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O Que Significava Estratégia

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O Que Significava Estratégia? Onde Era Aplicada? Como se Define Uma Estratégia?
Um dos primeiros usos do termo “estratégia” foi utilizado há aproximadamente 3.000 anos pelo estrategista chinês Sun Tzuo, o qual afirmava que “todos os homens podem ver as táticas pelas quais eu conquisto, mas o que ninguém consegue ver é a estratégia a partir da qual grandes vitórias são obtidas”.
O vocábulo teve sua origem na Grécia Antiga, significando, inicialmente, “a arte do geral”, adquirindo, posteriormente, uma conotação voltada para a guerra, denotando “general, arte e a ciência de conduzir um exército por um caminho” (MEIRELLES, 1995).
Segundo MINTZBERG (1983), o termo estratégia assumiu o sentido de habilidade administrativa na época de Péricles (450 a.C.), quando passou a significar habilidades gerenciais (administrativas, de liderança, de oratória, poder). Mais tarde, no tempo de Alexandre (330 a.C.), adquiria o significado de habilidades empregadas para vencer um oponente e criar um sistema unificado de governabilidade global.
Sendo assim, estratégia significava inicialmente a ação de comandar ou de conduzir exércitos em tempo de guerra – um esforço de guerra, conforme GHEMAWAT, 2000. Representava, portanto, um meio de vencer o inimigo, um instrumento de vitória na guerra e mais tarde estendido a outros campos do relacionamento humano como o político e o econômico. E, no contexto empresarial, a estratégia mantém em todos os seus usos a raiz semântica, qual seja, a de estabelecer caminhos (GRAVE e MENDES, 2001).
A estratégia teve várias fases e significados, evoluindo de um conjunto de ações e manobras militares para a disciplina do conhecimento administrativo – Administração Estratégica – que é dotado de conteúdo, de conceitos e razões práticas e vem conquistando espaços tanto no âmbito acadêmico como no empresarial.
CONCEITO DE ESTRATÉGIA
Não existe um conceito único e definitivo de estratégia. O vocábulo teve vários significados, diferentes em sua amplitude e complexidade, no decorrer do desenvolvimento da Administração Estratégica.
Segundo CABRAL (1998), por sua abrangência, o conceito de estratégia apresenta um paradoxo, pois exige a integração de uma série de teorias e enfoques, o que impede o completo registro de seus conceitos e abordagens. Dependendo do contexto no qual é empregada, a estratégia pode ter o significado de políticas, objetivos, táticas, metas, programas, entre outros, numa tentativa de exprimir os conceitos necessários para defini-la (MINTZBERG e QUINN, 1991).
O conceito de estratégia vem sendo utilizado de maneira indiscriminada na Administração, podendo significar desde um curso de ação formulado de maneira precisa, todo o posicionamento em seu ambiente, até toda a alma, a personalidade e a razão existencial de uma organização.
Trata-se, portanto, de um conceito de grande emprego acadêmico e empresarial, dotado de uma grande amplitude e diversificação, que em alguns aspectos é complementar e, em outros, é divergente. (MEIRELLES e GONÇALVES, 2001).
THOMPSON JR. e STRICKLAND III (2000) definem estratégia como sendo um “conjunto de mudanças competitivas e abordagens comerciais que os gerentes executam para atingir o melhor desempenho da empresa. (...) é o planejamento do jogo de gerência para reforçar a posição da organização no mercado, promover a satisfação dos clientes e atingir os objetivos de desempenho”.
Já para MINTZBERG e QUINN (1991), estratégia “é um modelo ou plano que integra os objetivos, as políticas e as ações seqüenciais de uma organização, em um todo coeso”. MEIRELLES e GONÇALVES (2001) definem estratégia como a “disciplina da administração que se ocupa da adequação da organização ao seu ambiente”.
MICHEL (1990) partilha de uma visão mais operacional do conceito de estratégia, definindo-a como “a decisão sobre quais recursos devem ser adquiridos e usados para que se possam tirar proveito das oportunidades e minimizar fatores que ameaçam a consecução dos resultados desejados”.
Para LODI (1969:6), “estratégia é a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito nacional ou internacional visando atingir objetivos em longo prazo (...) seu objetivo é permitir maior flexibilidade de resposta às contingências imprevisíveis”.
