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Conteúdos encontrados no Plano de aula 02 ao 05 –Fundamentos técnicos do futebol e do futsal; A técnica do jogador de futebol e futsal MATERIAL DIDÁTICO COMO PREPARAÇÃO PARA AS AULAS E SUPORTE AO ESTUDO www.cbf.com.brwww.futebolnews.comwww.pedagogiadofutsal.com.brwww.efdeportes.comwww.cbfs.com.brwww.futsalbrasil.com.brhttp://leitorestacio.digitalpages.com.br/ FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO FUTEBOL Todo desporto tem suas particularidades, regras, situações e umconjunto de técnicas específicas – Elas são específicas porque mesmoem desportos similares, como no Futebol e Futsal, apresentamessencialmente uma aplicabilidade diferente Os fundamentos mais básicos encontrados no futebol e futsal são:Passe – direcionar a bola para o companheiro;Domínio – receber e preparar a bola para executar novas ações;Condução – Deslocamento pelo terreno de jogo estando de posse deCondução – Deslocamento pelo terreno de jogo estando de posse debola;Drible – ludibriar o adversário;Chute – Direcionar a bola ao gol Fundamento significa base, alicerce – estamos construindo uma “base”para um aproveitamento futuro ou imediato – formada, através de umaboa apresentação e trabalho de um determinado fundamento,influenciará em futuros resultados onde se busque um desempenho dealto rendimento No Futsal e Futebol – fundamentos são apresentados de formasdiferentes por vários autores, identificando-se de seis até doze, emboraalguns sejam elementos constitutivos de outros, como o lançamento,que é uma variação do passe 1 Recepção e Domínio2 Controle de bola3 Condução e Orientação4 PasseA) Quanto a distânciaB) Quanto a trajetóriaB) Quanto a trajetóriaC) Quanto a execução5 ChuteA) Tipos de chuteB) Trajetória6 Cabeceio7 Drible8 Finta9 Marcar10 Desmarcar11 Técnicas específicas do goleiro PASSE – ato de direcionar a bola para os companheiros Observações:Equilíbrio para execução do movimento;Cabeça erguida;Pé de apoio ao lado da bola;Precisão no toque;Intenção e objetivo ao tocar a bola;Usar a força adequada;Braços ligeiramente afastados, para dar equilíbrio;Braços ligeiramente afastados, para dar equilíbrio;Trabalhar com as duas pernas. Classificação dos passes: Em relação a distância percorrida pela bola: Curta, média e longa distância Passes de curta distância:A bola percorre um espaço pequeno em relação ao campoVariações:1 – passe baixo com o lado externo do pé;2 – passe baixo com o lado interno do pé;3 – passe de bico;4 – passe alto Passe com o lado externo do pé – a bola tende a tomar efeito, podendo dificultar a recepçãodificultar a recepção Passe com o lado interno do pé – passe ideal, a bola deve sergolpeada entre o dedo e o maléolo – pé de apoio ao lado dabola, e leve flexão do joelho Passe de bico – para iniciantes, usado como último recurso –não se consegue precisão Passe alto – a bola é golpeada sem que toque no chão – podeser com parte interna ou externa Passes de média distância:A bola percorre um espaço médio em relação ao campo – 4 a10 metros Passes de longa distância:A bola percorre um espaço longo em relação ao campo –acima de 10 metrosacima de 10 metros Considerações: Trajetórias retas e baixa percorrem mais rápido distâncias no campo doque trajetória curva e alta;Bolas baixam são recebidas mais facilmente;Bolas altas são usadas para lançamentos e evitam bloqueio;Toques curtos facilitam a troca de passes e envolvem os adversários Em relação a trajetória da bola: Trajetória rasteira – a bola percorre seu trajeto em contato com o solo;Meia-altura – assim que tocada deixa o solo e percorre seu trajetoparalelo ao solo;Parabólicos – assim que tocada forma uma trajetória de um arco no Araté o seu destino;Altos – assim que tocada a bola parte em direção ascendente ao seudestino. Em relação a execução: Com a face interna do pé, com a face externa do pé, com a coxa, com o dorso do pé, com a cabeça PRINCÍPIOS PARA UM BOM PASSE: Todo passe tem que ter uma intenção, e não apenas se livrar da bola; Tocar de preferência rente ao chão e sem efeito, facilitando a recepção; Passar sempre que possível na frente do companheiro, evitando retardar a ação seguinte;retardar a ação seguinte; Passar de forma segura, mas imprevisível; Passar sempre antes do marcador se aproximar; Orientar olhar para quem ou onde se quer passar; Imprimir à