Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HEALTH CARE GUIA DE PRODUTOS NATURAIS GUIA DE PRODUTOS NATURAIS Guia de Produtos Naturais GUIA DE PRODUTOS NATURAIS Guia de Produtos Naturais Material técnico elaborado e produzido pela Science Health Care. Proibida a reprodução integral ou parcial deste material sem a expressa autorização da Science Health Care. Nota: Os autores e o editor não poderão, em tempo algum, ser responsabilizados por terceiros que venham a exigir, requerer ou reivindicar ressarcimentos ou indenizações, alegando quaisquer danos, prejuízos ou perdas causadas, direta ou indiretamente, pelo uso da informação contida neste guia. Rua T27, 1420 - Setor Bueno - Goiânia - GO CEP: 74215-030 - Tel./Fax: (62) 3251-4112 adm@science.com.br www.science.com.br Goiânia - 2010 Guia de Produtos Naturais PRODUTOS NATURAIS Guia de Produtos Naturais 1 5-HIDROXITRIPTOFANO Indicações e Dosagens: Oral: • Para depressão: 150-300 mg/dia (1, 2). • Para síndrome da fibromialgia primária (SFP): 100 mg três vezes ao dia por até 1 mês (3). Segurança: Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas: • Anorexia. • Azia. • Diarreia. • Dor estomacal. • Eosinofilia assintomática. • Eructação. • Flatulência. • Náusea. • Síndrome de eosinofilia-mialgia. • Vômito. Interações: Medicamentos: • Antidepressivos – Grave. • Carbidopa – Moderado. • Dextrometorfano – Moderado. • Inibidores da monoamina oxidase – Grave. • Meperidina – Moderado. • Pentazocina – Moderado. • Tramadol – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com propriedades serotonérgicas (4). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. • Síndrome de Down (5). Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências: 1 Nakajima T, Kudo Y, Kaneko Z. Clinical evaluation of 5-hydroxy-L-tryptophan as an antidepressant drug. Folia Psychiatr Neurol Jpn 1978;32:223-30. 2 Poldinger W, Calanchini B, Schwarz W. A functional-dimensional approach to depression: serotonin deficiency as a target syndrome in a comparison of 5-hydroxytryptophan and fluvoxamine. Psychopathology 1991;24:53- 81. 3 Caruso I, Sarzi Puttini P, Cazzola M, Azzolini V. Double-blind study of 5-hydroxytryptophan versus placebo in the treatment of primary fibromyalgia syndrome. J Int Med Res 1990;18:201-9. 4 Birdsall TC. 5-Hydroxytryptophan: A Clinically-Effective Serotonin Precursor. Altern Med Rev 1998;3:271-80. 5 Coleman M. Infantile spasms associated with 5-hydroxytryptophan administration in patients with Down's syndrome. Neurology 1971;21:911-9. Guia de Produtos Naturais 2 ACÁCIA (Acacia senegal) Indicações e Dosagens: Oral: • Dose típica: 1 a 4 colheres de chá. (4). A acácia é usualmente dissolvida em água para formar uma mucilagem. • Para redução dos níveis de colesterol: A dose de 15 g/dia tem sido usada em estudos clínicos (5). Segurança: Acácia tem o status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações adversas: • Fezes soltas. • Flatulência. • Inchaço abdominal. Estes efeitos podem diminuir com o uso continuado (2). Interações: Medicamentos: • Amoxicilina - Grave (3). Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências: 1 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 2 Jensen CD, Spiller GA, Gates JE, et al. The effect of acacia gum and a water-soluble dietary fiber mixture on blood lipids in humans. J Am Coll Nutr 1993;12:147-54. 3 Eltayeb IB, Awad AI, Elderbi MA, Shadad SA. Effect of gum arabic on the absorption of a single oral dose of amoxicillin in healthy Sudanese volunteers. J Antimicrob Chemother 2004;54:577-8. 4 Lust J. The herb book. New York, NY: Bantam Books, 1999. 5 Haskell WL, Spiller GA, Jensen CD, Ellis BK, Gates JE. Role of water-soluble dietary fiber in the management of elevated plasma cholesterol in healthy subjects. Am J Cardiol . 1992;69:433-439. Guia de Produtos Naturais 3 AÇAFRÃO (Crocus sativus) Indicações e Dosagens: Oral: • Para depressão: Um extrato etanólico específico de açafrão 30 mg/dia (Novin Zaferan Co, Iran) tem sido usado (1,2). • Para síndrome pré-menstrual: Extrato etanólico específico de açafrão 15 mg duas vezes ao dia (Department of Cultivation and Development of Institute of Medicinal Plants, Tehran, Iran) (3,8). • Para disfunção erétil: Comprimido contendo 200 mg de açafrão administrado pela manhã. O açafrão mostrou efeitos positivos na função sexual com aumento do número e duração dos eventos de ereção em pacientes com disfunção erétil após 10 dias de tratamento (7). Segurança: Seguro quando usado oralmente ema quantidades comumente encontradas em alimentos. Açafrão tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (4). Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente para propósitos medicinais e em curto prazo. Um extrato específico de açafrão 30 mg/dia (Novin Zaferan Co, Iran) parece ser seguro quando usado por até 6 semanas (1,2). Possivelmente inseguro quando usado oralmente em altas doses. A ingestão de 5 g ou mais de açafrão pode causar efeitos colaterais severos (5). Doses de 12-20 g podem ser letais (6). Gravidez: Possivelmente inseguro quando usado oralmente em quantidades acima das comumente encontradas em alimentos. Grandes quantidades de açafrão têm efeitos abortivos e ocitócicos (2,6); evite o uso. Lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas: • Ansiedade. • Redução ou aumento de apetite. • Sonolência • Náusea. • Vômito. • Hipomania. Interações: Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Transtorno bipolar. Guia de Produtos Naturais 4 • Alergenicidade cruzada. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências: 1 Akhondzadeh S, Fallah-Pour H, Afkham K, et al. Comparison of Crocus sativus L. and imipramine in the treatment of mild to moderate depression: A pilot double-blind randomized trial [ISRCTN45683816]. BMC Complement Altern Med 2004;4:12. 2 Akhondzadeh S, Tahmacebi-Pour N, Noorbala AA, et al. Crocus sativus L. in the treatment of mild to moderate depression: a double-blind, randomized and placebo- controlled trial. Phytother Res 2005;19:148-51. 3 Agha-Hosseini M, Kashani L, Aleyaseen A, et al. Crocus sativus L. (saffron) in the treatment of premenstrual syndrome: a double-blind, randomised and placebo-controlled trial. BJOG 2008;115:515-9. 4 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 5 McGuffinM, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 6Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal Medicines. 1st ed. Montvale, NJ: Medical Economics Company, Inc., 1998. 7 Shamsa A, Hosseinzadeh H, Molaei M, Shakeri MT, Rajabi O. Evaluation of Crocus sativus L. (saffron) on male erectile dysfunction: a pilot study. Phytomedicine. 2009 Aug;16(8):690-3. 8 Agha-Hosseini M, Kashani L, Aleyaseen A, Ghoreishi A, Rahmanpour H, Zarrinara AR, Akhondzadeh S. Crocus sativus L. (saffron) in the treatment of premenstrual syndrome: a double-blind, randomised and placebo-controlled trial. BJOG. 2008 Mar;115(4):515-9 Guia de Produtos Naturais 5 ACEROLA (Malpighia glabra) Indicações e Dosagens: Oral: • Nenhuma dosagem típica. Segurança: Seguro quando usado oralmente (1,2). Toxicidade: Não há relatos de toxicidade em trabalhos clínicos. Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas: Oral: • Cólicas abdominais. • Diarreia. • Fadiga. • Insônia. • Náusea. • Sonolência. Interações: Medicamentos: • Estrógenos – Moderado. • Flufenazina – Moderado. • Varfarina – Baixo. Ervas e suplementos: • Vitamina C. Alimentos: • Ferro. Doenças ou condições: • Gota (2). • Nefrolitíase (2). Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências: 1 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999. 2 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health- System Pharmacists, 1998. Guia de Produtos Naturais 6 ACETIL-L-CARNITINA Indicações e Dosagens: Oral: • Para depressão em idosos: 1500-3000 mg diariamente dividida em duas ou mais administrações (5, 6). • Para doença de Alzheimer: 1500-4000 mg diariamente, dividido em duas ou três administrações durante o dia (1, 2, 3). • Para doença de Peyronie: 1 g duas vezes ao dia por 3 meses (7). • Para falha de memória relacionada à idade: 1500-2000 mg diariamente dividida em duas ou mais administrações (4). • Para infertilidade masculina: 1 g de acetil-L-carnitina mais 2 g de L-carnitina diariamente (8). • Para melhora da eficácia do sildenafil no tratamento de disfunção erétil após prostatectomia radical retropúbica nerve sparing bilateral: 2 g/dia (26). • Para melhora da fadiga e dores musculares em idosos: 2 g/dia (28). • Para melhora da fadiga em pacientes com esclerose múltipla: 1 g uma a duas vezes ao dia (25). • Para neuropatia diabética: 1500 a 3000 mg por dia divididos em várias administrações (10, 11). • Para sintomas de deficiência de testosterona relacionada à idade: 2 g de acetil-L-carnitina mais 3 g de propionil-L-carnitina diariamente (9). • Para tratamento de distimia: 500 mg duas vezes ao dia (27). • Para tratamento de encefalopatia hepática: 2 g/dia (29). Intravenosa: • Para isquemia cerebral crônica: Dose única de 1500 mg (12, 13). Intramuscular: • Para neuropatia diabética periférica: 500-1000 mg diariamente (14). Segurança: Oralmente a acetil-L-carnitina geralmente é bem tolerada (24, 25). Oralmente, a acetil-L-carnitina tem sido usada com segurança em estudos clínicos por um período de até 33 meses (15, 16, 1, 2, 17, 18, 19, 3, 20, 4, 21, 22, 7, 10, 23). