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UNIDADE IV de Metodologia Científica

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Metodologia Científica
UNIDADE 4
 1
Metodologia Científica
Unidade 4 
 palavras do professor
Olá, bem-vindo(a) ao nosso GUIA DE ESTUDO – UNIDADE 04 – DA UNINASSAU–EAD, da disciplina Metodologia 
Científica. Nesta unidade, vamos estudar os principais aspectos sobre a estrutura do texto científico em suas di-
mensões gráficas e textuais. Vamos ver como podemos desenvolver nossos trabalhos acadêmicos a partir de seus 
elementos textuais e gráficos, pois todos estes trabalhos serão requeridos a você como exigência das disciplinas 
constitutivas do seu curso, ok?
Preciso lembrar a você que, também nesta unidade 4, faz-se necessária a leitura prévia do seu livro-texto, da página 
89 à página 122, para uma melhor aprendizagem sobre este conteúdo. Os objetivos da unidade 4 também devem ser 
lembrados a você: conhecer diretrizes gerais quanto aos aspectos gráficos do texto científico; entender como são 
elaborados os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais; aprender a usar as citações corretamente e, por fim, 
conhecer as principais normas elaboradas de referências bibliográficas.
Desse modo, caro(a) aluno(a), a unidade 4 encerra nossos estudos sobre metodologia científica, não somente se-
guindo e complementando o livro-texto, como permitindo a você uma visão mais ampla de como construir textual 
e graficamente seus trabalhos acadêmicos, cumprindo as exigências científicas e normatizações defendidas pela 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, ok?
Vamos, então, aos nossos estudos! Bem, para começar nossa conversa, vamos esclarecer mais, para você, o que é 
a ABNT e como esta Associação pode nos ajudar a nos organizarmos melhor para as nossas produções acadêmicas 
e científicas. A famosa ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é uma entidade brasileira que fornece 
uma série de normatizações e padrões para definir critérios técnicos sobre produtos e serviços produzidos no Brasil, 
como forma de garantir a qualidade e a segurança desses produtos e serviços para a população brasileira. Ora, preza-
do(a) aluno(a), a educação, de uma maneira geral, e a educação superior, no nosso caso, é um dos principais serviços 
que podemos prestar a uma sociedade. Eu diria mesmo que a educação é a base de uma sociedade desenvolvida 
econômica e socialmente. Assim, definir padrões e normas para uma educação superior mais eficiente e eficaz é de 
fundamental importância para garantir da qualidade na prestação deste serviço.
Então, cabe a ABNT a definição destas normas e padrões que exigem e garantem a organização das nossas produções 
acadêmicas. Estas normas definidas pela ABNT chamam-se NORMALIZAÇÕES ou NBR – normalização brasileira, e 
dizem respeito aos aspectos textuais, gráficos e, de certa forma, metodológicos dos trabalhos acadêmicos. 
Antes mesmo de entramos nos estudos destes aspectos textuais e gráficos da produção acadêmica, vamos apresen-
tar a você uma tabela-resumo sobre as principais normalizações da ABNT, para que você possa compreender melhor 
porque, no ensino superior, são feitas as exigências textuais e gráficas de um trabalho acadêmico:
 2
Metodologia Científica
Bem, vamos lembrar que, em seu livro-texto, na página 94, o autor sugere a você uma visita ao site da ABNT, para 
que você saiba mais sobre este assunto, ok? O site da ABNT é www.abnt.org.br. A qualquer momento, você poderá, 
então, acessar o site e complementar seus estudos, se familiarizando mais com as normas da ABNT! Por outro lado, 
é importante frisar que as normalizações da ABNT, as chamadas NBR´s são propriedade privada da PETROBRÁS e 
sua aquisição é remunerada, paga. No entanto, no buscador GOOGLE, vários links disponibilizam estas NBR´s, ok?
Já fizemos este importante esclarecimento para você! Agora, vamos percorrer nosso caminho de estudos, seguindo o 
seu livro-texto. Você pode observar que o primeiro tema destacado na unidade 4 diz respeito aos aspectos gráficos de 
um trabalho acadêmico, como tamanho, tipo de papel, numeração das seções que compõem o trabalho, a paginação, 
a formatação do texto e à sua impressão. Estes critérios e padrões não são uma exigência pessoal dos professores 
ou das professoras de cada disciplina. Na verdade, são critérios e padrões técnicos que estão previstos na NBR 
14.724/2011, conforme vimos na tabela acima, e que nos orientam na construção dos trabalhos acadêmicos.
 
