 
• Aumento da pressão intersticial sobre a pressão capilar 
• Comprometimento de vasos, músculos e terminações nervosas 
• É uma lesão tecidual que pode ser causada por: 
o Aumento do volume dentro do compartimento ou 
o Pressão externa localizada – imobilizações 
• Compartimentos mais afetados são aqueles que possuem uma menor capacidade elástica de seus ossos e 
fáscia: 
COMPARTIMENTOS DA PERNA 
1. Anterior; 
2. Lateral; 
3. posterior profundo; 
4. Posterior superficial 
 
 
 
 
 
 
COMPATIMENTOS DO ANTEBRAÇO 
1. ANTERIOR – VOLAR – flexor e pronador 
2. POSTERIOR - DORSAL – extensor e supinador 
 
 
 
 
 
 
COMPARTIMENTOS DA MAO 
 
 
• A evolução do quadro pode levar a RABDOMIÓLISE, caracterizada pela destruição do músculo estriado, 
ocasionando a liberação de mioglobina, capaz de ocluir o túbulo contorcido distal e causar falência renal 
• Tratamento excessivo físico pode ocasionar também a rabdomiólise 
• Rabdomiólise é uma síndrome clínica que envolve a ruptura do tecido muscular esquelético. Os sinais e 
sintomas incluem fraqueza muscular, mialgias e urina marrom-avermelhada, embora essa tríade ocorra em 
menos de 10% dos pacientes. 
CAUSAS 
• Qualquer lesão de extremidade 
• Queimadura 
• Imobilizações apertadas 
• Lesões vasculares 
• Esmagamentos 
• Acidentes por animais peçonhentos 
• Implantes estéticos 
• Posoperatórios 
• Edema de causa desconhecida 
DIAGNÓSTICO – regra dos 6P 
• Dor - Pain 
• Edema - presure 
• Palidez 
• Parestesia 
• Paresia 
• Pulso reduzido – tarde demais em algumas situações 
Método de whitesides 
• Pouco aplicável 
• Dificuldade técnica 
• Pressões no compartimento acima de 30 a 40mmHg 
• Para que haja perfusão tecidual é necessário que a pressão do compartimento seja menor do que a 
pressão arterial diastólica com margem de segurança. 
TRATAMENTO 
• Fasciotomia - Bem ampla 
 
COMPLICAÇÕES 
• Infecção 
• Necrose 
• Amputação 
• Contratura isquemica de volkman - contratura permanente de flexão da mão sobre o punho resultando em 
uma deformidade em forma de garra da mão e dos dedos. 
 
LUXAÇÕES 
• São emergências 
• Perda da congruência articular - Uma luxação é uma separação completa dos ossos que formam uma 
articulação. Na subluxação, os ossos na articulação ficam parcialmente fora de posição. 
• Devem ser reduzidas o mais precoce possível para evitar danos irreversíveis 
• Qualquer articulação pode luxar 
SINAIS CLÍNICOS TIPICOS 
• Sinal da Dragona militar - uma depressão abaixo do acrômio onde deveria 
estar a cabeça umeral 
• Sinal da Falsa dragona – acrômio-clavicular esta luxada – não é emergência 
• Posição púdica – quadril luxado posterior – típica de acidente em painel de 
automóvel 
• Lesão de hill sachs - é uma fratura impacção da região póstero-lateral do 
úmero (afundamento do osso) – pode lesionar o nervo ciático 
 
 
 
 
MANOBRAS DE REDUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFECÇÕES OSTEOARTICULARES E SINDROME DA EMBOLIA GORDUROSA 
Classificação – waldvogel 
Mecanismos de infecção 
• Hematogênica – secundário a um transporte bacteriano 
• Por contiguidade – bactéria inocula no foco da lesão 
• Associada a ins. Vascular 
Duração da infecção 
• Aguda 
• Crônica 
OSTEOMELITE 
• Infeção óssea causada por um microorganismo infectante, localizada ou envolvendo múltiplas lesões do osso 
• Normalmente ocorre por um único agente 
 
OSTEOMELITE HEMATOGENICA AGUDA 
• É o tipo mais comum de infecção óssea 
EPIDEMIOLOGIA: Normalmente ocorre em meninos – menor de 2 anos e de 8 a 12 
CAUSAS: normalmente é por bacteremia + fator predisponente como trauma local, doença autoimune, desnutrição 
FISIOPATOLOGIA: 
• Instalação da bactéria na região metafisaria de ossos com crescimento rápido, por ter maior aporte 
sanguíneo 
• Ocorre a proliferação bacteriana → reação inflamatória → necrose isquêmica óssea local → formação do 
abscesso 
• Com o crescimento desse abscesso, ocorre um aumento da pressão intramedular, causando assim, uma 
isquemia cortical, podendo causar uma saída do material coberto de pus pela cortical ate o espaõ 
subperiosteal 
• Se não tratado pode virar uma osteomelite crônica 
• O que interfere na evolução – a idade, devido o suprimento ósseo e a anatomia óssea se alterarem; fise – 
que funciona como uma barreia 
IDADE 
Pacientes menores de 2 anos 
• Alguns vasos cruzam essa fise, possibilitando assim, a disseminação da infecção para a epífise. 
• Abcesso formado na metáfise rompe a cortical metafisaria, que por ser fina, pode formar um abscesso 
subperiosteal 
• Disseminação – ocorre pelo cruzamento dos vasos pela fise. 
• Em articulaões com fise intrarticular ocorre uma artrite séptica como no fêmur proximal, fíbula distal, radio 
proximal, úmero proximal. 
• Em algumas infecções severas pode ocorrer separação 
 
