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ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III

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Universidade do Norte do Paraná
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO HISTÓRIA 
TAMARA JOSE LORBIESKI
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO MÉDIO
Wenceslau Braz
2017
TAMARA JOSE LORBIESKI
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – 
OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO PRÁTICA NO ENSINO MÉDIO
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório III (150 horas)
Professor Orientador: Janaina dos Santos Correia Rodrigues e Aline Vanessa Locastre
Tutor a distância: Claudecir Ferreira Gundim
Tutor presencial: Vânia Pereira Batista da Silva
Pólo de Apoio Presencial: Wenceslau Braz
Wenceslau Braz
2017
�
1- ESTUDO DE ARTIGO
A história como conhecimento que transforma a sociedade passou por várias etapas ao longo do tempo. No contexto da ditadura civil-militar (1964-1984) foi um momento de debate intensa em relação ao ensino de História . Assim vários acontecimentos têm marcado o ensino de História principalmente no ensino fundamental que muitas vezes é pautado somente em concepções do livro didático.
Cabe ao professor de História estabelecer critérios relevantes para o ensino da disciplina. Assim como a História, o currículo escolar não é um mero conjunto neutro de conhecimentos escolares a ser ensinado, aprendidos e avaliados. O currículo de História seja quais forem expressam visões e escolhas, revelam tensões, conflitos, acordos, consensos, aproximações e distanciamentos.
Assim no âmbito das leis a LBD ao longo dos anos fez várias adequações em suas estruturas como a extinção das disciplinas ( Educação Moral e Cívica),e logo após na forma de lei torna obrigatório o disciplina de História. Esse documento reitera a ênfase no estudo de História do Brasil, por meio da tríade:”as matrizes indígena, africana e européia.
Nesse contexto, almejaram vitórias expressivas no processo constituinte na década de 1980, assim vários programas foram implantados na luta pelos índios e afro-descendentes.
Assim em 2003 foi decretada a Lei 10.639, de janeiro, determinando a inclusão obrigatória, no currículo da rede de ensino, do estudo de História e Cultua Afro-Brasileira e outras providencias. Já em 2004 foram aprovados, pelo conselho nacional para a educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, essas proposições provocaram alterações na Lei Federal 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), incluindo então o estudos da África e dos africanos, assim como as lutas dos negros no brasil. 
A forma como ela vem sendo tratada – apenas como atendimento a uma demanda específica do movimento negro – é problemática. É importante observar que as Leis 10.639 e 11.645 alteram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e, portanto, representam modificações na normatividade da Educação nacional. 
Essa alteração não se resume apenas a ser mais um mecanismo para combater a intolerância no ambiente escolar, mas visa, sim, a formar futuros cidadãos com uma consciência de que a sociedade brasileira é multiétnica, culturalmente diversa e que foi formada sob a exploração brutal de africanos escravizados e a destruição de experiências societárias originárias (indígenas) e civilizatórias (dos povos africanos).
Por essa razão, os conteúdos da lei valem tanto para as escolas públicas de bairros periféricos, onde há grande presença de alunos negros e negras, como também em escolas particulares de elite. Para tanto, é necessário redirecionar as energias do movimento antirracista para que as políticas educacionais, tocadas pelos órgãos públicos, façam cumprir a lei e atendam a todas as demandas necessárias para tanto. Somente o voluntarismo de educadores negros e negras, por mais louvável que seja, não será suficiente para tamanha tarefa.
O debate sobre Ensino de História, no Brasil, desde as lutas contra a ditadura alargou as concepções a cerca do ensino no brasil. Assim precisamos saber que as disciplinas não são apenas meios de conhecimentos, mas também espaços de divulgação de culturas escolares e exclusivas. 
2- ANALISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO
O prezado texto tem por finalidade refletir sobre analise dos textos do Parâmetro Curriculares Nacionais para o ensino médio, sendo que o mesmo é de tal importância para a atuação dos profissionais da educação. Metodologias diversas foram sendo introduzidas, redefinindo o papel da documentação. À objetividade do documento – aquele que fala por si mesmo – se contrapôs sua subjetividade – produto construído e pertencente a uma determinada história. Os documentos deixaram de ser considerado apenas o alicerce da construção histórica, sendo eles mesmos entendidos como parte dessa construção em todos seus momentos e articulações. Passou a existir a preocupação em localizar o lugar de onde falam os autores dos documentos, seus interesses, estratégias, intenções e técnicas.
Introduzir na sala de aula o debate sobre o significado de festas e monumentos comemorativos, de museus, arquivos e áreas preservadas, permeia a compreensão do papel da memória na vida da população, dos vínculos que cada geração estabelece com outras gerações, das raízes culturais e históricas que caracterizam a sociedade humana. Retirar os alunos da sala de aula e proporcionar-lhes o contato ativo e crítico com as ruas, praças, edifícios públicos e monumentos constitui excelente oportunidade para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. Ao sintetizar as relações entre as durações e a constituição da memória e da identidade sociais, o ensino de História. Deve se desenvolver por meio de atividades específicas com as diferentes temporalidades, especialmente da conjuntura e da longa duração, pode favorecer a reavaliação dos valores do mundo de hoje. Distinguir os diferentes ritmos de transformações históricas, o redimensionamento do presente na continuidade com os processos que o formaram e a construção de identidades com as gerações passadas. 
A compreensão de cidadania em uma perspectiva histórica, como resultado de lutas, confrontos e negociações, e constituída por intermédio de conquistas sociais de direitos, pode servir como referência para a organização dos conteúdos da disciplina histórica. A partir de problemáticas contemporâneas, que envolvem a constituição da cidadania, podem-se selecionar conteúdos significativos para a atual geração. Identificar e selecionar conteúdos significativos são tarefas fundamentais dos professores, uma vez que se constata a evidência de que é impossível ensinar “toda a história da humanidade”. Sendo assim exigindo a escolha de temas que possam responder às problemáticas contundentes vividas pela nossa sociedade, tais como as discriminações étnicas e culturais, a pobreza e o analfabetismo. 