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações adversas: Oral: • Agitação (inquietação e hiperatividade motora) (17, 3, 10). • Distúrbio gastrintestinal. • Náusea. • Odor corporal induzido pela droga (25). • Vômitos. Interações: Medicamentos: • Acenocoumarol – Grave. Guia de Produtos Naturais 7 • Varfarina – Moderado. Ervas e suplementos: • D-carnitina. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Convulsões. • Hipotireoidismo. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências: 1 Thal LJ, Carta A, Clarke WR, et al. A 1-year multicenter placebo-controlled study of acetyl-L-carnitine in patients with Alzheimer's Disease. Neurology 1996;47:705-11. 2 Sano M, Bell K, Cote L, et al. Double-blind parallel design pilot study of acetyl levocarnitine in patients with Alzheimer's Disease. Arch Neurol 1992;49:1137-41. 3 Rai G, Wright G, Scott L, et al. Double-blind, placebo controlled study of acetyl-l-carnitine in patients with Alzheimer's dementia. Curr Med Res Opin 1990;11:638-47. 4 Passeri M, Cucinotta D, Bonati PA, et al. Acetyl-L-carnitine in the treatment of mildly demented elderly patients. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:75-9. 5 Bella R, Biondi R, Raffaele R, Pennisi G. Effect of acetyl-L-carnitine on geriatric patients suffering from dysthymic disorders. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:355-60. 6 Garzya G, Corallo D, Fiore A, et al. Evaluation of the effects of L-acetylcarnitine on senile patients suffering from depression. Drugs Exp Clin Res 1990;16:101-6. 7 Biagiotti G, Cavallini G. Acetyl-L-carnitine vs tamoxifen in the oral therapy of Peyronie's disease: a preliminary report. BJU Int 2001;88:63-7. 8 Lenzi A, Sgro P, Salacone P, et al. A placebo-controlled double-blind randomized trial of the use of combined l- carnitine and l-acetyl-carnitine treatment in men with asthenozoospermia. Fertil Steril 2004;81:1578-84. 9 Cavallini G, Caracciolo S, Vitali G, et al. Carnitine versus androgen administration in the treatment of sexual dysfunction, depressed mood, and fatigue associated with male aging. Urology 2004;63:641-6. 10 De Grandis D, Minardi C. Acetyl-L-carnitine (levacecarnine) in the treatment of diabetic neuropathy. A long- term, randomised, double-blind, placebo-controlled study. Drugs R D 2002;3:223-31. 11 Sima AAF, Calvani M, Mehra M, et al. Acetyl-L-carnitine improves pain, nerve regeneration, and vibratory perception in patients with chronic diabetic neuropathy: An analysis of two randomized, placebo-controlled trials. Diabetes Care 2005;28:89-94. 12 Postiglione A, Soricelli A, Cicerano U, et al. Effect of acute administration of L-acetyl carnitine on cerebral blood flow in patients with chronic cerebral infarct. Pharmacol Res 1991;23:241-6. 13 Rosadini G, Marenco S, Nobili F, et al. Acute effects of acetyl-L-carnitine on regional cerebral blood flow in patients with brain ischaemia. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:123-8. 14 Onofrj M, Fulgente T, Melchionda D, et al. L-acetylcarnitine as a new therapeutic approach for peripheral neuropathies with pain. Int J Clin Pharmacol Res 1995;15:9-15. 15 Cucinotta D, Passeri M, Ventura S, et al. Multicenter clinical placebo-controlled study with acetyl-L-carnitine (ALC) in the treatment of mildly demented elderly patients Drug Development Res 1988;14:213-6. 16 Tempesta E, Troncon R, Janiri L, et al. Role of acetyl-L-carnitine in the treatment of cognitive deficit in chronic alcoholism. Int J Clin Pharmacol Res 1990;10:101-7. 17 Spagnoli A, Lucca U, Menasce G, et al. Long-term acetyl-L-carnitine treatment in Alzheimer's Disease. Neurology 1991;41:1726-32. 18 Brooks JO 3rd, Yesavage JA, Carta A, Bravi D. Acetyl L-carnitine slows decline in younger patients with Alzheimer's disease: a reanalysis of a double-blind, placebo-controlled study using the trilinear approach. Int Psychoger 1998;10:193-203. 19 Pettegrew JW, Klunk WE, Panchalingam K, et al. Clinical and neurochemical effects of acetyl-L-carnitine in Alzheimer's disease. Neurobiol Aging 1995;16:1-4. 20 Salvioli G, Neri M. L-acetylcarnitine treatment of mental decline in the elderly. Drugs Exp Clin Res 1994;20:169-76. 21 MontgomerySA, Thal LJ, Amrein R. Meta-analysis of double blind randomized controlled clinical trials of acetyl-L-carnitine versus placebo in the treatment of mild cognitive impairment and mild Alzheimer's disease. Int Clin Psychopharmacol 2003;18:61-71. 22 Vicari E, La Vignera S, Calogero AE. Antioxidant treatment with carnitines is effective in infertile patients with prostatovesiculoepididymitis and elevated seminal leukocyte concentrations after treatment with nonsteroidal anti-inflammatory compounds. Fertil Steril 2002;78:1203-8. 23 Scarpini E, Sacilotto G, Baron P, et al. Effect of acetyl-L-carnitine in the treatment of painful peripheral neuropathies in HIV+ patients. J Peripher Nerv Syst 1997;2:250-2. 24 Hudson S, Tabet N. Acetyl-L-carnitine for dementia. Cochrane Database Syst Rev 2003;2:CD003158. 25 Tomassini V, Pozzilli C, Onesti E, Pasqualetti P, Marinelli F, Pisani A, Fieschi C. Comparison of the effects of acetyl L-carnitine and amantadine for the treatment of fatigue in multiple sclerosis: results of a pilot, randomised, double-blind, crossover trial. Journal of the Neurological Sciences 218 (2004) 103– 108. 26 Cavallini G, Modenini F, Vitalli G, Koverech A. ACETYL-L-CARNITINE PLUS PROPIONYL-L-CARNITINE IMPROVE EFFICACY OF SILDENAFIL IN TREATMENT OF ERECTILE DYSFUNCTION AFTER BILATERAL NERVE-SPARING RADICAL RETROPUBIC PROSTATECTOMY. UROLOGY 66: 1080–1085, 2005. 27 Zanardi R, Smeraldi E. A double-blind, randomised, controlled clinical trial of acetyl-L-carnitine vs. amisulpride in the treatment of dysthymia. European Neuropsychopharmacology (2006) 16, 281-287. 28 Malaguarnera M, Gargante MP, Cristaldi E, Colonna V, Messano M, Koverech A, Neri S, Vacante M, Cammalleri L, Motta M. Acetyl L-carnitine (ALC) treatment in elderly patients with fatigue. Archives of Gerontology and Geriatrics 46 (2008) 181–190. 29 Shores NJ, Keefee EB. Is Oral L-Acyl-Carnitine an Effective Therapy for Hepatic Encephalopathy? Review of the Literature. Dig Dis Sci (2008) 53:2330–2333. Guia de Produtos Naturais 8 ÁCIDO ALFA LINOLÊNICO (ALA) Indicações e Dosagens: Oral: • Para prevenção primária de doença cardiovascular: Aproximadamente 1,2-2 g/dia de fontes dietéticas (1, 2, 3). • Para prevenção secundária de doença cardiovascular: Aproximadamente 1,6 g/dia como parte de uma dieta Mediterrânea (4). Obs: A dosagem de ácido graxo frequentemente é baseada na porcentagem de calorias que ele fornece. Alguns pesquisadores sugerem que o ácido alfa linolênico deveria compor aproximadamente 1% das calorias diárias. Este resulta em aproximadamente 2 g baseado em uma dieta de 2000 kcal (5, 6). Segurança: Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do ácido alfa linolênico quando usado em quantidade acima da típica encontrada em alimentos. Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do ácido alfa linolênico durante a gravidez e lactação quando usado em quantidade acima da típica encontrada em alimentos. Reações Adversas: Oralmente, ácido alfa linolênico de fontes dietéticas é muito bem tolerado; no entanto, ácido alfa linolênico é alto em calorias e pode resultar em ganho de peso se consumido em excesso. Ingestão muito alta de ácido alfa linolênico de algumas fontes dietéticas, como margarina, que também contém alta concentração de ácidos linoleico e ácidos graxos trans, pode aumentar o risco de doença cardíaca e infarto do miocárdio. Este efeito é provavelmente atribuível ao conteúdo de ácido graxo trans e não ao ácido alfa linolênico (7). Pesquisa epidemiológica sugere que alta ingestão dietética de ácido alfa linolênico pode aumentar o risco de câncer de próstata (8, 9, 10, 11, 12). Ácido alfa linolênico de fontes vegetais, como semente de linho, não parece afetar o risco de câncer de próstata (13). Ácidos graxos ômega 3 de cadeia longa dos óleos de peixe estão associados com um risco reduzido de câncer de próstata (14). Interações: Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Câncer de próstata (12). • Hipertrigliceridemia (15). Guia de Produtos Naturais 9 Exames laboratoriais: • Pressão sanguínea (16). • Triglicerídeos (15). Referências: 1 Ascherio A, Rimm EB, Giovannucci EL, et al. Dietary fat and risk of coronary heart disease in men: cohort follow up study in the United States. BMJ 1996;313:84-90. 2 Hu FB, Stampfer MJ, Manson JE, et al. Dietary intake of alpha-linolenic acid and risk of fatal ischemic heart disease among women. Am J Clin Nutr 1999;69:890-7. 3 Christensen JH, Christensen MS, Toft E, et al. Alpha-linolenic acid and heart rate variability. Nutr Metab Cardiovasc Dis 2000;10:57-61. 