Pacientes maiores de 2 anos 
• A fise funciona como uma barreia para a disseminação do abscesso metafisário 
• Como cortical metafisaria é mais espessa, a diáfise esta em maior risco 
• Se essa infecção se espalha para a diáfise, o suprimento sanguíneo é prejudicado, 
podendo ocorrer uma necrose óssea 
Adultos 
• Muito menos comum 
• Normalmente os corpos vertebrais são acometidos, mas pode ocorrer em 
qualquer local 
• Abscessos se espalham lentamente, os grandes sequestros são raros 
 
MICROBIOLOGIA 
• Crianças mais velhas e adultos: staphylococcus aureus 
• Crianças novas – s. aueus**, haemophulus influenzae, MRSA, 
 
DIAGNOSTICO 
• CLÍNICO – presença de dor: primeira manifestação, causada pela pressão intraossea 
........... 
EXAMES LABORATORIAIS 
• Hemograma - Leucocitose 
• VHS - Pico em 3 a 5 dias, normaliza em 3 semanas, não é um critério diagnostico, é critério de cura 
• PCR - Pico em 48hras, normaliza após 1 semana, parâmetro de cura 
RADIOGRAFIA 
• Edema em partes moles com 1 a 3 dias 
• Alterações osseas – normalmente com 10 a 12 dias 
• Aspecto semelhante a artrite juvenil, anemia falciforme, gaucher, AS 
TRATAMENTO 
Princípio de Nade 
• Atb é eficaz antes da formação de pus 
• Atb não esterilizarão tecidos avasculares ou abscessos, exigem remoção cirúrgica 
• Se a remoção for eficaz, os atb devem evitar a formação de um novo local de infecção e por essa razão o 
fechamento primário da ferida deve ser seguro 
• A cirurgia não deve danificar ainda mais o osso e tecidos 
• Antibióticos devem ser continuados após cirurgia 
CIRURGIA 
• INDICAÇÕES – Presença de abscesso que necessita drenagem ou falha de tratamento empírico 
• OBJETIVO – drenar o abscesso e remover o tecido necrótico 
• TÉCNICA – microperfurações se o abscesso subperiosteal, janela óssea se abscesso intramedular 
o Não fechar hermético, manter o dreno e imobilizar para evitar fratura patológica 
 
OSTEOMELITE CRONICA 
• Seu marco é a presença de osso morto infectado rodeado por osso esclerótico e relativamente avascular, 
coberto por um periósteo espessado e musculo cicatricial → sequestro 
• Envelope cicatricial avascular torna o ATB inefetivo 
• Difícil de erradicar, mesmo com remissão dos sinais, pode haver um ou mais focos com material purulento, 
tecido de glanulação. 
• Exacerbações agudas intermitentes podem ocorrer por anos, normalmente respondem a repouso e 
antibiótico 
• Infecções secundárias são comuns 
• Culturas de trajeto de fistula, usualmente não se correlacionam com a cultura obtida na biopsia óssea. 
• Múltiplos organismos podem crescer da cultura da fistula 
• Erradicação, requer desbridamento cirúrgico agressivo com atb efetivo 
• Nem sempre é a melhor opção, em pacientes debilitados, o desbridamento é limitado, atb supressivo, 
suporte nutricional 
CIRURGIA – erradicar a infecção ao produzir um ambiente vascular que sejaviavel 
 Sequestrectomia mais ressecção de osso e tecido mole cicatricial e infectado 
 
ARTRITE SÉPTICA 
• Infecção bacteriana no espaço articular 
• Virulência e resposta imune determinam a agressividade da doença 
• Potencial de serias complicações, especialmente se houver um atraso no diagnostico e tratamento 
MICROBIOLOGIA 
• Pensar sempre em s. aureus 
QUADRO CLINICO 
• Dor intensa e progressiva 
• Limitação da mobilidade – dor piora com a mobilização suave 
• Aumento do volume articular 
• Claudicação – posição de defesa 
• Edema, calor, rubor 
• Sintomas gerais como febre 
EPIDEMIOLOGIA 
• Mais comum que a osteomelite 
• Mais frequente em adultos 
• Sequelas mais graves quando em crianças 
• Predomínio sexo masculino 
• Nas crianças – 70% ocorre entre 1 mês e 5 anos 
• 94% é monoarticular – principalmente quadril, dps joelho, tornozelo, cotovelo, punho, ombro 
DIAGNOSTICO 
• Hemocultura 
• Punção articular 
• Sempre realizar se suspeita de as, antes de iniciar ATB, de preferencia fazer guiado por US, 
TRATAMENTO 
• Drenagem adequada 
• Antibiótico para diminuir efeitos sistêmicos 
o baseado na idade e fator de risco 
o No nosso meio – oxacilina + gentamicina 
o Na gonocócica – ceftriaxona 
o Se cultura negativa – terapia empírica é continuada 
• Repouso em posição favorável 
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL 
Dos 9 meses até a adolescência 
• Sinovite transitória de quadril 
o Quadril em observação, é a causa de dor mais comum no quadril e de claudicação não traumática na 
infância 
oMedia de idade 6 anos 
o Ocorre mais em homens 
o Mais comum em brancos 
o 95% é unilateral 
o Causa é desconhecida, porém há um consenso sobre relação com presença de infecção recente – 
principalmente de foco amigdaliano, trauma, hipersensibilidade alérgica 
o Quadro semelhante..................... 
o Não existe teste diagnostico para confirmação, é de EXCLUSÃO 
o Tratamento: repouso, retirado o apoio, AINES, tração não é recomentada, pressão articular flexão 
(mínima) 
o Ta na dúvida, abre. 
 