A compreensão de cidadania em uma perspectiva histórica, como resultado de lutas, confrontos e negociações, e constituída por intermédio de conquistas sociais de direitos, pode servir como referência para a organização dos conteúdos da disciplina histórica. A partir de problemáticas contemporâneas, que envolvem a constituição da cidadania pode-se selecionar conteúdos significativos para a atual geração. Identificar e selecionar conteúdos significativos são tarefas fundamentais dos professores, uma vez que se constata a evidência de que é impossível ensinar “toda a história da humanidade”.Sendo que exigi do professor a escolha de temas que possam responder às problemáticas contundentes vividas pela nossa sociedade, tais como as discriminações étnicas e culturais, a pobreza e o analfabetismo. 
A organização de conteúdos por temas requer cuidados específicos com a escolha dos métodos. O estudo de temas articulado à apropriação de conceitos ocorre por intermédio de métodos oriundos das investigações históricas, desenvolvendoa capacidade de extrair informações das diversas fontes documentais tais como textos escritos, iconográficos, musicais. A apropriação do método da pesquisa historiográfica, reelaborada em situações pedagógicas, possibilita interpretar documentos e estabelecer relações e comparações entre problemáticas atuais e de outros tempos. Torna-se necessário escolher métodos que auxiliem a capacidade de relativizar as próprias ações e as de outras pessoas no tempo e no espaço. 
Trabalho permanente com pesquisas orientadas a partir da sala de aula constitui importante alternativa para viabilizar essas sugestões pedagógicas. Sugestões que pretendem desenvolver no aluno a capacidade de refletir sobre o tempo presente também como processo. Entender o atual estágio tecnológico requer, por exemplo, que o aluno entenda o que é a linguagem escrita e seu papel social, situando-a nos diversos suportes usados pelos homens para criá-la e dela se apropriar, tais como papiros, pedras, placas de barro, papel, livros e computadores. 
Para se apropriar mais completamente de toda a riqueza possível de um texto, o aluno tem que desenvolver alguns procedimentos analíticos. E assim ele já precisa ir registrando, de algum modo, suas impressões, interpretações, observações parciais etc., até que consiga reconstruir a estrutura textual e efetuar as críticas que julgam pertinentes. Portanto, uma reelaboração por escrito dos conteúdos é simplesmente o contraponto necessário de uma leitura criteriosa. Para, além disso, deve-se esperar que o aluno possa desenvolver argumentações próprias e aprender a encadeá-las, no sentido de estruturar uma justificação para suas críticas. A rigor, na escola só é possível acompanhar o desenvolvimento das quatro primeiras competências listadas a partir de uma avaliação bem feita das duas últimas e, em especial, da capacidade de elaborar o aprendizado por escrito. Enquanto na situação de uma exposição em seminário ou no calor de um debate pode-se estar distraído ou ser impreciso, diante de um texto produzido pelo aluno, tem-se a possibilidade, além da obrigação, de avaliar com mais vagar e mais objetividade.
É quando se pode indicar a cada um os motivos, um por um, que levam a endossar ou recusar a elaboração feita e sugerir os encaminhamentos devidos. Além disso, a quantidade de informações trazidas e o grau de articulação presentes no texto escrito são, em geral, seguramente maiores. A elaboração escrita do aluno constitui uma situação de avaliação privilegiada, na medida em que ele pode tomar conhecimento da opinião do outro sobre sua produção, referir-se a algum padrão socialmente aceito, representado pela escola. Além disso, ao escrever, o aluno pode objetivar seus processos de compreensão e tomá-los como elementos de autoconstrução consciente. Nesse caso, o desenvolvimento da competência de escrita não é, de nenhum modo, um aspecto secundário no desenvolvimento da personalidade, dos mecanismos de aprendizagem e, evidentemente, de um pensar reflexivo. 
Competências e habilidades serem desenvolvida em História:
Representação e comunicação 
• Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção;
• Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico. Investigação e compreensão;
• Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas formas de periodização do tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais e históricas;
• Estabelecer relações entre continuidade/permanência e ruptura/transformação nos processos históricos; 
• Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir de reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos; 
• Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da crítica dos diversos “lugares de memória” socialmente instituídos. Contextualização sociocultural;
• Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações sociais – nos contextos históricos de sua constituição e significação; 
• Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas relações de sucessão e/ou de simultaneidade; 
• Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos; 
• Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas relações com o passado.
Portanto segundo os PCN, a construção de conhecimento é dada através da interação: professores - alunos e alunos-alunos. A visão de que o professor passa seus conhecimentos para os alunos e esses absorvem os conhecimentos do professor sem nenhuma reflexão é superada pela visão de aprendizagem que é sugerida pelos parâmetros. Ao professor cabe criar situações de aprendizagem que dinamizem a interação e, conseqüentemente, a aprendizagem, uma vez que na interação e através dela, o aluno constrói, modifica, interpreta e enriquece significados.
3- ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível também na atividade docente. O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes. Sendo assim após solicitar o plano de trabalho para o ensino de história no ensino médio do Colégio Estadual do Campo Humberto de Alencar Castelo Branco podemos concluir que:
Para o 1º ano os Conteúdos Estruturantes são:
- Conteúdos Estruturantes: Relações de Trabalho, Relações de poder, Relações de Poder.
-Conteúdos Básicos: Trabalho escravo, servil, assalariado e trabalho livre, Urbanização, O Estado e as relações de poder, Cultura e religiosidade.
-Conteúdos Específicos: África- Berço da Humanidade, Povos da Mesopotâmia, Egito, A Civilização Chinesa, A Civilização Indiana, A Grécia Antiga, o Mundo Árabe Mulçumano.