Fonte: http://sereduc.com/JCYa8k
 3
Metodologia Científica
aspeCTos GrÁfICos
Na leitura prévia do seu livro-texto, você observou que o autor faz algumas importantes considerações sobre a apa-
rência e qualidade de apresentação de um trabalho acadêmico e científico, no mundo do ensino superior e no mundo 
universitário. De fato, a qualidade desta apresentação e desta aparência está ligada diretamente a própria organiza-
ção do seu trabalho acadêmico. Esta organização deverá refletir e mostrar não somente sua competência em construir 
seus trabalhos, bem como o seu compromisso em organizar seus estudos da melhor maneira possível, demonstrando 
sua competência intelectual e operacional para sua formação acadêmica. Guimarães (2012) vai mais longe afirmando 
que, quando um professor ou professora está diante de um trabalho organizado, fica com uma impressão positiva 
sobre as habilidades intelectuais e acadêmicas do(a) aluno(a).
Mas antes de entrarmos nos aspectos gráficos, devemos lembrar a você que todo trabalho acadêmico é dividido em 
uma parte externa e uma parte interna, cada uma delas com seus respectivos elementos. Considere a figura abaixo 
que define estes elementos:
 4
Metodologia Científica
Desse modo, vamos aos aspectos gráficos do trabalho acadêmico. Para uma melhor aprendizagem, e baseados na 
NBR 14.724/2011, podemos apresentar a você, em tabelas, as principais dimensões da parte gráfica do trabalho 
acadêmico, melhorando a sua visualização e sua compreensão sobre o assunto:
papel: Tamanho e Tipo
Em seu livro-texto, no tópico “Papel: tamanho e tipo”, nas páginas 91-92, o autor dá algumas dicas sobre este aspec-
to. Vamos a elas:
1. O mesmo tipo de papel deve ser utilizado em todo trabalho.
2. Algumas instituições e congressos preferem os trabalhos em CD-ROM. Mas o arquivo salvo no CD deve 
estar em Word, dentro da padronização da 14.724/2011.
3. A legislação exige que a produção científica seja demonstrada em provas materiais, como artigos científi-
cos, monografias, projetos de pesquisa, dissertações de mestrados ou teses de doutorados.
Devemos lembrar que, na Educação a Distância, toda nossa produção e trabalhos acadêmicos devem ser digitalizados 
e anexados no ambiente virtual. Sem, no entanto, nos desobrigarmos das exigências da ABNT!!
Numeração das sessões e páginas:
É bom deixar claro que todos os aspectos gráficos e textuais dos quais estamos falando nesta unidade 4 estão em 
conformidade com a NBR 14.724/2011 e as demais NBRs, conforme visto anteriormente, ok? 
Outro aspecto importantíssimo para a boa organização do seu trabalho acadêmico é a numeração das seções e pá-
ginas. A regra sobre a numeração é clara e serve para dividir a obra em partes, deixando a organização do texto bem 
apresentada e em uma sequência lógica. As seções de um trabalho acadêmico são organizadas por capítulos e sub-
capítulos que devem ser tituladas, de acordo com a hierarquia dos conteúdos: seção primária, secundária, terciária, 
quartenária e quinária. A partir da quinta seção não se pode mais subdividir a seção, obrigando o estudante à criar 
uma nova seção ou capítulo. Vamos ver um modelo e um exemplo:
 
PAPEL Branco ou reciclado, no formato A4 (21 cm × 29,7 cm).
TAMANHO DA FONTE tamanho 12
TIPO DA FONTE A NBR 14.724/2011 não especifica o tipo da fonte utilizada. Geralmente, usa-se 
Time New Roman ou Arial.
 5
Metodologia Científica
Fonte: http://alinegaldinopsi.blogspot.com.br/2012/06/normalizando-trabalhos-academicos-4-de.htmlGraficamente, a sequência das seções de um trabalho acadêmico pode se apresentar desta maneira:
 