Dentre os muitos conceitos de estratégia, um dos mais utilizados é o de WRIGHT, KROLL e PARNELL (2000), que a definem como “planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização”. Mas, qualquer que seja a definição para estratégia destaca-se algumas palavras-chave que sempre a permeiam o conceito de estratégia, tais como:
• Mudanças
• Competitividade
• Desempenho
• Posicionamento
• Missão
• Objetivos
• Resultados
• Integração
• Adequação organizacional
Essas são palavras que muitas vezes reduzem sua amplitude ao serem empregadas como sinônimos de Estratégia
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/estrategia-origem-conceitos-definicoes.htm - FONTE
O QUE É UMA ESTRATÉGIA DE CONCENTRAÇÃO?
Uma estratégia de concentração é um tipo de abordagem que é usado em situações de investimento e negócios. Como uma abordagem para fazer negócios, a estratégia envolve uma empresa optar por concentrar a maioria de seus recursos no desenvolvimento de um produto específico ou pelo menos um pequeno grupo de produtos destinados a um mercado específico. Como uma abordagem para investir, uma estratégia de concentração chama para escolher um pequeno grupo de ações para compor o portfólio, ao invés de ir para um conjunto mais diversificado de investimentos. Existem benefícios, bem como potenciais passivos associados ao uso de uma estratégia de concentração, incluindo o potencial de então sendo investido em um mercado que uma súbita redução econômica poderia levar ao fracasso. Aplicados em uma operação de negócios, o propósito de uma estratégia de concentração é fornecer um foco singular para a linha de produtos e o mercado em que a empresa escolhe para competir. Isso pode levar a esse negócio particular, sendo visto como um especialista ou um especialista em uma determinada indústria, uma vez que todos os recursos visam criar e comercializar os melhores produtos possíveis nesse campo. Às vezes, uma empresa pode escolher este curso de especialização e atingir assim muito sucesso que começa a definir o padrão em que a indústria, fornecendo o valor de referência para que os concorrentes deve aspirar a fim de se manter no negócio. 
Quando bem sucedido, a estratégia de concentração torna possível construir uma reputação forte dentro de um mercado, bem como gerar valor significativo nome entre os consumidores. Na verdade, o nome do produto singular pode tornar-se tão arraigado nas mentes dos consumidores que entra em uso comum como uma gíria para todos os produtos desse tipo, se eles são feitos pela empresa ou não. Ao mesmo tempo, a percepção de qualidade superior, muitas vezes é cultivada, baseado no fato de que a empresa faz uma coisa e faz bem. 
Enquanto uma estratégia de concentração pode funcionar muito bem, há algumas armadilhas potenciais para esta abordagem. Mudanças nas demandas dos consumidores podem significar que o mercado para o produto singular começa a encolher, uma situação que poderia deixar a empresa em dificuldade financeira. Inovações em tecnologia podem tornar o produto obsoleto, eficazmente trazendo a produção ao fim. As empresas que não diversificar são muitas vezes vulneráveis durante desacelerações econômicas, especialmente se o produto em questão é percebido como um luxo, ao invés de uma necessidade. A menos que o negócio tem suficientes reservas financeiras para superar a crise, há uma boa chance que a empresa irá falhar. https://dicionariodaeconomia.blogspot.com.br/2016/03/o-que-e-uma-estrategia-de-concentracao.html - FONTE
O QUE É ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO DE UMA EMPRESA?
Investir em inovação e crescimento é uma atitude essencial para que uma empresa sobreviva no mercado. Para isso, é fundamental que os gestores elaborem uma estratégiade crescimento que deixe o empreendimento preparado para enfrentar todas as crises e desafios que podem surgir. São justamente essas estratégias que permitem a empresa prosperar e reagir em momentos de crise.
As estratégias de crescimento consistem em métodos e processos utilizados para promover o progresso de uma empresa. Ter uma estratégia de crescimento define como a empresa enxerga os seus objetivos e se posiciona no mercado.
Como criar uma estratégia de crescimento?
As etapas de crescimento e desafios podem ser resumidas da seguinte forma:
Existência: preocupação em sobreviver;
Sobrevivência: consiste na organização dos sistemas formais que levarão a empresa a sobreviver;
Sucesso: o objetivo desta etapa é fazer a empresa crescer, manter a rentabilidade e buscar recursos;
Decolagem: nesta etapa os gerentes passam a tomar decisões estratégicas que façam as metas serem encaminhadas para o sucesso;
Maturidade de recursos: etapa que consiste na melhoria do retorno sobre os investimentos.