Objetivos:
- Entender a importância da África com berço da civilização;
- Identificar os povos que formaram a Mesopotâmia e a importância de suas inovações tecnológicas para a humanidade;
- Caracterizar a civilização egípcia no contexto político, econômico, social, religioso e cultural, para que aconteça a compreensão dessa sociedade; 
- Compreender a importância da civilização Chinesa e Indiana para o mundo contemporâneo;
- Conhecer a sociedade Grega, identificar suas origens e analisar as características e relevâncias do seu povo para as sociedades modernas.
Metodologia:
Através da História narrada, atividades e exercícios de fixação, leituras individuais e coletivas, debates e pesquisas que direcione o raciocínio do aluno para que possa ocorrer o aprendizado.
Atividades:
Produção de interpretação de texto, cruzadinhas, caça palavras, exercícios para fixação dos conteúdos, confecções de murais e cartazes, leitura de imagens e debates, trabalho em grupo e grupo de estudos.
Avaliação:
- Realizar debates com os alunos, trabalhando sua oralidade, observando-o no individual e no coletivo, através de seu desempenho nas atividades propostas;
- Analisar a produção do aluno, exercitando sua capacidade de síntese e interpretação;
- Avaliar o desempenho do aluno nas apresentações em sala de aula;
 - Realizar provas objetivas e dissertativas.
Recursos:
Texto recorte de filmes, artigos de revistas, internet e o livro didático.
Para o 2º ano os Conteúdos Estruturantes são:
Relações de trabalho, relações de poder, relações culturais.
Conteúdo Básico:
Trabalho assalariado, escravo,servil e trabalho livre, Urbanização e Industrialização, o Estado e a Reação de Poder, os sujeitos, as revoltas e as guerras, Movimentos Sociais, Cultura e religiosidade.
Conteúdos Específicos:
Civilizações Americanas, a Conquista Espanhola, Portugal e suas Colônias na América, O Governo Geral, Escravidão e Resistência, O Ciclo do Açúcar, O avanço da Colonização, o Nordeste sob o domínio Holandês.
Objetivos:
- Caracterizar os povos americanos, entender seu desenvolvimento cultural, político econômico e cientifico;
- Compreender o impacto da conquista Espanhola e Portuguesa para os povos americanos e para a Europa;
- Compreender as formas de governo adotadas pelos Portugueses e suas consequências na sociedade brasileira da época;
- Entender o processo de escravidão e identificar os momentos de resistência a escravidão ocorridos no território brasileiro;
- Compreender os diversos enfrentamentos que ocorreram no Brasil para que se pudesse avançar no processo de colonização.
Metodologia:
Realizar o encaminhamento através de histórias narradas, atividades e exercícios de fixação, leituras individuais e coletivas, debates e pesquisas que direcione o aluno para que possa ocorrer o aprendizado.
Realizar grupos de discussão sobre a diversidade.
Atividades:
Produção de interpretação de texto, cruzadinhas, caça palavras, exercícios para fixação dos conteúdos, confecções de murais e cartazes, leitura de imagens e debates, trabalho em grupo e grupo de estudos, síntese e entrevistas.
Recursos:
Texto recorte de filmes, artigos de revistas, internet e o livro didático e fotografias.
Avaliação:
- Realizar debates com os alunos, trabalhando sua oralidade, observando-o no individual e no coletivo, através de seu desempenho nas atividades propostas;
- Analisar a produção do aluno, exercitando sua capacidade de síntese e interpretação;
- Avaliar o desempenho do aluno nas apresentações em sala de aula;
- Realizar provas objetivas e dissertativas.
Para o 3º ano os Conteúdos Estruturantes são:
Relação de trabalho, de poder e de cultura.
Conteúdo básico:
Trabalho assalariado, escravo, servil e trabalho livre, Urbanização e Industrialização, o Estado e a Reação de Poder, os sujeitos, as revoltas e as guerras, Movimentos Sociais, Cultura e religiosidade.
Conteúdos específicos:
Primeiro Reinado e Período Regencial, O Segundo Reinado, O Imperialismo, O Café uma nova riqueza, Liberdade e exclusão, A Proclamação da Republica, A Primeira Guerra Mundial, A Revolta Russa, A Segunda Guerra Mundial.
Objetivos:
- Entender o processo que levou a Independência do Brasil e a formação do primeiro reinado;
- Compreender as mudanças sociais, política e econômicas desse momento. 
- Caracterizar o segundo reinado e sua forma de governo e suas revoltas sociais;
- Compreender o processo que levou ao surgimento do Imperialismo ou neo-colonialismo e suas consequências para os povos conquistados;
- Entender a importância do café na economia brasileira e o desenvolvimento econômico proporcionado no país por ele;
- Entender como se deu o processo da libertação dos escravos, as lutas abolicionistas e suas consequências para a sociedade brasileira;
- Compreender como se deu o processo da construção da Republica;
- Identificar as causas da Primeira Guerra Mundial e o que mudou em razão desse conflito;
- Entender a importância da Revolução Russa no cenário mundial;
- Identificar as causas da Segunda Guerra mundial,enfatizar a participação americana na guerra e o nazifascismo e quais foram as consequências para o mundo.
Metodologia:
Através da História narrada, atividades e exercícios de fixação, leituras individuais e coletivas, debates e pesquisas que direcione o raciocínio do aluno para que possa ocorrer o aprendizado. Contemplar situações problemas como de estimular a reflexão. Realizar grupos de discussões sobre a diversidade.
Atividades:
Produção de interpretação de texto, cruzadinhas, caça palavras, exercícios para fixação dos conteúdos, confecções de murais e cartazes, leitura de imagens e debates, trabalho em grupo e grupo de estudos, síntese e entrevistas.