Fonte: http://sereduc.com/r8X37B
É bom lembrar que você pode dividir seu trabalho até a seção quinária, mas não é indicado. Para uma melhor organi-
zação e visualização, o melhor mesmo é dividir o trabalho até a seção quartenária, ok? No seu livro-texto, no tópico 
“Numeração das seções e páginas”, nas páginas 92 e 93, você pode verificar o quadro 4.1 e o exemplo de numeração 
progressiva em sumário. A releitura deste tópico ajudará mais você na apreensão deste assunto.
 6
Metodologia Científica
formatação
A formatação do trabalho acadêmico diz respeito à forma como você deve organizar seu texto em termos de MARGEM 
e ESPAÇO. Ou seja, qual a margem que você deve usar para desenvolver seu texto no papel e qual o espaçamento que 
você deve obedecer entre as diversas linhas dos textos. Podemos demonstrar para você como tratar estes aspectos. 
Margem
exemplo:
 
Fonte: http://sereduc.com/h2eYKs
 7
Metodologia Científica
espaçamento
A questão das citações diretas será estudada mais a fundo um pouco mais na frente. Outra questão importante 
dentro da estrutura textual dos trabalhos acadêmicos diz respeito ao fato de que estas formatações devem ser feitas 
em seu computador, no programa Word, nos menus “início”, “referências”, para notas de rodapé, e parágrafo, para 
formatação do parágrafo. Exemplo:
 
Fonte: http://sereduc.com/7av9i1
Bem, você deve, agora, observar e ler estes materiais complementares destes tópicos: primeiro o link e a leitura do 
capítulo 8, do livro de Barros e Lehfeld, da página 119 a 136, da biblioteca virtual.
Você também pode, posteriormente, como complementação destes estudos, assistir ao vídeo, com cerca de 7 minu-
tos, falando sobre a formatação dos textos acadêmicos através do Word 2007. 
 8
Metodologia Científica
Então, prezado(a) aluno(a), depois de estudarmos os importantes aspectos das regras gerais sobre a apresentação 
de um trabalho acadêmico, vamos, a partir de agora, estudar as condições textuais e gráficas dos elementos que os 
constituem, sabendo que estes elementos são classificados como PRÉ-TEXTUAIS, TEXTUAIS E PÓS-TEXTUAIS, lem-
bra? Muito bem, vamos começar, claro, pelos elementos pré-textuais!
eleMeNTos prÉ-TeXTUaIs
Elementos pré-textuais são os elementos que constituem os trabalhos científicos e acadêmicos e que vêm antes da 
introdução do trabalho. De acordo com a NBR 14.724/2011, trata-se da parte que antecede o texto com informações 
que ajudam na identificação e utilização do trabalho. Lembrando a você:
 