CRITERIOS DE KOCHER 
• Temperatura > 38,5c 
• Incapacidade de apoiar membro no solo 
• VHS>40 
• Leucocitose >12000 
• PCR> 2RE 
Probabilidade de ser AS 
• 0 critérios – 2% 
• 1 critério – 9,5 
• 2 critérios – 35% 
• 4 critérios – 72,8% 
 
SÍNDROME DA EMBOLIA GORDUROSA 
• A embolia gordurosa é um bloqueio mecânico da luz vascular por gotículas circulantes de gordura. 
• Inicialmente é um fenômeno vascular, sendo assim, os pulmões e cérebro são primeiros órgãos a serem 
atingidos 
• Embolia gordurosa é extremamente comum em situações especificas ortopédicas 
• A síndrome da embolia gordurosa 
• Lesão ou destruição de um ou mais órgãos 
• É uma complicação ou evolução atípica da embolia gordurosa 
• Relativamente raro, mas de extrema gravidade 
• Ocorre, na maioria dos casos, em pacientes ortopédicos. 
ETIOLOGIA 
• Fratura metafisária do fêmur, tíbia e pelve 
• Artroplastias do joelho e quadril 
• Causa exata é desconhecida, mas há fatores mecânicos e bioquímicos associados 
o Fatores mecânicos – fratura de ossos longos, procedimentos ortopédicos, embolos gordurosos 
podem entrar na circulação e chegar ao pulmão – colapso alveolar, hemorragia intersticial, edema, 
hipoxemia. Quando a gordura chega nos órgãos pode ser quebrada pela lipase nesses tecidos, abre 
um quadro inflamatório 
 
APRESENTAÇÃO 
• Aguda fulminante – volumosa carga de êmbolos. Cor pulmonale agudo e óbito 
• Sub aguda – mais frequente – quadro clinico sugestivo de dificuldade respiratória, alteração de consciência e 
petéquias cutâneas 
 
DIAGNOSTICO 
• Não há teste diagnostico para confirmação, é de exclusão. 
• Insuficiência respiratória, disfunção neurológica, petéquias + um critério menor 
 
 
TRATAMENTO 
• Não há nada especifico para tratamento 
• Deve se prevenir mais êmbolos – estabilizando a fratura 
• Suporte ao órgão alvo 
 
LESÕES ORTOPÉDICAS COMUNS DOS MMII NO PS: 
o A chance de evolução de necrose em lesão de cabeça de fêmur é elevada 
EPIDEMIOLOGIA 
o Bimodal e gênero variável 
o Homens jovens – 5% - trauma de alta energia 
o A cada 10 pacientes, 9 teral acima de 65 anos 
o 3 mulheres – 1 homem 
o Idosos – fratura de fêmur tem mortalidade alta 
FATORES DE RISCO 
NÃO MODIFICAVEIS 
o Idade 
o Sexo 
o Etinia 
o Histórico familiar 
o Fatores reprodutíveis 
MODIFICAVEIS 
o Álcool 
o Cigarro 
o Obesidade 
o Atv. Física 
o Baixa exposição solar 
o Risco de queda – paresia, claudicação, doenças neurológicas, baixa acuidade, obstáculos em casa 
COMORBIDADES ASSOCIADAS 
o HIV 
o Doença celíaca 
o DM 
o Fratura previa, 
o Imobilidade 
o Desordens neurológicas 
o Esclerose múltipla 
FRATURA DO FEMUR PROXIMAL 
MECANISMO DE LESAO 
➔ ALTA ENERGIA 
o Principalmente acidentes automobilísticos; queda de altura 
▪ Energia suficiente pra quebrar um fêmur, teve energia para lesionar outros órgãos. 
➔ BAIXA ENERGIA 
o Queda do próprio nível – 90% 
▪ Idosos – queda da própria cama, fratura baixa 
CLINICA 
➔ Encurtamento e rotação externa do membro 
 
DIAGNOSTICO 
➔ Rx quadril AP com tração e rotação interna do MI acometido; 
➔ Rx quadril P; 
➔ Rx pelve AP; 
➔ Rx Fêmur AP + P. 
 