bola uma força adequada; Orientar, quando a atividade for com a bola parada, a direcionar a ponta do pé de apoio para onde se passará; Passar para companheiros diferentes; Passar de diferentes distâncias;Passar de diferentes distâncias; Passar dando à bola trajetórias distintas; Introduzir o conceito de que o passe permite que todos participem do jogo. Domínio (recepcionar) e controle de bola (mantê-la no ar) – controlar emanejar a bola de acordo com as várias situações do jogo – trazer a bolaao solo com diversas partes do corpo Domínio com o dorso do pé (peito) – amortecer a bola na sua caída,com movimento de retração de cima para baixo – difícil de executar - Domínio com a face interna do pé – mais eficiente de todos –corpo lateralmente em relação a bola – giro do joelho lateralmente – segurança e precisão, devido plataforma de contato Domínio com a face externa do pé – para bolas laterais –difícil execução – imprime efeito a bola – rotação medial dojoelho Domínio com a sola do pé – para bolas frontais – usado paraparar a bola próxima do corpo – extensão plantar com ânguloadequado Domínio com a coxa – parte frontal da coxa – difícil decontrolar a bola – usado em bolas altas e próximas do corpo –realizado com retração da coxa de cima para baixo Domínio com o peito – para passes muito alto – projetarombro para frente contraindo a caixa torácica e retraindo nomomento de contato com a bola Princípios no domínio Ensinar que se deve relaxar a parte do corpo que fará o contato com abola; Ensinar que se deve manter a bola perto de si, para dar seqüência aojogo, seja passando, chutando, driblando, conduzindo; Ensinar que se deve adequar o corpo à trajetória da bola, isto é, não éEnsinar que se deve adequar o corpo à trajetória da bola, isto é, não éadequado querer dominar com o peito uma bola que vem à meia-altura,nem dominar com a coxa uma bola que vem alta; Levar a criança a dominar com todas as partes do corpo possíveis; Ensinar com bolas de diferentes pesos e tamanhos, de acordo com apossibilidade da criança Princípios no controle de bola Adequar o material às possibilidades motoras da criança. Por exemplo,utilizar bolas maiores e leves ou até bexigas. Introduzirprogressivamente outras bolas;Orientar a criança a tocar na bola suavemente; Orientar a criança a não tentar tocar a bola com os pés quando estaestiver na altura da sua coxa, do seu peito;estiver na altura da sua coxa, do seu peito; Orientar a diversificar as partes do corpo; Orientar que se deve ser paciente e tentar ações novas Chute – movimento pendular acelerado executado com uma perna de golpe e a outra fixa no solo Técnica do chute: A corrida pode ser de frente ou obliquamente;A perna de apoio pode ser: atrás (chutes altos), ao lado (chutes rasteiros e potentes), quanto mais atrás, mais alto o chute;Adequar a inclinação do corpo de acordo com trajetória pretendida;Quanto maior a alavanca, maior a potência do chute;Quanto maior a alavanca, maior a potência do chute;Os braços devem dar equilíbrio ao movimento; Divisão dos chutes: Chute rasteiro – pé de apoio ao lado da bola e peso sobre ele, o joelhofica sobre a bola, atingir o meio da bola Chute alto – pé de apoio atrás da bola, corpo inclinado para trás, atingira parte inferior da bola Chute de semivoleio (bate pronto) – chutar a bolaimediatamente após ela tocar o solo Chute de voleio – chutar a bola no Ar, inclinando o corpoChute de voleio – chutar a bola no Ar, inclinando o corpolateralmente Formas de chute: Quanto a área de contato: com o peito, parte interna do pé,parte externa, com o bico dom péCom o peito do péForma mais natural, mais fácil e com maior precisão epotência. Podem variar de acordo com:potência. Podem variar de acordo com:Bola rasteira, semi-voleio, meia altura, bolas altas Com a parte interna do pé Terço medial do pé, muita precisão, mas pouca potência, paracurtas e médias distancias, eficiente e seguro Com a parte externa do péCom a parte externa do pé Usado em bolas com movimento, vinda de passes laterais,muito potente, a corrida deve ser adequada com a trajetóriaque deseja imprimir a bola Com o bico do pé Não tem precisão, muito potente, usado para surpreender,tem trajetória reta, usado com a ponta do pé Princípios do chute: Bola parada e jogador em movimento;Bola parada e jogador parado;Bola em movimento e jogador parado;Bola em movimento