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Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 4 BREVE HISTÓRIA DAS IDÉIAS ECONÔMICAS (Pinho&Vasconcellos cap.2) Princípios Teóricos Fundamentais: 1870-1929 ?Análise marginal desenvolve ferramentas baseadas nos princípios de maximização ?Consolidação da escola neoclássica ou marginalista ?Escolas principais: Viena (Menger, Bohm- Bawerk), Lausanne (Walras), Cambridge (Marshall), Sueca (Wicksell) 1870-1929: Oposição aos Neoclássicos (Pinho&Vasconcellos cap.2, Robinson e Eatwell cap.3, Tigra cap 3) Institucionalistas - Veblen: •Idéia de instituições e de convenções •Crítica a preços como único fator motivador das decisões de consumo Economia do bem-estar - Pigou, Knight: •Importância de impostos e subsídios para bem-estar social Sraffa: incompatibilidade entre rendimentos decrescentes e retornos crescentes de escala Robinson: concorrência monopolística Kaldor: Oligopólio como condição mais geral Steidl: teoria da acumulação e concentração Pós 1929: Difusão das Ideias Heterodoxas (Pinho&Vasconcellos cap.2, Robinson e Eatwell cap.3, Tigre cap. 3 e 4) ?Keynes e pós-keynesianos - ênfase nos agregados econômicos ?Tradição desenvolvimentista ?Ênfase microeconômica – teorias da firma ?Schumpeter ?Penrose ?Behavioristas ?Teoria dos custos de transação ?Evolucionistas (neo-schumpeterianos) ?Neo-institucionalistas Pós 1929: Difusão das Ideias Heterodoxas (Pinho&Vasconcellos cap.2, Robinson e Eatwell cap.3) Keynes: •Favorece intervenção do Estado para criar demanda •Introduz questão das expectativas – como futuro é incerto, comportamento puramente racional é impossível •Introduz diferenciação entre salários nominais e reais na relação com os preços •Suas ideias são fundamentais para o desenvolvimento da macroeconomia moderna •Pós-keynesianos formam um grupo heterogêneo que se aproximam mais ou menos dos neoclássicos Pós 1929: Difusão das Ideias Heterodoxas Tradição estruturalista latinoamericana •Perspectiva histórica: estrutura produtiva, estrutura social, cultura, instituições, geo-política •Desenvolvimento econômico caracterizado por profundas mudanças estruturais na economia, a partir de descontinuidades tecnológicas que afetam e também são afetadas pela estrutura produtiva, social, política e institucional •Necessidade de uma teoria econômica que fosse aplicável a uma realidade diferente daquela dos países desenvolvidos, capaz de apreender a especificidade dos países periféricos •Sistema Centro-Periferia: Raul Prebrisch, Celso Furtado •Transformação produtiva com eqüidade: Fanjzylber Pós 1929: Difusão das Ideias Heterodoxas (Tigre cap. 3 e 4) Schumpeter: •Faz crítica à ideia de equilíbrio mostrando que capitalismo se move por ciclos •Introduz ideia de inovação como motor do capitalismo •Distinção entre Capitalistas e Empreendedor •Empreendedor motivado pela busca de lucros extraordinários •Mostra importância de análise da estrutura industrial para entender o capitalismo Pós 1929: Difusão das Ideias Heterodoxas (Tigre cap. 3 e 4) Behavioristas: •Teóricos organizacionais, psicólogos industriais e sociológos •H. Simon; J. March; R. Cyert •Empresas grandes e complexas – entidade composta por subgrupos •Objetivos diversos e potencialmente conflitantes •Rejeita hipótese de maximização de lucro •Simon: bounded rationality Difusão das Ideias Heterodoxas (Tigre cap. 3 e 4) Penrose: •Conhecimento dá caráter único a cada firma •Ênfase em aumento de experiências e aquisição de conhecimento •Grande parte das habilidades são relacionadas a um contexto específico •Serviços de gerentes e pesquisadores não podem ser medidos em “homens-hora” •Firma como uma coleção de recursos Difusão das Ideias Heterodoxas (Tigre cap. 3 e 4) Economia dos Custos de Transação •Firma como uma forma particular de organização da produção •Custos para redigir e garantir cumprimentos de contratos •Especificidades de ativos e constância da interação ? internaliza ou contrata no mercado •Integração vertical e práticas contratuais que organizam as interações dos agentes nos mercados não buscam necessariamente limitar a concorrência Difusão das Ideias Heterodoxas (Tigre cap. 3 e 4) Evolucionistas: •C. Freeman, R. Nelson, S. Winter •Analogia com Biologia Evolucionária •Inovação no centro dos movimentos cíclicos ? paradigmas •Racionalidade limitada – Maximização não faz sentido – Ênfase em rotinas e aprendizado cumulativo •Rejeitam tendência ao equilíbrio – tecnologias e estruturas de mercado são idiossincráticas ao tipo de indústria e à natureza dinâmica do processo competitivo (ambiente de seleção) ? Busca de posições monopolísticas não é prática danosa à concorrência, ´pois constitui a principal motivação para a inovação Difusão das Ideias Heterodoxas (Tigre cap. 3 e 4) Neo-institucionalistas: •Desenvolvimento das nações associado à natureza de suas instituições •“regularidades de comportamento, social e historicamente construídas, que moldam e ordenam as interações entre indivíduos e grupos de indivíduos, produzindo padrões relativamente estáveis e determinados na operação do sistema econômico” (Pondé, 2005, p. 126) •O ambiente institucional determina as oportunidades, reduz incertezas, media conflitos, proporciona sistemas de incentivos, direcionando as decisões e o processo de acumulação de conhecimentos das organizações •Não há ambiente institucional ótimo – contingências culturais e políticas específicas
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