CONDUTA 
o Primeiro a ser feito é ESTABILIZAR O PACIENTE 
o NÃO fazer tração cutânea 
o Analgesia 
o Estabilização clínica 
o Definição de conduta 
▪ Se fratura sem desvio → Tratamento conservador 
▪ Se fratura desviada → tratamento cirúrgico, ate 48hras após diminui a chance de 
morbidades e tempo de internação hospitalar 
 
FRATURA DA DIAFISE DO FEMUR 
Sobre o Fêmur 
o Osso mais pesado e maior do corpo 
o Quase completamente envolto por músculos 
o Lesão em traumas de alta energia 
EPIDEMIOLOGIA 
o Atinge todas as idades 
o Homens jovens resultante de trauma de alta energia (75% acidente automobilístico); 
o Cerca de 16% das fraturas serão expostas; 
o Grande associação com outras lesões (ABCDE trauma). 
o Outras fraturas ipsilaterais (outro segmento femoral, patela, tíbia, anel pélvico, acetábulo); Trauma 
abdominal, torácico e TCE; Lesões neurológicas 
CLÍNICA 
o Dor 
o Deformidade 
o Incapacidade funcional 
o Atenção as lesões expostas 
DIAGNÓSTICO 
o Rx Fêmur AP + P (incluir todo o fêmur!) 
o Rx Bacia AP 
o Rx quadril AP + P 
o Rx joelho AP + P 
TRATAMENTO 
o ESTABILIZAR o paciente 
Tratamento conservador – apenas prévio, aguardando cirurgia 
▪ Tração cutânea 
▪ Tração esquelética 
 
Tratamento cirúrgico 
▪ Reduzir 
▪ Imobilizar 
 
o Padrão ouro – haste intramedular 
 
ENTORSES DO JOLHO 
o Fêmur, tíbia, fíbula e patela; 
o Grande amplitude de movimentos; 
o Estabilizadores estático e dinâmicos 
 
LESÕES LIGAMENTARES ASSOCIADAS 
▪ L. CRUZADO ANTERIOR 
▪ L. CRUZADO MEDIO 
▪ L. CRUZADO POSTERIOR 
LESÕES MENISCAIS 
▪ Menisco médio 
▪ Menisco lateral 
o Atenção ao bloqueio articular: pensar em alça de balde (urgência) 
CLÍNICA 
o Instabilidade 
o Bloqueio 
o Falseio 
o Perda de confiança no joelho 
o Derrame articular 
o Dor 
DIAGNÓSTICO 
o Rx joelho AP + P 
o A radiografia ajuda a descartar lesões ósseas e avulsão. 
o A RNM é o exame padrão-ouro para o diagnóstico, porém a artroscopia tem ganhado espaço, pois permite 
determinar se a lesão é completa ou incompleta, longitudinal ou transversal, além de já servir 
pararealização do tratamento definitivo. 
 → corte sagital do joelho, 
 
CONDUTA 
 
o O tratamento inicial da lesão do ligamento cruzado anterior é feito por meio de imobilização, repouso, gelo 
e exercícios isométricos para evitar atrofia muscular. 
o E encaminhar para o ortopedista para reconstrução ligamentar, sutura meniscal... 
FRATURA DOS OSSOS DA PERNA 
o Ossos da tíbia e fíbula 
o É uma área de pouca cobertura de partes moles 
o Trauma de alta e baixa energia 
EPIDEMIOLOGIA 
o Fratura mais comum dos ossos longos 
o Local mais comum de fraturas expostas – 25% são expostas 
o 3 homens:1 mulher 
o Idade média de 37anos 
o Atenção aos acidentes automobilísticos e atropelamentos 
CLÍNICA 
o DOR 
o Deformidade 
o Incapacidade funcional 
o Atenção as fraturas expostas 
o Atenção a síndrome compartimental 
DIAGNÓSTICO 
o Rx perna AP + P (incluindo tornozelo e joelho) 
o Avaliação sequencial para parâmetros de síndrome compartimentar (dor, parestesia, perda de pulso, 
palidez, paralisia) 
TRATAMENTO 
o ESTABILIZAR o paciente 
Tratamento conservador 
▪ Fraturas mínimo desvio, baixa energia, fechada 
Tratamento cirúrgico 
▪ Fratura desviada, exposta, risco para o membro 
 