e jogador em movimento;Usar as duas pernas;Usar as duas pernas;Posicionamento dom corpo e do pé em contato com abola Levantar a cabeça, a fim de visualizar a meta e o goleiro; Diagnosticar o que ocasiona a trajetória imprecisa, lugar da bola que sebate na bola; Levar a chutar a bola parada, quicando, em movimento; Levar a chutar de distâncias diferentes - perto, meia-distância, longe –diferentes intensidades de força; Levar a chutar após um passe, um domínio, um drible, uma condução; Levar a chutar de posições diferentes - lateral direita, centro da quadra,lateral esquerda; Cabeceio Pode ser ofensivo e defensivo – cooperativo – para marcar um gol, paradefender a sua equipe ou para passar a bola para um companheiro deequipe.Para cabecear, devemos prever as três situações, entretanto, mais as deataque - cabecear contra a meta e cabecear para alguém. A exemplo do chute e do passe, o cabeceio pode ter diferentestrajetórias – em linha reta, para o alto ou em direção ao chão.trajetórias – em linha reta, para o alto ou em direção ao chão. O local onde se toca na bola determinará as diferentes trajetórias: No meio da bola, ela sai em linha reta – embaixo da bola, ela vai para oalto – em cima, ela desce. Quem cabeceia pode estar parado ou em movimento – correndo,saltando, se lançando ao chão(peixinho) Princípios Orientar a acompanhar a trajetória da bola; Orientar a ir ao encontro da bola; Orientar a tocar a bola com a testa; Orientar a manter os olhos abertos. Condução de bola A condução de bola é a forma mais indicada e de maioraplicabilidade em como movimentar-se após ter dominado abola, sem, contudo, perdê-la de contato, ou seja, é omovimento que se faz levando a bola sobre o seu domínio Princípios para uma boa condução: Adequar o corpo ao tipo de condução da bola;Adequar o corpo ao tipo de condução da bola;Manter a bola próximo do corpo, 80 cm, para dar sequênciaa jogada;O tipo de toque na bola com a parte específica do pé;Manter centro de gravidade baixo na hora de driblar e alto nacondução rápida da bola;Manter o campo visual, mas sem olhar apenas para a bola;Usar os dois pés, para ajudar na proteção e deslocamento. Tipos de condução: Para bolas rasteiras: Com a sola do pé – usado para conduzir a bola para trás, ou paramudanças de direção em dribles; Com o peito do pé – possibilita maior velocidade, olhar para bola ecampo de jogo, corpo levemente inclinado a frente para dar equilíbrio;campo de jogo, corpo levemente inclinado a frente para dar equilíbrio; Com a parte interna do pé – tocar com a parte entre maléolo e dedo,não permite grande velocidade, mas dá maior segurança e controle dabola, possibilita dribles no deslocamento; Com a parte externa do pé – não oferece proteção a bola, ajuda na finta,na mudança de trajetória, no drible, nos giros, nas paradas bruscas Princípios A bola é mais empurrada do que batida – toca-se levemente na bola evárias vezes; Manter a bola próxima ao corpo, que tem uma relação com aorientação; A bola fica à frente de quem conduz - daí evitar a condução de frentecom o solado;com o solado; Visualizar o espaço à frente, portanto deve-se levantar a cabeça; Utilizar bolas maiores ou mais pesadas ou que não saltem – bolas queexijam mais do aluno; Levar a conduzir a bola com diferentes faces do pé, de diferentes formase em diferentes trajetórias. Drible Realizado com posse de bola – deve dificultar a habilidade de marcaratravés da perda do equilíbrio – o drible eficaz é aquele que provoca nooutro o desequilíbrio – necessário velocidade, mudança de direção,ginga, criatividade. Princípios Orientar a driblar em velocidade, curto, imprimindo à bola mudanças dedireção, utilizando gingas, tentando coisas novas;direção, utilizando gingas, tentando coisas novas; Perpassar os dribles da cultura brasileira; Criar um clima onde tudo é válido; Orientar a não ter medo de driblar; Orientar a evitar o drible quando está sem cobertura (maior capacidadecognitivas). Finta Ao contrário do drible, é realizada sem bola – o faz com o objetivo deobtê-la – fintar tem o objetivo de levar o aluno a enganar o seuadversário para receber a bola Princípios Quem finta deve aprender a passar da linha do marcador, fugir do seucampo visual;campo visual; Desequilibrar quem marca, com mudanças de direção; Receber a bola numa condição favorável, nas costas do marcador; Se apresentar