Fonte: http://professorvinicius.com/blog/?tag=academico 
 9
Metodologia Científica
Podemos ajudá-lo(a) na visualização gráfica de cada elementos destes, com exemplos, para que você possa aplicar 
estas regras na apresentação de seus trabalhos acadêmicos sem errar e em completa conformidade com a NBR 
14.724/2011. 
Capa - exemplo.
JosÉ roBerTo aNdrade do NasCIMeNTo
“voU CHaMar a IMpreNsa! o “folHa” resolve!”: 
Critérios de noticiabilidade e a participação social
reCIfe
2010.1
 10
Metodologia Científica
folHa de rosTo - exemplo.
JOSÉ ROBERTO ANDRADE DO NASCIMENTO
“VOU CHAMAR A IMPRENSA! O FOLHA RESOLVE: 
Critérios de noticiabilidade e a participação social
Monografia apresentada ao departamento de Comunicação Social da 
Faculdade Maurício de Nassau como requisito necessário à obtenção de 
título de bacharel em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, 
sob a orientação da professora Ms. Raquel Rodrigues.
10 DE JUNHO DE 2010
 11
Metodologia Científica
FOLHA DE APROVAÇÃO - Exemplo.
JOSÉ ROBERTO ANDRADE DO NASCIMENTO
VOU CHAMAR A IMPRENSA, O FOLHA RESOLVE: 
Critérios de noticiabilidade e a participação social
Trabalho submetido à Banca Examinadora na Faculdade Maurício de Nassau - Campus Recife, e aprovada 
em 10 de junho de 2010.
Banca Examinadora:
Profa. Ms. Raquel Rodrigues – Orientador
Profa. Ms. Mariana Oliveira – Examinadora Interna
Paula Losada – Examinadora Externa 
 12
Metodologia Científica
FOLHA DE DEDICATÓRIA - Exemplo.
DEDICATÓRIA 
A Márcia Saúde, esposa, amiga e companheira de todas as horas, que sempre 
encoraja e motiva meus sonhos, e aos meus filhos Adalberto Almeida e Allan 
Emmanuel, pelo amor demonstrado a cada momento. 
 13
Metodologia Científica
aGradeCIMeNTos - exemplo.
AGRADECIMENTOS
 Agradeço a Deus por ter dado a minha vida e educação, através dos meus pais Dinaldo Gomes do Nas-
cimento e Maria Conceição de Andrade do Nascimento (in memorian), na cidade de Rio Tinto, Paraíba, em 
17 de outubro de 1969. Dos cinco irmãos, Carlos, Ricardo, Solange e Dinaldo, eu sou mais velho. 
 A todos os amigos e bem feitores, que me incentivaram e motivaram, Luiz Carlos Araújo, Vilde Menezes, 
Rosivaldo, Levi Rodrigues, Edvaldo Rosa, Sandra Santos, Lindinalva, José Olimpio, Maria da Silva, Miriam 
Nascimento, Mary, Paulo Marques (in memorian), Nelma Bezerra, Eduardo Moraes, Maria, Ana Elizabethe 
Pereira, Pe. João Crisóstomo, e você que está na minha memória.
 Agradeço na pessoa de Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM, a todos os gestores 
e colaboradores, a cada um, pela oportunidade, motivação, por acreditar e apostar nos meus objetivos e 
sonhos. Muito obrigado!
 Agradeço aos professores, das instituições de ensino por onde passei, da escola da vida, por viabiliza-
rem o conhecimento e desde os primeiros passos da vida. A todos que fazem a Faculdade Maurício de Nas-
sau, gestores, cada um dos professores lembro com carinho, Regina Célia, Shirlene Marques, Mary Noeli, 
pela sua atenção. Os técnicos dos laboratórios e biblioteca, da coordenação do curso, e demais funcionais 
aqueles que contribuem na base, informando, levando os equipamentos para a sala de aula, deixando a 
sala sempre limpinha para a aula começar. Aos colegas de turmas, pela a oportunidade de aprender com a 
diversidade de cada um. Sou grato.
 Faço um agradecimento especial a minha professora, Ms. Raquel Rodrigues, que com muito zelo, com-
panheirismo, dedicação e sua valiosa orientação, contribuiu com minha vitória neste desafio. Muito obri-
gado! Foi demais!!!
 14
Metodologia Científica
sUMÁrIo - exemplo.
sUMÁrIo
INTrodUÇÃo...............................................................................................................................................11
1 o alICerCe MeTodolÓGICo
1.1 Tema..........................................................................................................................................................12
1.2 Delimitação do tema ................................................................................................................................12
1.3 Objeto de estudo ......................................................................................................................................12
1.4 Problema ..................................................................................................................................................12
1.5 Hipóteses .................................................................................................................................................12
1.6 Objetivo Geral...........................................................................................................................................13
1.7 Objetivos específicos................................................................................................................................13 
2 a evolUÇÃo CoMUNICaCIoNal: da oralidade ao jornalismo cívico
2.1 A oralidade dá os primeiros passos para a comunicação........................................................................13
2.2 Da oralidade à imprensa...........................................................................................................................162.3 Da comunicação ao jornalismo.................................................................................................................17
2.4 Do jornalismo mundial..............................................................................................................................19
2.5 Do jornalismo no Brasil.............................................................................................................................20
2.6 O futuro do jornalismo impresso...............................................................................................................26
2.7 Conceitos de jornalismo ..........................................................................................................................27
2.7.1 Jornalismo.............................................................................................................................................27
2.7.2 Notícia e reportagem.............................................................................................................................30
2.7.3 Noticiabilidade.......................................................................................................................................33
2.7.4 Pauta ......................................................................................................................................................34
2.8 Teorias do jornalismo.................................................................................................................................35
2.8.1 Gatekeeper.............................................................................................................................................35
2.8.2 Newsmaking..........................................................................................................................................38
 15
Metodologia Científica
2.8.3 Agendamento ou agenda setting...........................................................................................................40
2.9 Uma nova modalidade de jornalismo.......................................................................................................43
2.9.1 Critérios noticiabilidade.........................................................................................................................43
2.9.2 Jornalismo Cívico (civic journalism).......................................................................................................45 
3 a aNÁlIse e a INTerpreTaÇÃo: do oBJeTo de esTUdo À parTICIpaÇÃo popUlar
3.1 O objeto de estudo: Jornal Folha de Pernambuco: ..................................................................................49
 3.1.1 folha de pernambuco e o mercado jornalístico
3.1.2 Do projeto gráfico...................................................................................................................................53
3.1.3 Proposta editorial...................................................................................................................................58
3.1.3.1 Editoria de Grande Recife...................................................................................................................59
3.2 Corpus “FOLHA RESOLVE”........................................................................................................................64
3.2.1 Aporte teórico analítico e interpretativo...............................................................................................66
3.2.2 Análise e interpretação..........................................................................................................................67 
CoNClUsÃo.................................................................................................................................................89
 