 
ENTORSES DO TORNOZELO 
o 20% das lesões do esporte; 
o 10% dos atendimentos em PS; 
o 85% de envolvimento da face lateral do tornozelo; 
o 20 a 40% dos pacientes persistem com sintomas após o tratamento conservador 
CLÍNICA 
o DOR 
o Crepitação 
o Aumento do volume 
o Incapacidade de realizar carga 
DIAGNÓSTICO 
o Rx tornozelo AP com 15 rotação interna e P 
o Precisa radiografar todos? 
CRITÉRIO OTTAWA ANKLES 
➔ Há necessidade de radiografias do tornozelo no paciente que apresenta história de trauma torcional com dor 
maleolar referida associada a um ou mais dos seguintes critérios: 
1. Dor maleolar lateral à palpação óssea (6 cm distais na região posterior). 
2. Dor maleolar medial à palpação óssea (6 cm distais na região posterior). 
3. Incapacidade de apoiar o membro (imediatamente após trauma e por 4 passos na urgência). 
➔ Da mesma maneira, recomenda-se a solicitação de radiografias do pé quando o paciente apresentar história 
de traumatorcional com dor referida no médio pé associada a um ou mais dos seguintes fatores: 
1. Dor a palpação óssea da base do 5° metatarso. 
2. Dor a palpação óssea do navicular. 
3. Incapacidade de apoiar o membro (imediatamente após trauma e por 4 passos na urgência). 
TRATAMENTO 
Tratamento conservador – preferencial 
o Imobilização – tala gessada ou bota robot foot 
▪ Retira a dor e edema, mas prejudica a mobilidade 
o Fisioterapia 
o Treinamento gestual esportivo e fortalecimento muscular 
Tratamento cirúrgico – indicado em grandes avulsos osseos, dano ligamentar grave, lesão recorrente 
 
LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA VERTEBRAL 
PRINCIPAIS MECANISMOS DO TRAUMA 
• Efeito chicote – acidente de carro 
• Mergulho em água rasa 
• Trauma contuso desportivo 
• Queda de nível 
CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS NO EXAME FÍSICO 
Paciente politraumatizado: 
• ATLS – colar cervical, cuidados ao intubar 
• Distinguir choque hipovolêmico do neurogênico 
 
EXAME NEUROLÓGICO !!! 
• Força e sensibilidade 
• Graduar ASIA/Frankel; 
• Reflexos 
• Défict progressivo – deve-se operar na emergência 
o ”Lesões de nervos cranianos devem ser associadas à lesão de coluna cervical alta.” 
CLASSIFICAÇÃO DE FRANKEL 
• Existe uma escala de deficiência descrita por Frankel, que é rotineiramente usada no seguimento clínico dos lesados 
medular para avaliar possíveis recuperações. 
• A - Completa – Não há função motora ou sensitiva abaixo da lesão 
• B – Incompleta – Há função sensitiva, porém não há função motora abaixo do nível da lesão 
• C – Incompleta – Há função sensitiva e função motora não funcional abaixo do nível da lesão 
• D – Incompleta – Há função sensitiva e motora funcional abaixo do nível da lesão 
• E – Normal – as funções sensitivas e motoras estão normais abaixo do nível da lesão. 
 
Em pacientes inconscientes ou não-colaborativos: 
o Avaliar função motora espontânea 
o Tônus retal e bulbo-cavernoso (registrar) 
▪ Reflexo bulbo cavernoso 
• Para confirmar o término desse choque, deve-se realizar o reflexo bulbocavernoso: pressiona-se a glande do paciente, 
observando a contração reflexa do esfíncter anal ou efetua-se uma leve tração da sonda vesical; quando presente, o 
exame neurológico poderá seu executado, já saiu do choque medular – TETRAPLEGICA PRA SEMPRE 
 
 
 
FORMAS DE TRATAMENTO 
• COLAR CERVICAL 
• ÓRTESES TORACOLOMBARES 
• HALOS 
• ARTRODESES CERVICAIS 
• ARTRODESES TORACO E LOMBARES 
 
COLUNA CERVICAL ALTA: 
Côndilos Occipitais / Atlas (C1) / Axis (C2) 
Lesões: 
• Luxações e dissociações occiptocervicais 
• Fratura do côndilo occiptal 
• Fraturas de C1 – explosão do tipo de Jefferson 
• Fratura de C2 (odontóide) 
• Fratura de C2 (enforcado) 
Incidência: 2 a 6% dos pacientes traumatizados 
MECANISMOS INDIRETOS - Transmissão de forças. 
• Difícil diagnóstico com RX apenas; 10% sem alterações radiográficas; 
• Lesões neurológicas ~33% 
• Lesões de face, couro cabeludo alertam. Geralmente com lesões associadas: TCE, fraturas de face, ossos longos 
• Bimodal: 
o Adolescentes e adultos jovens (15 a 24 anos); 
o Meia idade a idosos (> 55 anos) 
• C1 e C2 são as mais fraturadas - Menor lesão medular devido ao diâmetro do canal; 
• Fraturas simultâneas em mais de uma vértebra são comuns 
BIOMECÂNICA 
C0-C1 
• Flexo/extensão – 25° 
• Inclinação lateral – 5° (cada lado) 
• Rotação – 5° (cada lado) 
C1-C2 
• Flexo/extensão – 20° 
• Inclinação lateral – 5° (cada lado) 
• Rotação – 40 (cada lado) ° 
• *50% da rotação cervical 
QUEM ESTABILIZA OS MOVIMENTOS? 
Ligamentos alares 
• Estabilizadores primários 
• craniocervicais 
• Limitam ROTAÇÃO e flexão 
• Toleram 210 N (50% do LCA) 
Ligamento transverso 
• Principal estabilizador - PROVA 
• Suporta carga de 350N 
• Minimiza movimentos de flexão; translação e distração; permitindo rotação 
 