Dicas para acelerar o crescimento de uma empresa
Esteja atento às oportunidades;
Localize seus concorrentes;
Gerencie com inteligência;
Mantenha um foco claro;
Integre sua equipe;
Saiba delegar e monitorar todas as ações e objetivos de seus colaboradores;
Antecipe tendências.
http://www.ibccoaching.com.br/portal/o-que-e-estrategia-de-crescimento-de-uma-empresa/ - FONTE
Estratégia de estabilidade
Conforme Wright, Kroll e Parnell (2000), as empresas muitas vezes são forçadas a utilizar a estratégia de estabilidade por estarem em uma indústria com nenhum ou um baixo crescimento sem outras opções viáveis de crescimento. A estratégia de estabilidade descrita por Certo e Peter (1993) é uma estratégia focada em concentrar as atividades da empresa, manter o que ela já possui e buscar a manutenção de sua estrutura atual.
Outro fator para que a empresa adote essa alternativa diz respeito ao custo benefício. Empresas que já dominam o mercado buscam a estabilidade para minimizar suas chances de serem processadas por práticas monopolistas. Um último fator referente à escolha dessa estratégia se dá pelas empresas menores que se concentram em produtos e serviços especializados, temendo que um crescimento resulte na redução da qualidade e em um pior atendimento ao cliente.
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https://custaquantovale.wordpress.com/2011/09/24/estrategia-de-estabilidade/ - FONTE
10 passos para implantar uma cultura de redução de despesas
Toda empresa opera com uma equação básica: seu lucro é o resultado de sua receita menos os seus gastos. Portanto, menos gasto significa mais lucro. E mais lucro significa mais investimento em inovação, capacidade de expansão e até mesmo maior remuneração dos funcionários.
Acontece que nem sempre as empresas monitoram de perto as suas despesas ou têm processos para saber exatamente onde elas estão e como evoluem. Pior: não incentivam gestores e funcionários a usarem os recursos de maneira eficiente.
Para reverter esse processo, sua empresa precisa implantar uma cultura de redução de despesas. Ela garante que o dinheiro disponível será gasto nas iniciativas mais alinhadas com os objetivos do negócio. Especialmente para startups e empresas pequenas, que dispõem de poucos recursos, o esforço é ainda mais importante. Mas como começar? É justamente esse caminho das pedras que tentarei traçar a seguir.
Primeiro, os dados
Para reduzir despesas e colocar essa pauta em toda a empresa, é necessário ter uma boa base de dados. O mapeamento da estrutura de despesas é o primeiro passo para realizar qualquer ajuste ou mudança. Sua empresa tem uma base de dados confiável? Segue as normas contábeis? Dentre as minhas despesas, quais são fixas e quais são variáveis? As informações estão registradas em algum sistema ERP? Quanto mais acessíveis e mais seguros forem esses dados, melhor. Com um bom plano de contas e uma boa estrutura de centro de custos, é possível analisar a situação de cada área e atuar sobre os problemas.
Para entender por que esse é o primeiro passo, pense em um avião que precisa ser pilotado. O responsável por essa tarefa precisa ter no painel de bordo todas as informações disponíveis para saber se a aeronave está funcionando normalmente e se está seguindo a rota estabelecida. Os dados são o ponto de partida. Com informações confiáveis, é mais fácil tomar as decisões corretas.
Crie relatórios
O segundo passo é a criação de relatórios gerenciais, que trazem os KPIs (Key Performance Indicators), para a empresa acompanhar suas principais métricas. Também é importante ter o DRE (Demonstração do Resultado de Exercício) estruturado, com as margens que refletem o seu negócio. Essas informações permitirão acompanhar a evolução dos custos e das despesas do seu negócio e comparar suas métricas com as de mercado. Esse filtro de informações é importante porque, com uma base de dados gigantesca, fica difícil visualizar a situação da empresa ou trabalhar com as informações no dia a dia.
Leia também: KPI – como medir o que importa no seu negócio 
Tenha um ritual de análise
Os relatórios, no entanto, não servem para nada se não houver uma rotina de análise. É o que eu chamo de “ritual”. Nesse momento, entram em cena as pessoas e o calendário de avaliação. Se a sua empresa está começando a implantar uma cultura de redução de despesas, o ideal é que, inicialmente, as reuniões envolvam poucas pessoas, que podem ser os gestores de cada área. A empresa estabelece uma agenda: as reuniões de resultados podem ser mensais, bimestrais ou trimestrais, de acordo com a organização da empresa. A periodicidade pode mudar conforme a maturidade da empresa.
