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Resumo de Gestão de Qualidade

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Resumo de Gestão de Qualidade
O que é Qualidade?
Qualidade pode ser definida com o processo pelo qual os produtos ou serviços são materializados. Se o processo for bem realizado, um bom produto final virá naturalmente. A Qualidade reside no que se faz, aliás, em tudo o que se faz, e não apenas no que se tem como consequência. 
Ou 
Qualidade é um conjunto de características do produto e serviço, as quais, via de regra, devem satisfazer os clientes.
Ou 
A Gestão da Qualidade é uma gerência focada na qualidade da produção e dos serviços de determinada empresa.
Definições da Qualidade:
- Excelência: Certos produtos ou serviços trazem ao usuário algum sentido de prazer pessoal ou estima.
- Conformidade e Especificações: Certos produtos ou serviços trazem ao usuário algum sentido de prazer pessoal ou estima.
- Adequações ao uso: Ele requer que o projeto do produto seja apropriado para as condições e propósitos do usuário.
- Valor para o preço: Critérios econômicos e do consumidor como o conceito de adequação, conformidade e excelência.
Quando Surgiu a Qualidade.
Inicialmente, surgiu na Segunda Guerra Mundial, para corrigir os erros dos produtos bélicos, mas anteriormente o termo utilizado era “Controle de Processos”. Com sua evolução, passou a denominar-se Garantia da Qualidade, utilizando normas específicas para cada etapa. Após isso, surgiu o Controle da Qualidade, no início do século XX por Frederick Taylor e Ford.
Historia 
Desde a Antiguidade, a qualidade possui diferentes formas de acordo com o tipo de negócio. Nos séculos XVIII e XIX, os artesãos relacionavam a qualidade de um produto ao fato de atender às necessidades de seus clientes.
Com a Revolução Industrial, os artesãos perderam clientela, assim, a mão de obra de trabalhos manuais foi substituída por trabalhos mecânicos, sendo necessário inspecionar todos os processos, dando início ao modelo do Taylorismo, de produção em série.
Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), foram encontrados vários defeitos em produtos bélicos, mesmo havendo pessoas responsáveis pela supervisão da qualidade destes produtos.
Na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a indústria foi impulsionada a produzir materiais bélicos de qualidade. Foi nesse período, que o controle estatístico da qualidade destacou-se. Assim, em 1931, W. A. Shewart, em uma publicação, decidiu mostrar alguns conceitos sobre qualidade. Walter Andrew Sherwart, físico, engenheiro e estatístico norte-americano, também conhecido como “Pai do controle estatístico da qualidade”, iniciou estudos sobre a qualidade nas indústrias e demais locais de produção. Desenvolveu o CEP - Controle Estatístico de Processo, e criou o ciclo PDCA, método usado para resolver problemas, controlar e melhorar processos de forma constante. O Japão foi um dos países que destacou-se, pois houve a necessidade da melhoria de seus produtos.
Resolução da Industrial
- Para atender a fabricação crescente teve inicio a era Industrial;
- Em toda a Europa começaram a surgir fabricas de tecidos;
- Os trabalhadores trabalhavam até 16 horas por dia;
- Todo trabalho ainda era verificado por quem o fazia;
- Deu-se início a Resolução Industrial com a invenção da maquina de fiar, o tear mecânico.
Henry Ford 
Século XVIII, Ford Introduziu um novo conceito de produção, a linha de Montagem, produção em massa, baixo custo de manufatura, linhas de montagem mecanizadas, especialização de mão de obra e peças intercambiáveis;
Cada um fazia a sua parte sem se preocupar com a qualidade do todo;
Esse conceito obrigou a criação da figura do inspetor de Qualidade, o inspetor ficava no final de linha de montagem aceitando ou recusando produtos, o que não era o suficiente, pois ainda assim havia muito prejuízo.
William Edward Deming
Ajudou o Japão a introduzir uma visão particular sobre conceito de Qualidade;
Ensinou altos executivos como melhorar o projeto, qualidade do produto, testes e vendas através de vários métodos, incluindo a aplicação de métodos estatísticos como analise de variantes;
Evolução da gestão da Qualidade
Era da Inspeção: Observação direta do produto ou serviços pelo fornecedor ou consumidor; produtos e serviços inspecionados em 1 a 1 ou aleatoriamente. Além disso, nessa era, a quantidade produzida de produtos era mais importante do que a qualidade, reforçando a praticar o controle para encontrar os defeitos ao invés de evita-los.
Era do Controle Estatístico: Observação direta do produto ou serviços pelo fornecedor, ao final do processo produtivo: Produtos e serviços inspecionados com bases em amostras. Em lugar de inspecionar todos os produtos, seleciona-se uma amostra de produtos. O resultado da análise dessa amostra é estendido com lote.
Garantia de Qualidade: Produtos e serviços definidos com base nos interesses do consumidor, observando os produtos e serviços durante o processo produtivo: Qualidade garantida do fornecedor ao cliente. As empresas passaram a fazer auditoria do sistema da qualidade de seus fornecedores, em vez de fazer a inspeção dos seus produtos e serviços no momento da entrega. 
Evolução da garantia são: Custos de qualidade; Controle Total de qualidade, Engenharia da confiabilidade e zero Defeito.