ANATOMIA 
Atlas (C1): 
• 2 massas laterais 
• 2 arcos – Ant. e Post. 
• Facetas voltadas p/ dentro → Forças de cisalhamento 
• * Zona frágil posterior: sulco para a art. vertebral 
 
 
Axis (C2): 
• Odontóide 
• Os elementos posteriores só articulam com a vértebra inferior 
• Zona fragil – Stress cisalhante na pars 
 
 
AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR 
 
EXAMES DE IMAGEM 
Quais exames pedir em cada cenário?? 
Se Lesão isolada da coluna + trauma de baixa energia: 
• Rx Série padrão cervical (AP + P + Transoral) + TC!!! 
• 83 a 99% das lesões 
Se Politrauma: 
• CT : melhor custo-benefício para fraturas cervicais 
• Cervical alta; 
• Transições; 
• Occipito; 
Se Paciente muito grave: 
• Série trauma (ATLS): 
• Perfil da cervical (85% das lesões porém só 57% vê C7-T1); 
 
- Na 2 imagem, a linha ‘’imaginaria’’ quebra em c2, onde há uma fratura. 
 
- imagem mostra a assimetria 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA – É mais raro, o mais comum é tc e raiox 
RECOMENDAÇÕES 
• Pacientes com déficit neurológico; 
• Lesões nas quais não se descarta acometimento de lig. Long. Posterior. 
• Luxação facetária nas quais há preocupação quanto à herniação discal para o canal vertebral, podendo impedir uma 
redução segura 
• SCIWORA* 
APLICAÇÕES: 
• Herniações discais traumáticas; 
• Hematoma epidural; 
• Compressão ou hematoma na medula espinhal; 
• Ruptura do ligamento posterior; 
• AngioRNM (art. Vertebrais). 
 
PRINCIPAIS LESÕES 
LESOES ATLANTO OCCIPTAL 
 
Prevalência: Rara - Geralmente fatal (ac. Automob.) 
• “Decapitação fechada” 
• Déficit neurológico nos sobreviventes. 
Mecanismo – Desaceleração de alta energia (distração) 
• Ocorre lesão dos ligamentos alares, apicais e membrana tectória; 
• 2 x vezes mais comum em crianças devido a inclinação dos côndilos (plano) e a cabeça proporcionalmente 
maior; 
• Pode estar presente na “Sd. Do bebê chacoalhado” 
CLASSIFICAÇÃO DE TRAYNELIS – NÃO SABER! 
• I – Luxação anterior do Occipício(+comum) 
• II- Distração axial 
• IIb- Distração axial entre C1-C2 
• III – Luxação posterior do Occipício 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO – fazer uma artrodese ociptocervical 
 
 
FRATURA DO CÔNDILO OCCIPITAL 
• Raras e subdiagnosticadas; 
• MT: Trauma axial 
• Geralmente associada a outras fraturas (C1) 
• Lesão de nervos cranianos (IX , X e XII): 
• Glossofaríngeo, vago e hipoglosso 
• Pode ser único sintoma; 
• Difícil ao RX 
• CT – padrão ouro 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ANDERSON E MONTESANO – NÃO SABER 
• Tipo I- fratura cominutiva impactada do côndilo occipital; - COMPRESSÃO - ESTÁVEL 
• Tipo II – fratura da base do crânio que se estende ao côndilo; Lig. Alar íntegro – COMPRESSÃO - ESTÁVEL 
• Tipo III – fratura óssea por avulsão do ligamento alar. 
• MT: Translação e Rotação – INSTÁVEL ! 
 
TRATAMENTO 
colar cervical rígido - TIPO I,II,III 
 halo vest - TIPO III 
 
FRATURA DO ATLAS – CI 
 
• Raramente associada a lesão neurológica – aumenta o canal; 
• Instabilidade = Lesão do Ligamento Transverso *PROVA - Deslocamento das massas laterais > ou igual 6,9mm = lesão 
• 2% a 13 % de todas as fraturas cervicais; 
• MT: Força Axial sobre a cabeça +/- compressão lateral ou extensão 
• 53% estão associadas a outras fraturas de coluna: 
o Espondilolistese Traumática do Axis (enforcado) 
o Fratura do Odontóide 
 
FRATURA EXPLOSAO DE JEFERTON* 
Fraturas dos arcos anterior e posterior de C1 – em 4 pontos 
o Tipo explosão 
o MT: compressão axial em posição neutra 
o Avaliar integridade do lig. Transverso SEMPRE 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
• Fratura Estável (lig. Íntegro) 
o Tto conservador com colar por 8-12 semanas 
o Tipos III: preferir halovest ou artrodese (potecialmentete instáveis) 
• Fratura Instável (lig. Roto) 
o Sem déficit neurológico -> Tto conservador - tração e depois halovest 
• Se falha - Cirúrgico – artrodese C1 – C2, osteossíntese de C1 via anterior 
 