Aqui, vale o alerta: uma reunião para apresentar informações não faz sentido. Informações podem ser enviadas por email. O objetivo de colocar gestores em uma mesma mesa deve ser discutir um plano de ações e possíveis melhorias nos gastos e processos. É assim que se decide quais serão os esforços de redução de custos e despesas.
Faça um orçamento
Voltando ao exemplo do avião: um piloto precisa saber para onde está indo e qual rota seguir. O mesmo vale para despesas de um negócio. Para onde meus gastos estão indo e em quais áreas estarão concentrados? Essas respostas estão no orçamento, que precisa ser elaborado e perseguido.
A sua empresa provavelmente tem uma estimativa de receita. Para atingi-la, tem uma estimativa de custos e despesas. O que sobrar será seu lucro. Portanto, o ideal é, para um determinado nível de vendas, encontrar qual o gasto necessário para entregar o seu produto ou serviço. O orçamento transforma esse mínimo ideal em metas para cada área. A remuneração variável dos funcionários pode estar atrelada à conquista dessas metas.
Enquanto relatórios e demonstrativos mostram o desempenho da empresa no passado e no presente, o orçamento é a visão de futuro, a programação para os próximos meses ou ano. As metas precisam ser acompanhadas a cada mês e a empresa precisa fazer planos para corrigir desvios. O orçamento não serve apenas para ficar na parede, mas para ser acompanhado e cumprido.
Mais maturidade a cada ano
A cada ano, a empresa ganha mais maturidade em um processo de redução de despesas. As pessoas se habituam a esse ciclo de indicadores – relatórios – análises – orçamentos e passam a ter mais senso crítico para entender o que está por trás de bater uma meta com folga ou do não atingimento da meta. Quando uma meta não é atingida, as perguntas que precisam ser feitas são: estava realmente muito difícil? Será que errei no traçar das metas? Ou essa área precisa de ajuda externa?
Com o tempo, cada vez mais a empresa consegue apertar seus custos e despesas e errar menos nas estimativas. E cada vez que aperta mais, cria uma cultura de que é possível fazer melhor, mais rápido e com menos recursos sempre.
Metodologias
Há duas metodologias interessantes para construir e gerenciar um orçamento, implantando uma cultura de redução de despesas:
- Orçamento Base Zero (OBZ). É o método utilizado por grandes empresas como a Ambev, querepensa a cada ano todas as despesas das áreas. Ele desconsidera o passado e considera a estratégia da empresa para o período seguinte. Com base nessa estratégia, são definidas quais despesas fazem sentido. É uma priorização, considerando o que é mais fundamental para entregar o produto, o serviço e a proposta de valor da empresa. Dá para aplicar essa ideia em qualquer lugar. Imagine que você tenha R$ 1000 para gastar na sua casa por mês. Você vai listar seus desejos e elencar suas prioridades, gastando até o limite do orçamento com aquilo que é mais importante.
Leia também: Como aplicar o Orçamento Base Zero na sua empresa
- Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD). Essa metodologia propõe uma comparação das despesas entre as áreas. Por exemplo, suponha despesas com deslocamento, hotéis e refeições. Tudo isso pode ser colocado na conta de “viagens” da empresa. É possível designar um responsável por monitorar todas as despesas com viagens, comparando os gastos de cada área, evidenciando as melhores práticas. Ele pode criticar algumas despesas ou propor que, considerando a demanda de todas por passagens, negociar com a companhia aérea fornecedora um desconto extra.
Engaje as pessoas
Não é segredo para ninguém que reduzir despesas é uma tarefa ingrata. Nenhum gestor gosta de abrir mão do seu orçamento. Para engajar as pessoas em uma cultura de redução de custos é preciso mostrar que ela traz benefícios. Como? Ao eliminar despesas não estratégicas, sobra mais dinheiro para investir no crescimento do negócio. No final do ano, o crescimento da empresa poderá ser distribuído em forma de dividendos, bônus ou PLR. Uma empresa que gasta todo seu lucro com despesas que não são necessárias não consegue distribuir uma boa remuneração variável.