para receber a bola, enganar o adversário, fingir que vaipara um lado e receber a bola do outro. Mudar de direção. Marcação Quem marca tem o objetivo de desarmar quem tem a bola, tomando-lhe a mesma ou tirando-a; também objetiva impedir que o adversárioreceba a bola Utilizar duas referências: 1) adversário está com a bola – 2) adversárioestá sem a bola 1) Adversário está com a bola1) Adversário está com a bola a) Que se deve aproximar do adversário devagar, ou será facilmentedriblado;b) Uma vez próximo do adversário, marca-se em equilíbrio – baixar ocentro de gravidade do chão;c) Que se deve marcar deslocando-se na ponta dos pés e os olhosvoltados para o atacante, mas sem perder de vista a bola. (8-9 anos nãoconseguem) 2) adversário está sem a bola a) Quem marca se posiciona entre o adversário e a sua própria meta; b) Se o adversário se desloca deve-se acompanhá-lo, pois ele é quem fazo gol; c) Se possível, acompanhá-lo bem de perto, tocando-o – aumenta ocontrole da situação. Antecipação Tomar à frente do adversário – pode ser ofensiva e defensiva - temobjetivos diferentes, mas a mesma dinâmica Antecipar no momento e não antes do passe – pode levar um passe nascostas – terá uma relação direta com a distância que o marcador está dequem tem a posse de bola; Antecipar utilizando diferentes partes do corpo; Antecipar de ambos os lados. ASPECTO TÉCNICO DO TREINAMENTO DO GOLEIRO 1. POSICIONAMENTO a) o goleiro deve ficar sempre de frente para a bola;b) o goleiro deve se posicionar no meio do gol em relação às balizas e a Requer treinamento e atenção diferenciado – nas suas ações de jogo,nas exigências físicas e técnicas , fazendo-o merecedor de uma atençãoespecial para que a sua performance seja aumentada TÉCNICA DO GOLEIRO b) o goleiro deve se posicionar no meio do gol em relação às balizas e abola;c) em chute lateral, o ângulo em relação à baliza de referência (baliza defora em relação ao chute) deve ser bem fechado;d) em chute frontal, o ângulo do adversário deve ser diminuído com oavanço imediato do goleiro;e) em escanteios, junto à baliza de referência, deve posicionar o atletada “base” e orientá-lo para que a bola não passe entre as suas pernas;f) nas faltas, ele deve estar atento as seguintes situações: - próximas àárea, se posiciona 2.REBOTES E DESVIOSUm goleiro bem posicionado poderá desviar a bola para diversas direções, o que evitaque se leve um gol por imprudência técnica 3.PEGADASA pegada é um fundamento técnico que inicia com um bom posicionamento do goleiroe que da segurança à sua equipe durante o jogo Para facilitar o trabalho da técnica da pegada pelo goleiro, divide-se esse movimentodefensivo em três pontos básicos 1) chute alto – a técnica segura requer que as mãos estejamformando um triângulo(indicadores e dedões) para que a bola não deslize no contato com os dedos; 2) chute médio – a bola é encaixada na altura do peito ou no abdômen com uma semi-flexão dos joelhos para garantir o equilíbrio na defesa; 3) chute baixo – a bola pode ser defendida com semi-flexão dos joelhos ou com oafastamento das pernas lateralmente, o que requer flexibilidade e a correta utilizaçãodas mãos na defesa (formato de uma concha). 4. LANÇAMENTO COM AMÃO O lançamento com a mão é um fundamento que requer além de muitaatenção, uma técnica apurada – O lançamento perfeito é um resultadoda técnica, força e precisão – requer muito treinamento para se chegarao alto nível O goleiro deve dominar alguns itens tidos como primordiais àqualificação desse fundamento:qualificação desse fundamento: a) leitura de jogo: saber ler o sistema defensivo da equipe adversáriapara melhor tirar proveito em suas investidas;b) visão de jogo: saber orientar a movimentação de seus colegas paralevar vantagem sobre os pontos fracos observados;c) domínio da técnica: utilizar da melhor maneira possível a técnica dolançamento para poder servir seus colegas com qualidade; Para melhor trabalhar a técnica do lançamento nos atletas, nós dividimos essefundamento em 4 tipos básicos: 1) lançamento baixo: busca-se um lançamento rasteiro e sem efeito, objetivandofacilitar domínio sob pressão do marcador e ou tabelas rápidas. O lançamento baixodeve ser feito sempre no lado oposto do posicionamento do seu marcado – exigeatenção pelo goleiro; 2) lançamento alto: deve ser efetuado preferencialmente na altura do peito do