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Fatos, Atos e Negócios Jurídicos. *Esboço de Código Civil de Teixeira de Freitas *O que é incidência no sentido jurídico? Atuação do consequente de enunciado normativo, diante da verificação de sua hipótese (preenchimento de seu suporte fático). Hipótese (se acontecer), mandamento (então). Namoro é diferente de união estável. A chuva não é um fato jurídico, mas se houver danos devido à chuva será um fato jurídico. Hipótese: pessoa completar 18 anos. Consequência: terá capacidade civil. FATOS JURIDICOS= acontecimentos que trazem reflexo para o mundo do Direito, que produzem consequências jurídicas. Exemplo: ir à faculdade de carro é um fato, mas não fato jurídico. Mas se colidir com outro veiculo e tiver que reparar danos então é um fato jurídico; Namoro é um fato jurídico, mas não implica como entidade familiar, porque para que exista é preciso que a união seja pública, contínua e duradoura. *Stricto sensu (em sentido estrito)->sem fato humano, ou seja, fatos naturais. -ordinários: naturalmente vai ocorrer, independe da vontade humana. Exemplo: nascimento, morte, maioridade aos 18 anos. -extraordinários: não sabe se vai ocorrer ou não e de que maneira. Exemplo: perda total do veiculo pela enchente, casa foi destelhada pelo vendaval, desvio do curso de um rio. Exemplos: quitação (art. 319), renúncia à herança (art. 1.806), fixação de domicílio(art. 70) *Atos jurídicos->fatos humanos. Exemplos: aluvião, álveo abandonado (art. 1252), morte (morte encefálica). -lícitos: divido em Atos não negociais: atos praticados pela pessoal sem intenção negocial e produz os efeitos previstos na norma jurídica. Exemplo: apropriação de um sofá abandonado. Atos jurídicos negociais: com a intenção de produzir um negocio. Exemplo: contrato de compra e venda; contrato de locação; testamento; contrato de seguro. *águas propriedade da União. ATOS JURÍDICOS *Ato fato-> indiferença à vontade *Stricto sensu-> vontade integra *Negócios jurídicos-> modalidade de fato jurídico cujo suporte fático (hipótese) e conteúdo eficacial são determinantemente integrados pela vontade. ATOS-FATOS Art. 1.263 PLANO DA VALIDADE(Existência, Validade e Eficácia dos Negócios Jurídicos :se o negocio existe, se é valido de acordo com a norma e se o negócio esta produzindo efeito) Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei. Invalidade: ocorre quando existe um vício no negócio jurídico. Exemplo: o negocio descumpriu a norma; não foi realizado com o consentimento livre; foi realizado para prejudicar terceiros. *Nulidade-> Arts. 166,167 *Anulabilidade-> Art 171 "Ex tunc" - significa que seus efeitos são retroativos à época da origem dos fatos a ele relacionados. "Ex nunc" - significa "desde agora”. Significa que seus efeitos não retroagem, valendo somente a partir da data da decisão tomada. Noção introdutórias: vontade e declaração Data: 19/10 (VONTADE) PODE SER EXPRESSA POR UMA ATITUDE. Derilição: abdicação, abandono. Manifestação de vontade: Declarativas: quando é demonstrado de uma maneira muito clara, por escrito. Adeclarativa: quando é demonstrado por conta de atitudes. Não receptiva: Exemplo: renúncia Situação fática: hipótese, fatispécie; Consequência Efeitos Vícios do consentimento “Erro é noção falsa que o agente tem de qualquer dos elementos do ato jurídico ou do negócio. Consiste em uma falsa representação da realidade. No erro há também divergência, não entre a vontade e a declaração, mas entre a vontade realmente declarada e uma vontade hipotética, a que não existiria no agente se não estivesse em erro. ” (F. AMARAL); Erro, ele pode ser essencial, acidental (erro de fato); Há também o erro de direito. (Art.140, 142,144); Dolo é o artifício ardiloso empregado para enganar alguém, com intuito de benefício próprio. Sempre que o dolo constituir a causa do negócio jurídico, ele é essencial, substancial ou principal, o que torna o negócio anulável. (Art. 171, II, CC); Dolo acidental não macula a validade do negócio, mas pode ensejar reparação por perdas e danos ao prejudicado. (Art. 146, CC) Existem dois tipos: ANULABILIDADE Essencial: Comissão, Omissão Acidental. Perdas e danos Dolo do representante: se legal a representação, o representado apenas responde............................................................................... Coação é o vício do consentimento que consiste em pressão física ou moral exercida sobre o negociante, de modo a constrangê-lo a assumir obrigação que não lhe interessa. (Art. 151, 152,153,155 CC) Coação física: Vis absoluta, inexistência/nulidade. Coação moral: Visa compulsiva, anulabilidade. Lesão, Art. 157 Fecho, Art. 178,179 Defeitos do negócio jurídico Simulação: é causa de nulidade do negocio jurídico, ancorada na incompatibilidade entre a finalidade pratica concretamente desejada pelas partes e função típica do negocio que celebram, por exemplo: um pai doa para seu filho um imóvel, mas não transfere para o filho e sim registra a ocorrência da doação, mas continua a proceder em relação a aquele bem, para fraudar os credores. Embora, no CC/16, fosse causa de anulabilidade do negocio, a simulação hoje implica nulidade. Toda simulação, inclusiva a antiga simulação inocente, é invalidante, cf. Enunciado 152, CIF, e a maior parte dos autores especializados. Há discussões na literatura. Art 167, CC. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira; III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados. § 2o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado. Simulação absoluta: há aparência de negócio, mas nenhuma vontade geral Simulação Relativa: calebra-se um negócio aparente, o que é diverso daquele almejado pelas partes Subjetiva, ex: laranja, testa de ferro Objetiva, ex:burla ao fisco quanto comodato e locação Fraude contra credores: vicio do negocio jurídico verificado sempre que o devedor insolvente ou na iminência de assim se tornar, dispõe, gratuita ou onerosamente, de seu patrimônio, para dificultar a satisfação de créditos anteriores Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. § 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente. § 2o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles. Obs: remissão = perdão Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante. Art. 160. Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os interessados. Parágrafo único. Se inferior, o adquirente, para conservar os bens, poderá depositar o preço que lhes corresponda ao valor real. Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé. Art. 165. Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores. Parágrafo único. Se esses negócios tinham por único objeto atribuir direitos preferenciais, mediante hipoteca, penhor ou anticrese,sua invalidade importará somente na anulação da preferência ajustada. FRAUDE CONTRA CREDORES x FRAUDE À EXECUÇÃO *Processo civil *Despojamento patrimonial do curso de demanda em curso *Basta prejuízo objetivo *Reconhecimento incidental *Declaração/ineficácia *anotações: Pessoa com deficiência é considerada uma pessoa capaz.