4 de Lorgeril M, Renaud S, Mamelle N, et al. Mediterranean alpha-linolenic acid-rich diet in secondary prevention of coronary heart disease. Lancet 1994;343:1454-9. 5 Simopoulos AP, Leaf A, Salem N. Workshop statement on the essentiality of and recommended dietary intakes for Omega-6 and Omega-3 fatty acids. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 2000;63:119-21. 6 de Deckere EAM, Korver O, Verschuren PM, Katan MB. Health aspects of fish and n-3 polyunsaturated fatty acids from plant and marine origin. Eur J Clin Nutr 1998;52:749-53. 7 Pedersen JI, Ringstad J, Almendingen K, et al. Adipose tissue fatty acids and risk of myocardial infarction-a case-control study. Eur J Clin Nutr 2000;54:618-25. 8 Kolonel LN, Nomura AM, Cooney RV. Dietary fat and prostate cancer: current status. J Natl Cancer Inst 1999;91:414-28. 9 Ramon JM, Bou R, Romea S, et al. Dietary fat intake and prostate cancer risk: a case- control study in Spain. Cancer Causes Control 2000;11:679-85. 10 Giovannucci E, Rimm EB, Colditz GA, et al. A prospective study of dietary fat and risk of prostate cancer. J Natl Cancer Inst 1993;85:1571-9. 11 De Stefani E, Deneo-Pellegrini H, Boffetta P, et al. Alpha-linolenic acid and risk of prostate cancer: a case-control study in Uruguay. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2000;9:335-8. 12 Brouwer IA, Katan MB, Zock PL. Dietary alpha-linolenic acid is associated with reduced risk of fatal coronary heart disease, but increased prostate cancer risk: a meta-analysis. J Nutr 2004;134:919-22. 13 Laaksonen DE, Laukkanen JA, Niskanen L, et al. Serum linoleic and total polyunsaturated fatty acids in relation to prostate and other cancers: a population-based cohort study. Int J Cancer 2004;111:444-50. 14 Leitzmann MF, Stampfer MJ, Michaud DS, et al. Dietary intake of n-3 and n-6 fatty acids and the risk of prostate cancer. Am J Clin Nutr 2004;80:204-16. 15 Finnegan YE, Minihane AM, Leigh-Firbank EC, et al. Plant- and marine-derived n-3 polyunsaturated fatty acids have differential effects on fasting and postprandial blood lipid concentrations and on the susceptibility of LDL to oxidative modification in moderately hyperlipidemic subjects. Am J Clin Nutr 2003;77:783-95. 16 Bemelmans WJ, Muskiet FA, Feskens EJ, et al. Associations of alpha-linolenic acid and linoleic acid with risk factors for coronary heart. Eur J Clin Nutr 2000;54:865-71. Guia de Produtos Naturais 10 ÁCIDO ALFA-LIPOICO Indicações e Dosagens: Oral: • Auxiliar no tratamento de demência: 600 mg/dia (13). • Para melhora da função endotelial e redução dos marcadores inflamatórios: 300 mg/dia (15). • Para neuropatia autonômica cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2: 800 mg/dia (3). • Para tratamento de diabetes tipo 2 e neuropatia periférica: 600-1200 mg/dia (1,2,12). • Para tratamento de disgeusia: 200 mg a cada 8 horas (14). Intravenosa: • Para neuropatia diabética periféricaem pacientes com diabetes tipo 2: 600-1200 mg/dia (1,2,5,4). Tópica: • Para rugas e pele fotoenvelhecida: Creme contendo 5% de ácido alfa-lipoico aplicado na face duas vezes ao dia (16). Segurança: Ácido alfa-lipoico oral tem sido usado com segurança em estudos clínicos por um período de 4 meses a 2 anos (1,2,3,4). Ácido alfa-lipoico intravenoso tem sido usado com segurança em estudos clínicos por um período de até 3 semanas (1,5,4,6). Por via tópica, ácido alfa-lipoico creme a 5% tem sido usado com segurança em estudos clínicos com duração de até 12 meses (16). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações adversas: • Cefaléia. • Erupção cutânea. • Náusea. • Parestesia. • Vômito. Interações: Medicamentos: • Drogas antidiabéticas – Leve. • Drogas quimioterápicas – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hiperglicêmico. • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Glicose sanguínea. • Razão entre linfócitos T-helper/T-supressor. Guia de Produtos Naturais 11 • Triiodotiroxina (T3). Referências: 1 Ziegler D, Hanefeld M, Ruhnau K, et al. Treatment of symptomatic diabetic polyneuropathy with the antioxidant alpha-lipoic acid: A 7-month, multicenter, randomized, controlled trial (ALADIN III Study). Diabetes Care 1999;22:1296-301. 2 Reljanovic M, Reichel G, Rett K, et al. Treatment of diabetic polyneuropathy with the antioxidant thioctic acid (alpha-lipoic acid): A 2-year, multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled trial (ALADIN II). Alpha Lipoic Acid in Diabetic Neuropathy [abstract]. Free Radic Res 1999;31:171- 7. 3 Ziegler D, Schatz H, Conrad F, et al. Effects of treatment with the antioxidant alpha-lipoic acid on cardiac autonomic neuropathy in NIDDM patients. Diabetes Care 1997;20:369-73. 4 Ametov AS, Barinov A, Dyck PJ, et al. The sensory symptoms of diabetic polyneuropathy are improved with alpha-lipoic acid. Diabetes Care 2003;26:770-6. 5 Ziegler D, Hanefeld M, Ruhnau KJ, et al. Treatment of symptomatic diabetic peripheral neuropathy with the antioxidant alpha-lipoic acid: A 3-week, multicenter, randomized, controlled trial (ALADIN Study). Diabetologia 1995;38:1425-33. 6 Ziegler D, Nowak H, Kemplert P, et al. Treatment of symptomatic diabetic polyneuropathy with the antioxidant alpha-lipoic acid: A meta-analysis. Diabet Med 2004;21:114-21. 7 Konrad T, Vicini P, Kusterer K, et al. Alpha-lipoic acid treatment decreases serum lactate and pyruvate concentrations and improves glucose effectiveness in lean and obese patients with Type 2 diabetes. Diabetes Care 1999;22:280-7. 8 Gleiter CH, Schreeb KH, Freudenthaler S, et al. Lack of interaction between thioctic acid, glibenclamide and acarbose. Br J Clin Pharmacol 1999;48:819-25. 9 Labriola D, Livingston R. Possible interactions between dietary antioxidants and chemotherapy. Oncology 1999;13:1003-8. 10 Fuchs J, Schofer H, Milbradt R, et al. Studies on lipoate effects on blood redox state in human immunodeficiency virus infected patients. Arzneimittelforschung 1993;43:1359-62. 11 Segermann J, Hotze A, Ulrich H, Rao GS. Effect of alpha-lipoic acid on the peripheral conversion of thyroxine to triiodothyronine and on serum lipid-, protein- and glucose levels. Arzneimittelforschung 1991;41:1294-8. 12 Ruhnau KJ, Meissner HP, Finn JR, et al. Effects of 3-week oral treatment with the antioxidant thioctic acid (alpha-lipoic acid) in symptomatic diabetic polyneuropathy. Diabet Med 1999;16:1040- 3. 13 Hager K, Marahrens A, Kenklies M, Riedere P, Much G. Alpha-lipoic acid as a new treatment option for Azheimer type dementia. Archives of Gerontology and Geriatrics 32 (2001) 275–282. 14 F. Femiano, C. Scully, F. Gombos: Idiopathic dysgeusia; an open trial of alpha lipoic acid (ALA) therapy. Int. J. Oral Maxillofac. Surg. 2002; 31: 625–628. 15 Sola S, Mir MQS, Cheema FA, Khan-Merchant N, Menon RG, Parthasarathy S, Khan BV. Irbesartan and Lipoic Acid Improve Endothelial Function and Reduce Markers of Inflammation in the Metabolic Syndrome Results of the Irbesartan and Lipoic Acid in Endothelial Dysfunction (ISLAND) Study. Circulation. 2005;111:343-348. 16 Beitner H. Randomized, placebo controlled, double-blind study on the clinical efficacy of a cream containing 5% alpha-lipoic acid related to photoaging of facial skin. Br J Dermatol 2003;149:841-9. Guia de Produtos Naturais 12 ÁCIDO DOCOSAHEXAENÓICO (DHA) Indicações e Dosagens: Oral: • Como agente antitrombótico em pacientes diabéticos: 4 g/dia (28). • Como auxiliar no controle de depressão: 2 g/dia (30). • Para hiperlipidemia: 4 g/dia de DHA (5). • Para melhora da adaptação à escuridão da visão em indivíduos disléxicos: Uma dose diária de óleo de peixe contendo 480 mg de DHA (6). • Para melhora dos sintomas em pacientes com eczema atópica: 4,5 g/dia (32). • Para melhora dos transtornos motores em crianças com dispraxia: Uma dose oral diária de óleo de peixe contendo 480 mg de DHA combinado com 35 mg de ácido araquidônicos, 96 mg de ácido gama e alfa linoléico do óleo de prímula, 24 mg de óleo de tomilho e 80 mg de vitamina E (6). • Para o desenvolvimento do bebê: Ingestão maternal de 200 mg de DHA diariamente (1, 2). Fórmulas infantis fornecendo DHA 0,1%, 0,12%, 0,14% 0,2%, 0,23%, 0,3%, 0,32%, 0,35%, 0,36%, ou 0,38% como uma porcentagem da gordura total (3, 4). Alguns especialistas sugerem que fórmulas infantis deveriam conter pelo mesnos 0,2% de ácidos graxos DHA (4). • Para prevenção da doença de Alzheimer: 180 mg/dia (31). • Para redução de excessiva agressividade em jovens: 1,5 g/dia (29). Intravenosa: • Para psoríase em placas: 4,2 g de DHA e 4,2 g de ácido eicosapentaenoico (EPA) (7). Segurança: DHA tem sido usado com segurança em estudos com duração de até 4 anos (8, 9, 10, 11, 12, 13). Suplementos de óleo de peixe contendo DHA também têm sido seguros quando usados em estudos com duração de até 7 anos (8). Crianças: DHA é um componente de algumas fórmulas infantis (3, 14, 6, 15, 16, 4, 17, 18). Gravidez e lactação: DHA é comumente usado durante a gravidez e como componente de alguns suplementos vitamínicos para uso pré-natal. DHA é um componente comum do leite materno (1, 19, 2, 20, 4). Reações Adversas: Oral (13): • Equimose. • Flatulência. • Hemorragia prolongada. • Náusea. Interações: Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas anti-hipertensivas – Moderado. Guia de Produtos Naturais 13 Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com propriedades anticoagulantes/ antiplaquetárias (21, 22). • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Hipertensão (23, 24, 25, 26). • Sensibilidade à aspirina (12). Exames laboratoriais: • Colesterol (5). • Glicose (11). • Insulina (5). • Índice de normalização internacional (INR)/ tempo de protrombina (PT) (21, 22). • Testes da função pulmonar (27). • Triglicerídeos (5). Referências: 1 Malcolm CA, McCulloch DL, Montgomery C, et al. Maternal docosahexaenoic acid supplementation during pregnancy and visual evoked potential development in term infants: a double blind, prospective, randomised trial. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed 2003;88:F383-90. 2 Montgomery C, Speake BK, Cameron A, et al. Maternal docosahexaenoic acid supplementation and fetal accretion. Br J Nutr 2003;90:135-45. 3 Lucas A, Stafford M, Morley R, et al. Efficacy andsafety of long-chain polyunsaturated fatty acid supplementation of infant-formula milk: a randomized trial. Lancet 1999;354:1948-54. 4 Uauy R, Hoffman DR, Mena P, et al. Term infant studies of DHA and ARA supplementation on neurodevelopment: Results of randomized controlled trials. J Pediatr 2003;143:S17-25. 5 Mori TA, Burke V, Puddey IB, et al. Purified eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids have differential effects on serum lipids and lipoproteins, LDL particle size, glucose, and insulin in mildly hyperlipidemic men. Am J Clin Nutr 2000;71:1085-94. 6 Stordy BJ. Dark adaptation, motor skills, docosahexaenoic acid, and dyslexia. Am J Clin Nutr 2000;71:323S-6S. 7 Mayser P, Mrowietz U, Arenberger P, et al. Omega-3 fatty acid-based lipid infusion in patients with chronic plaque psoriasis: results of a double-blind, randomized, placebo- controlled, multicenter trial. J Am Acad Dermatol 1998;38:539-47. 8 Saynor R, Gillott T. Changes in blood lipids and fibrinogen with a note on safety in a long term study on the effects of n-3 fatty acids in subjects receiving fish oil supplements and followed for seven years. Lipids 1992;27:533-8. 9 Hamazaki T, Sawazaki S, Itomura M, et al. The effect of docosahexaenoic acid on aggression in young adults. A placebo-controlled double-blind study. J Clin Invest 1996;97:1129-33. 10 Merz-Demlow BE, Duncan AM, Wangen KE, et al. Soy isoflavones improve plasma lipids in normocholesterolemic, premenopausal women. Am J Clin Nutr 2000;71:1462-9. 11 Woodman RJ, Mori TA, Burke V, et al. Effects of purified eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids on glycemic control, blood pressure, and serum lipids in type 2 diabetic patients with treated hypertension. Am J Clin Nutr 2002;76:1007-15. 12 Marangell LB, Martinez JM, Zboyan HA, et al. A double-blind, placebo-controlled study of the omega-3 fatty acid docosahexaenoic acid in the treatment of major depression. Am J Psychiatry 2003;160:996-8. 13 Wheaton DH, Hoffman DR, Locke KG, et al. Biological safety assessment of docosahexaenoic acid supplementation in a randomized clinical trial for X-linked retinitis pigmentosa. Arch Ophthalmol 2003;121:1269-78. 14 Carlson SE, Werkman SH. A randomized trial of visual attention of preterm infants fed docosahexaenoic acid until two months. Lipids 1996;31:85-90. 15 Birch EE, Garfield S, Hoffman DR, et al. A randomized controlled trial of early dietary supply of long-chain polyunsaturated fatty acids and mental development in term infants. Dev Med Child Neurol 2000;42:174-81. 16 Voigt RG, Llorente AM, Jensen CL, et al. A randomized, double-blind, placebo- controlled trial of docosahexaenoic acid supplementation in children with attention- deficit/hyperactivity disorder. J Pediatr 2001;139:189-96. 17 SanGiovanni JP, Berkey CS, Dwyer JT, Colditz GA. Dietary essential fatty acids, long- chain polyunsaturated fatty acids, and visual resolution acuity in healthy fullterm infants: a systematic review. Early Hum Dev 2000;57:165-88. Guia de Produtos Naturais 14 18 Hirayama S, Hamazaki T, Terasawa K. Effect of docosahexaenoic acid-containing food administration on symptoms of attention-deficit/hyperactivity disorder - a placebo- controlled double-blind study. Eur J Clin Nutr 2004;58:467-73. 19 Sanjurjo P, Ruiz-Sanz JI, Jimeno P, et al. Supplementation with docosahexaenoic acid in the last trimester of pregnancy: maternal-fetal biochemical findings. J Perinat Med 2004;32:132-6. 20 Hawkes JS, Bryan DL, Makrides M, et al. A randomized trial of supplementation with docosahexaenoic acid-rich tuna oil and its effects on the human milk cytokines interleukin 1 beta, interleukin 6, and tumor necrosis factor alpha. Am J Clin Nutr 2002;75:754-60. 21 Leng GC, Smith FB, Fowkes FG, et al. Relationship between plasma essential fatty acids and smoking, serum lipids, blood pressure and haemostatic and rheological factors. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1994;51:101-8. 22 Nelson GJ, Schmidt PS, Bartolini GL, et al. The effect of dietary docosahexaenoic acid on platelet function, platelet fatty acid composition, and blood coagulation in humans. Lipids 1997;32:1129-36. 23 Prisco D, Paniccia R, Bandinelli B, et al. Effect of medium-term supplementation with a moderate dose of n-3 polyunsaturated fatty acids on blood pressure in mild hypertensive patients. Thromb Res 1998;1:105-12. 24 Toft I, Bonaa KH, Ingebretsen OC, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. A randomized, controlled trial. Ann Intern Med 1995;123:911-8. 25 Sacks FM, Hebert P, Appel LJ, et al. Short report: the effect of fish oil on blood pressure and high-density lipoprotein-cholesterol levels in phase I of the trials of hypertension prevention. J Hypertens 1994;12:209-13. 26 Vandongen R, Mori TA, Burke V, et al. Effects on blood pressure of omega 3 fats in subjects at increased risk of cardiovascular disease. Hypertension 1993;22:371-9. 27 Picado C, Castillo JA, Schinca N, et al. Effects of a fish oil enriched diet on aspirin intolerant asthmatic patients: a pilot study. Thorax 1988;43:93-7. 28 Woodman RJ, Mori TA, Burke V, Puddey IB, Barden A, Watts GF, Beiliin LJ. Effects of purified eicosapentaenoic acid and docosahexaenoic acid on platelet, fibrinolytic and vascular function in hypertensive type 2 diabetic patients. Atherosclerosis 166 (2003) 85- 93. 29 Hamazaki T, Sawazaki S, Itomura M, Asaoka E, Nagao Y, Nishimura N, Yazawa K, Kuwamori T, Kobayashi M. The Effect of Docosahexaenoic Acid on Aggression in Young Adults A Placebo-controlled Double-blind Study. J. Clin. Invest. 1996. 97:1129–1133. 30 Marangell LB, Martinez JM, Zboyan HA, Kertz B, Kin HFS, Puryer LJ. A Double-Blind, Placebo-Controlled Study of the Omega-3 Fatty Acid Docosahexaenoic Acid in the Treatment of Major Depression. Am J Psychiatry 160:5, May 2003. 31 Johnson EJ, Schaefer EJ. Potential role of dietary n_3 fatty acids in the prevention of dementia and macular degeneration. Am J Clin Nutr 2006;83(suppl):1494S– 8S. 32 Koch C, Dolle S, Metzger M, Rasche C, Jungclas H, Ruhl R, Renz H, Worm M. Docosahexaenoic acid (DHA) supplementation in atopic eczema: a randomized, double- blind, controlled trial. British Journal of Dermatology 2008 158, pp786–792. Guia de Produtos Naturais 15 ÁCIDO EICOSAPENTAENOICO (EPA) Indicações e Dosagens: Oral: Ácido eicosapentaenoico (EPA) é usualmente administrado com o ácido docosahexaenoico (DHA) como óleo de peixe. Uma variação grande de doses tem sido usada. A dose típica é 5 g de óleo de peixe contendo 169-563 mg de EPA e 72-312 mg de DHA. Muitas preparações de ácidos graxos como EPA também contém pequenas quantidades de vitamina E como um antioxidante para prevenir a deterioração. • Auxiliar no controle de hiperlipidemia em pacientes diabéticos: 1,8 g/dia (16). • Para depressão: 1 g de EPA duas vezes ao dia (1). • Para desordem de personalidade borderline: 1 g de EPA (como ácido etil eicosapentaenoico) diariamente por até 8 semanas (4). • Para esquizofrenia: 1-3 g de EPA diariamente divididos em doses por 12-16 semanas (2, 3). • Para psoríase em placas: 1,8 g diariamente (5). • Para redução do índice de hemólise em pacientes com hepatite C sob terapia com ribavirina e interferon peguilado: 1,8 g/dia (17). Intravenosa: • Para psoríase em placas: 4,2 g de EPA e 4,2 g de DHA por dia (5). Segurança: Doses orais maiores que 3 g/dia podem reduzir a coagulação sanguínea e aumentar o risco de hemorragia (8). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações adversas: Oralmente, ácido eicosapentaenoico (EPA) é usualmente bem tolerado. Efeitos colaterais relatadosem estudos clínicos incluem náusea, diarreia, desconforto epigástrico, erupção de pele, coceira, hemorragia nasal, e dor nas articulações, dorso e músculos (6). Para óleos de peixe contendo EPA e DHA, efeitos colaterais podem incluir gosto de peixe, eructação, hemorragia nasal, náusea e fezes soltas (7). Altas doses de óleo de peixe podem também reduzir a coagulação sanguínea e aumentar o risco de hemorragia (8). Há evidência preliminar que o EPA no óleo de peixe reduz a atividade natural killer da célula. Devido este efeito, existe a preocupação que o aumento da ingestão de EPA possa provocar alguns efeitos imunológicos adversos e possibilidade do aumento do risco de infecções virais e alguns tipos de cânceres (15). Interações: Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias – Moderado. • Drogas anti-hipertensivas – Moderado. Ervas e suplementos: Guia de Produtos Naturais 16 • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. • Ervas e suplementos com efeitos hipotensivos. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Hipertensão (10, 11, 12, 13). • Sensibilidade à aspirina (9). Exames laboratoriais: • Colesterol LDL (6). • Índice de normalização internacional (INR)/ tempo de protrombina (PT) (8). • Insulina (14). • Testes da função pulmonar (9). • Triglicerídeos (14). Referências: 1 Nemets B, Stahl Z, Belmaker RH. Addition of omega-3 fatty acid to maintenance medication treatment for recurrent unipolar depressive disorder. Am J Psychiatry 2002;159:477-9. 2 Emsley R, Myburgh C, Oosthuizen P, van Rensburg SJ. Randomized, placebo-controlled study of ethyl-eicosapentaenoic acid as supplemental treatment in schizophrenia. Am J Psychiatry 2002;159:1596-8. 3 Joy CB, Mumby-Croft R, Joy LA. Polyunsaturated fatty acid supplementation for schizophrenia. Cochrane Database Syst Rev 2006;3:CD001257. 4 Zanarini MC, Frankenburg FR. Omega-3 Fatty acid treatment of women with borderline personality disorder: a double-blind, placebo-controlled pilot study. Am J Psychiatry 2003;160:167-9. 5 Mayser P, Mrowietz U, Arenberger P, et al. Omega-3 fatty acid-based lipid infusion in patients with chronic plaque psoriasis: results of a double-blind, randomized, placebo- controlled, multicenter trial. J Am Acad Dermatol 1998;38:539-47. 6 Yokoyama M, Origasa H, Matsuzaki M, et al. Effects of eicosapentaenoic acid on major coronary events in hypercholesterolaemic patients (JELIS): a randomised open-label, blinded endpoint analysis. Lancet 2007;369:1090-8. 7 Kris-Ehterton PM, Harris WS, Appel LJ, et al. Fish consumption, fish oil, omega-3 fatty acids, and cardiovascular disease. Circulation 2002;106:2747-57. 8 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition. Letter regarding dietary supplement health claim for omega-3 fatty acids and coronary heart disease. Available at: http://vm.cfsan.fda.gov/~dms/ds-ltr11.html. 9 Picado C, Castillo JA, Schinca N, et al. Effects of a fish oil enriched diet on aspirin intolerant asthmatic patients: a pilot study. Thorax 1988;43:93-7. 10 Prisco D, Paniccia R, Bandinelli B, et al. Effect of medium-term supplementation with a moderate dose of n-3 polyunsaturated fatty acids on blood pressure in mild hypertensive patients. Thromb Res 1998;1:105-12. 11 Toft I, Bonaa KH, Ingebretsen OC, et al. Effects of n-3 polyunsaturated fatty acids on glucose homeostasis and blood pressure in essential hypertension. A randomized, controlled trial. Ann Intern Med 1995;123:911-8. 12 Sacks FM, Hebert P, Appel LJ, et al. Short report: the effect of fish oil on blood pressure and high-density lipoprotein-cholesterol levels in phase I of the trials of hypertension prevention. J Hypertens 1994;12:209-13. 13 Vandongen R, Mori TA, Burke V, et al. Effects on blood pressure of omega 3 fats in subjects at increased risk of cardiovascular disease. Hypertension 1993;22:371-9. 14 Mori TA, Burke V, Puddey IB, et al. Purified eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids have differential effects on serum lipids and lipoproteins, LDL particle size, glucose, and insulin in mildly hyperlipidemic men. Am J Clin Nutr 2000;71:1085-94. 15 Thies F, Nebe-von-Caron G, Powell JR, et al. Dietary supplementation with eicosapentaenoic acid, but not with other long-chain n-3 or n-6 polyunsaturated fatty acids, decreases natural killer cell activity in healthy subjects aged >55 y. Am J Clin Nutr 2001;73:539-48. 16 Shosaku Nomura, Shigenori Kanazawa, Shirou Fukuhara. Effects of eicosapentaenoic acid on platelet activation markers and cell adhesion molecules in hyperlipidemic patients with Type 2 diabetes mellitus. Journal of Diabetes and Its Complications 17 (2003) 153- 159. 17 Kawashima A, Tsukamoto I, Koyabu T, Murakami Y, Kawakami T, Kakibuchi N, Takaguchi K, Kita K, Okita M. Eicosapentaenoic Acid Supplementation for Chronic Hepatitis C Patients During Combination Therapy of Pegylated Interferon a-2b and Ribavirin. Lipids (2008) 43:325–333. Guia de Produtos Naturais 17 ÁCIDO ETILENODIAMINOTETRACÉTICO (EDTA) Indicações e Dosagens: Tópica: • Para depósito de cálcio na córnea: Uma solução a 0,35% a 1,85% preparada com cloreto de sódio 0,9% estéril e EDTA dissódico disponível comercialmente para injeção (1). O debridamento epitelial da córnea deve ser feito antes a aplicação da solução visto que o EDTA não penetra no epitélio (2,3). A solução é aplicada como um banho para córnea uma vez por 15-20 minutos (1) seguido pelo debridamento do cálcio (3), ou com uma esponja de celulose mergulhada na solução de EDTA dissódico esfregado sobre o depósito enquanto o cálcio é removido (3). Os olhos devem ser irrigados com cloreto de sódio 0,9% após aplicação da solução de EDTA dissódico (1). Intravenosa: • Para envenenamento agudo e crônico por chumbo e encefalopatia por chumbo: Uma dose de EDTA cálcio dissódico 50 mg/kg de peso corporal até uma dose máxima diária de 3 g (1) diluída em dextrose 5% ou cloreto de sódio 9% para uma concentração de 2-4 mg/ml e administrado como uma única infusão por 8-24 horas por até 5 dias (1). Um período mínimo de espera de 2 dias é sugerido antes de iniciar o segundo curso de 5 dias de terapia de quelação para minimizar o desenvolvimento de nefrotoxicidade (1). Para níveis de chumbo no sangue maiores que 70 mcg/dL, é recomendado que o dimercaprol (BAL, British Anti-Lewisite) seja usado em conjunto com o EDTA cálcio dissódico (4). Para indivíduos expostos a baixos níveis de chumbo a longo prazo e com função renal reduzida, 1 g de EDTA cálcio dissódico tem sido usado e misturado com 200 ml de dextrose 5% e infundido por 2 horas uma vez por semana por 2 meses (5). • Para hipercalcemia: Uma dose de EDTA dissódico 50 mg/kg de peso corporal até uma dose máxima diária de 3 g é diluída com dextrose 5% ou cloreto de sódio 0,9% para uma concentração de 2-4 mg/ml e infundida por 3 horas ou mais (1). • Para arritmias ventriculares induzidas por glicosídeo: EDTA dissódico é administrado em uma dose de 15 mg/kg por hora até um máximo de 60 mg/kg infuso em dextrose 5% (1). • Para tratamento doença vascular aterosclerótica: EDTA dissódico em uma dose de 50 mg/kg até um máximo de 5 g diluído em 500-1000 ml de um veículo 150-osmolar (6). Heparina, ascorbato de sódio, magnésio elementar, lidocaína, piridoxina, e bicarbonato de sódio é frequentemente adicionado à infusão com aditivos opcionais de extrato de córtex adrenal, cianocobalamina, niacina, ácido pantotênico e vitaminas do complexo B (6). Intramuscular: • Para envenenamento agudo e crônico por chumbo e encefalopatia por chumbo: A dosagem de EDTA cálcio dissódico é a mesma da administração intravenosa dividida em Guia de Produtos Naturais 18 doses a cada 8-12 horas (1). Quandoadministrado em conjunto com dimercaprol, a dosagem diária administrada é igualmente divida em doses a cada 4 horas. Para reduzir a dor no local da injeção, 1 ml de lidocaína HCl 1% ou 1 ml de procaína HCl 1% é adicionado para cada ml de EDTA cálcio dissódico para obter uma concentração final de lidocaína ou procaína de 5 mg/ml (1). Segurança: Toxicidade: EDTA tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S. (7,8). EDTA parenteral nas formas dissódica e cálcio dissódica são produtos de prescrição aprovados pelo FDA (1). Oftalmicamente, soluções de EDTA 0,35-1,85% na forma dissódica parecem ser seguras (3). Via intravenosa ou intramuscular, doses acima de 50 mg/kg/dia ou maiores que 3 g por dia, ou usado por mais que 5-7 dias por curso de tratamento estão associados com severa toxicidade incluindo nefrotoxicidade (9). Infusão da forma dissódica de EDTA por menos de 3 horas pode causar efeitos adversos ameaçadores à vida incluindo hipocalcemia e morte (6). Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente disponível para outras formas de EDTA; evite o uso. Reações Adversas: Via intravenosa, EDTA comumente pode causar espasmos abdominais, anorexia, náusea, vômito, diarreia, cefaleia (1), hipotensão (6), dermatite exfoliativa (1), e uma sensação de queimação e dor no local da infusão (10). EDTA pode também causar febre, fadiga, indisposição, sede, espirros e congestão nasal (1), arritmias (11,12), tromboflebite (1), anemia (1), tempo de protrombina (PT) prolongado (6), depressão medular transiente (6,12), e frequência e urgência urinária (12). A forma cálcio dissódica de EDTA pode causar deficiência de zinco (11,12), hipercalcemia (11,12), leve elevação dos níveis séricos de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e redução da fosfatase alcalina (1). A forma dissódica do EDTA pode ocasionalmente causar câimbras musculares, dor lombar, fraqueza muscular, tremores, formigamento, mialgias, parestesias (1), redução das concentrações séricas de magnésio e potássio (11,12). Efeito adverso mais sério das ambas as formas de EDTA é a nefrotoxicidade (12), o qual é dependente da dose maior que 3 g/dia (1). Ambas as formas de EDTA podem também causar noctúria, hiperuricemia, poliúria, disúria, oligúria, proteinúria, glicosúria, hematúria e alterações dos glomérulos e dos túbulos distais e (1). Ambas as formas também podem causar necrose tubular renal aguda e insuficiência e falha renal (12). Rápida infusão de EDTA dissódico ou quando administrado em uma solução muito concentrada, pode causar hipocalcemia, convulsões, arritmias cardíacas severas, parada respiratória e morte (1). Quando usado oftalmicamente, EDTA dissódico pode causar quemose transiente e edema estromal (1). Inalação de EDTA dissódico contido em soluções para nebulização tem sido relatado causar broncoconstrição relacionada à dose (14). Interações: Medicamentos: Guia de Produtos Naturais 19 • Drogas diuréticas – Moderado (1). • Insulina – Severo (6,11). • Varfarina – Severo. Ervas e suplementos: • Magnésio (1). • Minerais traço (1,9). Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Asma (14). • Irregularidades do ritmo cardíaco (1). • Diabetes (1). • Hipocalcemia (1). • Hipocalemia (1). • Hipomagnesemia (1). • Disfunções hepáticas e hepatite (1). • Disfunção renal (1). • Crises epilépticas (1). • Tuberculose (1). Exames laboratoriais: • Alanina aminotransferase (ALT, SGPT) (1). • Fosfatase alcalina (1,13). • Aspartato aminotransferase (AST, SGOT) (1). • Cálcio (1). • Tempo de protrombina (PT) (6). Referências: 1 McKevoy GK, ed. AHFS Drug Information. Bethesda, MD: American Society of Health- System Pharmacists, 1998. 2 Golan A, Savir H, Bar-Meir S, et al. Band keratopathy due to hyperparathyroidism. Ophthalmologica 1975;171:119-22. 3 Yanoff M, Duker JS. Ophthalmology. Saint Louis, MO: Mosby-Year Book Inc., 1999. 4 Chisolm JJ Jr. BAL, EDTA, DMSA and DMPS in the treatment of lead poisoning in children. J Toxicol Clin Toxicol 1992;30:493-504. 5 Lin JL, Ho HH, Yu CC. Chelation therapy for patients with elevated body lead burden and progressive renal insufficiency. A randomized, controlled trial. Ann Intern Med 1999;130:7-13. 6 Grier MT, Meyers DG. So much writing, so little science: a review of 37 years literature on edetate sodium chelation therapy. Ann Pharmacother 1993;27:1504-9. 7 FDA. Center for Food Safety and Applied Nutrition, Office of Premarket Approval, EAFUS: A food additive database. Available at: vm.cfsan.fda.gov/~dms/eafus.html. 8 Whittaker P, Vanderveen JE, Dinovi MJ, et al. Toxicological profile, current use, and regulatory issues on EDTA compounds for assessing use of sodium iron EDTA for food fortification. Regul Toxicol Pharmacol 1993;18:419-27. 9 Mortensen ME, Walson PD. Chelation therapy for childhood lead poisoning. The changing scene in the 1990s. Clin Pediatr (Phila) 1993;32:284-91. close window 10 Christensen K, Theilade D. Edta chelation therapy: an ethical problem. Med Hypotheses 1999;53:69-70. 11 Lacy CF, Armstrong LL, Ingrim NB, et al. Drug Information Handbook. 6th ed. Hudson, OH:Lexi-Comp Inc 1998:439-41. 12 Ellsworth AJ, Witt DM, Dugdale DC, et al. Medical Drug Reference. Saint Louis, MO: Mosby-Year Book Inc 1998:302-3. 13 Anderson PO, Knoben JE, Troutman WG. Handbook of Clinical Drug Data. 9th ed. Stamford, CT: Appleton & Lange, 1999. 14 Beasley R, Fishwick D, Miles JF, Hendeles L. Preservatives in nebulizer solutions: risks without benefit. Pharmacotherapy 1998;18:130-9. Guia de Produtos Naturais 20 ÁCIDO GAMA LINOLÊNICO (GLA) Indicações e Dosagens: Oral: • Para artrite reumatóide: 1,1 g/dia (1). • Para neuropatia diabética: 360 a 480 mg/dia (2, 3). • Para hiperlipidemia: 1,5-6 g/dia (4, 5). Segurança: Oralmente o ácido gama linolênico parece ser seguro quando usado em doses orais até 2,8 g/dia por até um ano (6, 7, 8, 3). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas: • Diarreia. • Eructação. • Flatulência. • Náusea/Vômito. Interações: Medicamentos: • Drogas anticoagulantes/antiplaquetárias - Moderado. • Fenotiazinas – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos anticoagulantes/antiplaquetários. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. • Distúrbios hemorrágicos (5). Exames laboratoriais: • Perfil lipídico (5). • Tempo de sangramento (5). Referências: 1 Pullman-Mooar S, Laposata M, Lem D. Alteration of the cellular fatty acid profile and the production of eicosanoids in human monocytes by gamma-linolenic acid. Arthritis Rheum 1990;33:1526-33. 2 Jamal GA, Carmichael H. The effect of gamma-linolenic acid on human diabetic peripheral neuropathy: a double-blind placebo-controlled trial. Diabet Med 1990;7:319-23. 3 Keen H, Payan J, Allawi J, et al. Treatment of diabetic neuropathy with gamma-linolenic acid. The gamma-Linolenic Acid Multicenter Trial Group. Diabetes Care 1993;16:8-15. 4 Johnson MM, Swan DD, Surette ME. Dietary supplementation with gamma-linolenic acid alters fatty acid content and eicosanoid production in healthy humans. J Nutr 1997;127:1435-44. 5 Guivernau M, Meza N, Barja P, Roman O. Clinical and experimental study on the long- term effect of dietary gamma-linolenic acid on plasma lipids, platelet aggregation, thromboxane formation, and prostacyclin production. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1994;51:311-6. 6 van der Merwe CF, Booyens J, Joubert HF, van der Merwe CA. The effect of gamma- linolenic acid, an in vitro cytostatic substancecontained in evening primrose oil, on primary liver cancer. A double- blind placebo controlled trial. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids 1990;40:199-202. 7 Leventhal LJ, Boyce EG, Zurier RB. Treatment of rheumatoid arthritis with gammalinolenic acid. Ann Intern Med 1993;119:867-73. 8 Zurier RB, Rossetti RG, Jacobson EW, et al. Gamma-linolenic acid treatment of rheumatoid arthritis. A randomized, placebo-controlled trial. Arthritis Rheum 1996;39:1808-17. Guia de Produtos Naturais 21 ÁCIDO LINOLEICO CONJUGADO (CLA) Indicações e Dosagens: Oral: • Para perda de peso em pacientes obesos: Uma dose de 1,8 a 7 g por dia tem sido usada. No entanto, doses maiores que 3,4 g por dia não parecem oferecer nenhum benefício adicional (1,2,3,4,5,6,7). Segurança: Toxicidade: Seguro quando usado oralmente em quantidades encontradas nos alimentos. Ácido linoleico conjugado ocorre naturalmente na gordura do leite, carne e alimentos de outros animais ruminantes (8,9,10,11). Possivelmente seguro quando usado via oral e apropriadamente em doses medicamentosas 1,2,3,4,5,6). Gravidez e lactação: Seguro quando usado por via oral em quantidades encontradas nos alimentos (8,10,11). Não há informação confiável disponível a cerca da segurança do ácido linoleico conjugado quando usado em doses medicamentosas durante a gravidez e lactação; evite o uso. Reações Adversas: Por via oral, o efeito adverso mais comum consiste de distúrbios gastrintestinais incluindo diarreia, náusea, fezes soltas e dispepsia (3,4). Em alguns casos os pacientes podem experimentar fadiga (3). Interações: Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Vitamina A. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Diabetes (2). • Síndrome metabólica (2,12,7). Exames laboratoriais: • Colesterol (3). Referências: 1 Smedman A, Vessby B. Conjugated linoleic acid supplementation in humans--metabolic effects. Lipids 2001;36:773-81. 2 Riserus U, Arner P, Brismar K, Vessby B. Treatment with dietary trans10cis12 conjugated linoleic acid causes isomer-specific insulin resistance in obese men with the metabolic syndrome. Diabetes Care 2002;25:1516-21. 3 Blankson H, Stakkestad JA, Fagertun H, et al. Conjugated linoleic acid reduces body fat mass in overweight and obese humans. J Nutr 2000;130:2943-8. 4 Gaullier JM, Halse J, Hoye K, et al. Conjugated linoleic acid supplementation for 1 y reduces body fat mass in healthy overweight humans. Am J Clin Nutr 2004;79:1118-25. 5 Mougios V, Matsakas A, Petridou A, et al. Effect of supplementation with conjugated linoleic acid on human serum lipids and body fat. J Nutr Biochem 2001;12:585-94. 6 Kamphuis MM, Lejeune MP, Saris WH, Westerterp-Plantenga MS. Effect of conjugated linoleic acid supplementation after weight loss on appetite and food intake in overweight subjects. Eur J Clin Nutr 2003;57:1268-74. 7 Riserus U, Smedman A, Basu S, Vessby B. Metabolic effects of conjugated linoleic acid in humans: the Swedish experience. Am J Clin Nutr 2004;79(6 Suppl):1146S-8S. 8 Pariza M, Park Y, Cook ME. Conjugated linoleic acid and the control of cancer and Guia de Produtos Naturais 22 obesity. Toxicol Sci 1999;52:107-10. 9 Jiang J, Wolk A, Vessby B. Relation between the intake of milk fat and the occurrence of conjugated linoleic acid in human adipose tissue. Am J Clin Nutr 1999;70:21-7. 