Avaliação:
- Realizar debates com os alunos, trabalhando sua oralidade, observando-o no individual e no coletivo, através de seu desempenho nas atividades propostas;
- Analisar a produção do aluno, exercitando sua capacidade de síntese e interpretação;
- Observar a capacidade do aluno na interpretação e na produção;
- Fazer grupos de estudos na sala de aula, orientando o aluno a estudar e ao mesmo tempo avaliar seu desempenho.
Recursos:
Texto recorte de filmes, artigos de revistas, internet e o livro didático e fotografias.
Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias (filmes, mapas, poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, etc.) contribui para a realização de aulas satisfatórias em que os estudantes e professores se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão
4- ENTREVISTA COM PROFESSOR REGENTE
1 – Nome completo do professor entrevistado: Iltermar Vicente
2 – Ano em que concluiu a graduação: 2005
3 – Possui cursos de especialização? Área do curso de especialização:
Sim, curso de especialização em História e Culturas Políticas.
4 – Tempo de magistério e locais de atuação:
8 anos de magistério, atuando como docente em história e filosofia no Colégio Estadual do Campo Humberto de Alencar Castelo Branco, na cidade de Santana do Itararé – PR.
5 – Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos cursos realizados:
Sim, participo dos cursos de capacitação e formação continuada que são oferecidos pela SEED/PR, podendo ser citado como exemplo o curso de “Formação De Professores Que Atuam No Apoio À Escolarização De Alunos Com Deficiência Física Neuromotora”, com o intuito de preparar os docentes para alunos especiais e estimular a escola inclusiva.
6 – Visão sobre o ensino de História no Ensino Médio:
Acredito que os alunos do Ensino Médio já tenham uma visão maior de mundo, ou seja, são naturalmente mais críticos. Acho interessante “provocar” essa criticidade deles, fazendo-os ter uma nova vertente sobre a história, pois o ensino dessa disciplina provoca grandes debates, e a mente dos jovens se abre para novas ideias e concepções.
7 – Rotina de trabalho nas aulas de História no Ensino Médio:
As aulas e historia são programadas e preparadas com o auxílio da equipe pedagógica, seguindo os conteúdos do livro didático. E incorporamos também vídeos, filmes, documentários e afins para enriquecer o conhecimento que será repassado aos alunos.
8 – Trabalha com mapas, imagens, vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet, história em quadrinhos? Como?
Sim, utilizo a maioria desses recursos. Tenho como base o livro didático, e a partir daí incorporo vídeos, imagens, mapas... tudo relacionado ao conteúdo em questão.
9 – Em sua opinião quais as diferenças existentes entre o ensino de História no Ensino Fundamental e no Ensino Médio? Quais as diferenças em relação à seleção e abordagem dos conteúdos?
Sim existem inúmeras diferenças, especialmente comparando as crianças do 6° ano do fundamental e os jovens do 3º no ensino médio. O amadurecimento é evidente, não só no sentido de idade, mas tambem nas concepções de mundo. A criança vem para o fundamental com as teses de historia das vagas páginas dos livros didáticos, e sai do ensino médio com uma criticidade aflorada. Na abordagem dos conteúdos, preciso respeitar a idade e a “bagagem” do aluno, respeitando mas também, no entanto, sempre aguçando sua evolução e conhecimento. No ensino fundamental, buscamos linhas mais didáticas e práticas, ainda formando mentes; no ensino médio os provoco e os levo a raciocinar mais afundo sobre os temas históricos e o porquê dos ocorridos.
10 – A escola realiza atividades no dia“20 de novembro” – Dia da Consciência Negra? Que tipo de atividades referentes a essa temática desenvolve com os alunos?
Sim, a escola realiza anualmente apresentações para a população no geral referente a essa data. As apresentações são realizadas pelos alunos, como danças tipicas, música, teatro e demais coisas relacionadas. Com os alunos do ensino médio, sempre procuro confeccionar cartazes sobre o tema, onde os estudantes buscam informações sobre a cultura, a libertação, e sobre as dificuldades que a população negra ainda enfrenta. Tudo com o intuito de conscientizar acerca do racismo, e também para que adquiram cada vez mais conhecimento.
5- ANÁLISE DOS MATERIAIS DE APOIO
Com o auxílio do professor e da pedagoga da instituição de ensino, me foram apresentados os materiais de apoio para a disciplina de história existentes na escola. Alguns deles são bem ultrapassados e com uma didática bem antiga. O professor comentou que para usar alguns desses materiais antigos é necessário fazer algumas modificações, não no conteúdo em si, mas sim na forma de repassar aos alunos. Porém, muitos dos materiais são interessantes, no acervo existem várias obras de autores renomados, materiais de uma riqueza considerável, e vários mapas, enciclopédias que são muito proveitosos. Sendo assim, o professor disse que todos esses recursos são usados com os alunos, fazendo parte do planejamento das aulas.
Seguindo a lei 11.645 de 10 de março de 2008, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, a escola possui alguns livros didáticos que tratam desses temas, mas são antigos. O professor esclareceu que para a aplicação desse conteúdos que são tão importantes para o ensino médio, se usam materiais encontrados na internet, como documentários, videos e outros, pois como se disse, o acervo a respeito do tema é antigo, portanto não tem informações sufucientes para concientizar e provocar a criticidade dos alunos.
A historia regional ou historia do municipio não são abordadas diretamente no ensino médio da instituição, o conteúdo é aplicado em datas específicas, onde se tem “A Feira do Conhecimento”, onde os alunos procuram informações sobre o tema. Não existem materiais específicos desses conteúdos para o ensino médio, visto que ele é mais trabalhado nos anos finais do ensino fundamental.