referÊNCIas BIBlIoGrÁfICas..............................................................................................................92
 
aNeXo
 
apÊNdICe
Para uma melhor fixação deste conteúdo, você deve dar uma olhadinha, agora, no LINK. 
 16
Metodologia Científica
eleMeNTos TeXTUaIs
Você já sabe que a NBR 14.724/2011 é a base textual e gráfica para a apresentação de nossos trabalhos acadêmicos. 
Também para os elementos textuais destes trabalhos, nós vamos nos guiar por ela que indica que estes elementos 
são formados pela introdução, desenvolvimento e conclusão dos trabalhos.
Podemos resumir estes elementos a partir de suas características textuais, da seguinte maneira:
 
a lINGUaGeM do TeXTo CIeNTÍfICo
Você já deve ter percebido que os elementos textuais são o corpo do trabalho acadêmico. Enquanto os elementos 
pré-textuais dão conta da identificação do trabalho em seus aspectos acadêmicos e institucionais, os elementos 
textuais dão conta dos aspectos teóricos, metodológicos, analíticos e interpretativos da pesquisa propriamente dita. 
Ele é o centro dos trabalhos acadêmicos e seus principais elementos porque refletem a execução da pesquisa e seus 
resultados.
Por isso, quando estamos falando dos elementos textuais temos uma preocupação extrema com a qualidade textual 
destes elementos. Ou seja, com o tipo de linguagem que adotamos para desenvolvê-los. Devemos tornar as informa-
ções contidas nos trabalhos acadêmicos mais impessoais, objetivas e claras, de tal modo que tanto a comunidade 
acadêmica possa considerá-lo consistente, em termos teóricos e metodológicos, como o público leigo também possa 
desfrutar de suas descobertas, compreendendo sua linguagem e seu sentido explicativo.
eleMeNTos pÓs-TeXTUaIs
Já os elementos pós-textuais compreendem partes ou informações complementares sobre a nossa pesquisa e se 
constituem em: referências bibliográficas, glossário, apêndices, anexos e índice. Observe este infográfico:
 
 17
Metodologia Científica
Fonte: http://sereduc.com/dsMn5m
Vamos ver o que cabe a cada um desses elementos, como partes integrantes e complementares do trabalho acadê-
mico:
 
CITaÇÕes
Vamos, agora, falar sobre um dos principais componentes de um texto científico ou acadêmico. Trata-se das CITA-
ÇÕES. Do ponto de vista textual, as citações são informações extraídas de obras ou fontes de pesquisa, geralmente, 
 18
Metodologia Científica
referentes a conceitos ou partes de teorias e definições dos autores a que recorremos para fundamentar teoricamente 
nossa pesquisa. A ABNT tem uma NBR específica para definir os critérios utilizados para as citações. Trata-se da 
NBR 10.520/2002. E lembre-se: alguns links que disponibilizam as NBR´s estão na internet através dos principais 
buscadores de pesquisa. 
Na unidade 3, quando estudamos as etapas de um projeto de pesquisa, vimos que uma destas etapas refere-se à 
fundamentação teórica que adotamos para servir de referências conceituais para nossa pesquisa. Pois bem, tanto no 
que diz respeito ao projeto de pesquisa, quanto à execução da pesquisa, esta fundamentação teórica é demonstrada 
através das várias citações que fazemos, ao longo do desenvolvimento do trabalho. São trechos que retiramos de 
várias fontes nas quais pesquisamos o objeto ou o fenômeno estudado, como conceitos, definições ou valiosas infor-
mações bibliográficas que embasam nossas argumentações referentes às nossas pesquisas.
Ainda dentro dessa discussão é bom lembrar que a utilização de trechos de obras ou fontes diversas sem a devida 
explicitação da autoria, fonte ou crédito é ato previsto em lei e se configura como PLÁGIO, pois as teorias, conceitos 
ou definições contidas nas fontes são propriedade intelectual de seus autores e autoras, convertendo-se em bens 
inalienáveis.
Vamos aos tipos de citações? Veja que as citações podem ser dividas em CITAÇÕES DIRETAS e CITAÇÕES INDIRETAS. 
Vamos complementar aqui o quadro 4.5 sobre citações que está no tópico “tipos de citação”, do seu livro-texto,com 
algumas novas informações:
 19
Metodologia Científica
Aqui estão alguns exemplos para que, graficamente, você perceba as formas como as citações se apresentam nos 
trabalhos científicos:
Citação direta com mais de três linhas:
 