10 Kelly ML, Berry JR, Dwyer DA, et al. Dietary fatty acid sources affect conjugated linoleic acid concentrations in milk from lactating dairy cows. J Nutr 1998;128:881-5. 11 Herbel BK, McGuire MK, McGuire MA, Shultz TD. Safflower oil consumption does not increase plasma conjugated linoleic acid concentrations in humans. Am J Clin Nutr 1998;67:332-7. 12 Riserus U, Vessby B, Arner P, Zethelius B. Supplementation with trans10cis12- conjugated linoleic acid induces hyperproinsulinaemia in obese men: close association with impaired insulin sensitivity. Diabetologia 2004;47:1016-9. Guia de Produtos Naturais 23 ÁCIDO PARA-AMINOBENZOICO (PABA) Indicações e Dosagens: Oral: • Vitiligo, pênfigo, dermatomiosite, esclerodermia localizada e doença de Peyronie: 12 g/dia dividido em 4-6 administrações. Em crianças, o FDA aprovou a dose de 220 mg/kg por dia dividido em 4 a 6 doses. O PABA deve ser administrado com alimentos para evitar distúrbios estomacais (1). Visto que o PABA é excretado pela via renal, o ajuste da dosagem pode ser necessário em pacientes com disfunção renal. Tópica: • Proteção solar: 1-15% (2). Segurança: PABA foi aprovado pelo FDA para uso tópico e até o momento não foram reportados efeitos tóxicos significantes (3, 2). Doses orais maiores que 12 g/dia foram associados com leucopenia (4). Crianças: Doses orais maiores que 220 mg/kg/dia foram associados com efeitos tóxicos fatais (4). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações adversas: • Acne vulgaris. • Dermatite de contato. • Descoloração da pele. • Eritema. • Foliculite. • Irritação da pele. • Prurido. Interações: Medicamentos: • Antibióticos sulfonamídicos – Grave. • Cortisona (Acetato de cortisona) – Moderado. • Dapsona – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doença renal. Exames laboratoriais: • Leucopenia. • Testes de função hepática. Referências: 1 United States Pharmacopeial Convention, Inc., ed. Drug Information for the Health Care Professional. 19th ed. Englewood, CO: Micromedex Inc., 1999. 2 Covington TR, et al. Handbook of Nonprescription Drugs. 11th ed. Washington, DC: Guia de Produtos Naturais 24 American Pharmaceutical Association, 1996. 3 Facts and Comparisons staff. Drug Facts and Comparisons. St Louis: Wolters Kluwer Company (updated monthly). 4 Worobec S, LaChine A. Dangers of orally administered para-aminobenzoic acid. JAMA 1984;251:2348. 5 Clegg DO, Reading JC, Mayes MD, et al. Comparison of aminobenzoate potassium and placebo in the treatment of scleroderma. J Rheumatol 1994;21:105-10. 6 Kantor GR, Ratz JL. Liver toxicity from potassium para-aminobenzoate. J Am Acad Dermatol 1985;13:671-2. Guia de Produtos Naturais 25 AGAR (Agar-Agar) Indicações e Dosagens: Oral: • A dose típica é de 4-16 g, uma a duas vezes ao dia (1). Tomar cada dose com pelo menos 250 ml de água (2). Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente (1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas: Oralmente, nenhum efeito colateral tem sido relatado; porém, teoricamente, agar pode causar obstrução esofágica ou intestinal se tomado com quantidade insuficiente de líquidos (1). Interações: Medicamentos: • Drogas orais – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Obstrução intestinal ou dificuldade de deglutição. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências: 1 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 2 Leung AY, Foster S. Encyclopedia of Common Natural Ingredients Used in Food, Drugs and Cosmetics. 2nd ed. New York, NY: John Wiley & Sons, 1996.Guia de Produtos Naturais 26 AGARICUS (Agaricus blazei) Indicações e Dosagens: Oral: • Para diabetes: Extrato de agaricus 500 mg três vezes ao dia (1). • Para normalizar a função hepática em pacientes com hepatite B crônica: 1500 mg/dia de extrato de agaricus por 12 meses (4). Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente. Extrato de agaricus tem sido seguro quando usado por até 12 semanas (2,1). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas: Oralmente, agaricus é geralmente bem tolerado. Em pacientes com diabetes tipo 2 tomando agentes hipoglicêmicos orais convencionais, agaricus tem sido associado com episódios ocasionais de hipoglicemia e prurido (1). Três casos de severa hepatotoxicidade foram informados em mulheres com câncer de ovário ou de mama recebendo quimioterapia, as quais tomaram suplementos de agaricus (3). Dois das mulheres tiveram aumento nos testes de função hepática poucos dias após o início do agaricus, e elas progrediram rapidamente para hepatite fulminante. Uma destas mulheres também era portadora assintomática do vírus da hepatite B. Nos três casos, a função hepática melhorou quando o agaricus foi suspenso, piorou quando ele foi reiniciado, e então recuperaram completamente quando o suplemento foi suspenso definitivamente (3). Interações: Medicamentos: • Drogas antibiabetes – Moderado. Ervas e suplementos: • Ervas e suplementos com potencial hipoglicêmico. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Doença hepática. • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências: 1 Hsu CH, Liao YL, Lin SC, et al. The mushroom Agaricus Blazei Murill in combination with metformin and gliclazide improves insulin resistance in type 2 diabetes: a randomized, double-blinded, and placebo-controlled clinical trial. J Altern Complement Med 2007;13:97-102. 2 Ahn WS, Kim DJ, Chae GT, et al. Natural killer cell activity and quality of life were improved by consumption of a mushroom extract, Agaricus blazei Murill Kyowa, in gynecological cancer patients undergoing chemotherapy.Int J Gynecol Cancer 2004;14:589-94. 3 Mukai H, Watanabe T, Ando M, Katsumata N. An alternative medicine, Agaricus blazei, may have induced severe hepatic dysfunction in cancer patients. Jpn J Clin Oncol Guia de Produtos Naturais 27 2006;36:808-10. 4 Hsu CH, Hwang KC, Chiang YH, Chou P. The mushroom Agaricus blazei Murill extract normalizes liver function in patients with chronic hepatitis B. J Altern Complement Med. 2008 Apr;14(3):299-301. Guia de Produtos Naturais 28 AGRIMONIA (Agrimonia eupatoria) Indicações e Dosagens: Oral: • Nenhuma dosagem típica. Tradicionalmente, uma dose de 3 g/dia tem sido usada (1). Tópica: • Nenhuma dosagem típica. Tradicionalmente, uma cataplasma é comumente aplicada varias vezes ao dia usando extrato aquoso a aproximadamente 10%, o qual é preparado fervendo a erva por 10-20 minutos (2). Segurança: Possivelmente seguro quando usado oralmente ou topicamente e apropriadamente por curto período de tempo (1,3). Não usar doses muito altas devido ao seu alto conteúdo de tanino (3). Gravidez e lactação: Possivelmente inseguro quando usado oralmente devido o seu possível efeito no ciclo menstrual (4,3). Reações Adversas: O uso de agrimonia pode causar fotodermatite e pode afetar a pressão sanguínea (5). Interações: Medicamentos: • Drogas antidiabetes – Moderado. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Cirurgia. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências: 1 Blumenthal M, ed. The Complete German Commission E Monographs: Therapeutic Guide to Herbal Medicines. Trans. S. Klein. Boston, MA: American Botanical Council, 1998. 2 Wichtl MW. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals. Ed. N.M. Bisset. Stuttgart: Medpharm GmbH Scientific Publishers, 1994. 3 McGuffin M, Hobbs C, Upton R, Goldberg A, eds. American Herbal Products Association's Botanical Safety Handbook. Boca Raton, FL: CRC Press, LLC 1997. 4 Newall CA, Anderson LA, Philpson JD. Herbal Medicine: A Guide for Healthcare Professionals. London, UK: The Pharmaceutical Press, 1996. 5 The Review of Natural Products by Facts and Comparisons. St. Louis, MO: Wolters Kluwer Co., 1999. Guia de Produtos Naturais 29 ALFA HIDROXIÁCIDOS (AHA) Indicações e Dosagens: Oral: • Para fibromialgia: Ácido málico (um alfa hidroxiácido) 600- 1200 mg duas vezes ao dia com hidróxido de magnésio 150- 300 mg duas vezes ao dia (Super Malic). Esta dosagem é equivalente a 3-6 comprimidos de Super Malic duas vezes ao dia (1). Tópica: • Para tratamento de fotoenvelhecimento da pele: Produtos de alfa hidroxiácido são tipicamente usados em uma concentração de 8% como ácido lático, ácido tartárico, gluconolactona, ou ácido glicólico. Eles geralmente são aplicados na pele fotoenvelhecida da face ou de outros locais, duas vezes ao dia (2,3). O alfa hidroxiácido glucolactona também é usado em solução a 14%. • Para aumentar a firmeza e uniformidade da pele: Soluções e loções contendo 5 a 12% de ácido lático têm sido usados na face duas vezes ao dia por até 16 semanas (4,5). • Para melhorar a aparência de cicatrizes por acne atrófica: Peeling facial serial de ácido glicólico (GA) de 20%, 35%, 50%, e 70% são aplicados quinzenalmente. Peelings são aplicados primeiramente por 2 minutos e então o tempo de exposição é gradualmente aumentado até 4-5 minutos como tolerado com cada aplicação antes da aplicação da próxima solução mais forte. Geralmente é necessário o uso repetitivo GA a 70% por pelo menos 6 vezes para se observar a melhora. Para