A cidadania, meio ambiente, diversidade cultural, educação fiscal, etc, não tem um material proprio para o planejamento dos professores. Desses temas citados, os mais abordados pelo ensino da história são a diversidade cultural e cidadania, onde o professor através de suas proprias aulas, procura ligar passado e presente, e através de videos, documentários e outras fontes mostra aos alunos como as mudanças que foram feitas são necessárias para sermos a sociedade de hoje, e como é importante a luta pelos direitos, para que haja o respeito à diversidade cultural e prezar a cidadania de si e do próximo.
A escola possui em seu acervo alguns filmes e documentários relacionados a historia, porém, o professor comentou que são pouco usados, pois de acordo com seu planejamento, ele busca vídeos da internet, sendo assim, segundo ele, pode “selecionar” os melhores, e os que mais se aproximam de sua didática.
Por fim, através da análise dos materiais disponiveis na escola, pude observar que apesar de existirem, os professores sempre buscam na internet, sejam filmes ou documentários, para que assim encontrem conteúdos que melhor se aproximem de seu método de ensino.
6- OBSERVAÇÃO DAS AULAS (DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO)
Diário de Observação I
1 – Nome da Escola: Colégio Estadual do Campo Humberto de Alencar Castelo Branco – EFM	
2 – Série/ ano: 1º ano 
3 – Data das 6 aulas observadas: 26/09/17, 03/10/17 e 10/10/17
4 – Turno das aulas observadas: ( x ) MAT ( ) VESP ( ) NOT
5 – Aulas geminadas: ( x ) SIM ( ) NÃO
6 – Nome do professor regente: Iltemar Vicente
7 – Temas abordados pelo professor regente durante as aulas: A consolidação das Monarquias na Europa Moderna: Tradição e Modernidade - A Formação dos Estados Modernos; As Bases do Estado Moderno; O Absolutismo Monarquico.
8 – Nas aulas, como o professor apresenta/ introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
O professor introduz o tema seguindo o cronograma do livro didático. Após o tema proposto ser apresentado, ele diz aos alunos quais materiais serão usados para a aplicação do conteúdo. Em seguida começa a aula, sempre usando fatos do passado com situações presentes semelhantes.
9 – Quais os procedimentos/ metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos?
O professor sempre procura realizar uma espécie de debate na sala de aula. Apresenta o conteúdo e em seguida questiona os alunos a respeito do mesmo, fazendo-os opinar sobre o tema. Acredito que essa metodologia funcione em partes, mas intimida alguns alunos que se sentem pressionados pelas perguntas do professor, mas no geral, a aprendizagem é satisfatória.
10 – Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? 
Os alunos em sua maioria são participativos, questionam, debatem, mostram interesse pelas aulas. Isso influencia totalmente em sua aprendizagem, visto que expor o conteúdo trabalhado em sala mostra que o tema foi bem absorvido. 
11 – Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex: espontaneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distantante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiênca escolar bem sucedida?
A aproximação entre professor e aluno é suficiente. Não existem “aproximações” demais e nem uma distância que dificulte o diálogo. Ambos interagem de forma respeitosa, a qual considero ideal para um bom relacionamento escolar.
12 – Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais atividades propostas pelo professor para avaliar a apredizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?
O professor propõe em sala de aula trabalhos em grupo, como confecção de cartazes, debates e afins, essas atividades tem valor de 4,0. São realizadas duas avaliações bimestrais, com valor de 3,0 cada uma, totalizando 10,0.
13 – Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
O livro didático serve como base para a aula, ele é uma espécie de “cronograma”. O professor usa seu conteúdo, mas também sempre utiliza outros materiais para tornar a aula mais completa.
14 – Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula?
São utilizados outros materiais como documentários em video, filmes, mapas, enciclopédias, data show e power point.
15 – Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
O livro didático em si não promove um debate a ponto de desenvolver a criticidade dos alunos, mas com o auxilio dos outros materiais aqui citados a aula se torna uma interessante zona de conhecimento e debate.
Diário de Observação II
1 – Nome da Escola: Colégio Estadual do Campo Humberto de Alencar Castelo Branco – EFM	
2 – Série/ ano: 2º ano 
3 – Data das 6 aulas observadas: 26/09/17, 03/10/17 e 10/10/17
4 – Turno das aulas observadas: ( x ) MAT ( ) VESP ( ) NOT
5 – Aulas geminadas: ( x ) SIM ( ) NÃO
6 – Nome do professor regente: Iltemar Vicente
7 – Temas abordados pelo professor regente durante as aulas: Do Liberalismo ao Imperialismo: Era Napoleônica e Congresso de Viena; Independências na América Espanhola e Haiti; Rebeliões Liberais, Nacionalismo e Unificações.
8 – Nas aulas, como o professor apresenta/ introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?O professor introduz o tema sempre fazendo um breve resumo da aula, e após segue a ordem cronologica do livro didático. O professor não introduz o tema estudado com o cotidiano do aluno.
9 – Quais os procedimentos/ metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos?
De acordo com o livro didático, o professor apresenta o tema. Após pede para que os alunos se sentem em circulos e questionem suas dúvidas. Em seguida pedem para que façam um breve resumo da aula no caderno.
10 – Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? 
Os alunos participam, visto que o debate é uma forma de avalição adotada pelo professor. Acredito que a participação dos alunos seja importante tanto para a fixação do conteúdo, como também para a boa produtividade das aulas.
11 – Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex: espontâneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiênca escolar bem sucedida?
Professor e alunos não tem uma aproximação pessoal. Acredito que se houvesse uma aproximação maior as aulas renderiam mais, e haveria uma experiência escolar mais bem sucedida.
12 – Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais atividades propostas pelo professor para avaliar a apredizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?
Assim como na turma anterior, o professor propõe em sala de aula trabalhos em grupo, como confecção de cartazes, debates e afins, essas atividades tem valor de 4,0. São realizadas duas avaliações bimestrais, com valor de 3,0 cada uma, totalizando 10,0.