Fonte: http://profludfuzzimetodologia.blogspot.com.br/2010/10/citacao-em-trabalhos-cientificos.html
Veja outros exemplos:
 
Fonte: http://www.fichamento.com.br/imgs/img_fazer01.jpg
No Word, a citação direta, com mais de três linhas pode ser formatada da seguinte maneira:
 
 20
Metodologia Científica
Fonte: http://sereduc.com/Byhafg
Observe que a citação direta com mais de três linhas é formada graficamente por um recuo de 4 centímetros da 
margem, com tamanho da fonte 10 e com espaçamento simples. Exatamente como exige a NBR 10.520/2002, ok? A 
não observância destas exigências acarreta em erro de apresentação do trabalho e na invalidação do mesmo ou na 
configuração de plágio, o que não pode ocorrer em nenhuma hipótese, certo?
Citação direta com até três linhas:
Em resumo, um trabalho científico, sendo um documento informativo, “não pode contentar-se com 
aproximações; requer precisão, evitando-se expressões ambíguas e a impropriedade de termos”. 
(SALVADOR, 1997, p. 195)
Fonte: http://sereduc.com/mjaG7q
Observe a diferença deste tipo de citação: ela se coloca no parágrafo, está entre aspas e não ultrapassa três linhas. 
Vale chamar a sua atenção para a maneira como a autoria da frase está referenciada: (SALVADOR, 1997, p. 195). Mas 
sobre referências bibliográficas, vamos falar no próximo tópico.
 21
Metodologia Científica
Citação indireta:
Essa ideia de vulnerabilidade traz em si o próprio sentido da questão social para Castel (BELFIORE; 
BÔGUS; YAZBEK, 1997), que a entende como a dificuldade que faz com que uma sociedade se 
interrogue sobre a possibilidade de manter a coesão e evitar o risco de sua fratura. Pode-se dizer 
que essa vulnerabilidade representa a privação da liberdade social de participação política e de 
exercício efetivo
Fonte: http://sereduc.com/n7ralK
Citação com APUD:
Apud é uma expressão latina que quer dizer “citado por”. Quando nos utilizamos deste termo em citações de traba-
lhos científicos, significa que estamos nos utilizando de uma citação de citação. Certo, é meio complicado, mas vamos 
lhe explicar detalhadamente e com exemplos para você entender da melhor maneira possível.
Oberve o quadro 4.6 do seu livro-texto, na página 113, ele mostra deste tipo de citação e como podemos utilizar vários 
termos em latim, inclusive o apud. Vamos, agora, a um exemplo textual:
Segundo Luft (1994, p.23-25 apud BAGNO, 2004, p. 63): “Um ensino gramaticalista abafa justamente os talentos 
naturais, incute insegurança na linguagem, gera aversão ao estudo do idioma [...]”
Bem, com este exemplo, encerramos nosso tópico sobre esta importante normatização do texto científico-acadêmico 
que são as citações. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Chegamos ao último tópico da nossa unidade 4. Nosso assunto, agora, são as referências bibliográficas que, como 
vimos anteriormente, é um elemento pós-textual importante, pois faz a relação, por ordem alfabética, de todas as 
fontes utilizadas em nossas pesquisas, sejam bibliográficas ou de outro tipo, tais como sites científicos, revistas 
científicas ou jornalísticas, artigos científicos, monografias etc.
Um aspecto importante neste assunto é a função e a exigência das referências. Sua função é identificar as fontes 
utilizadas para a construção do nosso referencial teórico ou fundamentação teórica e as exigências quanto a sua 
explicitação estão contidas na NBR 6023/2002, preconizada pela ABNT.
Você já observou que, ao término dos nossos guias de estudo, nós referenciamos as obras que nos serviram de base 
para nossa fundamentação teórica? Pois é, demonstrar as referências é uma das principais exigências normativas da 