A importância do líder
O engajamento só existirá se o nível mais alto da hierarquia da empresa estiver comprometido com a redução de despesas. Um gerente, por melhor intencionado que seja, não pode ser o único porta-voz do assunto. A diretoria e a presidência precisam imprimir essa cultura, com um discurso homogêneo para defendê-la. Mais: o discurso precisa ser demonstrado na prática. Continuar gastando e ignorando metas que não são batidas são caminhos para o fracasso da cultura de redução de despesas.
Trabalho de longo prazo
Cultura é uma construção de longo prazo. Não dá para implementar de forma abrupta, há uma velocidade de absorção das regras. Se não levar esse tempo de assimilação em conta, a empresa pode acabar atropelando a tentativa de reduzir despesas e cair em descrédito diante dos funcionários – eles passarão a acreditar que uma iniciativa como essa não tem como dar certo. Redução de despesas é um remédio que precisa ser ministrado a conta-gotas para não matar o paciente.
Até por conta disso, as reuniões no primeiro ano devem ser restritas a um pequeno grupo de gestores. Se algo der errado no projeto, é mais fácil corrigir quando ele envolve poucas pessoas. Além disso, aos poucos, essas pessoas se tornam multiplicadores da cultura de redução de despesas.
Algumas empresas brasileiras são bons exemplos dessa cultura, como a Lojas Renner. Seu presidente, José Galló, tem feito isso desde o começo dos anos 1990. Ele é um porta-voz dessa cultura de redução de despesas, de fazer mais com menos. Quando trabalhei com a Renner, vi de perto como a empresa de fato gasta o que é necessário, sem esbanjar.
Algumas empresas já nasceram assim, como a BRMalls. Os sócios do fundo de investimento GP, um dos controladores, que sempre foram espartanos com a redução de despesas, imprimiram essa cultura na rede de shoppings. Começaram com a ideia na diretoria, que depois desceu para o nível de coordenadores até chegar, como vemos hoje, nas recepcionistas.
Três armadilhas
Por fim, separo o que considero três grandes armadilhas às quais todo empreendedor deve se atentar:
- A comunicação precisa ser clara e transparente. Evite informações encriptadas. As pessoas precisam entender os indicadores, o orçamento e as metas. E a cultura tem que ser transferida pela repetição. Todo novo funcionário precisa ouvir sobre redução de despesas. Os antigos precisam ser lembrados sempre. O antropólogo Claude Lévi-Strauss dizia que uma das características do líder era repetir as mesmas histórias para imprimir a cultura. E essa história não pode ser contada só com números complicados.
https://endeavor.org.br/passos-implantar-cultura-reducao-despesas/ - Fonte
Estratégias de redução de custos
A redução de custos é um processo quase natural para a sobrevivência e crescimento das empresas, mas cortar custos não é tão simples assim exige planejamento, dedicação e abrangência para que os resultados sejam satisfatórios.
Cortar custos sempre requer tomada de decisões acertadas para que a redução de custos não implique na perda de qualidade ou a transformação do clima organizacional em um clima mais tenso.
Por isso, a redução de custos deve acompanhar um planejamento eficaz e uma vantagem a mais para a empresa como implantação de tecnologias, melhoria em processos e outros.
Redução de custos não deve ser um sacrifício, mas um benefício conjunto para toda a empresa, exigindo envolvimento e um trabalho de conscientização de toda a equipe.
Para reduzir os custos é necessário que as empresas estruturem um planejamento para corte de custos nos departamentos críticos, ou seja, que exigem maior atenção em corte de custos para que se obtenha assim um melhor desempenho de custos benefícios.
Muitas empresas consideram que o corte de custos é um processo complexo e que exige medidas drásticas como demissões ou perda de qualidade em produção e atendimentos, mas os cortes de gastos nem sempre exigem um processo complexo, medidas simples podem resultar em redução de custos de maneira eficiente, basta que a empresa tenha planejamento e criatividade suficientes para isso.
https://casadaconsultoria.com.br/estrategias-de-reducao-de-custos/ - Fonte
Estratégias Combinadas
As organizações, em sua maioria, utilizam diversas estratégias simultaneamente ou em diferentes momentos. As grandes organizações, que possuem diversos negócios diferentes, podem ter estratégias distintas para cada um, dependendo das particularidades de cada ramo de negócio. A elaboração de estratégia para essas corporações é um processo complexo. Em um mesmo ambiente pode aparecer diferentes ameaças e oportunidades com pontos fortes e fracos completamente diferentes em casasituação. As diferentes estratégias são harmonizadas na cúpula da organização, para que os objetivos possam ser atingidos.

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