 
FRATURA DE ODONTOIDE 
• 7 a 15% de todas as fraturas da coluna cervical 
• Em crianças <7 anos corresponde a 75 % de todas as fraturas 
cervicais 
• É a lesão cervical mais comum em idosos e crianças 
• 5 a 10% de acometimento neurológico (quando tem, é grave) 
• Dor occipital, espasmo muscular + diminuição do ADM 
• Lesões em face 
• Rx Transoral + Perfil – permite 94 % de diagnóstico 
• CT estudo da fratura + diagnóstico de lesões associadas 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ANDERSON E D’ALANZO 
• Tipo I – Fraturas por avulsão (lig alar) da extremidade proximal (5%). Pode representar um componente da luxação 
craniocervical. 
• Tipo II- Fratura na base, na junção do corpo com o colo do axis – SABER APENAS QUE: Elevada taxa de pseudoartrose e 
pode levar a mielopatia (60%) 
• Tipo III – Fratura envolvendo o corpo de C2 
 
TRATAMENTO 
• Fraturas sem desvio (I, II e III): conservador 
• Colar cervical rígido 
• TIPO I – CONSERVADOR - COLAR RÍGIDO POR 6 a 8 semanas 
• TIPO II – São as mais frequentes - Maior chance de pseudartrose (36%) no tratamento conservador 
• Fatores de Risco para pseudartrose 
• Desvio inicial > 5mm 
• Desvio posterior 
• Idade > 50 anos 
• Angulação > 10º 
• TIPO III - Maior chance de consolidação, devem ser tratadas conservadoramente, fazer = Redução + 
Imobilização 
 
• Fraturas desviadas (II e III): 
• Tração e Redução 
• Sem déficit: halo-colete 
• Com déficit: Artrodese Via Posterior (AVP) C1-C2 
• TRATAMENTO CIRÚRGICO, fazer quando: 
• Pac. Jovens 
• Desvio maior 5mm 
• Angulação maior 10 graus 
• Déficit neurológico 
• Impossibilidade tto conservador 
 
 
 
FRATURA DO ENFORCADO 
• Caracterizada pela fratura da pars (C2) 
• Associada a outras fraturas na coluna (30%) 
o Lesão mais associada: fratura do atlas 
• 78% dos casos são devido acidente automobilístico (CHICOTE) 
• Raramente associada à lesão Neurológica* 
o A fratura produz alargamento do canal vertebral (menos subtipo IA e III) 
• É TAMBÉM CHAMADA DE LISTESE TRAUMÁTICA DO AXIS* 
• Geralmente um trauma em compressão axial e hiperextensão, fratura a pars 
 
CLASSIFICAÇÃO DE LEVINE E EDWARDS – não saber 
Tipo I 
• Fratura ESTÁVEL 
• Pouco desviada (<3mm) 
• Sem desvio angular ou translação 
• MT: Compressão + Hiperextensão 
• Sem lesão do disco 
• Sem lesão ligamentar 
• Tratamento: Conservador - Colar cervical 
Tipo II 
• Fratura INSTÁVEL 
• Desviada (>3mm) predominantemente em translação anterior (listese), +/- angulação 
• Tipo MAIS COMUM 
• MT: Comp + Hiperextensão + Flexão 
• COM lesão do disco 
• Sem lesão ligamentar 
• Tratamento: Conservador 
• Redução com tração + Halovest 
Tipo IIa 
• Fratura INSTÁVEL 
• Desviada (>3mm) predominantemente em ANGULAÇÃO 
• MT: Hiperextensão + Flexão e DISTRAÇÃO 
• COM lesão do disco 
• COM lesão ligamentar ANTERIOR 
• Ligamentos posteriores íntegros 
• Tratamento: Conservador 
• Redução com compressão + Halo-vest 
• PROIBIDO FAZER TRAÇÃO! 
Tipo III 
• -Fratura INSTÁVEL 
• -LUXAÇÃO DAS DUAS FACETAS 
• -Associada a lesão neurológica 
• MT: Flexão (luxa) + hiperextensão (fratura) 
• COM lesão do disco 
• COM lesão ligamentar anterior e posterior 
• Tratamento: CIRÚRGICO 
• Artrodeses C2-C3 OU C1-C2-C3 
• PROIBIDO FAZER TRAÇÃO 
 
PARA PROVA SABER Mergulho em agua rosa, chicote, ligamento transverso e alar, saber as fraturas instáveis – com afastamento 
do ligamento transverso, conduta de cada um desses pontos, o tipo de colar que deve ser usado é o rígido 
 
COLUNA CERVICAL BAIXA 
ANATOMIA 
• Coluna cervical baixa: vértebras subaxiais (C3-C7) 
• 65% das Fraturas Cervicais 
• O segmento C6-C7 é o local mais frequente (40%) das lesões após trauma, pois tem maior ADM e se situa em zona de 
transição 
 
 
 
 
Massa lateral: pilar ósseo entre os processos articulares superior e inferior -> útil para estabilização posterior da coluna cervical 
por parafuso ou fio metálico 
 