13 – Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
O livro didático serve como base para a aula, ele é uma espécie de “cronograma”. O professor usa seu conteúdo, mas também sempre utiliza outros materiais para tornar a aula mais completa.
14 – Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula?
São utilizados outros materiais como documentários em video, filmes, mapas, enciclopédias, data show e power point.
15 – Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
Sim, os materais são importantes para o desenvolvimento geral dos alunos, porém nesta turma, especificamente, notei que não houve um resultado exatamente satisfatório, pois a turma é dispersa. Mas no geral a aula fluiu com a intervenção dos materiais citados acima, e teve um resultado “suficiente”.
Diário de Observação IIl
1 – Nome da Escola: Colégio Estadual do Campo Humberto de Alencar Castelo Branco – EFM	
2 – Série/ ano: 3º ano 
3 – Data das 6 aulas observadas: 27/09/17, 04/10/17 e 11/10/17
4 – Turno das aulas observadas: ( x ) MAT ( ) VESP ( ) NOT
5 – Aulas geminadas: ( x ) SIM ( ) NÃO
6 – Nome do professor regente: Iltemar Vicente
7 – Temas abordados pelo professor regente durante as aulas: A Revolução de 30; O Governo Provisório – Getúlio Vargas; Governo Constitucional (1934 a 1938).
8 – Nas aulas, como o professor apresenta/ introduz o tema? O professor relaciona o tema estudado com o cotidiano do aluno?
O professor introuz o tema a partir do livro didático, a partir daí procura mostrar os alunos como as decisões passadas influenciam no futuro, sempre relacionado com o cotidiano do aluno.
9 – Quais os procedimentos/ metodologias adotados pelo professor durante as aulas? De que maneira você percebe que esses procedimentos favorecem/ inibem o aprendizado dos alunos?
No inicio das aulas, o professor sempre pede que os alunos sentem em circulos, após dá inicio ao conteúdo. Diferentemente das outras turmas, o professor não “obriga” os alunos a questionarem, mas passa uma folha de caderno nas carteiras e pede para que escrevam suas dúvidas, enquanto isso continua a aula. Após todos escreverem, vai lendo as dúvidas e respondendo. Quando finaliza um conteúdo pede para que os alunos façam um breve resumo do mesmo, e pergunta a opinião deles sobre o tema proposto, gerando um debate em sala de aula.
10 – Como se dá a participação dos alunos em sala (ex: fazem perguntas, colaboram com seus conhecimentos, mostram-se interessados)? Você acredita que a participação ou a não participação dos alunos compromete o aprendizado dos mesmos? Por quê? 
 Os alunos são bem participativos nessa turma. Costumam questionar bastante, mostram interesse nos temas, trazem curiosidades sobre o assunto para a sala de aula. Essa participação é fundamental para uma experiência escolar bem sucedida, e consequentemente a aprendizagem é mais produtiva.
11 – Comente as maneiras pelas quais os alunos e o professor interagem (ex: espontâneamente, respeitosamente, atentamente). Quão próxima/ distante essa interação está daquilo que você considera ideal para a experiênca escolar bem sucedida?
A aproximação entre professor e aluno é ideal. Há respeito por ambas as partes, e todos se ajudam para que o ambiente escolar seja agradável. Acredito que esse tipo de aproximação é o que espero para meu futuro como profissional da educação.
12 – Descreva a avaliação da aprendizagem dos alunos. Quais atividades propostas pelo professor para avaliar a apredizagem do(s) tema(s) trabalhado(s)?
O professor usa a mesma metodologia de avaliação em todas suas turmas, e assim como nos diários anteriores propõe em sala de aula trabalhos em grupo, como confecção de cartazes, debates e afins, essas atividades tem valor de 4,0. São realizadas duas avaliações bimestrais, com valor de 3,0 cada uma, totalizando 10,0.
13 – Qual o papel do livro didático na aula? Comente.
Ele serve como cronograma e como um “resumo” da aula, a partir dele, se engajam outras vertentes sobre o tema proposto.
14 – Que outros materiais/ recursos são utilizados na aula?
São utilizados outros materiais como documentários em video, filmes, mapas, enciclopédias, data show e power point. Além desses, os alunos trazem materais de casa, como artigos academicos retirados da internet, videos do youtube. E antes de apresenta-los para a turma, o professor constata a veracidade das informações.
15 – Os materiais utilizados promovem o desenvolvimento da criticidade dos alunos? Como? De que forma?
Sim, os materias utilizados são de total importância para o desenvolvimento da criticidade dos alunos. Visto que o professor traz diversos documentários sobre o tema, e isso desencadeia nos estudantes um pensamento próprio sobre o assunto, já que sabemos que não existem verdades absolutas na história.
7- PLANO DE UNIDADE
I – Dados de identificação:
Nome da Escola: Colégio Estadual do Campo Humberto de Alencar Castelo Branco – EFM
Diretor (a): Ezequiel Espósito
Estagiário (a): Tamara Jose Lorbieski
Professor Regente (Supervisor de Campo): Iltemar Vicente
Série: 1º ano
Período: Matutino
Número de Alunos: 28
Data: 17/10/2017, 24/10/2017 e 31/10/2017 (aulas geminadas)
Temas das aulas: O Renascimento e as Reformas Religiosas
II – Objetivos:
 I - Demonstrar de forma objetiva e clara aos alunos o peso da religiosidade na antiguidade;
II – Analisar a transição da Idade Média para o Renascimento;
III – Identificar quais foram as Reformas Religiosas: suas causas e efeitos na sociedade da Época;
IV – Organizar debates para desevolver a criticidade dos alunos e aplicar trabalhos em grupo, para que assim possam ser avaliadas a compreensão de alunos sobre as aulas e também sua participação.