pacientes não tolerantes aos peelings faciais, tem sido usada uma loção de GA a 15% ao dia por longo prazo (6). • Para diminuir a pigmentação associada com melasma: Loção de ácido glicólico (GA) a 10% é aplicado com um protetor solar na pele da face todas as noites por 2 semanas seguidas por um programa de peeling facial. Um peeling de GA a 50% três vezes na face e deixado por um período de 2-5 minutos cada vez (2 minutos para o primeiro peeling, 4 minutos para o segundo, e 5 minutos para o terceiro peeling). O programa de peeling é realizado mensalmente por 3 meses consecutivos (7). Segurança: Seguro quando usado topicamente e apropriadamente (8,9,3,6). Preparações contendo concentrações de 10% ou menos podem ser seguramente usados para autotratamento se usados apropriadamente (10,7). Porém, altas concentrações somente devem ser usadas sob supervisão de um dermatologista (10,6,11). Possivelmente seguro quando ácido málico é usado oralmente e apropriadamente. Ácido málico tem sido usado com segurança por até 6 meses (1). O uso inapropriado de altas concentrações de alfa hidroxiácidos pode causar queimadura na pele (11). Guia de Produtos Naturais 30 Gravidez e lactação: Não há informação confiável suficiente a cerca da segurança do uso do ácido málico durante a gravidez e lactação; evite o uso. Reações Adversas: Oralmente, o alfa hidroxiácido, ácido málico, parece ser bem tolerado. Alguns pacientes podem experimentar distúrbio gastrintestinal incluindo diarréia e náusea (1). Topicamente, alfa hidroxiácidos são geralmente bem tolerados quando usado em concentrações até 10% (8,9,3,6,7). No entanto, estes produtos podem aumentar a sensibilidade aosraios solares e luz ultravioleta (UV). Isto pode aumentar o dano à pele e após o uso a longo prazo pode aumentar o risco de câncer de pele. Aconselhar os pacientes a usarem protetores ou roupas protetoras. Altas concentrações podem causar irritação, queimaduras severas na pele (6,7). Interações: Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Indivíduos com sensibilidade cutânea. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências: 1 Russell IJ, Michalek JE, Flechas JD, et al. Treatment of fibromyalgia syndrome with Super Malic: a randomized, double blind, placebo controlled, crossover pilot study. J Rheumatol 1995;22:953-8. 2 Berardesca E, Distante F, Vignoli GP, et al. Alpha hydroxyacids modulate stratum corneum barrier function. Br J Dermatol 1997;137:934-8. 3 Stiller MJ, Bartolone J, Stern R, et al. Topical 8% glycolic acid and 8% L-lactic acid creams for the treatment of photodamaged skin. A double-blind, vehicle-controlled clinical trial. Arch Dermatol 1996;132:631-6. 4 Wehr R, Krochmal L, Bagatell F, Ragsdale W. A controlled two-center study of lactate 12 percent lotion and a petrolatum-based creme in patients with xerosis. Cutis 1986;37:205- 7, 209. 5 Smith WP. Epidermal and dermal effects of topical lactic acid. J Am Acad Dermatol 1996;35:388-91. 6 Erbagci Z, Akcali C. Biweekly serial glycolic acid peels vs. long-term daily use of topical low-strength glycolic acid in the treatment of atrophic acne scars. Int J Dermatol 2000;39:789-94. 7 Javaheri SM, Handa S, Kaur I, Kumar B. Safety and efficacy of glycolic acid facial peel in Indian women and melasma. Int J Dermatol 2001;40:354-7. 8 Hunt MJ, Barnetson R. A comparative study of gluconolactone versus benzoyl peroxide in the treatment of acne. Australas J Dermatol 1992;33:131-4. 9 Kempers S, Katz HI, Wildnauer R, Green B. An evaluation of the effect of an alpha hydroxy acid-blend skin cream in the cosmetic improvement of symptoms of moderate to severe xerosis, epidermolytic hyperkeratosis, and ichthyosis. Cutis 1998;61:347-50. 10 Anon. Alpha Hydroxy Acids in Cosmetics. July 31, 1997. FDA. www.fda.gov/opacom/backgrounders/alphabg.html. 11 Ghadishah D, Gorchynski J. Airway compromise after routine alpha-hydroxy facial peel administration. J Emerg Med 2002;22:353-5. Guia de Produtos Naturais 31 ALANINA (Beta-alanina) Indicações e Dosagens: Oral: • Para esquizofrenia: 100 mg/kg/dia de D-alanina (5). • Para hipoglicemia: 40 g após um episódio de hipoglicemia ou na hora de dormir junto com glicose 10 g para prevenir hipoglicemia noturna (2). • Para melhora do desempenho de atletas de força e potência: 3,2 g de beta-alanina com 10,5 g de creatina monoidratada uma vez ao dia (10). • Para melhora na capacidade de exercício em atletas aeróbicos: 4 g divididos em várias administrações durante o período do exercício, de preferência a cada hora ou intercalado homogeneamente durante o exercício. Tomar uma dose de ataque de 1 g uma hora antes do exercício (9). • Para melhora no desempenho atlético: 4,8 g/dia (1). • Para melhora no desempenho físico: 800 mg quatro vezes ao dia por 1 semana e então 1600 mg quatro vezes ao dia por 3 semanas (3, 4). Segurança: Um produto específico de beta-alanina foi usado com aparente segurança por até 28 dias (3, 4). Um produto de D-alanina na dosagem de 100 mg/kg/dia também foi usado com aparente segurança por até 6 semanas (5). Uma dose única de alanina 40 g também foi usada com aparente segurança (2, 6). Crianças: Alanina 90 mmol/L, como um componente para uma solução oral de reidratação tem sido usado com aparente segurança em crianças com 3-48 meses (7, 8). Gravidez e lactação: Informação confiável insuficiente; evite o uso. Reações Adversas: Não reportado. Interações: Medicamentos: • Desconhecido. Ervas e suplementos: • Desconhecido. Alimentos: • Desconhecido. Doenças ou condições: • Desconhecido. Exames laboratoriais: • Desconhecido. Referências: 1 Derave W, Ozdemir MS, Harris RC, et al. Beta-Alanine supplementation augments muscle carnosine content and attenuates fatigue during repeated isokinetic contraction bouts in trained sprinters. J Appl Physiol 2007;103:1736-43. 2 Wiethop BV, Cryer PE. Alanine and terbutaline in treatment of hypoglycemia in IDDM. Diabetes Care 1993;16:1131-6. Guia de Produtos Naturais 32 3 Stout JR, Cramer JT, Zoeller RF, et al. Effects of beta-alanine supplementation on the onsent of neuromuscular fatigue and ventilatory threshold in women. Amino Acids 2007;32:381-6. 4 Stout JR, Cramer JT, Mielke M, et al. Effects of twenty-eight days of beta-alanine and creatine monohydrate supplementation on the physical working capacity at neuromuscular fatigue threshold. J Strength Cond Res 2006;20:928-31. 5 Tsai GE, Yang P, Chang YC, Chong MY. D-alanine added to antipsychotics for the treatment of schizophrenia. Biol Psychiatry 2006;59:230-4. 6 Saleh TY, Cryer PE. Alanine and terbutaline in the prevention of nocturnal hypoglycemia in IDDM. Diabetes Care 1997;20:1231-6. 7 Sazawal S, Bhatnagar S, Bhan MK, et al. Alanine-based oral rehydration solution: assessment of efficacy in acute noncholera diarrhea among children. J Pediatr Gastroenterol Nutr 1991;12:461-8. 8 Ribeiro Junior Hda C, Lifshitz F. Alanine-based oral rehydration therapy for infants with acute diarrhea. J Pediatr 1991;118(4 ( Pt 2)):S86-90. 9 C. A. Hill, R. C. Harris, H. J. Kim, B. D. Harris, C. Sale, L. H. Boobis, C. K. Kimand J. A. Wise. Influence of β-alanine supplementation on skeletal muscle carnosine concentrations and high intensity cycling capacity Amino Acids (2007) 32: 225–233. 10 Jay Hoffman; Nicholas A. Ratamess; Jie Kang; Gerald Mangine; Avery Faigenbaum; Jeffrey Stout. Effect of Creatine and ß-Alanine Supplementation on Performance and Endocrine Responses in Strength/Power Athletes. International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism, 2006, 16, 430-446. Guia de Produtos Naturais 33 ALECRIM (Rosmarinus officinalis) Indicações e Dosagens: Oral: A dose típica é 1-2 g da folha bruta. Alecrim é frequentemente preparado como um chá. Uma dose típica é uma xícara de chá três vezes ao dia, preparado através da infusão de 1-2 g de folhas em 150 ml de água fervente por 5-10 minutos e então filtrado (1,2). Um extrato líquido (1:1 em álcool 45%) tem sido usado em uma dose de 2-4 ml três vezes ao dia (2). Tópica: Tipicamente, são usadas preparações líquidas ou semi-sólidas contendo 6-10% de óleo essencial (1). Para banho de alecrim, 50 g de folha bruta em 1 L de água quente é comumente adicionada à água do banho (3). • Para o tratamento de alopecia areata: Uma combinação de óleos essenciais incluindo 3 gotas ou 114 mg de alecrim, 2 gotas ou 88 mg de tomilho, 3 gotas ou 108 mg de lavanda e 2 gotas ou 94 mg de cedro, todos misturados com 3 ml de óleo de jojoba e 20 ml de óleo de semente de uva. Cada noite, a mistura é massageada no couro cabeludo por 2 minutos com uma toalha quente colocada envolta da cabeça para aumentar a absorção (4). Segurança: Seguro quando usado oralmente em quantidades tipicamente encontradas em alimentos. Alecrim tem status GRAS (Generally Recognized As Safe - Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso em alimentos nos U.S (5). Possivelmente seguro quando usado oralmente e apropriadamente em quantidades medicinais (3) e quando usado topicamente e apropriadamente (4). Óleo de alecrim tem sido seguro quando usado por até 7
Compartilhar