colega,o que facilita o domínio e a finta de corpo mediante a abordagem do marcador, deve-o que facilita o domínio e a finta de corpo mediante a abordagem do marcador, deve-se observar o posicionamento do adversário para evitar antecipações, devendo olançamento ser feito sem efeito – exige precisão e visão de jogo; 3) lançamento à gol: é o lançamento forte, que busca o desvio de cabeça do seu colegaposicionado dentro ou na frente da área adversária. Esse lançamento geralmente éutilizado em quadras pequenas, requer muita força e precisão por parte do goleiro edomínio da técnica do cabeceio pelo colega – exige força, precisão e leitura de jogo; 4) lançamento de contra-ataque: visa lançar a bola no espaço vazio no setor ofensivopara que o seu companheiro que se movimenta em velocidade, possa dominar a bolaarremessada sem muita dificuldade - exige controle da força e precisão no pontofuturo da quadra onde o seu colega a dominará. 5. LANÇAMENTO COM O PÉ O lançamento com o pé requer muito treinamento para que a técnica seja apurada. Aprecisão da bola lançada é fundamental, pois não pode gerar a possibilidade de umcontra-ataque à equipe adversáriacontra-ataque à equipe adversária O goleiro deve ter domínio sobre algumas situações que acontecem no jogo: a) leitura de jogo – conhecer as qualidades do goleiro e defensores adversários parapoder utilizar com melhor maestria esse fundamento durante o jogo;b) visão de jogo – saber orientar a movimentação de seus colegas diante dos pontostidos como vulneráveis no sistema defensivo da equipe adversária; domínio da técnica– aumenta a possibilidade de um melhor aproveitamento desse fundamento durante ojogo Para o desenvolvimento desse fundamento técnico, dividimos olançamento com o pé em três tipos básicos: 1) lançamento em parabólica: caracteriza-se pelo ato de lançar a bolaofensivamente com efeito prévio, em curva do meio para fora,procurando evitar uma possível antecipação do goleiro adversário –muito usado em quadras maiores; 2) lançamento com peito do pé: caracteriza-se pelo ato de lançar a bola2) lançamento com peito do pé: caracteriza-se pelo ato de lançar a bolaofensivamente sem efeito, com força e em linha reta, objetivando umafinalização de cabeça pelo colega que se encontra nas proximidades daárea adversária ou uma jogada de ataque mais veloz – muito usado emquadras pequenas; 3) lançamento de cavada ou gancho: caracteriza-se pelo ato de lançar abola no espaço vazio para armar um ataque com precisão – muito usadoquando o goleiro sai para jogar com os pés no setor ofensivo. 6. SAÍDA DO GOL A saída do gol é uma ação do goleiro para fechar o ângulo e impedir queo atacante consiga fazer o gol Esse fundamento requer do goleiro atenção à alguns pontosimportantes: a) coragem para se jogar nos pés do adversário que esteja de posse daa) coragem para se jogar nos pés do adversário que esteja de posse dabola nas proximidades da área;b) posicionamento para que sua investida tenha êxito;c) tempo de bola para evitar surpresa no “bote” ou que os espaços nãosejam fechados adequadamente na sua saída;d) velocidade de reação para que o movimento “viso-motor” seja feitocom precisão a ponto de impedir o gol em sua meta;e) domínio da técnica e conhecimento prévio das características doadversário, evitando surpresas durante o jogo. A saída do goleiro de sua meta pode ser associada a três tipos básicos dedeslocamentos, tais como: a) saída com base – na saída com base, o goleiro procura diminuir o ângulo doadversário posicionando-se à sua frente com semi-flexão dos joelhos para frente oupara os lados, braços junto ao corpo e pernas juntas para fechar o chute baixo e médiodo adversário, o tempo de bola possibilita uma defesa eficiente no chute alto; b) saída no chão – nessa saída, o goleiro se joga em direção à bola nos pés dosadversários, podendo ser uma ação executada com os pés ou mãos, contudo, o tempode bola deverá ser preciso – o erro no movimento pode impossibilitar qualquerde bola deverá ser preciso – o erro no movimento pode impossibilitar qualquerrecuperação na jogada; c) saída no alto – nessa saída da meta, o goleiro procura interceptar uma bola lançadana direção da sua área, podendo ele dividir socando-a ou mantendo-a sob seucontrole – depende muito da leitura de jogo e do tempo de bola
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