III – Síntese de procedimentos:
- De acordo com o livro didático, apresentar o tema das aulas aos alunos;
- Reproduzir um pequeno vídeo do canal do you tube Descomplica, que demonstra de forma resumida e eficaz a transição cronológica da Idade Média para o Renascimento: “Renascimento e Reforma”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jaHcA7gyFPM- Leitura do artigo: A RELAÇÃO ENTRE ARTE E PODER NO RENASCIMENTO. RUBIM, Sandra Regina Franchi , OLIVEIRA, Terezinha.
Disponível em: http://www.ppe.uem.br/jeam/anais/2012/pdf/r-z/41.pdf
 - Apresentação em power point do artigo: As Reformas Religiosas na Europa Moderna - notas para um debate historiográfico. MONTEIRO, Rodrigo Bentes. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/vh/v23n37/v23n37a08.pdf
 - Sequência do livro Didático, 
 - Debate em grupos,
 - Resumo no caderno,
 - Realização de trabalhos em grupo,
 - Exposição dos trabalhos
IV – Recursos
O recursos são o livro didátíco, material impresso, internet, multimídia (para apresentação de slides e vídeos), power point, pen drive, quadro negro, giz.
V – Avaliação e/ou fixação
Seguindo a mesma linha didática da turma, os alunos serão avaliados mediante execução das atividades propostas, trabalhos escritos e expostos para a sala de aula e participação nos debates promovidos pelo professor. As notas se darão segundo seu desempenho individual.
8- APRESENTAÇÃO DO PLANO DE UNIDADE PARA O PROFESSOR REGENTE
Após a apresentação do plano de unidade para o professsor regente ele indicou algumas alterações: sugeriu que ao invés de filme, conforme estava no no plano, fossem incorporados pequenos vídeos e slides sobre o tema, também sugeriu que fossem usados artigos acadêmicos, pois esses tem maior credibilidade. Salientou que essa alterações devem ser feitas devido ao tempo, explicou que 6 aulas não são suficientes para um conteúdo extenso. Após feitas as modificações sugeridas, o professor verificou os artigos e vídeos que seriam mostrados aos alunos, e em seguida aprovou o plano de unidade.
9- REGÊNCIA (INTERVENÇÃO PRÁTICA)
1 – Série/ Ano em que realizou a regência (intervenção prática): 1º ano
2 – Data das aulas ministradas: 17/10/2017, 24/10/2017 e 31/10/2017
3 – Tema desenvolvido no decorrer das aulas: O Renascimento e as Reformas Religiosas
4 – Os alunos possuíam conhecimentos prévios sobre o tema?
Sim, pois no começo do ano letivo o professor faz um breve relato do que será estudado durante o ano, mas era um conhecimeto supeficial.
5 – Os alunos demonstraram interesse pelo tema? Como ocorreu a participação dos alunos nas aulas?
Os alunos mostraram interesse pelo tema, apesar de estarem tímidos nas primeiras aulas. Mas após se mostraram participativos na execução das atividades propostas.
6 – A metodologia prevista no plano de unidade permitiu o desenvolvimento do tema de forma satisfatória? Por quê?
Em partes sim. Mas a aula ficou mais resumida do que estava prevista, pois os alunos fizeram diversas perguntas, e para que houvesse tempo de cumprir o plano de unidade, algumas coisas não ficaram detalhadas como se esperava.
7 – Para desenvolver o tema em outro momento, você utilizaria uma metodologia diferente? Explique.
Sim, pois o plano seguiu a ordem e os tópicos do livro didático e muitos detalhes de uma importância muito grande acabaram passando despercebidos. Em outro momento, faria um trabalho bem mais abrangente sobre a transição da Idade Média para o Renascimento, pois a história desse período é fantástica.
8 – Como os recursos previstos no plano de unidade e utilizados no decorrer das aulas contribuíram para o ensino e aprendizagem do tema proposto?
Os recursos previstos no plano de unidade foram suficientes para a boa compreensão dos alunos, pois os mesmos mostraram boa aceitação com o power point e documentários.
9 – As atividades (avaliações) realizadas pelos alunos permitiram verificar se os mesmos aprenderam o tema trabalhado? Os alunos compreenderam o tema? Quais as principais dificuldades apresentadas pelos alunos?
Sim, a maioria dos alunos teve um bom desenvolvimento nas atividades propostas. Pedi ao professor que me ajudasse a corrigir alguns trabalhos para saber sua opinião sobre o desenvolvimento dos alunos e o mesmo disse que eles apresentaram uma compreensão eficaz sobre a aula. Notei que os temas em que usei o power point e o multimidia teve mais resultados do que a leitura de artigo. Os debates mostraram que os alunos conseguiram desevolver sua criticidade com as aulas, porém suas maiores dificuldades estavam em expor os trabalhos.
10 – Teve casos de indisciplina durante as aulas? Como você agiu? O professor regente (supervisor de campo) interviu com o objetivo de auxiliar o estagiário?
Sim, houve alguns casos. O professor interviu na segunda aula, onde pediu a colaboração dos alunos, pois estava tendo algumas conversas paralelas. Após essa intervenção a turma se acalmou e as aulas fluíram.
11 – Os objetivos previstos no plano de unidade foram alcançados? Explique.
Sim, os maiores objetivos eram a compreensão dos alunos a respeito do tema e também influenciar na criticidade dos mesmos e na sua participação nas aulas. Através dos debate, notei sua criticidade, através dos trabalhos sua compreensão do tema proposto e durante as aulas houve participação, através de perguntas citações.
10- PROJETO PARA USO DA TIC NO ENSINO DA HISTÓRIA
Tema : Tecnologia no Ensino de História
Turma: 2ºano
Duração: 3 aulas
Objetivos: Pensar criticamente o uso simultâneo de aparelhos tecnológicos pessoais (celulares, televisores, computadores etc.) e como eles impactam as relações humanas e a aprendizagem.