Elementos anteriores: 
• LLA, disco intervertebral, corpo vertebral, LLP (lembrar disso) 
• LLA e o ânulo fibroso —> restritores de extensão 
• Ânulo rompe primeiro —> o disco lesa, mas o ligamento não 
• LLP —> restritor da flexão (o ânulo fibroso não) 
Elementos posteriores: 
• após o LLP – facetas, cápsulas facetárias, lâminas, processo espinhoso, lig amarelo, lig supra e interespinhoso 
• CLP: ligamentos supra e interespinhoso, ligamento amarelo e cápsula articular facetaria —> restritor primário de 
FLEXÃO 
• Obs: cápsula facetaria resiste à flexão somente no estremo do movimento 
 
Artéria Vertebral: 
• Ascende pelo forame transverso a partir de C6 (5% ao nível de C7) 
• Risco de lesão iatrogênica durante colocação de parafusos pediculares 
• Fraturas do processo transverso - grande possibilidade de lesão da artéria vertebral 
Nervos espinhais: saída no aspecto posterior do processo transverso 
(saber as linhas) mas não classificação 
RAIO X 
• ALARGAMENTO DO ESPAÇO DISCAL: Sugestivo de ruptura ligamentar anterior 
• AUMENTO DA DISTÂNCIA ENTRE OS PROCESSOS ESPINHOSO: Sugestivo de lesão do complexo ligamentar posterior 
 
CRITERIOS DE WHITE E PANJABI - SABER SO O EM LARANJA E VERMELHO 
 
 
 
Instabilidade se translação maior que 3,5mm ou cifose maior 11º, tanto estática quanto dinâmica 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ALLEN E FERGUSON – NÃO SABER 
 
 
FLEXÃO COMPRESSÃO 
• 22% das Fraturas Cervicais baixas 
• Mais frequente em C5 
• Mergulho / acidentes / esporte 
• Força com inclinação caudal e anterior 
• Compressão no platô superior da vertebra 
ESTÁVEIS: colar cervical 
INSTÁVEIS: Artrodese 
O QUE MATA A MEDULA É O hematoma que vai necrosando a medula, pra baixo da 
lesão vai morrendo. 
 
 
COMPRESSÃO VERTICAL 
• Falha é CENTRAL 
• Pode haver fratura das duas placas terminais 
• Estagios mais avançados há explosão 
TRATAMENTO CIRÚRGICO NOS CASOS COM 
• Instabilidade (White e Panjabi) 
• Acometimento do canal medular (retropulsão ) 
• Défcit neurológico 
 
 
COLUNA TORACO LOMBAR 
 
• 12 Vértebras torácicas e 5 Lombares 
• Corpos vertebrais aumentam de tamanho de proximal para distal; 
• Canal medular é menor na região torácica 
• São limitadas pelos discos intervertebrais tanto superior como inferiormente 
• Curvas fisiológicas: 
• Cifose torácica: 20 a 40° 
• Lordose lombar: 40 a 80°, média de 50° 
➔ INVERSAO DESSAS CURVAS – É PROBLEMA 
• Coluna torácica de T2 a T10 é mais rígida por: 
o Articulação com costelas 
o Articulação com esterno 
o Facetas orientadas no plano coronal 
o Discos são mais finos aumentado a rigidez e estabilidade rotacional 
o A cifose toracica concentra a carga axial na coluna anterior 
 
➔ AS ARTRODESES NORMALMENTE SAO FEITAS NO PEDICULO 
MECANISMOS DE LESÃO 
Geralmente ocorre por carga Axial, pode ocorrer por hiper extensao, hiper flexao, flexao lateral, flexao- rotação, flexo distração 
 
 
Fratura de chance – fratura mais clássica de uma lesão por flexo distração 
 
 
SINAIS DE INSTABILIDADE 
Achados que sugerem (precisa só de 1 achado): 
• Cifose segmentar > 30º 
• Translação > 2,5 mm (qualquer plano) 
• Perda altura do corpo > 50% 
CONDUTA 
Princípios: 
• Manter e restabelecer estabilidade 
• Corrigir deformidades (sagital ou coronal) 
• Preservar neurológico ou maximizar a sua recuperação 
• Melhorar dor 
• Reabilitar precoce 
 
 
CIRURGICO 
CASOS ESTÁVEIS – NAO OPERA 
• Menos de 50% de perda de altura 
• cifose segmentar < 30ᵒ, 
• desvio < 2,5mm 
• Retropulsão com menos de 50% do canal 
CASOS INSTAVEIS - ORTESES 
Sinais de instabilidade toraco lombar: Cifose segmentar > 30º , Translação > 2,5 mm (qualquer plano), Perda altura do corpo > 
50% 
• Jewett – Contato parcial 
• OTLS – contato total 
COMO CORRIGIR: 
• Descompressão do canal 
• Corrigir cifose 
• Instrumentação via posterior, Anterior ou combinada (360o) 
 
➔ NÃO PODE TER CIFOSE ACIMA DE NÃO SEI QUANTOS GRAUS, DIFICIL FAZER LORDOSE TORACICA, SE FIZER É MORTE. 
NORMALMENTE A CIFOSE LOMBAR QUE PODE ACONTECER, 
 
TRAUMA RAQUIMEDULAR 
Trauma raquimedular é uma agressão à medula espinhal que pode ocasionar danos neurológicos, tais como alterações da 
função motora, sensitiva e autônoma 
• Lesão

Continue navegando