ABNT, dentro da produção do conhecimento científico. Sem fundamentação teórica e suas respectivas referências, os 
trabalhos acadêmicos tornam-se produções opinativas, sem referenciais científicos e conceituais que possam dar a 
garantia de um tratamento verdadeiramente científico às nossas pesquisas.
Vamos a alguns exemplos de referências, comumente utilizados em trabalhos acadêmicos.
 22
Metodologia Científica
aUTorIa por NÚMero e TIpo de aUTor
Um autor:
FRIEDMAN, Thomas. Quente, plano e lotado: os desafios e oportunidade de um Mundo novo. Rio de Janeiro: Objetiva, 
2010.
dois autores:
KUROSE, James; ROSS, Keith. Redes de computadores e a Internet: uma abordagem top-down. São Paulo: Pearson, 
2008. 
aUTorIa por TIpo de oBra
dissertações e Teses
FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção, da intenção e da expectativa temporal para o desempenho de huma-
nos em tarefas de tempo de reação. 2001. 130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universi-
dade de São Paulo, São Paulo. 2001.
publicações periódicas
POLÍTICA EXTERNA. São Paulo: Paz e Terra, 1992-2011. Trimestral. ISSN: 15186660. 
fascículo
SUPERINTERESSANTE. São Paulo: Abril, n. 77, fev. 1994
artigos revista
SAVIANI, Demerval. A universidade e a problemática da educação e cultura. Educação Brasileira, Brasília, v. 1, n. 3, 
p, 35-58, maio/ago. 1979.
 23
Metodologia Científica
Artigos De Jornal
AZEVEDO, Dermi. Sarney convida igrejas cristãs para diálogo sobre pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 
1985. Caderno Economia, p. 13.
Site
PEARSON. Biblioteca virtual universitária. Disponível em: <www.bvirtual> Acesso em 20 abr. 2010.
É importante lembrá-lo que as referências bibliográficas e de outras fontes somente poderão ser relacionadas na 
parte pós-textual dos trabalhos científicos, como artigos científicos, monografias, seminários, fichamentos etc se, de 
fato, citamos algum trecho daquela obra no corpo do trabalho, através dos vários tipos de citação, seja a citação di-
reta com até três linhas, com mais de três linhas, citação indireta ou citação da citação (apud). Caso não haja citação 
da obra, ela não pode, nem deve ser referenciada no pós-texto, ok?
Em seu livro-texto, da página 114 à página 120, você dispõe de vários exemplos de referências que vão desde as 
referências bibliográficas até outros tipos de publicação impressa digitais, técnicas, legislativas etc. Sempre que você 
tiver dúvidas sobre como fazer as suas referências, não se preocupe. Caso você memorize todos os detalhes desta 
normatização, você, certamente, estará de parabéns. Mas se isto não acontecer. Não se preocupe, tanto em seu livro-
texto, como na NBR 6023 e em outros mecanismos de busca e pesquisa da internet, você poderá ver como devemos 
nos utilizar das regras para referenciar nossa fundamentação teórica.
Bem, este é o nosso último GUIA DE ESTUDO! Devo agradecer pela oportunidade de caminhar junto com você nesta 
surpreendente e extremamente importante trilha do conhecimento. Desejo a você êxito na sua formação acadêmica e 
sucesso profissional e pessoal. Garanto que a sua vida sempre se transformará para melhor através da aquisição do 
conhecimento que deverá ser compartilhado para com todos e em todos os lugares. Uma feliz formação acadêmica 
para você!!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
BARROS, Aidil J. da S. e LEHFELD, Neide Aparecida. Fundamentos de metodologia científica. 3ª 
edição. São Paulo: PEARSON Prentice Hall, 2007. 
CASARIN, Helen de C. S. e CASARIN, Samuel. Pesquisa científica – da teoria à prática. Curitiba: 
Editora IBPEx, 2011.
MASCARENHAS, Sidnei A. Metodologia científica. São Paulo: PEARSON Education Brasil, 2012.

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