Justificativa: Trabalhar com as tecnologias de forma interativa nas salas de aula.
Recursos: computador, televisão, pen drive.
Atividades: 
1º Aula – Apresentação do tema, levantar uma discussão sobre as tecnologias e seu impacto social, para que assim o professor possa avaliar o entusiasmo dos alunos em relação ao tema.
2º aula: A finalidade desta atividade é ensinar os alunos algo sobre o impacto da tecnologia. Para isso, será comparado o dia a dia de uma pessoa que vivia um século atrás com a vida que levamos hoje. Esta atividade incentiva os alunos a estudar a história das ciências para que se conscientizem do quanto a tecnologia mudou a sociedade. Ao realizá-la, descobrirão quando foram inventados aparelhos do cotidiano, como a televisão e o computador. A atividade tem o propósito de despertar nos alunos a importância dessas tecnologias para o ensino- aprendizagem.
3º aula: Formar grupos e discutir como seria a vida cotidiana da sociedade sem os meios tecnológicos existentes: (celular, computador, televisão, rádio)etc. E a importância desses meios para o estudo de História. Em seguida os alunos serão conduzidos à sala de informática e acessaram sites históricos. (museu virtual da unopar).
Avaliação: A avaliação será no decorrer de todo o projeto, levando em consideração todo o contexto escolar e social dos alunos.
Referências Bibliográficas: Museu de Imagem e História – Unopar. Disponível em: http://www.unoparead.com.br/sites/museu/
11- APRESENTAÇÃO DO PROJETO 
Após elaboração do projeto da TIC, apresentei ao professor regente, e ele dentro das possibilidades desenvolverá os projetos, no qual ficou agradecido pelo desempenho e acrescentou que até então não tinha pensado nesta hipótese, mesmo sabendo que o estudo com tecnologia proporciona uma aprendizagem significativa na vida escolar dos alunos, ele sempre esteve focado no ensino dentro da sala de aula. Sendo assim pediu que eu como organizador do projeto participasse do desenvolvimento do mesmo, o que me foi muito satisfatório.
O ensino de história ganha um novo sentido, e o envolvimento dos alunos faz com que haja um maior interesse, pois estarão redescobrindo sua própria história e cultura através de um estudo com as invenções tecnológicas. A introdução da história como objeto de estudo escolar requer que se explorem as possibilidades inerentes do cotidiano, sem se limitar a constatar o “real” ou as motivações possíveis para alunos pouco sensibilizados com a história escolar mais tradicional. 
Portanto, ao inserir a tecnologia através do estudo do cotidiano, o professor consegue aproximar realidade com a história, trazendo significado para o aluno, contribuindo nasua formação para a vida, valorizando, respeitando e resgatando as diversas culturas existentes na comunidade.
12- CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio é um momento de fundamental importância no processo de formação do profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita os estudantes vivenciar o que foi aprendido na faculdade, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o nível de consistência e o grau de entrosamento. A teoria é uma ferramenta essencial para a consolidação da prática. Assim, o Estágio Supervisionado adquiriu um papel substancial no processo de formação do acadêmico, pois o mesmo caracteriza-se como a prática em meio à aprendizagem na graduação.
Durante o momento do estágio o aluno de graduação tem a oportunidade de aplicar na prática todos os conhecimentos teóricos que aprendeu em seu curso de licenciatura. Além disso, aprende a resolver problemas e passa a entender a grande importância que tem o educador na formação pessoal e profissional de seus alunos. 
O fato de o estágio ser supervisionado por um docente o torna um treinamento, uma forma de profissionalização, na qual o estudante vivenciará o que tem aprendido na faculdade, pois passa a perceber como os conteúdos aprendidos na graduação podem ser úteis na prática e como podem ajudar a eliminar as falhas existentes. No estágio, o aluno pode vivenciar ainda experiências de resolução de problemas, avaliar e sugerir mudanças nas organizações, informações, etc. 
 O relato que se encontra nesse documento é de tal importância, pois nele estão contidos todos os dados obtidos no estágio, uma vez as atividades são direcionadas a educação, em especial na disciplina de História. Dessa forma, durante todo esse processo, e até mesmo ao elaborar o relatório escrito foi possível construir um conhecimento novo, resultante da análise das informações obtidas pela observação, pela teoria, pela experiência, enfim, existente no estágio, sendo assim, o estágio no ensino médio é de grande valia e aprendizagem para os novos professores que estão surgindo.
13- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Silva, Marcos Antônio da; Fonseca, Selva Guimarães. Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas. Ver. Bras. Hist. 2010, vol. 30, no. 60, p.13-33. 
Parâmetros Curriculares Nacionais Para o Ensino Médio. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/cienciah/pdf
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasHumanas.pdf
 
Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual do Campo Humberto de Alencar Castelo Branco
Materiais de Apoio Para o Ensino da História - Colégio Estadual do Campo Humberto de Alencar Castelo Branco
Livro didático do 1º ano do Ensino Médio: História - das cavernas ao terceiro milênio: Das origens da humanidade à expansão marítima européia. Braick, Patrícia Ramos; Mota, Myriam Becho.
“Renascimento e Reforma” – Canal Descomplica
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jaHcA7gyFPM – acessado em 14/10/2017.
A Relação Entre Arte e Poder No Renascimento. Rubim, Sandra Regina Franchi , Oliveira, Terezinha. 
Disponível em: http://www.ppe.uem.br/jeam/anais/2012/pdf/r-z/41.pdf
As Reformas Religiosas na Europa Moderna - notas para um debate historiográfico. Monteiro, Rodrigo Bentes. 
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/vh/v23n37/v23n37a08.pdf
Museu de Imagem e História – Unopar. 
Disponível em: http://www.unoparead.com.br/sites/museu/

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