Gestão Estratégica da Qualidade: A qualidade é elevada ao nível estratégico, transformando-se na base para enfrentar a concorrência.
Representantes da Qualidade e suas contribuições
	Representante
	Contribuições
	Juran
	Trilogia da qualidade (Planejamento, controle e aprimoramento).
	Shewhart, Dodge, Romig
	Cartas de controle; Controle estatístico da qualidade e controle de processo; técnicas de amostragem e ciclo de PDCA.
	Feigenbaum
	Departamento de controle de qualidade; Sistema e garantia de qualidade; Qualidade total. 
	Deming
	14 princípios; ênfase no fazer certo da primeira vez, correntes de clientes e Qualidade desde os fornecedores até o final (cliente).
	Ishikawa
	Qualidade total e Círculos da qualidade.
Qual o modelo dos gurus da qualidade mais adequados às organizações?
Modelo adequado requer estudo da realidade da empresa que se proponha a utiliza-lo. Além disso, esse modelo deve estar coerente com as capacidades da empresa.
Os 14 princípios de Deming
Melhoria contínua de produtos e serviços, com base elaboração de um plano para tornar negócio competitivo;
Adoção de uma filosofia de trabalho moderno, não aceitando a convivência com atrasos, erros, defeituosos e mão de obra inadequada;
Eliminação da dependência da inspeção em massa, o foco deve ser na garantia da qualidade do processo;
Consideração da qualidade ao selecionar fornecedores;
Antecipação as consequências da falta da qualidade, através de identificar os problemas e de suas causas;
Estabelecimento de métodos atualizados de treinamento no trabalho;
Introdução de métodos de supervisão e criação de condições para realização adequado do trabalho;
Criação de um clima de confiança e respeito mútuo, afastando o medo;
Eliminação das barreiras dentre departamentos e conhecimentos das necessidades dos clientes;
 Eliminação das metas, cartazes e rótulos que apenas pedem maiores níveis de produtividades para trabalhadores;
Padrões de trabalho inconsistentes não devem ser impostos;
Estabelecimento de um programa de educação e treinamento para todos, a fim de afastar o medo que impedem as pessoas se sintam responsáveis pelo seu trabalho;
Manter a equipe atualizada em relação as mudanças de modelo, estilo, métodos e novas maquinas;
Organizar a empresa de tal forma que os princípios operacionais anteriormente apresentados passem a orientar as decisões no dia a dia.
TQM – Gestão pela qualidade Total
Foi desenvolvida por vários consultores, definiu como um sistema de capaz de integrar diferentes partes de um processo, como desenvolvimento, a manutenção e os esforços de melhoria da qualidade e os demais setores. Dessa forma, era possível criar produtos e serviços com máximo de economia. 
Vantagens:
- Faz crescer a satisfação e a confiança dos consumidores;
- Estimula ocrescimento da produtividade;
- Proporciona uma melhora contínua aos produtos e processos;
- É possível acessar cada vez mais mercados de modo eficaz.
Ferramentas da Qualidade são mecanismos simples para selecionar, implantar ou avaliar alterações no processo produtivo por meio de análises objetivas de partes bem definidas desse processo. O objetivo é gerar melhorias.
Folha de Verificação
Uma lista de itens preestabelecidos que serão marcados a partir do momento for realizada ou avaliada;
É usado para a certificação de que os passos ou itens preestabelecidos foram cumpridos ou para avaliar em que nível eles estão;
É utilizada para coletar dados, em um certo período de tempo, possibilitando percepção da realidade, ajudando a diminuir eventos indesejáveis.
Etapas para elaboração: 
Estabelecer exatamente o que será verificado;
Período em que os dados serão coletados;
Formulários claro e de fácil manuseio;
Os dados apurados deverão ser consistentes e confiáveis;
O responsável por colher os dados deve ser conhecedor do assunto.
Analise da folha da verificação (Falha na embalagem)
Verificar qual plano de ação deverá ser feito primeiro;
Após o levantamento, o chefe do setor não só saberá, como também a frequência em que ocorreram;
As ações de correção serão concentradas, inicialmente, nas causas de maior constância;
Diagrama de Causa e Efeito
Apresenta - se muito eficiente, na identificação das causas e efeitos, relacionados com a maioria dos problemas encontrados em uma empresa. Quando lidamos com processos, costumamos definir o produto como o resultado de um processo. O processo é a causa, enquanto o produto é a consequência, o efeito. Ao separarmos as causas e os efeitos poderemos alcançar um arranjo interessante para a análise que pretendemos realizar. Assim, o ambiente de análise estará divido entre estas duas regiões.
Os princípios da ferramenta “diagrama de causa e efeito ”. Trata-se de um conceito muito interessante e bastante próximo em relação aos problemas de análise e melhoria contínua. Por esse arranjo, tudo o que ocorre na empresa (efeito) possui uma explicação causal. Ao alterar as causas, podemos alterar os efeitos, para melhor ou para pior.
Diagrama de Pareto
O método de Pareto, proposto por Pareto, um economista e sociólogo italiano, 
Estabelece o princípio ou a Regra 80-20. 
Este método pode ser resumido da seguinte forma:
• 80% das causas triviais são responsáveis por cerca de 20% dos resultados mais importantes;
• 20% de causas essenciais são responsáveis por 80% dos resultados mais importantes.

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